Gabriel Medina se sente "injustiçado" pelo Comitê Olímpico do Brasil

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Esporte

28 de junho de 2021 às 12h21

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O surfista Gabriel Medina voltou a criticar o Comitê Olímpico Brasiliero (COB) por conta do credenciamento para a Olimpíada de Tóquio, que começa em 23 de julho. O motivo é o veto à inclusão da esposa do atleta, a modelo Yasmin Brunet, como membro da equipe dele.

"Estou me sentindo injustiçado porque nominei meu estafe, que é direito do atleta, segundo o que o COB falou. Eu poderia levar uma pessoa. E escolhi a Yasmin como meu estafe e não como minha esposa. Ela é meu estafe oficial desde o início do ano e, por acaso, minha esposa", afirmou ele, em entrevista a O Globo.

Por conta da pandemia, a Olimpíada terá várias restrições e o número de credenciais está limitado. Só estrangeiros com credencial poderão ficar no país durante os Jogos. Para o surfe, o COB autorizou que cada atleta leve um acompanhante.

Medina diz que Yasmin tem funções técnicas em sua equipe, como consolidar suas estatísticas, ajudar na sua nutrição e dar "apoio mental". Eles casaram no final do ano passado, mas ela não iria como sua esposa, diz.

"Ela tem funções técnicas que já foram especificadas ao COB. Eu a nominei e não estou sendo respeitado. Enquanto isso, todos os outros surfistas estão levando quem eles nomearam. Escolheram pessoas que estão ali no dia a dia ajudando e trabalhando de alguma forma. Não acho que o COB me deu uma justificativa plausível", diz o surfista.

Ele cita exemplos de atletas que estariam levando no estafe pessoas que não são técnicas. "Negaram a ida da Yasmin, alegando que ela não é técnica ou coach. E outros surfistas não estão levando técnicos. O Ítalo (Ferreira) levará um amigo pessoal que faz análise de vídeos. E a Tatiana (Weston-Webb) terá o marido, que não é técnico, é surfista profissional", lista.

Gabriel diz que tinha indicado além de Yasmin o australiano Andy King, que tem sido seu treinador desde o rompimento com o padrasto e antigo técnico Charles Medina, por acreditar que eram duas vagas. Ele diz que, em só tendo uma vaga, a preferência seria de Yasmin. O COB respondeu à solicitação negando credenciamento dela afirmando que o motivo era "por questões conceituais internas, por questões de preservação de imagem das instituições e do próprio atleta, por questões de utilização de recursos das Loterias, e por questões de compliance."

O surfista nega que pense em não ir para a Olimpíada por conta do impasse, mas diz que até o fim irá tentar credenciar a esposa. "Eu estou muito triste e decepcionado. Sinto-me prejudicado e injustiçado. O COB e a CBS não estão deixando eu levar para a Olimpíada o estafe que eu estou indicando. Não estou colocando ninguém novo. Só eu não estou tendo meu direito respeitado".

O COB disse no último 16 que o credenciado tem que ser um profissional que tenha "ligação com a modalidade" e que o acordo com Medina era para credenciar o treinador Andy King.

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