Secretário-geral da UNE joga dólares falsos em Cunha

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Política

05 de novembro de 2015 às 07h10

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Um militante interrompeu nesta quarta-feira (4), a entrevista coletiva que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), concedia no Salão Verde da Câmara e jogou, sobre ele, notas falsas de 100 dólares. O militante é Tiago Ferreira Pará, de 26 anos. Ele é secretário-geral da UNE e integra o movimento Levante Popular da Juventude, que na última segunda-feira fez manifestação em frente à residência oficial de Cunha. As notas trazem estampado o rosto do peemedebista.

Além de jogar sobre ele as notas, o militante gritou: "trouxemos tua encomenda da Suíça, Cunha".

O ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavaski autorizou a abertura de inquérito contra Cunha para investigar se ele mantém contas bancárias secretas na Suíça. O inquérito foi aberto a pedido do procurador geral da República, Rodrigo Janot, que quer investigar se os recursos que abastecem as contas foram fruto de dinheiro desviado do esquema de corrupção da Petrobras. O MP quer investigar se Cunha cometeu crimes como sonegação fiscal e evasão de divisas. Eduardo Cunha não declarou a existência das contas à Receita Federal e à Justiça Eleitoral.

O militante foi contido pelos seguranças e levado para o Departamento de Polícia da Casa. Além de Tiago, também foram detidos para depoimentos outros jovens que estavam com ele. Cunha falava na entrevista sobre outra confusão ocorrida momentos antes, que envolveu deputados e funcionários do PT e manifestantes pró-impeachment que protestam no Salão Verde desde a semana passada. Depois que os segurança detiveram o militante, Cunha continuou a entrevista que foi diversas vezes interrompida porque os militantes pró-impeachment gritavam palavras de ordem e chamavam deputados da oposição para assinar o painel pró-impeachment.

Cunha afirmou aos jornalistas que tomará providências para garantir a ordem na Casa, referindo-se tanto ao militante que o agrediu, quanto aos outros que se envolveram em confusão com deputados e assessores. Indagado se o constrangimento que sofreu, diante das câmeras, com o militante atirando notas falsas sobre ele poderia modificar sua posição de manter-se na Presidência da Casa, Cunha reagiu.

"Eu não vou, por causa de um militante encomendado aqui para fazer uma agressão, me intimidar e constranger, achar que vai me intimidar, que não vai. Ele foi contratado por alguém com um objetivo. Vocês não acham que eu vou pautar a minha atuação por causa de um militante?".

 Informações do jornal Extra

Foto: Ilustração

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