Cantor morto na BA teria citado nome de rival para traficantes, diz polícia

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Polícia

07 de março de 2017 às 15h04

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Felipe Yves foi achado morto em Salvador (Foto: Reprodução / Facebook)

O cantor e compositor Felipe Yves, que foi encontrado morto em um matagal no bairro de Boca da Mata, em Salvador, teria sido assassinado após ter tentado se livrar da abordagem de traficantes e comentado por engano que era primo de um dos rivais do grupo. A informação foi divulgada pela Polícia Civil nesta terça-feira (7).

De acordo com a polícia, com base em investigações preliminares, a vítima foi ao bairro visitar uma amiga. Ao chegar no local, foi abordada por alguns homens. Na tentativa de se livrar da situação, disse que era primo de um traficante da localidade. Entretanto, a pessoa citada pelo cantor era rival do grupo responsável pela abordagem.

Felipe Yves, que teve a cabeça semi-degolada pelos bandidos, não tinha passagens pela polícia. Por telefone, o irmão da vítima disse que o cantor era um menino de bem e classificou o crime como uma maldade. A família pediu Justiça. Felipe Yves, que já compôs canções para Léo Santana e Igor Kannário, tinha 21 anos e não deixa filhos.

Crime
O cantor e compositor Felipe Yves foi encontrado morto em um matagal no bairro de Boca da Mata, em Salvador, na segunda-feira (6). Segundo informações da polícia, a vítima tinha marca de tiros e estava com a cabeça semi-degolada. A confirmação da identificação do corpo foi divulgada pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT) na manhã desta terça-feira (7).

Felipe Yves ficou conhecido como cantor da banda Golaço, e por compor a canções "Bumbum no paredão", interpretada por Léo Santana, e "Depois de nós, é nós de novo", cantada pelo músico e vereador de Salvador, Igor Kannário. Em fevereiro deste ano, Felipe usou uma rede social para avisar aos fãs que passaria a cantar apenas músicas gospel.

A morte do cantor é investigada pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Até a manhã desta terça-feira, a autoria e motivação do crime não foram determinadas pela polícia.

Reprodução/G1

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