44% dos brasileiros temem que o país vire comunista em 2022, diz Datafolha

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Política

26 de dezembro de 2022 às 12h12

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Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

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44% dos brasileiros temem que o Brasil se torne comunista após as eleições de 2022. Já os que são contra essa afirmação, representam 50%. Os dados são da pesquisa Datafolha, divulgada neste sábado (25).

As entrevistas foram feitas com 3.666 com pessoas de 16 anos ou mais em 191 municípios de todo o país, entre os dias 13 e 16 de dezembro de 2021. A margem de erro foi de dois pontos percentuais para mais ou para menos

A opinião de que um futuro comunista preocupa a cabeça, principalmente, daqueles que planejam votar no presidente Jair Bolsonaro (PL) no ano que vem, que são 61% dos ouvidos. 

LGBTQIA+ em comerciais

A pesquisa também demonstrou que a maioria dos entrevistados também se assumem homofóbicos ao repudiar a presença de casais gays em comerciais de televisão. Cerca de 51% disseram concordar totalmente ou em parte que “comerciais com casais homossexuais devem ser proibidos para proteger as crianças”.

Os que discordaram da frase totalmente ou em parte, foram 45% dos entrevistados, e 2% declararam não saber. Os homens foram 55% dos concordantes, seguidos pelos menos escolarizados, 57%. As mulheres representaram 48% e quanto aos que tinham ensino superior completo, foram 39%.Racismo e “orgulho branco”.

Cerca de 58% dos entrevistados disseram discordar totalmente ou em parte da afirmação de que “assim como existe o Dia do Orgulho Negro, deveria haver a comemoração do dia do orgulho branco”.

“Mesmo que eu considere errado, as pessoas devem ter o direito de ter opiniões racistas”, foi a outra afirmação utilizada pelo Datafolha para discutir o tema racial. Quase 8 em cada 10 disseram discordar da afirmação, 79%. Pretos e pardos concordaram em 20%, cada, enquanto os brancos, 21%.

Dos que se declararam a favor de Bolsonaro, 26% concordam que racismo é “opinião”. O índice entre os que reprovam a gestão, representou 17%.

Sexismo

Sobre a afirmação de que “homens são melhores que as mulheres em profissões que exigem força”, quase metade dos entrevistados foram favoráveis. Cerca de 47% disseram concordar, enquanto 52% discordaram. A maioria dos concordantes foram os homens, com 54%, e apoiadores do governo Bolsonaro, representando 58%.

Já sobre os “homens serem melhores que as mulheres em profissões que exigem raciocínio”, 85% refutaram a afirmação, 70% refutaram totalmente e 15% refutaram em parte.

Dos evangélicos, 67% foram favoráveis à afirmação, enquanto 50% dos católicos e 40% dos espíritas. Dos que se autodeclararam eleitores do Bolsonaro, 3 em cada 4 concordaram.

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