Gleisi indica Dilma como testemunha em ação penal no STF

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Política

15 de março de 2017 às 14h21

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Foto: Geraldo Magela/ Agência Senado

Ré em ação penal no Supremo Tribunal Federal, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) indicou a presidente da República afastada Dilma Rousseff e a ex-presidente da Petrobras Graça Foster como testemunhas de defesa. A congressista é acusada de solicitar e receber R$ 1 milhão em um esquema de corrupção na Petrobras para a campanha ao Senado em 2010.

Entre outras figuras estratégicas, também integram o rol de testemunhas de Gleisi – ministra da Casa Civil entre 2011 e 2014, no primeiro mandato de Dilma – Beto Vasconcelos, que foi secretário-executivo da Casa Civil, e Ivo da Motta Azevedo Corrêa, subchefe de Assuntos Jurídicos da pasta na sua gestão.

São réus junto na mesma ação, o ex-ministro dos governos Lula e Dilma Paulo Bernardo, marido de Gleisi, e o empresário Ernesto Kugler Rodrigues. O processo foi instaurado depois que a 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal recebeu, em setembro do ano passado, denúncia do procurador-geral da República contra os três.

A acusação contra os três réus tem base nas delações premiadas do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef. Segundo eles, em 2010, pelo menos R$ 1 milhão do esquema de propinas da Petrobras foi destinado à campanha eleitoral da petista ao Senado. O doleiro Alberto Youssef e o empresário Ernesto Kugler teriam operacionalizado o repasse. Os réus negam as acusações através de suas respectivas defesas.

Além de Gleisi, outros cinco parlamentares em exercício estão na condição de réus na Lava Jato: o senador Valdir Raupp (PMDB-RO) e os deputados federais Nelson Meurer (PP-PR), Aníbal Gomes (PMDB-CE) e Vander Loubet (PT-MS).

Com informações do Estadão Conteúdo.

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