PF pediu busca e apreensão contra Lúcio, mas Justiça negou

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Política

13 de janeiro de 2017 às 15h37

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Foto: Lucio Bernardo Jr. / Câmara dos Deputados

A Polícia Federal solicitou à Justiça autorização para busca e apreensão de mídias e documentos na residência funcional do deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), irmão do ex-ministro Geddel Vieira Lima. No entanto, segundo o jornal Estado de São Paulo, o juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília, negou o pedido porque o parlamentar detém foro privilegiado.

“Defiro o pedido de busca e apreensão formulado pela autoridade policial, referente aos endereços indicados, com exceção do endereço apontado como residência funcional do deputado Lúcio Quadros Vieira Lima, em razão de sua prerrogativa de foro, considerando ainda que Geddel não ocupa mais cargo público federal em Brasília”, decidiu o magistrado.

O relatório da Operação Cui Bono da Polícia Federal apontou que o ex-chefe da Secretaria de Governo atuava “em prévio e harmônico ajuste” com o ex-presidente da Câmara, o deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para facilitar a liberação de empréstimos da Caixa Econômica Federal a empresas, a fim de receber propina.

O peemedebista baiano foi alvo da ação da PF nesta sexta-feira (13), deflagrada para apurar um esquema de fraudes na liberação de créditos junto ao banco entre 2011 e 2013, período em que foi vice-presidente de Pessoa Jurídica da CEF.

Reprodução\Bahia.ba

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