Estresse vivido na infância acelera envelhecimento, segundo estudo

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Brasil

07 de outubro de 2016 às 11h28

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As dificuldades familiares e o estresse vividos na infância poderiam acelerar o envelhecimento na idade adulta, segundo um estudo que sugere o impacto biológico duradouro dos traumas sofridos durante os primeiros anos de vida.

Os pesquisadores mediram o comprimento dos telômeros, estruturas do DNA protetoras dos cromossomos, cujo encurtamento ao envelhecer está vinculado à maturidade celular e às doenças.

Para este estudo, publicado nesta segunda-feira (3) nos Anais da Academia Americana de Ciências (PNAS, em sua sigla em inglês), os autores compararam o comprimento dos telômeros das glândulas salivares de 4.598 homens e mulheres de mais de 50 anos nos Estados Unidos, que responderam entre 1992 e 2008 a perguntas sobre as experiências traumáticas vividas ao longo de suas vidas.

Para o período prévio aos 18 anos, como situações estressantes foram consideradas as dificuldades financeiras no lar, o fato de a família ter sido despejada, o pai perder seu emprego ou um dos progenitores ser alcoólico ou dependente químico.

Os participantes também informaram no questionário se apanharam, se foram agredidos sexualmente ou se tiveram problemas com a Polícia durante a adolescência.

A equipe da pesquisa, liderada por Eli Puterman, da Universidade da Colúmbia Britânica, em Vancouver, no Canadá, constatou que a redução dos telômeros depois dos 50 anos aumentava 11% por cada experiência traumática vivida na infância.

Segundo os investigadores, este estudo reafirma os resultados de análises anteriores que sugeriam que uma infância difícil poderia ter um impacto no envelhecimento celular na idade adulta.

Segundo estes, também é possível que as situações estressantes na infância tenham mais efeitos negativos na saúde que os fatores de estresse vividos na idade adulta.

O estudo cita como fatores traumáticos da idade adulta o fato de ser beneficiário de um seguro médico para os menos favorecidos, receber tickets de alimentação, ter estado desempregado ou estar buscando emprego.

Também estão incluídos a perda ou doença grave de um filho ou cônjuge, ter sido vítima de uma catástrofe natural ou de ferimentos de guerra.

Mais de três quartos dos 4.598 participantes no estudo contaram sobre ao menos uma experiência traumática em sua vida, e mais da metade deles, de duas ou mais.

Reprodução: G1

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