Reitor e vice-reitora da UFMG são alvo de condução coercitiva da PF em operação contra desvio de recursos em BH

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Brasil

06 de dezembro de 2017 às 14h36

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Viaturas da PF perto da reitoria da UFMG, em BH (Foto: Reprodução/TV Globo)

O reitor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Jaime Arturo Ramirez, a vice-reitora, Sandra Regina Goulart Almeida, e o presidente da Fundação de Desenvolvimento e Pesquisa (Fundep), Alfredo Gontijo de Oliveira, foram alvo de condução coercitiva pela

Polícia Federal em uma operação na manhã desta quarta-feira (6), em Belo Horizonte.

A operação "Esperança Equilibrista" apura um suposto desvio de cerca de R$ 4 milhões em recursos públicos na construção do Memorial da Anistia Política do Brasil.

De acordo com a decisão judicial ao qual o G1 teve acesso, além dos atuais reitor e vice-reitora, também foram conduzidos coercitivamente as ex-vice-reitoras Rocksane de Carvalho Norton e Heloisa Gurgel Starling. Outras duas mulheres contratadas pela Fundep, Silvana Coser e Sandra Regina de Lima, também foram levadas para a Superintendência da Polícia Federal na capital mineira.

A assessoria de imprensa da UFMG disse, em nome da universidade, da Fundep, do reitor, da vice-reitora e da pesquisadora Sandra

Regina de Lima, que os autos da diligência foram liberados e a instituição examina os documentos para, então, emitir posicionamento.

Nem o reitor nem o advogado quiseram falar com a imprensa na saída da Polícia Federal. O presidente da Fundep também disse que não vai se pronunciar.

Na saída, Silvana Coser, contratada da Fundep, negou ter conhecimento de desvio de recursos. Ela disse que foi chamada pela Polícia Federal em casa, às 6h desta quarta-feira (6), e prestou depoimento por horas.

"Primeiro, estou sabendo deste valor [R$ 4 milhões] por vocês. Eu desconheço isso. Até porque eu trabalho em uma instituição íntegra, séria e com 90 anos de história para provar. Não só a instituição é séria como as pessoas envolvidas são sérias. De modo que eu desconheço qualquer desvio", disse Silvana.

O advogado de Heloísa Starling não quis falar com a imprensa na saída da PF. A professora deixou o prédio por outra porta.

Fonte: G1 // AO

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