Moraes dá prazo para Bolsonaro se manifestar sobre ação de "discurso de ódio" após morte de petista

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Política

16 de julho de 2022 às 08h30

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Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

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O vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, concedeu hoje (15) o prazo de dois dias para que o presidente Jair Bolsonaro se manifeste sobre a ação protocolada pelo PT e outros partidos oposicionistas envolvendo suposto “discurso de ódio e incitação da violência”. 

“Nesse contexto de relevantíssimas consequências solicitadas pelos requerentes, torna-se necessária a prévia manifestação do representado, estabelecendo-se o contraditório”, decidiu o ministro. 

A ação foi protocolada no TSE após o homicídio do guarda municipal Marcelo Aloizio de Arruda, que era tesoureiro do PT. O crime ocorreu no último sábado (9), em Foz do Iguaçu (PR), e o autor foi o policial penal João Guaranho. Ele invadiu a festa temática de aniversário de Marcelo do PT e com fotos de Lule, e atirou aos gritos de 'aqui é Bolsonaro' e 'mito'.

Além do PT, também participam da ação a Rede Sustentabilidade, o PC do B, PSB, PV e o Psol. 

Durante o mês de julho, o tribunal está em recesso e não há sessões de julgamento. No entanto, os preparativos para as eleições e a apreciação de questões urgentes continuam a ser decididas pelo presidente, Edson Fachin, e Moraes, que atuam em esquema de revezamento de 15 dias no comando do TSE. 

Nesta sexta-feira, durante a sua live, o presidente Jair Bolsonaro comentou sobre a decisão de Alexandre de Moraes. Bolsonaro disse que considerou a ação “uma falta de consideração com o chefe do Executivo” e que sua assessoria é quem vai responder a Moraes. Mais tarde, o presidente postou em sua conta pessoal no Twitter: “Manifesto que sou contra”.

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