Lúcio defende que PMDB retire direitos políticos de Dilma

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Política

02 de setembro de 2016 às 10h15

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Embora um grupo de senadores do PMDB tenha votado pela manutenção dos direitos políticos da agora ex-presidente Dilma Rousseff (PT), o deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB) disse que o partido deve reivindicar a revogação da decisão junto ao Supremo Tribunal Federal (STF). O recurso também contará com assinaturas do PPS, DEM e do PSDB, que chegou a ameaçar romper com Michel Temer (PMDB).

“Foi um equívoco, uma coisa inconstitucional e ilegal. O que é dito é que não ocupar cargos públicos é consequência do afastamento”, argumentou o peemedebista à rádio Metrópole ontem. O parlamentar também foi na contramão do que foi noticiado ao negar que houve acordo entre o PMDB e o PT. “Se foi feito acordo, eu não participei, até porque não sou senador. Fala-se que Renan Calheiros, inclusive, ao encaminhar o voto, acendeu uma vela para Deus e outra para o Diabo. São especulações que me nego a comentar”, disse.

Ainda na questão do impeachment, Lima declarou que Dilma “foi esquecida desde ontem [anteontem]” pelo Brasil, reforçou a confiança na retomada do crescimento econômico após a efetivação do governo Temer, e ressaltou que o PT precisa encontrar um novo caminho político. “O PT que dizia quanto pior melhor, vai ter que mostrar como fazer diferente. Em vez de ficar queimando pneus, causando engarrafamento, o que eles têm que fazer é baixar a bola”, assinalou. “Foi um processo limpo. Não tem o que discutir. Dilma é responsável pelo crime”.

Quando a conversa enveredou para a Bahia, o presidente municipal do PMDB assegurou que o Estado não será desprezado pelo governo federal, e criticou o governador Rui Costa (PT) por insistir no discurso de golpe. “Ele dizia que não sentava com golpista, não discutia com golpista. E agora, vai conversar com golpista? Quem ele chama de golpista são verdadeiros democratas que vão receber de braços abertos. O próprio Rui Costa esteve com o presidente Michel Temer. De público atacava, mas internamente pedia recursos, ajuda para os governos do Nordeste”, disparou, acrescentando que o seu irmão, o ministro da Secretaria de Governo Geddel Vieira Lima, tem mediado as relações com o petista.

Reprodução: Tribuna da Bahia

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