Presidente nacional do União Brasil e pré-candidato da sigla à presidência da República, Luciano Bivar anunciou o rompimento do partido com o PSDB, em São Paulo, retirando o apoio ao nome de Rodrigo Garcia na disputa pelo governo.
A justificativa, segundo informações do Globo, teria sido a indicação do senador Tasso Jereissati (PSDB) para ser vice na chapa de Simone Tebet (MDB). Ao UOL, entretanto, Bivar negou que esse seja o motivo e atribuiu às diferenças no "projeto econômico" da emedebista.
"Eles não apoiam a gente no imposto único, a gente está desobrigado com ele. Pode ter relação indireta [o abandono da aliança] porque Tebet tem projeto econômico diferente do nosso", afirmou o deputado federal.
Neste cenário, Bivar admitiu que conversou até com Fernando Haddad (PT), pré-candidato ao governo em São Paulo, para ensaiar uma aproximação.
"A gente pode apoiar Haddad, se não tiver candidato. O que nós queremos é defender a democracia. Ele fala que defende a democracia. Como não temos mais qualquer compromisso em São Paulo, pode ser um caminho", declarou.
Por outro lado, negou qualquer chance de se vincular ao presidente Jair Bolsonaro, apesar de no passado ter abrigado o então candidato que venho a vencer em 2018 pelo PSL, à época presidido pelo próprio Bivar.
"Bolsonaro é de direita. Nós defendemos quem apoia a democracia", resumiu.
