Desde 2020, o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem mantido reuniões com a vice-procuradora da República, Lindôra Araújo, que arquivou recentemente as últimas denúncias oferecidas pela CPI da Covid.
Ela já teria prometida a vaga de Augusto Aras na Procuradoria-Geral da República (PGR). Inicialmente, Bolsonaro tinha resistência a indicar uma mulher ao cargo, mas teria sido convencido por aliados, inclusivo pelo próprio filho e senador Flávio Bolsonaro, que ela seria uma boa opção.
Quando Bolsonaro iniciou a aproximação, por intermédio do deputado federal Alberto Braga, Lindôra era coordenadora da Assessoria Jurídica Criminal da PGR, e cuidava de processos do Superior Tribunal de Justiça. Entre eles, ações contra governadores, aliados e também adversários políticos do presidente.
À época, Bolsonaro tinha interesse em ter informações sobre inquéritos contra os governadores do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, e de São Paulo, João Doria.
Com a expectativa de indicação de Aras para o STF, o próprio procurador baiano indicou a sua assessora criminal para te substituir.
