Folha, que contestou CPMF de Dilma, prevê novos impostos em 2018

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Política

29 de dezembro de 2016 às 06h17

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Marcelo Camargo/Agência Brasil

 

Jornal da família Frias, que apoiou o golpe de 2016 e rejeitou o esforço fiscal proposto por Joaquim Levy no governo Dilma, com a volta da CPMF, agora reconhece que novos impostos serão inevitáveis em 2018, com o rombo provocado pela depressão econômica de Michel Temer e Henrique Meirelles.

As contas públicas federais terão em 2016 o pior resultado da nossa história. A julgar pela última estimativa do governo, será um rombo de R$ 166,7 bilhões.

Enquanto isso, a recessão não dá trégua. O ano termina com notícias ruins por toda parte, das vendas em queda no Natal ao desemprego crescente, passando pela paralisia recorde na indústria e pela redução das projeções do PIB de 2017.

Os dois temas —o colapso da atividade econômica e a piora continuada das contas públicas— estão ligados e se reforçam mutuamente.

O gatilho recessivo foi disparado pela leniência com os gastos e pela destruição da capacidade financeira do Estado. A desconfiança quanto à solvência do governo estimulou as altas do dólar e dos juros, o que provocou a retração do crédito e da confiança em geral.

(247) (AF)

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