Casos graves e óbitos por H3N2 apresentam redução na Bahia

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Saúde

09 de fevereiro de 2022 às 07h08

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Dos 2.377 casos de H3N2 registrados na Bahia de 1º de novembro de 2021 até esta terça-feira (8), 512 evoluíram para SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave). Neste mesmo período foram registrados 118 óbitos. Segundo a Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Bahia (Divep), não houve registro de casos graves e nem de óbitos nas duas últimas semanas epidemiológicas.

Os últimos dados divulgados pela Divep indicam uma redução do número de casos e óbitos desde a primeira semana epidemiológica de 2022 em relação a novembro e dezembro de 2021.

Em 2021, foram confirmados 439 casos notificados no sistema de informação SIVEP GRIPE. Dentre eles, 94 evoluíram para óbito. Foram registrados casos de SRAG em 67 municípios e óbitos em 25 municípios, destacando-se Salvador com 287 casos e 56 óbitos, e Feira de Santana, com 15 casos e 5 óbitos. Do total de óbitos ocorridos em 2021, 51% ocorreram no sexo feminino e 48,9% no sexo masculino. A maioria (54,26%) ocorreu na faixa etária de 80 anos ou mais, com 51 óbitos.

Em 2022, até 8 de fevereiro, foram confirmados 73 casos e 24 óbitos. A maioria dos óbitos (66,67%) ocorreu em mulheres, todas acima de 40 anos.

Dentre o total de amostras de casos de Síndrome Gripal (SG) e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) enviadas ao Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-BA) e testadas para Influenza, 2.377 apresentaram resultado positivo para Influenza A H3N2, distribuídas em 239 municípios, sendo 1.087 (45,7%) de residentes em Salvador. A Vigilância Estadual ressalta ainda que se trata de uma amostragem, pois nem todas as amostras de Síndrome Gripal são testadas para Influenza.

Os casos de SRAG requerem notificação compulsória imediata para adoção de medidas pertinentes de prevenção, controle e tratamento da Influenza, para a qual, diferentemente da COVID-19, existe opção terapêutica eficaz para impedir uma evolução negativa do quadro clínico.

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