Tucano quer Dia da Mobilização Democrática para lembrar marcha pró-impeachment

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Política

15 de fevereiro de 2017 às 05h47

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O vereador Cezar Leite (PSDB) encaminhou à Câmara Municipal de Salvador a proposta de criação do Dia da Mobilização Democrática nas Ruas.

A data escolhida, 15 de março, se refere às manifestações que ocorreram em 2015 e organizada por grupos que defendiam o impeachment da então presidente Dilma Rousseff, além de muitos que se declaravam contra o Partido dos Trabalhadores.

Na época, os atos reuniram quase 1 milhão de pessoas em 152 municípios. Em Salvador, segundo a Guarda Municipal, cerca de 10 mil pessoas realizaram uma manifestação no Farol da Barra . Apesar de o dia estar vinculado a atos de grupos “de direita”, Leite garante que não há ideologia na escolha da data.

“Em Salvador, mais de 100 mil pessoas participaram do ato expressando suas insatisfações e aspirações repletas de legitimidade. Houve uma grande mobilização nas ruas de forma espontânea, ao mesmo tempo em várias outras culminaram na maior manifestação de todas”, defendeu.

“Não acho que é uma questão de esquerda e direita. Houve uma maior concentração de pessoas nesse dia. Não é uma luta ideológica. É um dia simbólico de insatisfação no Brasil. 

[...] Não penso dessa forma. Olha que liderei uma das manifestações e me considero liberal, mas muitas pessoas entraram em contato com a gente sem questão ideológica, pedindo mudança na política”, completou

. Questionado sobre porque não escolher uma data dos atos de 2013 – que mobilizaram, de forma apartidária, quase 2 milhões de pessoas contra a corrupção e o aumento das passagens do transporte público –, o vereador minimizou:

“Uma data precisava ser escolhida. Poderia escolher 2013, 2015, isso pouco importa. O que importa é a simbologia das pessoas irem às ruas”. Porém, não é o que acredita a vereadora Marta Rodrigues. Presidente municipal do PT, partido historicamente ligado a manifestações populares, a edil avaliou que não seria válido apontar uma data ligada ao impeachment para marcar a homenagem aos atos populares.

“Como é democrática com essa cultura de ódio? Essa é uma data para fazer uma contraposição, não para afirmar a mobilização democrática. Ela vem daquele debate de você defender o impeachment, que trouxe o momento que estamos vivendo hoje, com PECs que vão tirar direitos.

É isso que eles querem comemorar?”, questionou. “Se alguém quer fazer um debate sério de firmar uma data para afirmar a democracia, com bandeiras históricas, não escolheria essa. Para o PT, isso não representa nada. Transformar esse dia nessa data que eles estão celebrando, para a gente não tem nenhuma representatividade. Pelo contrário”, criticou.

(BaN) (AF)

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