Viúva do miliciano Adriano da Nóbrega fecha delação premiada com o Ministério Público

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Política

08 de julho de 2021 às 17h34

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Júlia Latufo, a viúva do ex-capitão do Bope, Adriano da Nóbrega, miliciano que era ligado a Flávio Bolsonaro e que foi assassinado na Bahia no ano passado, está perto de homologar uma delação premiada com o Ministério Público Federal no Rio de Janeiro e o Ministério Público do estado.

De acordo com a coluna de Guilherme Amado para o Metrópoles, a delação da ex-companheira de Nóbrega  já está na segunda fase, foi aceita pelos procuradores e agora está focada em tratar de anexos específicos sobre homicídios cometidos por organizações criminosas no Rio de Janeiro.

A viúva viveu por 10 anos com Adriano da Nóbrega e chegou a acompanhá-lo até a Bahia, onde ele foi morto, em fevereiro de 2020. Júlia ficou foragida e teve a prisão preventiva decretada, mas a punição foi reduzida a prisão domiciliar. Ela está respondendo um processo da 1ª Vara Criminal Especializada da Capital do RJ, por organização criminosa e lavagem de dinheiro. 


Adriano da Nóbrega foi apontado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro como chefe da milícia de Rio das Pedras e da Muzema, na Zona Oeste Rio. O PM era amigo de Fabrício Queiroz e foi homenageado por Flávio Bolsonaro com a Medalha Tiradentes. Nóbrega foi assassinado em um confronto com policiais na Bahia, em 9 de fevereiro de 2020, após ficar escondido em uma propriedade na zona rural de Esplanada, cidade a 160 km de Salvador.

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