Deputados avaliam que primeira etapa da reforma política avançou pouco

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Política

19 de junho de 2015 às 10h40

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Encerrada a primeira parte da reforma política na Câmara dos Deputados, parlamentares baianos avaliam que os avanços foram mínimos. Além disso, os deputados reclamaram da “pressa” do presidente da Casa, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em votar destaques e tomar decisões pouco democráticas. De acordo com o deputado Daniel Almeida (PCdoB), as mudanças feitas no sistema político “têm algum significado, mas não alteram o quadro grave do sistema eleitoral brasileiro”. “Constitucionalizou-se o financiamento empresarial, que é uma coisa muito negativa. E este não foi o momento mais adequado de se fazer uma reforma política. O Congresso está muito distante da expectativa e do perfil da sociedade brasileira”, avaliou. Ainda de acordo com Almeida, os pontos positivos foram o fim da reeleição, a modificação da data da posse de presidente e o alongamento do tempo de mandato. Já a deputada Tia Eron (PRB) lamentou que a reserva de vagas para mulheres nos parlamentos não tenha passado. “Fizemos um enorme esforço, mas os homens barraram alegando sobrevivência política”, reclamou. Ainda de acordo com Eron, outro ponto negativo foi o fim da comissão especial que debatia a reforma política. “O presidente cumpriu o que prometeu durante a campanha, mas fez a reforma política de uma forma muito afobada. Acabar com a comissão da reforma política foi algo muito ruim”, indicou. Bebeto Galvão (PSB) também mostrou essa medida de Cunha como uma “interrupção na tradição legislativa”. “Cunha impôs uma agenda muito autocrática e uma agenda que ele tinha interesse”, acusou. Para o socialista, em alguns aspectos, o sistema político brasileiro “até piorou”. Integrante do PSC, Erivelton Santana disse estar “um pouco decepcionado” com a reforma. “O Congresso tem que se debruçar mais sobre as regras do jogo”, afirmou, ao pedir uma participação maior, por exemplo, em questão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Sobre a condução do processo, Santana parabenizou Cunha. “Ele teve coragem de fazer o que muitos disseram querer fazer, que foi a reforma. Não posso culpar ele pelas votações”, amenizou.

(Foto: Reprodução/ Bahia Notícias)

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