A novela Marinho segue a passos lentos. O atleta, que não se apresentou ao Vitória no retorno das férias, ainda não teve sua multa rescisória paga e aguarda um visto para poder fazer exames médicos e ser contratado pelo time chinês Changchun Yatai.
Com a autorização do Leão, Marinho vai viajar ainda neste fim de semana para Dubai, onde sua futura equipe faz a pré-temporada. "Assim que Marinho viajar, vai fazer exame médico. Estando ok, assinando contrato, vai ser feito o pagamento (da multa rescisória)", explicou o empresário do jogador, Jorge Machado, em entrevista ao globoesporte.com.
O visto para os Emirados Árabes é bastante simples. Marinho não precisará ir a um consulado. O pedido para entrar no país é feito por terceiros - companhias aéreas, hotéis, agências de viagens, etc. Por conta disso, o atacante não terá problemas para ingressar no país.
A multa rescisória de Marinho tem valor de 5 milhões de euros, o que equivale a aproximadamente R$ 17 milhões. Deste montante, 50% fica com o Vitória, 30% com o Cruzeiro e 20% com a JMB (empresa de Jorge Machado e Bismarck). Porém, como a Fifa proibiu desde o ano passado a participação de empresários nos direitos econômicos dos jogadores, Machado terá que, ao menos contratualmente, abrir mão da sua parte da multa - equivalente a R$ 3,4 milhões -, o que faz o valor cair para R$ 13,6 milhões.
"O que o Vitória está pedindo vai levar, o Cruzeiro acertou, também vai receber, não tem multa. Eu tinha 20%, mas a lei não permite mais eu ter 20%. Ficou 50 a 30. Saiu 20% dessa negociação porque não existe mais. Virou 50, mas que não é 50 para o Cruzeiro, no caso. Mas o jurídico está aí para resolver. Dos 50 que eram do Cruzeiro, 20 pertenciam a minha empresa, lá antes da lei. Quando o Marinho foi para o Vitória acabou isso. Teve uma negociação, que tivemos que dar uma montagem nisso para ser tudo legal. A minha empresa vai abrir mão de tudo", afirmou Jorge Machado em entrevista ao UOL Esporte.
Artilheiro do Vitória no ano passado, com 21 gols, Marinho tem contato com o Leão até 2018.
Reprodução/Correio24h
