Índios vivem de forma improvisada às margens da BA-001 após reintegração

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Bahia

26 de outubro de 2016 às 11h35

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Índios têm aulas em barracos improvisados às margens da BA-001 (Foto: Reprodução/TV Santa Cruz)Com banheiro improvisado, dormindo em barracas e sobrevivendo de doações, os índios da aldeia Araticum Pataxó, em Santo Antônio, no município de Santa Cruz Cabrália, no extremo sul do estado, estão às margens da BA-001 há quase quinze dias. Eles foram retirados de uma fazenda onde viviam há mais de dois anos, conhecida como "Fazenda Mangabeira", após a Justiça determinar a reintegração de posse ao dono em 13 de outubro.

Ocas, escola e centro cultural já haviam sido construídos no terreno. De acordo com o cacique da tribo, na época, a área estava abandonada e tinha vestígios de que era terra indígena. "Ela não era demarcada, mas era tradicional porque tem vários vestígios indígenas. Uma área que já estava dentro de um parque antigo, um parque federal", disse o índio Tubatinga Pataxó.

"Estão destruindo o nosso lar, as nossas ocas, o centro cultural, o posto de saúde, o lugar que os meninos tinham o convívio deles, que brincavam, se sentiam bem", lamenta o cacique Araticum Pataxó.

Sem terra
Sem ter para onde ir, cerca de 25 índios mais jovens estão acampados às margens da BA-001, a dois quilômetros de Santo Antônio. Eles fecharam uma das pistas para evitar que os veículos passem em alta velocidade. Já os índios idosos foram para casa de parentes em povoados próximos.

Com um pouco de telha e madeira, a tribo levantou dois barracos onde estão dormindo, estudando e cozinhando há quase duas semanas.

"Correndo o risco das crianças correrem para o meio da pista, e tem que parar o artesanato, tem que guardar", disse Andorinha, artesã indígena. Os índios conseguiram levar para a beira da pista uma caixa d´água e tubulação, além de poucos pertences e parte da criação de galinhas e perus. Sem uma escola, os alunos estão tendo aulas improvisadas em barracos.

"Eles vão ter sim aulas até o último dia letivo. Eles não serão prejudicados, no que depender de mim", garante a professora indígena, Tamikuã Pataxó. Com orações, eles pedem um lugar para onde ir e reconstruir a vida com tranquilidade.

A reportagem entrou em contato com a assessoria de comunicação da Funai, em Brasília, para saber se existe algum plano de relocação desses índios, mas até esta publicação não houve resposta.

Reprodução/G1

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