Dois anos após canonização, Santa Dulce dos Pobres é celebrada com programação especial nesta sexta (13)

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Marina Araújo

Bahia

13 de agosto de 2021 às 06h00

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O dia de Santa Dulce dos Pobres, comemorado nesta sexta-feira (13), terá uma programação especial de missas no Santuário dedicado a ela, localizado na Av. Dendezeiros do Bonfim, no bairro do Bonfim, em Salvador. O santuário programou uma agenda especial durante todo o mês de agosto com missas e celebrações, de forma online e presencial, para os fiéis de Santa Dulce dos Pobres. Nesta sexta, o dia oficial destinado a ela, a primeira celebração será realizada às 7h. 

Às 8h30 será realizada a Festa Litúrgica de Santa Dulce dos Pobres, uma missa celebrada pelo cardeal Dom Sérgio da Rocha, Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil. 

Confira a programação completa:

Missas: 7h, 10h, 12h, 14h, 16h

Trezena de Santa Dulce dos Pobres: durante as celebrações - 7h, 08h30, 12h, 16h

Trezena Kids: 14h40 (somente online)

A vida de Dulce

Irmã Dulce, como era conhecida em vida, ganhou notoriedade por seu trabalho social através da fé e foi canonizada em 13 de outubro de 2019, no Vaticano, após serem comprovados dois milagres realizados pela freira.

Dulce, nome que homenageia sua mãe, nasceu em 26 de maio de 1914, em Salvador, e recebeu o nome de Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes. Aos sete anos, em 1921, perdeu sua mãe, com apenas 26 anos. No ano seguinte, junto com seus irmãos, fez a primeira comunhão na Igreja de Santo Antônio Além do Carmo.

A vocação para trabalhar servindo a população carente teve uma influência direta da família, onde aos 13 anos, Irmã Dulce passou a acolher mendigos e doentes em sua casa. Na mesma época, ela inicia a manifestação do desejo de se dedicar à vida religiosa. Em 1933, Maria Rita entrou para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, na cidade de São Cristóvão, em Sergipe, onde adotou seu nome Irmã Dulce. 

A Canonização da freira teve início nos anos 2000, quando teve seus restos mortais transferidos para a Capela do Convento Santo Antônio, na sede das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID). Em 2009, o Papa Bento XVI autorizou a concessão do título de Venerável à freira baiana, recebendo o apelido de “Madre Teresa do Brasil”, dos teólogos que estudaram sua trajetória. 

Em 2010, a Congregação para a Causa dos Santos, através de voto unânime de seu colégio de cardeais e bispos, reconheceu a autenticidade de um milagre atribuído à Irmã Dulce. O caso aconteceu na cidade de Itabaiana, em Sergipe, onde momentos após dar à luz a seu segundo filho, Claudia Cristina dos Santos sofreu uma forte hemorragia, passando por três cirurgias. A família da mulher chamou o padre José Almí para ministrar a unção dos enfermos, que resolveu fazer uma corrente de oração pedindo a intercessão de Irmã Dulce. A hemorragia cessou subitamente.

O ato foi analisado por dezesseis peritos médicos, sendo dez brasileiros e seis italianos. O milagre passou por três etapas de avaliação e teve sua autenticidade reconhecida de forma unânime. Então, em dezembro de 2010, o Papa Bento XVI autorizou a promulgação do decreto do milagre que transformava a Venerável Dulce em Beata. Abriu-se então, caminho para a realização da Cerimônia de Beatificação de Irmã Dulce, evento ocorrido no dia 22 de maio de 2011, em Salvador, quando passou a ser reconhecida como "Bem-Aventurada Dulce dos Pobres". 

Para a Canonização, era necessária a comprovação de mais um milagre. José Maurício Moreira, de Salvador, aos 22 anos, teve o diagnóstico de um glaucoma, quando ficou cego por mais de 14 anos. Em 2014, já morando em Recife, Maurício teve uma conjuntivite grave, e com muitas dores, pegou a imagem de Irmã Dulce, a colocou sobre os olhos e fez uma oração pedindo a intercessão do Anjo Bom. “Ao acordar, comecei a ver a minha mão. Entendi que Irmã Dulce tinha operado um milagre. Ela me deu muito mais do que eu pedi: eu voltei a enxergar”. Em 13 de maio de 2019, o Papa Francisco promulgou o decreto que reconhece o segundo milagre atribuído à intercessão de Irmã Dulce.

No dia 13 do mesmo mês, 50 mil pessoas lotaram a praça São Pedro para a cerimônia presidida pelo papa Francisco que canonizou a religiosa baiana. Oficialmente, ela passou a ser chamada de Santa Dulce dos Pobres, a primeira santa brasileira da nossa época e tem como data litúrgica o dia 13 de agosto.

E então, no dia 13 de outubro de 2019, o Papa Francisco proclama a nova santa da Igreja Católica: Dulce dos Pobres.

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