Crise diminui taxa de hospedagem e aumenta demissões no setor hoteleiro

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Economia

06 de outubro de 2015 às 08h54

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A crise econômica já reflete fortemente no setor hoteleiro de Salvador. No início de setembro, um balanço feito pela Federação Baiana de Alimentação e Hospedagem (FEBHA) mostrou que o feriado prolongado de 7 de setembro registrou um dos piores índices de ocupação hoteleira na capital, apenas 56% dos quartos ocupados, cerca de 30% abaixo do registrado nos anos anteriores.

E a situação continuou piorando e nem mesmo o maior hotel da capital baiana conseguiu escapar da crise. O Hotel Pestana Bahia, no bairro do Rio Vermelho, possui 430 leitos, na torre principal e no lounge, destes leitos, pouco mais de 200 estão disponíveis para uso. Nos últimos meses, após o corte de mais de 100 funcionários, o estabelecimento está com nove dos 22 andares fechados, terceirizou a operação de eventos e reduziu os serviços de restaurantes, situação que foi confirmada pela direção do Pestana.

De acordo com o Sindicato dos Empregados em Hotéis, Bares e Similiares (Sindhotéis), de janeiro a setembro de 2015, 6.549 trabalhadores de hotéis em Salvador já foram demitidos: “Mais de 20 mil pessoas na capital baiana têm famílias para sustentar através do turismo”, afirma o presidente do sindicato, José Ramos, ao Correio*. Ainda segundo Silvio Pessoa, 18,4 mil dos 40 mil leitos dos hotéis na capital baiana estão desocupados.

(Foto: Reprodução)
 

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