Cliente negro é expulso de loja da Apple acusado de roubo

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Mundo

17 de novembro de 2015 às 08h02

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Após estudantes negros terem sido expulsos de uma App Store na Austrália por funcionários acharem que eles "podiam roubar algo", a Apple foi chamada de racista e o caso forçou o presidente-executivo, Tim Cook, vir a público para defender a diversidade na empresa. Não teve jeito. A Apple perdeu um cliente.

“Fiquei chocado, porque eu pensava que uma companhia grande desse jeito abraçaria pessoas com qualquer tipo de etnia”, afirmou o jovem Abdulahi Haji Ali, um dos estudantes do grupo, ao G1.
 
A polêmica ocorreu em uma loja de Melbourne, na Austrália, país em que a Apple inaugura a comercialização de seus aparelhos. Neste ano, a empresa registrou em setembro um recorde de venda, de 13 milhões de iPhones 6s e 6s plus.

Um desses celulares foi comprado por Abdulahi. Mas deve ser o último, conforme contou o rapaz: “Todos os meus amigos têm produtos da Apple. A Apple tem bons produtos, mas eu vou expandir meus horizontes em relação a eletrônicos e procurar outras marcas”, afirmou o jovem, que também possui um iPad.

Ele e mais cinco amigos foram convidados a se retirar da loja da Apple. Um deles registrou toda a cena em vídeo, no qual se pode ver a justificativa do funcionário da Apple: “Esses caras [da segurança] estão um pouco preocupados com a presença de vocês na nossa loja. Eles estão preocupados de que vocês possam roubar algo”, disse.

“Eu já tive de enfrentar situações menores de racismo, mas essa é a primeira vez que eu fui excluído de uma loja e tive ouvir aquelas palavras: eu tenho medo de que você vá roubar algo'”, conta Abdulahi.

O jovem conta que a expulsão mostrada no vídeo foi o ápice de uma perseguição por parte dos seguranças: “Desde que nós entramos na loja, os guardas da segurança estavam olhando para nós, como se nós fôssemos roubar algo, e também nos cercou várias vezes.”

Os estudantes retornaram à loja acompanhados do reitor do Maribyrnong College, escola onde estudam. Antes de pedir desculpas, o gerente do estabelecimento afirmou não ter conhecimento do caso, mas estar decepcionado com o comportamento do funcionário.

Ao tomar conhecimento do fato, o executivo máximo da empresa, Cook, pediu desculpas aos estudantes negros: “Diversidade é crítica para inovação e essencial para o futuro da Apple. Enquanto eu firmemente acredito que isso foi mais um incidente isolado do que um sintoma de um problema maior em nossas lojas, nós iremos usar esse momento como uma oportunidade para aprender e crescer”, escreveu Cook.

Mohamed Semra, outro menino envolvido, disse depois no Facebook que a resposta da Apple foi satisfatória: "Eles pediram desculpa, então estamos tranquilos, não há necessidade de levar isso adiante", ele escreveu.

O vídeo do incidente foi visto mais de 62 mil vezes no Facebook e gerou debate em redes sociais. As imagens mostram um funcionário dizendo: "Esses caras acham que vocês podem roubar algo."

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(Foto: Reprodução)

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