Sindmed recebe seminário sobre defesa profissional nesta sexta-feira (19)

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Salvador

19 de agosto de 2016 às 14h46

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Médicos estão reunidos nesta sexta-feira (19) no auditório do Sindimed, em seminário voltado para a defesa do profissional da área materno-infantil. A iniciativa é promovida pela Sociedade Baiana de Pediatria (SOBAPE). O evento, dividido em quatro temáticas, está sendo conduzido pela ginecologista e obstetra Mônica Lopez Vazquez e o pediatra Claudio Barsanti, ambos de São Paulo. O evento é gratuito e estende-se até às 18h.

Assuntos como diagnósticos feitos via whats app, autopropaganda de médicos e perinatologia estão sendo discutidos a partir dos temas: 'recursos de mídia na prática médica: até onde podemos ir' e 'marketing médico: o que é permitido', e 'processos médicos: como prevenir' e 'termo de consentimento livre e esclarecido', apresentados por Barsanti e Vazquez, respectivamente.

Mônica Vazquez iniciou a discussão falando sobre o Termo de Consentimento e Livre Esclarecimento e trazendo os princípios da Bioética: beneficência, não maleficência, justiça e autonomia do paciente. A médica ressalta a existência de termos que já são obrigatórios por lei, como consentimentos em relação a processos de esterilização na área da obstetrícia e reprodução humana.  “A importância destes termos vem aumentando, no sentido da proteção judicial. Para os médicos este evento é importante para que eles conheçam as obrigatoriedades e leis no momento de articular determinadas situações”, pontuou Mônica.

 

Sobre os recursos da mídia na prática médica, Barsanti alerta sobre os riscos que as trocas de informações eletrônicas: consultas, diagnósticos e prescrições de tratamento podem trazer. “Uma informação inadequada transmitida por celular pode conduzir para uma informação errada de diagnóstico e, portanto, de tratamento, incorrendo em riscos sérios para vida do paciente, ligados a infração médica. É importante conhecer as regras e normas impostas pelo CFM para evitar exposições a riscos”, alerta.

O Conselho Federal de Medicina (CFM) e os Conselhos Regionais de Medicina proíbem a realização de atendimento e diagnóstico sem a análise direta dos pacientes.Barsanti complementa que, por vezes, uma pequena mancha pode ser prenúncio de algo grave, como no caso da meningite meningocócica, que pode evoluir para óbito em poucas horas.

O Sindimed enaltece a importância de se estar de acordo com o Termo de Consentimento e Livre Esclarecimentos, deixando claro para o paciente as questões de conduta pessoal e códigos de ética para uma boa relação medico-paciente, não havendo  riscos em relação a infração médica e processos de judiciais. 

Fonte: Sinmed-BA

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