Menina internada com suspeita de virose morre e família diz que remédio foi inadequado

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Bahia

29 de junho de 2017 às 13h43

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Menina de um ano foi internada em Vitória da Conquista com suspeita de virose (Foto: Reprodução/ TV Sudoeste)

A família da menina Eloisa Dias Santos, de um ano, que morreu na noite de quarta-feira (28), acusa a médica que a atendeu no hospital São Vicente, de Vitória da Conquista, sudoeste da Bahia, de ter usado um medicamento inadequado. A família ainda diz que o hospital de omitiu informações no prontuário da criança.

A menina estava internada na unidade médica desde a segunda-feira (26), com suspeita inicial de virose. O corpo foi velado nesta quinta-feira (29), sob comoção dos familiares. A direção do hospital disse que o atendimento foi adequado, mas que abriu sindicância interna para apurar o caso.

A família conta que a criança teve vômitos depois de tomar um medicamento chamado Berotec e que chegou a ser diagnosticada com um problema cardíaco, depois de receber a medicação.

“A médica passou uma medicação, Berotec, quatro gotas, e quanto foi seis horas, ela repetiu as quatro gotas, a criança fez vômito e ela repetiu a medicação. O raio-x que foi pedido anteriormente só foi feito depois da medicação. Depois de receber o raio-x, ela disse que a criança sofria de doença congênita. Logo após esse exame, a criança entrou em coma e faleceu”, conta o tio da criança, Leandro Silva.

O tio disse ainda que o hospital deixou de informar a ocorrência dos vômitos no prontuário médico da criança. “A parte do vômito e a segunda dose não consta no prontuário”, afirmou Leandro.

A família afirma que Eloisa teria sido diagnosticada com cardiomegalia, uma doença que aumenta o tamanho do coração. O Berotec pode provocar alguns efeitos colaterais como, arritmia, taquicardia, palpitação e isquemia do miocárdio.

A tia de Eloisa, Juliana Silva, disse que a família da criança não tinha conhecimento de que ela teria problemas cardíacos, até receber o diagnóstico no hospital. “A criança fazia acompanhamento e, em nenhum momento, nas consultas delas, nunca foi diagnosticado nenhum tipo de problema”, conta.

Na declaração de óbito da criança, a morte não foi determinada e a causa não foi esclarecida. O corpo de Eloisa passou por necropsia no Departamento de Polícia Técnica de Vitória da Conquista. O resultado que vai apontar a causa da morte deve ficar pronto em dez dias. A família já prestou queixa na delegacia da cidade e espera pelo resultado do laudo para entender o que aconteceu.

“Se foi detectado que houve erro, a responsabilidade, eu entendo, que é solidária, tanto do hospital quanto do profissional de saúde que atendeu Eloisa. Por uma questão de cautela, vamos aguardar o resultado de todos os exames”, afirmou o advogado da família, Davi Salomão.

Reprodução/G1

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