Lira acelera votação da reforma eleitoral e gera criticas ao distritão

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Política

11 de agosto de 2021 às 08h10

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O Presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) afirmou nesta terça-feira (10) que com a celeridade da tramitação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma política deve ser votada nesta quarta-feira (11) pelo plenário da Câmara. Segundo o relatório da deputada Renata Abreu (Podemos-SP), aprovado na segunda-feira em comissão especial, a votação prevê a adoção do distritão nas eleições de 2022 e também abre a possibilidade de volta das coligações proporcionais, que desde o ano passado haviam deixado de fazer parte do processo eleitoral.

A reforma é fortemente criticada por especialistas pelo objetivo do documento favorecer a governabilidade e fortalecer os partidos do distritão a longo prazo ao extinguir as coligações e também introduzir cláusulas de desempenho nas políticas públicas. Por ser uma PEC, o texto precisa de 308 votos entre os 513 deputados para avançar ao Senado.

Há a expectativa de um acordo no plenário para escolha ou do distritão, ou das coligações proporcionais.

Com as coligações do distritão proporcionais, duas ou mais siglas podem somar seus votos para atingir o quociente e, assim, ocupar melhores posições no cálculo de divisão de cadeiras.

Especialistas políticos avaliam que a aceleração do processo na Câmara já antecipa dificuldades na tramitação no Senado, que teria de liberar o texto para sanção presidencial até outubro para valer nas eleições de 2022, e também atende a uma busca por projeção política de Lira como aliado do governo Jair Bolsonaro.

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