Ataques com seringa são feitos por mais de uma pessoa, acredita polícia

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Polícia

25 de outubro de 2016 às 08h14

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Resultado de imagem para seringaA polícia acredita que os ataques com seringas que ocorrem há mais de um mês em Salvadortenham sido feitos por mais de uma pessoa. Oito casos já foram registrados pela polícia. Já a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), contabiliza 10 atendimentos no Hospital Couto Maia, de pessoas que foram agredidas com seringa na cidade.

Conforme o delegado Carlos Habib, diretor do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom), unidade que está à frente das investigações, até agora, nenhum suspeito foi identificado e o que dificulta a apuração dos casos é a falta de informações precisas sobre o suspeito de cometer as agressões. A polícia agora está em busca de imagens que possam ajudar nas investigações.

“A gente não tem uma convergência de informações. Cada delegacia esta conduzindo sua própria investigação. A gente tem certeza que não se trata da mesma pessoa, até porque as características físicas são muito divergentes apontadas pelas vítimas entre uma pessoa e outra. Nós estamos buscando imagens, tanto de via publica, como de entidades particulares”, disse.

Conforme o delegado, uma das vítimas ouvidas pela polícia conseguiu fornecer dados suficientes para a confecção de um retrato falado. O caso foi registrado na 11ª Delegacia, em Itapuão. Conforme o delegado Antônio Carlos Magalhães, titular da unidade policial, o retrato falado feito com base nas informações da vítima ouvida na delegacia ainda está no Departamento de Polícia Técnica (DPT) e deve ser divulgado ainda nesta semana.

A maioria das ocorrências aconteceu no bairro da Ribeira, na Cidade Baixa. Também foram registrados ataques nos bairros da Liberdade, São Cristovão, Fazenda Coutos e nas Avenidas Sete de Setembro e Joana Angélica, no centro da cidade.

A polícia também não sabe, por enquanto, o que foi ingetado nas vítimas das agressões. "O exame do conteúdo da seringa só vai poder ser realizado quando houver apreensão da seringa. O que a gente tem são vitimas que foram encaminhadas para fazer pericia, e a partir do exame de sangue dessas vitimas [vai ] se saber que tipo de material biológico ou químico foi injetado nessas pessoas", afirmou o delegado Carlos Habib.

Quem tiver informações que possam auxiliar a polícia na identificação e captura do suspeito dos ataques com seringas,pode ligar para o Disque - Denúncia (3235-0000) ou para 190. Não é necessário identificar-se.

Casos
O Hospital Couto Maia, unidade especializada em doenças infectocontagiosas, já atendeu dez casos de pacientes que chegaram relatando terem sido furados por seringa nas ruas da capital baiana. O balanço foi divulgado pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) na  sexta-feira (21).

No mesmo dia, o G1 esteve na unidade de saúde, e conversou com um dos pacientes que sofreram agressão.

O aposentado Roberto Rivelino Costa Alves, 46 anos, contou que foi atacado por um indivíduo no dia 11 de outubro, em Salvador. No Couto Maia, ele foi medicado.

O aposentado Roberto Alves contou que estava na Cidade Baixa, quando um homem o atacou. "Veio por trás e me furou no antebraço com a seringa. Eu me assustei e perguntei por que ele fez isso, mas ele disse para eu me afastar e ficou apontando a seringa para mim. Em seguida, ele saiu correndo. Era moreno, tamanho mediano, forte, sem barba, e tinha aparência de uns 20 anos. Isso aconteceu semana passada [terça,11], entre 9h e 10h da manhã", relatou.

Reprodução/G1

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