Médicos envolvidos em golpe do falso glaucoma podem ser cassados, diz CRM

Foto de null

Brasil

26 de junho de 2017 às 14h56

 | 

Foto: 

Imagem de Médicos envolvidos em golpe do falso glaucoma podem ser cassados, diz CRM

Polícia Federal e Receita Federal fizeram buscas no Iofal durante Operação Hoder (Foto: Carolina Sanches/G1)

Conselho Regional de Medicina (CRM) de Alagoas informou nesta segunda-feira (26) que vai solicitar à Polícia Federal (PF) cópia do inquérito sobre o grupo que dava diagnósticos falsos de glaucoma para fraudar recursos da saúde. O presidente do Conselho, Fernando Pedrosa, disse que os médicos envolvidos no esquema podem ter o registro profissional cassado.

Quatro suspeitos foram presos em uma operação deflagrada no dia 13 deste mês e liberados dias depois. Entre eles está o médico André Born, que já foi secretário adjunto da Saúde em Maceió e ocupou cargos no Ministério da Saúde em 2016. Os nomes dos outros não foram divulgados.

As investigações apontam que a quadrilha agia, além de Alagoas, na Bahia, em Sergipe e Goiás e desviou em torno de R$ 30 milhões da saúde pública. O paciente recebia um diagnóstico falso de glaucoma e era orientado a usar colírios.

“Nós precisamos que a Polícia Federam nos envie o inquérito policial porque a apuração desse fato foi por eles e nós não temos a competência de fazer a investigação. Dependemos que eles nos encaminhem o inquérito completo”, disse.

Pedrosa falou que é preciso ter provas para poder avaliar a situação dos profissionais. “Se for comprovado [o crime], haverá a aplicação de penalidades do Conselho, que vai de uma advertência até a cassação do registro médico”, informou o presidente, ao dizer que no caso de punições, o médico terá o direito de defesa.

O Fantástico revelou na edição deste domingo (25) que as investigações descobriram que a organização criminosa passava a quantidade de colírio além do necessário (veja no vídeo acima). Eles também teriam feito com que pacientes assinassem por uma quantidade do medicamento e recebiam menos.

A reportagem entrevistou duas pacientes que caíram no golpe criminoso. "A gente confia, o médico passou aquela medicação, a gente vai usar, né?", lamentou uma delas, a dona de casa Maria de Lourdes Silva.

De acordo com o superintendente da PF em Alagoas, Bernardo Torres, alguns pacientes com diagnóstico falso da doença chegavam a fazer uso dos colírios, mas outros nem recebiam o medicamento.

"Havia casos de pessoas que não recebiam o colírio e as fichas eram falsamente assinadas", afirmou Torres.

Uma das pacientes que tiveram a assinatura falsificada foi Nilzete Maria da Silva. A repórter Thaíse Cavalcanti mostra à dona de casa o documento supostamente assinado por ela e pergunta se ela reconhece a assinatura.

"Reconheço não, que não é minha, não", disse Nilzete.

Reprodução/G1

Programas

Ver mais

Imagem de Amigos da Madrugada

Amigos da Madrugada

Agora, às 02h00
Imagem de Acorda Salvador

Acorda Salvador

Paulinho FP

Depois, às 04h00
Imagem de Bom Dia Salvador

Bom Dia Salvador

Jeffinho

Depois, às 07h10
Imagem de Toda Hora

Toda Hora

Silvana Freire e Juliana Nobre

Depois, às 12h10
Imagem de Tô na Salvador

Tô na Salvador

Ivis Macêdo

Depois, às 13h00
Imagem de Pipoco

Pipoco

Dinho Junior

Depois, às 16h00
Imagem de Pida! Music

Pida! Music

Léo Sampaio

Depois, às 18h00
Imagem de Fora do Plenário

Fora do Plenário

Daniela Prata e Evilásio Junior

Depois, às 19h00
Imagem de A Voz do Brasil

A Voz do Brasil

Depois, às 20h00
Imagem de Sacode Salvador

Sacode Salvador

Bebeto Junior

Depois, às 21h00
Logo da Rádio Salvador FM

Rádio Salvador FM