Ferroviários de Salvador decidem em assembleia encerrar paralisação

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Salvador

06 de outubro de 2016 às 17h15

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Estação de trem da Calçada vazia por conta da paralisação dos trabalhadores do trasnporte nesta quarta-feira (5). Salvador. Bahia (Foto: Reprodução/ TV Bahia)Após dois dias paralisados, os trabalhadores dos trens do subúrbio de Salvador decidiram em assembleia realizada na tarde desta quinta-feira (6) retornar a serviço. De acordo com a coordenação do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Ferroviário e Metroviário dos Estados da Bahia e Sergipe (Sindiferro), os trens voltam funcionar a partir da manhã de sexta-feira (7).

O transporte faz o trajeto entre os bairros da Calçada e de Paripe. A última paralisação da categoria ocorreu no dia 14 de setembro. Cerca de 15 mil pessoas usam o transporte por dia.

A categoria, que está em campanha salarial, reivindica aumento de 9,27%, com correção da inflação no período entre 2015 e 2016., além da implantação do lan de cargos e salários. 

A Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Sedur), que é responsável pela Companhia de Transportes do Estado da Bahia (CTB), que administra o sistema dos trens, informou que não há reajuste previsto para a categoria em 2016, por conta do contenção de gastos do governo.

A secretaria informou ainda que desde que assumiu a gestão do transporte, em maio de 2013, os salários dos funcionários foram reajustados três vezes, chegando aos 22,42%.

O Sindiferro, no entanto, disse que nos últimos três anos os reajustes da categoria foram abaixo da inflação e que acumulados, devem chegar a 15% ou 16% de aumento. O sindicato afirmou que pede também a melhoria das condições de trabalho e da estrutura dos trens que operam no sistema.

Conforme a Sedur, o sistema liga o bairro da Calçada ao de Paripe e tem 13,6 km e funciona de segunda a sábado, das 6h às 19h30 (saída do último trem), com intervalos de 40 a 45 minutos. A passagem custa R$ 0,50 centavos a inteira e R$ 0,25 centavos a meia, com gratuidade para pessoas a partir dos 60 anos.

Segundo o Sindiferro, os ferroviários aguardarão o julgamento do dissídio coletivo da categoria, que ainda não tem data marcada.

Reprodução/G1

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