Prefeito sofre atentado ao sair de comício no sul da Bahia

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Polícia

29 de setembro de 2016 às 16h45

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O prefeito e candidato à reeleição da cidade de Presidente Tancredo Neves, no Sul da Bahia, Valdemir de Jesus Mota (PV), sofreu um atentado na noite de quarta-feira (28), na zona rural do município. Segundo informações da Polícia Militar, o crime aconteceu por volta das 22h, no distrito de Ouro Preto, após um comício.

De acordo com o delegado Cláudio Gonzalez, titular da Delegacia de Presidente Tancredo Neves, o prefeito disse que estava passando de carro quando um outro veículo, modelo Ford Ka branco, apareceu e os ocupantes efetuaram diversos disparos. No carro de Valdemir, um Gol vermelho, estavam ainda o motorista, uma prima e uma funcionária do candidato. Ninguém ficou ferido.


(Foto: Raul Netto/Blog Amarelinho 10) 
Ainda segundo Gonzalez, os ocupantes do carro do prefeito saíram do veículo correndo e se esconderam em uma casa, de onde ligaram para a polícia. De acordo com a PM, ao fugir pelo matagal Valdemir sofreu escoriações pelo corpo e fraturou a costela.

Os policiais acionaram uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, que realizou o atendimento e em seguida a viatura escoltou a ambulância até o Hospital Regional de Santo Antônio de Jesus, onde o prefeito foi internado.

Segundo o delegado de Presidente Tancredo Neves, a polícia está investigando o caso e segue em busca dos responsáveis pelo atentado. Os ocupantes do veículo atingido estão sendo ouvidos e o carro está sendo periciado. Até o momento, ninguém foi preso.

Mandato-tampão
O prefeito Valdemir Mota assumiu o cargo há pouco mais de um ano após a cassação dos mandatos do ex-prefeito Moacy Pereira dos Santos (PDT) e do ex-vice-prefeito Moacir de Jesus Félix.

A chapa “Pelo Desejo do Povo”, eleita em 2012, foi acusada de captação ilícita de sufrágio (compra de votos) e abuso de poder econômico durante o pleito daquele ano.

No julgamento, o Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) decretou ainda a inelegibilidade dos gestores pelo período de oito anos e o pagamento de multa de R$ 5.230,50, de cada um dos investigados e da coligação.

Reprodução: IBahia

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