O delegado Guilhermo de Paula Machado Catramby, da Pol&iacute;cia Federal (PF), presta depoimento no segundo dia de audi&ecirc;ncias de instru&ccedil;&atilde;o na a&ccedil;&atilde;o penal que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o assassinato da <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/marielle%20franco" target="_blank">vereadora Marielle Franco</a> e do motorista Anderson Gomes, crime ocorrido em mar&ccedil;o de 2018.

Catramby foi arrolado pelo Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal como testemunha de acusa&ccedil;&atilde;o e &eacute; ouvido pelo desembargador Airton Vieira, juiz auxiliar do gabinete do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no Supremo.

Os depoimentos ocorrem por meio de videoconfer&ecirc;ncia e podem ser acompanhados pelos r&eacute;us - o deputado federal Chiquinho Braz&atilde;o (Sem partido-RJ), seu irm&atilde;o, Domingos Braz&atilde;o, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, o ex-chefe da Pol&iacute;cia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa e o major da Policia Militar Ronald Paulo de Alves Pereira. Todos est&atilde;o presos e acompanham as audi&ecirc;ncias a partir de suas respectivas penitenci&aacute;rias.

Robson Calixto Fonseca, conhecido como Peixe e suspeito de ter fornecido a arma do crime, tamb&eacute;m &eacute; r&eacute;u.

Nas primeiras duas horas de depoimento, Catambry foi inquirido pela Procuradoria-Geral da Rep&uacute;blica e fez um apanhado dos interesses fundi&aacute;rios dos irm&atilde;os Braz&atilde;o na zona oeste do Rio de Janeiro, bem como a rela&ccedil;&atilde;o deles com as mil&iacute;cias de localidades como Rio das Pedras, Taquara e Oswaldo Cruz.

O delegado reiterou a tese que j&aacute; havia apresentado em seu relat&oacute;rio final sobre as investiga&ccedil;&otilde;es, segundo a qual a atua&ccedil;&atilde;o de Marielle contra um projeto de lei sobre a regulariza&ccedil;&atilde;o fundi&aacute;ria na zona oeste foi contr&aacute;rio aos interesses pol&iacute;ticos e econ&ocirc;micos dos Braz&atilde;o na regi&atilde;o, motivo pelo qual eles decidiram mat&aacute;-la.

&ldquo;Marielle tinha uma atua&ccedil;&atilde;o veemente em rela&ccedil;&atilde;o ao direito de moradia e direito fundi&aacute;rio no Rio de Janeiro&rdquo;, afirmou Catambry. Segundo depoimento de Lessa, executor confesso do assassinato, j&aacute; numa primeira reuni&atilde;o com os irm&atilde;os Braz&atilde;o, Domingos teria dito &ldquo;que Marielle estaria atrapalhando interesses dos loteamentos irregulares&rdquo;.

Pelas investiga&ccedil;&otilde;es da PF, os irm&atilde;os Braz&atilde;o ofereceram a Lessa uma participa&ccedil;&atilde;o nos empreendimentos imobili&aacute;rios irregulares que os dois pretendiam tocar depois da aprova&ccedil;&atilde;o do referido projeto de lei.

Catambry tamb&eacute;m contou como, desde que assumiu as investiga&ccedil;&otilde;es e recebeu o trabalho que havia sido realizado pela Pol&iacute;cia Civil do Rio de Janeiro, estranhou lacunas que pareciam inexplic&aacute;veis. Por exemplo, o fato de somente terem sido colhidas imagens de c&acirc;meras de seguran&ccedil;a de 450 metros da rota de fuga.

Descobriu-se depois que o Chevrolet Cobalt utilizado no crime percorreria mais de 40 km na fuga. &ldquo;Agora sabemos que esse caminho levaria &agrave; casa de Ronnie Lessa. A persecu&ccedil;&atilde;o penal &agrave; &eacute;poca seria levada aos executoras com muita celeridade&rdquo;, observou Catambry.

Ele descreveu ainda o que teriam sido tentativas de Giniton Lages, primeiro delegado pelo caso Marielle, de for&ccedil;ar um outro miliciano, Orlando Curicica, j&aacute; preso, a assumir a autoria do assassinato. Curicica ainda deve ser ouvido nas audi&ecirc;ncias de instru&ccedil;&atilde;o no Supremo.

O depoimento do delegado da Pol&iacute;cia Federal segue ao menos at&eacute; as 19h desta ter&ccedil;a-feira (13). Ap&oacute;s as perguntas da PGR, ele pode ser inquirido ainda pelas defesas dos r&eacute;us. As audi&ecirc;ncias de instru&ccedil;&atilde;o do caso Marielle no Supremo seguem at&eacute; a pr&oacute;xima sexta (16).

A Salvador FM 92,3&nbsp;&eacute; a emissora de r&aacute;dio&nbsp;que tem apresentado maior crescimento em audi&ecirc;ncia na capital baiana. Conforme levantamento feito pela Kantar Ibope Media, a &quot;R&aacute;dio do Povo&quot; vem se destacando na classifica&ccedil;&atilde;o &quot;popular/hits&quot;.

A r&aacute;dio&nbsp;registrou alta de 22.23% em compara&ccedil;&atilde;o &agrave; pesquisa anterior, avan&ccedil;ando mais uma posi&ccedil;&atilde;o no ranking FM quando o assunto &eacute; varia&ccedil;&atilde;o de audi&ecirc;ncia.

De acordo com o &oacute;rg&atilde;o avaliador, a apura&ccedil;&atilde;o&nbsp;levou&nbsp;em considera&ccedil;&atilde;o os n&uacute;meros obtidos&nbsp;de fevereiro a abril deste ano nas modalidades conjuntas FM e Web (todos os dias e locais), sendo a Salvador FM o destaque do top 10 neste per&iacute;odo.

Com a agonia e o ritmo acelerado de sempre, a R&aacute;dio do Povo trar&aacute; novidades em breve. Fiquem ligados na programa&ccedil;&atilde;o da emissora no 92.3 FM e no canal R&aacute;dio Salvador FM no YouTube. &nbsp;

A Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) realizou, na manh&atilde; desta ter&ccedil;a-feira (14), uma audi&ecirc;ncia p&uacute;blica para discutir as invas&otilde;es de terra no Extremo Sul do estado. A iniciativa partiu do<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/diego%20castro" target="_blank"> deputado estadual Diego Castro (PL)</a>, que prometeu realizar dilig&ecirc;ncias na regi&atilde;o atrav&eacute;s da Comiss&atilde;o de Direitos Humanos e Seguran&ccedil;a P&uacute;blica da AL-BA, a qual faz parte.

Segundo Diego Castro, &quot;essas invas&otilde;es ultrapassam qualquer limite do bom-senso&quot;. &quot;Podem ter total certeza de que isso ser&aacute; acompanhado de perto por esta comiss&atilde;o. Vamos, sim, buscar intermediar essa reuni&atilde;o com as autoridades. Inclusive, vamos formar um grupo de trabalho espec&iacute;fico para que essa comiss&atilde;o possa realizar dilig&ecirc;ncias in loco nessas localidades&quot;, disse o parlamentar baiano.

&quot;Todas as medidas necess&aacute;rias para garantir a seguran&ccedil;a de voc&ecirc;s ser&atilde;o tomadas. Esta comiss&atilde;o, al&eacute;m de tratar de seguran&ccedil;a p&uacute;blica, tamb&eacute;m &eacute; de direitos humanos. Muitos exploram essa pauta, j&aacute; que na pr&aacute;tica vemos direitos humanos para alguns, mas n&atilde;o para outros. Portanto, afirmo aqui que estamos assumindo esse compromisso&quot;, garantiu Diego.

Para Capit&atilde;o Alden, que tambpem participou da audi&ecirc;ncia, o encontro refor&ccedil;ou a import&acirc;ncia de buscar solu&ccedil;&otilde;es efetivas para as invas&otilde;es de terra no Extremo Sul baiano e ressaltou o compromisso das autoridades e da sociedade em garantir a seguran&ccedil;a na regi&atilde;o.

Al&eacute;m de Diego e Alden, o evento contou com a participa&ccedil;&atilde;o de diversos produtores e representantes de entidades do agroneg&oacute;cio, como Ancelmo Brand&atilde;o, ex-coronel-geral da Pol&iacute;cia Militar da Bahia (PM-BA); Mateus Bonfim, presidente da Associa&ccedil;&atilde;o do Agroneg&oacute;cio do Extremo Sul da Bahia (Agronex); e Aurivana Curvelo de Jesus Braga, promotora do Minist&eacute;rio P&uacute;blico da Bahia (MP-BA). O presidente do grupo Bahia Direita, Alexandre Moreira, pr&eacute;-candidato a vereador de Salvador pelo PL, tamb&eacute;m marcou presen&ccedil;a.

Duas audi&ecirc;ncias reuniram na sede do <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/mp-ba" target="_blank">Minist&eacute;rio P&uacute;blico da Bahia (MP-BA)</a>, no CAB, l&iacute;deres comunit&aacute;rios de Lauro de Freitas, representantes do <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/Sindimetro" target="_blank">Sindicato dos Rodovi&aacute;rios Metropolitanos (Sindmetro)</a>, da empresa de transporte Avan&ccedil;o, com os promotores de Justi&ccedil;a Pablo Almeida e Rita Tourinho, coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Patrim&ocirc;nio P&uacute;blico e Moralidade Administrativa (Caopam), para discutir com os poderes p&uacute;blico a oferta de linhas de transporte p&uacute;blico metropolitano.&nbsp;

Al&eacute;m do MP-BA, representando os poderes p&uacute;blicos participaram da reuni&atilde;o, realizada na sexta-feira (26), representantes da Defensoria P&uacute;blica estadual; da Ag&ecirc;ncia Estadual de Regula&ccedil;&atilde;o de Servi&ccedil;os P&uacute;blicos de Energia, Transportes e Comunica&ccedil;&atilde;o da Bahia (Agerba); e da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob).&nbsp;

As duas reuni&otilde;es, realizadas &agrave;s 9 da manh&atilde;, de maneira presencial, e &agrave;s 15h, por videoconfer&ecirc;ncia, tiveram por objetivo pontuar o atual estado das discuss&otilde;es relativas &agrave;s mudan&ccedil;as dos sistemas de &ocirc;nibus metropolitanos, decorrentes do Contrato de Programa firmado entre o Munic&iacute;pio de Salvador e o Estado da Bahia e a implanta&ccedil;&atilde;o da Rede Integrada de Transportes.&nbsp;

Foram debatidas quest&otilde;es como o deslocamento e modifica&ccedil;&atilde;o de linhas, o deslocamento de pontos finais, a integra&ccedil;&atilde;o entre &ocirc;nibus e metr&ocirc;, a altera&ccedil;&atilde;o do n&uacute;mero de viagens, a fiscaliza&ccedil;&atilde;o do transporte clandestino, bem como os impactos no custo das passagens.

Ap&oacute;s audi&ecirc;ncia p&uacute;blica &lsquo;SOS Burac&atilde;o&rsquo;, nessa quarta-feira (13), na C&acirc;mara Municipal de Salvador (CMS), o presidente da Associa&ccedil;&atilde;o SOS Burac&atilde;o, Miguel Sehbe, decidiu ocupar a Tribuna Popular na pr&oacute;xima segunda-feira (18), durante sess&atilde;o ordin&aacute;ria da Casa. Com o tema em alta, o presidente da Comiss&atilde;o de Planejamento Urbano e Meio Ambiente, vereador Sidninho (Podemos), tamb&eacute;m prop&ocirc;s uma reuni&atilde;o do colegiado na Praia do Burac&atilde;o, no Rio Vermelho, com data que ainda ser&aacute; definida.

O debate foi realizado pela Comiss&atilde;o de Planejamento Urbano e Meio Ambiente. O tema foi o Projeto de Lei 318/2023, de autoria do presidente da Casa, &nbsp;vereador Carlos Muniz (PSDB). O PL disp&otilde;e sobre a utilidade p&uacute;blica para fins de desapropria&ccedil;&atilde;o de im&oacute;veis localizados na Rua Barro Vermelho, no bairro do Rio Vermelho. A proposta &eacute; criar no local uma pra&ccedil;a e um estacionamento. A reuni&atilde;o contou com a presen&ccedil;a do l&iacute;der da oposi&ccedil;&atilde;o, vereador S&iacute;lvio Humberto (PSB).

&ldquo;Existe na Casa um projeto de autoria do presidente Carlos Muniz que desapropria im&oacute;veis naquela &aacute;rea do Burac&atilde;o, tornando-os de utilidade p&uacute;blica. Viemos aqui hoje discutir esse projeto e entender o ponto de vista da popula&ccedil;&atilde;o&rdquo;, disse Sidninho.

O presidente da Associa&ccedil;&atilde;o SOS Burac&atilde;o, Miguel Sehbe, afirmou que apoia o PL 318/2023. &ldquo;Acreditamos que o PL poder&aacute; impedir as constru&ccedil;&otilde;es dos espig&otilde;es, que para n&oacute;s s&atilde;o verdadeiras aberra&ccedil;&otilde;es. Vamos lutar contra eles&rdquo;, frisou.

De acordo com a vereadora Marta Rodrigues (PT), s&atilde;o necess&aacute;rios 22 votos para a aprova&ccedil;&atilde;o do projeto. &ldquo;&Eacute; importante que a Associa&ccedil;&atilde;o SOS Burac&atilde;o esteja vigilante com rela&ccedil;&atilde;o a tramita&ccedil;&atilde;o do PL 318/2023, para que o prefeito Bruno Reis n&atilde;o o vete e o sancione. E a partir da&iacute; o local pode ser &aacute;rea de utilidade p&uacute;blica&rdquo;, informou.

O vereador Randerson Leal (PDT), membro da Comiss&atilde;o de Planejamento Urbano e Meio Ambiente, afirmou que &ldquo;estamos juntos com a comunidade da Praia do Burac&atilde;o para dizer n&atilde;o aos espig&otilde;es. Quero parabenizar o presidente Carlos Muniz pela brilhante iniciativa do projeto de lei de tornar o local de utilidade p&uacute;blica&rdquo;, ressaltou.&nbsp;

A Mesa da audi&ecirc;ncia p&uacute;blica foi composta pelos vereadores Sidninho, Randerson Leal, Marta Rodrigues; o presidente da Associa&ccedil;&atilde;o SOS Burac&atilde;o, Miguel Sehbe; e os seguintes representantes da associa&ccedil;&atilde;o: Daniel Passos, Joseli Chaves Pereira e Socorro Colen.

Reuni&atilde;o&nbsp;

No dia 5 de mar&ccedil;o, Carlos Muniz participou de uma reuni&atilde;o com moradores, representantes da Associa&ccedil;&atilde;o SOS Burac&atilde;o, no Rio Vermelho.&nbsp;Na ocasi&atilde;o, Muniz ressaltou a import&acirc;ncia dos moradores do Burac&atilde;o se mobilizarem para a aprova&ccedil;&atilde;o do projeto, inclusive conversando com vereadores.

A estr&eacute;ia do <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/bbb.%20bbb%2024">Big Brother Brasil 2024 </a>n&atilde;o teve uma boa audi&ecirc;ncia. O programa teve in&iacute;cio nesta segunda-feira (8) e marcou a pior audi&ecirc;ncia de um primeiro epis&oacute;dio.

De acordo com o Portal F5, das 22h25min &agrave;s 0h06min, o programa teve uma marca de 22 pontos de m&eacute;dia na Grande S&atilde;o Paulo e cada ponto equivale a 207 mil indiv&iacute;duos.&nbsp;

No Rio de Janeiro a m&eacute;dia foi de 26 pontos de audi&ecirc;ncia, em Recife foram 24 pontos e em Salvador a emissora cravou 22 pontos.&nbsp;

Por&eacute;m, a Globo tem potencial de crescimento, ap&oacute;s a novela das nove, a m&eacute;dia de audi&ecirc;ncia nas &uacute;ltimas semanas era de 15 pontos com os filmes da sess&atilde;o Tela Quente. 
&nbsp; 
O BBB 24 fica ao ar at&eacute; abril e a casa conta com 26 participantes, mas j&aacute; nessa primeira semana vai acontecer elimina&ccedil;&atilde;o, na quinta-feira (11). Entre os participantes da disputa est&atilde;o dois soteropolitanos: <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/125329,motorista-por-aplicativo-baiano-davi-e-escolhido-pelo-publico-para-entrar-no-bbb24">Davi Brito</a> e&nbsp;<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/125229,musico-baiano-confirmado-no-bbb-ja-participou-do-programa-pipoco-da-salvador-fm">Lucas Pizane.</a>

O advogado Otto Lopes, que atua em defesa de<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/ederlan%20mariano"> Ederlan Mariano</a>, principal suspeito de ter assassinado <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/sara%20mariano">Sara Mariano,</a> conversou com a imprensa nesta quarta-feira (29), a respeito da audi&ecirc;ncia que teve in&iacute;cio pela manh&atilde; e acontece at&eacute; o momento. A audi&ecirc;ncia pode decidir a guarda da&nbsp;filha do casal.

Segundo o advogado,<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/123448,caso-sara-mariano-laudo-aponta-que-filha-do-casal-foi-forcada-a-escrever-carta-para-ederlan-mariano"> a filha do casal confirmou a veracidade das cartas </a>escritas pela crian&ccedil;a para o pai. Ela foi ouvida em sala reservada no F&oacute;rum das Fam&iacute;lias, no bairro de Nazar&eacute;, em Salvador e a decis&atilde;o sobre a guarda da menor que pode sair hoje &eacute; de car&aacute;ter provis&oacute;rio.&nbsp;

Em conversa com o Portal Salvador FM o advogado comunicou: &quot;N&atilde;o posso tecer coment&aacute;rios vez que o processo tramita em segredo de justi&ccedil;a e tenho que aguardar o desenrolar do processo&quot;.

A concession&aacute;ria <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/viabahia">ViaBahia</a>, que administra a BR-324, explicou as raz&otilde;es as quais a empresa impetrou uma a&ccedil;&atilde;o na Justi&ccedil;a para evitar que os deputados estaduais realizassem, na semana passada, um protesto contra as condi&ccedil;&otilde;es da rodovia federal.

Nesta ter&ccedil;a-feira (28), <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/123824,eduardo-salles-defende-quando-cpi-da-viabahia-na-al-ba-deve-ser-instalada">os parlamentares marcam uma audi&ecirc;ncia na qual tinha sido convidado o presidente da concession&aacute;ria, Jos&eacute; Bartolomeu</a>. No entanto, o dirigente alegou agenda em Bras&iacute;lia e, por isso, n&atilde;o foi &agrave; <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/alba">Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA)</a>. <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/123822,felipe-duarte-fica-indignado-com-ausencia-do-presidente-da-viabahia-em-audiencia-na-al-ba">No lugar dele, foi enviado o diretor jur&iacute;dico da ViaBahia, &Eacute;der Santos</a>.

&quot;A gente lamenta n&atilde;o ter acontecido a a ssses&atilde;o p&uacute;blica. Entend&iacute;amos que era uma oportunidade de a companhia esclarecer algumas informa&ccedil;&otilde;es que tem circulado (...) Sobre a a&ccedil;&atilde;o que a gente entrou para proibir a manifesta&ccedil;&atilde;o e a panfletagem que ia ser feita na via, n&oacute;s, enquanto concess&aacute;ria, temos obriga&ccedil;&otilde;es contratuais &agrave; cumprir e uma delas &eacute; a de que n&atilde;o haja nenhuma a&ccedil;&atilde;o estranha na rodovia, dentro da faixa de dom&iacute;nio&quot;, disse &Eacute;der.

&quot;Uma vez que pode causar risco aos pr&oacute;prios manifestantes. Temos a obriga&ccedil;&atilde;o de fazer isso e tomar todas as medidas para tal, inclusive judiciais. N&atilde;o foi um desresprito aos deputados. O presidente n&atilde;o veio por ter sido convocado por uma comiss&atilde;o em Bras&iacute;lia. Mas, mesmo que ele estivesse aqui, n&atilde;o iria dizer nada diferente do que eu diria aos deputados&quot;, completou.

O deputado estadual Felipe Duarte (PP) n&atilde;o escondeu a indigna&ccedil;&atilde;o com mais uma aus&ecirc;ncia de di&aacute;logo com a gest&atilde;o da<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/via%20bahia"> ViaBahia</a>. A audi&ecirc;ncia p&uacute;blica convocada para esta ter&ccedil;a-feira (28), na Assembleia Legislativa (AL-BA) n&atilde;o aconteceu devido ao n&atilde;o comparecimento do&nbsp;presidente da&nbsp;concession&aacute;ria, Jos&eacute; Bartolomeu, que alegou agenda em Bras&iacute;lia. &nbsp;

&quot;Para mim causa muita indigna&ccedil;&atilde;o. Fico extremamente envergonhado e triste pela maneira que a ViaBahia vem tratando o problema desta concess&atilde;o. Na semana passada, n&oacute;s t&iacute;nhamos mobilizado alguns deputados para uma manifesta&ccedil;&atilde;o pacifica e leg&iacute;tima, pedindo simplesmente que a ViaBahia cumprisse o que est&aacute; no contrato, por&eacute;m, recebemos de surpresa uma liminar impedindo que n&oacute;s fiz&eacute;ssemos a manifesta&ccedil;&atilde;o&quot;, lembrou o parlamentar nesta manh&atilde;.

Na ocasi&atilde;o, Felipe Duarte defendeu enfrentamento &agrave; decis&atilde;o judicial diante da &quot;legitimamente dos representantes do povo&quot;. &quot;Fico indignado e para nossa surpresa, entre aspas, porque j&aacute; prev&iacute;amos que isso iria acontecer, covardemente mais uma vez o presidente da ViaBahia se ausenta em uma audi&ecirc;ncia p&uacute;blica que foi convocada para nos dar satisfa&ccedil;&otilde;es e manda um representante jur&iacute;dico da empresa. N&oacute;s n&atilde;o marcamos com o diretor jur&iacute;dico, marcamos com o presidente da ViaBahia e numa desculpa p&iacute;fia ele mais uma vez est&aacute; correndo do problema&quot;, afirmou Duarte.

Para o deputado, o governo estadual deveria cancelar de imediato o contrato com a empresa gestora de rodovias.

&quot;A Viabahia n&atilde;o cumpriu absolutamente nada com o que est&aacute; previsto no contrato. A &uacute;nica coisa que temos &eacute; a cobran&ccedil;a permanente dos ped&aacute;gios&quot;, pontuou, ressaltando que n&atilde;o h&aacute; ilumina&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica em vias de cidades, limpeza de acostamentos, servi&ccedil;os de emerg&ecirc;ncia, duplica&ccedil;&otilde;es e manuten&ccedil;&atilde;o nas vias.

Ainda segundo o deputado, existe manifesta&ccedil;&atilde;o &uacute;nica na Casa Legislativa para que haja uma CPI para avaliar o trabalho oferecido pela concession&aacute;ria na Bahia.&nbsp;

A <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/al-ba" target="_blank">Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA)</a> realizou, nesta quarta-feira (8), uma audi&ecirc;ncia p&uacute;blica com o objetivo de aprofundar o di&aacute;logo sobre a situa&ccedil;&atilde;o dos agentes socioeducativos e outros profissionais envolvidos na co-gest&atilde;o das unidades prisionais. A iniciativa foi liderada pelo <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/diego%20castro" target="_blank">deputado estadual Diego Castro (PL)</a>.

Autor da proposi&ccedil;&atilde;o, Diego Castro destacou a import&acirc;ncia de ampliar as discuss&otilde;es em prol dos agentes de seguran&ccedil;a. &quot;&Eacute; fundamental que estejamos constantemente buscando melhorias para aqueles que desempenham pap&eacute;is cruciais na manuten&ccedil;&atilde;o da seguran&ccedil;a e no processo de ressocializa&ccedil;&atilde;o&quot;, afirmou.

Segundo ele, o evento buscou criar um espa&ccedil;o para ouvir as preocupa&ccedil;&otilde;es e sugest&otilde;es desses profissionais, promovendo um di&aacute;logo aberto e construtivo. Ainda de acordo com o parlamentar baiano, a audi&ecirc;ncia &ldquo;marca um passo importante na busca por solu&ccedil;&otilde;es e melhorias para a atua&ccedil;&atilde;o dos agentes socioeducativos e demais colaboradores do sistema de co-gest&atilde;o nas unidades prisionais da Bahia&rdquo;.

Al&eacute;m de Diego Castro, a audi&ecirc;ncia p&uacute;blica contou com a presen&ccedil;a de nomes, como Lourival Alves dos Santos, presidente do Sindicato dos Agentes Disciplinares Penitenci&aacute;rios e Agentes Socioeducadores, Empregados Terceirizados Tempor&aacute;rios e Contratados em Regime Especial Administrativo do Estado da Bahia (Sindap); Natanael Rocha, diretor-geral do Sindap; Josenilto Concei&ccedil;&atilde;o, agente socioeducador, com anos de experi&ecirc;ncia na &aacute;rea; Mariangela Nascimento, professora titular da Universidade Federal da Bahia, al&eacute;m de coordenadora do N&uacute;cleo de Apoio a Migrantes e Refugiados da UFBA; al&eacute;m do deputado estadual Pablo Roberto, presidente da Comiss&atilde;o de Direitos Humanos e Seguran&ccedil;a P&uacute;blica da AL-BA.

O secret&aacute;rio estadual de Agricultura, Pecu&aacute;ria, Irriga&ccedil;&atilde;o, Pesca e Aquicultura, <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/tum">Wallison Tum</a>, foi convocado por duas comiss&otilde;es da <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/alba">Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA)</a> para dar explica&ccedil;&otilde;es sobre a crise que, de acordo com os deputados estaduais,&nbsp;tem atingido a economia do sisal baiano.

Neste sentido, e para abordar solu&ccedil;&otilde;es para o problema, al&eacute;m de cobrar do Governo do Estado medidas que estimulem o segmento, os colegiados de Agricultura e Pol&iacute;tica Rural e de Infraestrutura e Desenvolvimento Econ&ocirc;mico realizar&atilde;o uma audi&ecirc;ncia, de maneira conjunta, nesta ter&ccedil;a-feira (7), &agrave;s 9h. O encontro foi proposto pelo deputado <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/marcinho%20oliveira">Marcinho Oliveira</a>, l&iacute;der do Uni&atilde;o na Assembleia.

&quot;Esperamos que o secret&aacute;rio apresente solu&ccedil;&otilde;es objetivas para estimular esse setor t&atilde;o importante da nossa economia, que gera emprego e distribui renda para milhares de baianos. Uma das alternativas seria reduzir os impostos estaduais dos fios naturais, feitos de sisal, como forma de aquecer o a produ&ccedil;&atilde;o&quot;, afirmou o parlamentar.&nbsp;

O setor sisaleiro enfrenta problemas por conta da falta de oferta e procura da mat&eacute;ria-prima, bem como a desvaloriza&ccedil;&atilde;o e quest&otilde;es relacionadas ao Minist&eacute;rio P&uacute;blico do Trabalho (MPT). O deputado sugeriu ainda medidas como novas linhas de cr&eacute;dito para o segmento, al&eacute;m de investimento em pesquisas e desenvolvimento.&nbsp;

&quot;A empresa chinesa BYD, por exemplo, que vai se instalar em Cama&ccedil;ari, poderia ser estimulada pelo Estado a absorver os fios naturais para fazer pain&eacute;is e estofados dos ve&iacute;culos&quot;, disse Marcinho, que &eacute; natural de Santaluz, munic&iacute;pio da regi&atilde;o sisaleira onde j&aacute; foi vice-prefeito.

Uma audi&ecirc;ncia p&uacute;blica nesta segunda-feira (2) vai debater as pol&iacute;ticas p&uacute;blicas de enfrentamento aos &iacute;ndices de letalidade policial verificados na Bahia. O evento ocorrer&aacute; a partir das 14h, na sede do Minist&eacute;rio P&uacute;blico da Bahia (MP-BA), no bairro de Nazar&eacute;, em Salvador.&nbsp;

A audi&ecirc;ncia subsidiar&aacute; o MP na instru&ccedil;&atilde;o do procedimento administrativo instaurado no dia 22 de setembro deste ano, que tem como objetivo fomentar a cria&ccedil;&atilde;o e implementa&ccedil;&atilde;o de um plano estadual de redu&ccedil;&atilde;o de mortes decorrentes de interven&ccedil;&atilde;o policial. O plano contar&aacute; com a colabora&ccedil;&atilde;o de Comit&ecirc; Interinstitucional para diagn&oacute;stico e discuss&atilde;o da tem&aacute;tica.

Ser&aacute; realizada uma escuta qualificada das institui&ccedil;&otilde;es representativas da sociedade civil organizada, movimentos sociais, entidades governamentais, setor acad&ecirc;mico e cidad&atilde;os em geral.

Por meio do procedimento administrativo, o MP pretende debater o enfrentamento da viol&ecirc;ncia policial n&atilde;o apenas sob o enfoque repressivo e individual, mas tamb&eacute;m de maneira preventiva e sist&ecirc;mica, pelo acompanhamento e fiscaliza&ccedil;&atilde;o de diversos eixos das pol&iacute;ticas de seguran&ccedil;a p&uacute;blica.

Uma audi&ecirc;ncia p&uacute;blica no <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/senado">Senado</a> debateu nesta quinta-feira (13) a pris&atilde;o de envolvidos na invas&atilde;o e no ataque &agrave;s sedes dos Tr&ecirc;s Poderes nos <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/atos%20antidemocraticos">atos golpistas</a> do dia <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/8%20de%20janeiro">8 de janeiro</a>. Representantes dos presos, advogados afirmaram haver viola&ccedil;&otilde;es de direitos humanos das mais de 200 pessoas que continuam detidas no Complexo Penitenci&aacute;rio da Papuda e na Penitenci&aacute;ria Feminina do Distrito Federal, a Colmeia.

A presidente da Associa&ccedil;&atilde;o dos Familiares e V&iacute;timas de 8 de janeiro, Gabriela Fernanda Ritter, relatou situa&ccedil;&otilde;es vividas por familiares dos detidos e afirmou que muitas pessoas que se encontram presas se manifestaram de forma ordeira e pac&iacute;fica durante o acampamento montado em frente ao Quartel-General (QG) do Ex&eacute;rcito, em Bras&iacute;lia e n&atilde;o participaram dos atos e depreda&ccedil;&atilde;o.

&ldquo;No dia 8 de janeiro, eu lembro que, quando come&ccedil;aram a chegar as imagens l&aacute; de todo aquele cen&aacute;rio de guerra, foi muito assustador. Eu lembro que eu e nossa fam&iacute;lia nos ajoelhamos e ficamos desesperados porque n&oacute;s sabemos que os nossos familiares, as pessoas que vieram para Bras&iacute;lia n&atilde;o tinham essa inten&ccedil;&atilde;o, n&atilde;o vieram para esse absurdo que aconteceu&rdquo;, disse.

Gabriela classificou como ilegais as pris&otilde;es, disse ainda que as pessoas est&atilde;o tendo o seu direito de defesa cerceado e que n&atilde;o est&aacute; havendo a individualiza&ccedil;&atilde;o das condutas imputadas aos presos. Diante do cen&aacute;rio descrito, familiares resolveram fundar no dia 28 de abril a associa&ccedil;&atilde;o &ldquo;para dar voz &agrave;s fam&iacute;lias e &agrave;s v&iacute;timas&quot;.

&ldquo;N&atilde;o estamos aqui para defender quem cometeu um crime, quem vandalizou, mas a gente quer que essas pessoas tenham direito de se defender&rdquo;, afirmou. &ldquo;&Eacute; necess&aacute;rio fazer a distin&ccedil;&atilde;o adequada de quem esteve l&aacute; para se manifestar pacificamente e de quem vandalizou, para n&atilde;o penalizar injustamente pessoas inocente&rdquo;, completou.

A subdefensora p&uacute;blica-geral do Distrito Federal, Emmanuela Saboya, disse que a Defensoria P&uacute;blica tem acompanhado diariamente a situa&ccedil;&atilde;o dos presos. Ela disse ter recebido relatos de que o acesso aos pres&iacute;dios estaria sendo dificultado. Emmanuela Saboya disse ainda ter ouvido reclama&ccedil;&otilde;es sobre a falta de conforto das celas e sobre a alimenta&ccedil;&atilde;o fornecida aos presos.

A defensora disse que o &oacute;rg&atilde;o n&atilde;o atua nesses casos porque os crimes imputados a esses presos s&atilde;o federais e que cabe a Defensoria P&uacute;blica da Uni&atilde;o acompanhar essas pessoas. Segundo Emmanuela, um relat&oacute;rio sobre a situa&ccedil;&atilde;o dos presos foi encaminhado ao &oacute;rg&atilde;o.

&ldquo;Existe uma superlota&ccedil;&atilde;o, desde os primeiros dias, vimos que em cela para oito pessoas tinham 16, mas tem colch&otilde;es para todos&rdquo;, disse.

Representando a defesa dos processados pelos atos do dia 8 de janeiro, a advogada Carolina Siebra criticou as pris&otilde;es e disse que houve viola&ccedil;&otilde;es dos direitos dessas pessoas, uma vez que, segundo ela, as audi&ecirc;ncias de cust&oacute;dia dos envolvidos na invas&atilde;o de pr&eacute;dios p&uacute;blicos no dia 8 de janeiro e dos acampados na frente do QG do Ex&eacute;rcito ocorreram de maneira irregular.

&ldquo;Vimos ju&iacute;zes que foram delegados para fazer aquele ato e, no caso da minha assistida, o juiz lia um script e no final a gente fazia pedidos mais diversos, pessoas que tinham comorbidades pediam a sa&iacute;da da pris&atilde;o, a&iacute; o Minist&eacute;rio P&uacute;blico tamb&eacute;m lia um script&rdquo;, criticou a advogada, que classificou o epis&oacute;dio de &ldquo;absurdo&rdquo;.

No dia 18 de janeiro, a Justi&ccedil;a finalizou as audi&ecirc;ncias de cust&oacute;dia de 1.410 pessoas suspeitas de participar dos atos golpistas. Do total, os promotores e procuradores enviaram 1.408 pedidos ao Supremo Tribunal Federal (STF), entre pris&otilde;es preventivas, liberdade provis&oacute;ria com medidas cautelares e relaxamento de pris&atilde;o.

A advogada criticou a inclus&atilde;o de pessoas presas em frente ao QG do Ex&eacute;rcito com o argumento de que n&atilde;o h&aacute; previs&atilde;o legal para a Corte julgar essas pessoas. Ela afirmou ainda que muitas pessoas nem sabiam onde fica a sede do STF.

&ldquo;As pessoas do QG n&atilde;o chegaram nem perto do STF. E eles est&atilde;o sendo julgados pelo STF. A falta de individualiza&ccedil;&atilde;o faz com que isso aconte&ccedil;a, a gente coloque todo mundo dentro de uma panela e bata essa caldo e vai todo mundo nesse comboio&rdquo;, disse.

R&eacute;us

Em junho, a maioria dos ministros do Supremo aceitou den&uacute;ncia contra mais 45 acusados de participa&ccedil;&atilde;o nos atos golpistas de 8 de janeiro. Com o resultado parcial do julgamento, a Corte chega ao n&uacute;mero de 1.290 r&eacute;us desde o in&iacute;cio das investiga&ccedil;&otilde;es.

Entre os investigados est&aacute; Ant&ocirc;nio Claudio Alves Ferreira, acusado de destruir o rel&oacute;gio de Dom Jo&atilde;o VI, trazido ao Brasil em 1808. O item estava no Pal&aacute;cio do Planalto e foi lan&ccedil;ado ao ch&atilde;o durante a invas&atilde;o ao pr&eacute;dio.

Tamb&eacute;m se tornaram r&eacute;us Marcelo Fernandes Lima, investigado por furtar uma r&eacute;plica da Constitui&ccedil;&atilde;o que estava no STF, e Wiliam da Silva, acusado de furtar a toga de um dos ministros. Todos foram identificados por c&acirc;meras de seguran&ccedil;a.

O governador da Bahia, <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/jeronimo%20rodrigues">Jer&ocirc;nimo Rodrigues (PT)</a>, recha&ccedil;ou que o Estado n&atilde;o venha buscando dialogar com os munic&iacute;pios ap&oacute;s o prefeito de Salvador, <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/bruno%20reis">Bruno Reis (Uni&atilde;o)</a>, afirmar que a gest&atilde;o soteropolitana est&aacute; sempre a disposi&ccedil;&atilde;o do Pal&aacute;cio de Ondina para debates, mas que, at&eacute; agora, nenhuma conversa entre os entes foi agendada e tem data prevista para ocorrer.

A expectativa era de que esse encontro ocorresse ap&oacute;s a viagem do petista &agrave; China, em abril deste ano, quando Jer&ocirc;nimo foi buscar atra&ccedil;&atilde;o de investimentos, para a Bahia, especialmente nos segmentos de transporte e infraestrutura.

&quot;Temos tido rela&ccedil;&otilde;es diplom&aacute;ticas, federativas com todos os prefeitos, inclusive com aqueles que n&atilde;o votaram, em mim. Ent&atilde;o, ningu&eacute;m pode dizer que o Estado n&atilde;o est&aacute; procurando di&aacute;logo com os munic&iacute;pios. Estive agora no Oeste e sentei com prefeitos que n&atilde;o votaram na gente, n&atilde;o s&oacute; pra Governador, presidente, mas tamb&eacute;m para deputados. Estamos inclusive fazendo a&ccedil;&otilde;es de sa&uacute;de, de educa&ccedil;&atilde;o (...) porque o povo dos munic&iacute;pios que o prefeito n&atilde;o votou na gente n&atilde;o tem culpa, foi uma escolha do Prefeito, do partido dele&quot;, afirmou.

&quot;N&oacute;s vamos continuar dialogando com os munic&iacute;pios, com a popula&ccedil;&atilde;o e com os prefeitos fazendo chegar as pol&iacute;ticas p&uacute;blicas na porta, independente do partido dele. E assim vai ser com todos os prefeitos independente do munic&iacute;pio ou partido&quot;, completou Jer&ocirc;nimo, pontuando que ainda n&atilde;o h&aacute; uma data definida para a audi&ecirc;ncia entre ele e Bruno Reis.

As comiss&otilde;es de Agricultura e Infraestrutura da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) apresentaram nesta ter&ccedil;a-feira (30) a proposta de cria&ccedil;&atilde;o de um grupo de trabalho para debater e apresentar solu&ccedil;&otilde;es para os problemas no fornecimento de energia, que prejudicam diversos setores do estado. A proposi&ccedil;&atilde;o ocorreu durante audi&ecirc;ncia p&uacute;blica conjunta realizada por ambos os colegiados com a presen&ccedil;a do presidente da Coelba, Luiz Antonio Ciarlini, al&eacute;m do secret&aacute;rio estadual de Desenvolvimento Rural, Osni Cardoso, e do chefe de gabinete da Secretaria da Agricultura do Estado, Luiz Rezende.&nbsp;

No encontro, os parlamentares relataram problemas causados pelas defici&ecirc;ncias no fornecimento de energia em praticamente todas as regi&otilde;es do estado, causando preju&iacute;zos bilion&aacute;rios desde setores industriais at&eacute; o agroneg&oacute;cio, afetando dos pequenos aos grandes produtores. Al&eacute;m da cria&ccedil;&atilde;o do grupo de trabalho, os deputados das comiss&otilde;es tamb&eacute;m encaminharam a necessidade de se fazer um &quot;raio-X&quot; das necessidades e dificuldades relacionadas ao fornecimento de energia para buscar resolutividade desses problemas.

Presidente da Comiss&atilde;o de Agricultura, o deputado <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/manuel%20rocha" target="_blank">Manuel Rocha</a> (Uni&atilde;o Brasil) ressaltou a necessidade de construir o grupo de trabalho para tratar do assunto, com a participa&ccedil;&atilde;o da Alba, do governo do estado, da Coelba, de integrantes do Sistema S, de produtores rurais, da sociedade civil, al&eacute;m de outros segmentos do setor produtivo. A ideia &eacute; que o grupo se reuna mensalmente.&nbsp;

&quot;Hoje os problemas s&atilde;o diversos e atingem todo o estado. No caso do setor agropecu&aacute;rio, impacta do pequeno ao grande produtor. Ent&atilde;o, n&oacute;s estamos propondo a cria&ccedil;&atilde;o desse grupo de trabalho para discutir esses gargalos. Precisamos ter uma no&ccedil;&atilde;o de quais s&atilde;o as demandas em cada um desses segmentos. N&atilde;o adianta ficarmos apenas no discurso, na conversa, precisamos avan&ccedil;ar e trazer resultados, solu&ccedil;&otilde;es para estes problemas&quot;, afirmou Rocha.&nbsp;

O deputado citou como exemplo um projeto da Associa&ccedil;&atilde;o dos Produtores Rurais do Pratud&atilde;o (Aprup), que inclui os munic&iacute;pios de Jaborandi, C&ocirc;cos, Coribe e Correntina. A iniciativa j&aacute; conta com acesso &agrave; &aacute;gua e licen&ccedil;as ambientais, numa &aacute;rea de 70 mil hectares, mas ainda n&atilde;o h&aacute; infraestrutura energ&eacute;tica, o que impede o in&iacute;cio da opera&ccedil;&atilde;o. Os investimentos no projeto s&atilde;o da ordem de R$ 1 bilh&atilde;o.&nbsp;

O deputado Eduardo Salles (PP), presidente da Comiss&atilde;o de Infraestrutura, ressaltou que o &quot;raio-X&quot; em torno dos problemas da infraestrutura energ&eacute;tica podem servir de base para ajudar na busca por solu&ccedil;&otilde;es.

Investimentos&nbsp; 
Em sua apresenta&ccedil;&atilde;o, o presidente da Coelba, Luiz Antonio Ciarlini, citou dados sobre investimentos realizados pela concession&aacute;ria. Ele explicou que a empresa atende a 417 munic&iacute;pios, sendo dois de outros estados. Informou que a companhia conta com 368 subesta&ccedil;&otilde;es na Bahia, sendo a terceira maior distribuidora em quantidade de clientes no pa&iacute;s (s&atilde;o cerca de 6,5 milh&otilde;es).&nbsp;

Ciarlini ainda afirmou que a Coelba faz mais de 200 mil novas liga&ccedil;&otilde;es por ano. Somente em 2022, foram 160 mil em &aacute;reas urbanas e 66 mil em &aacute;reas rurais. Entre 2018 e 2022, a empresa investiu mais de R$ 10 bilh&otilde;es em novas subesta&ccedil;&otilde;es ou amplia&ccedil;&atilde;o daquelas j&aacute; existentes. O presidente da companhia disse ainda que, do total da tarifa de energia, 32,3% vai para a Coelba, 30,7% s&atilde;o impostos e encargos e 36,9% v&atilde;o para compra de energia e custos de transmiss&atilde;o.&nbsp;

Em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; regi&atilde;o Oeste da Bahia, cuja principal atividade &eacute; a agropecu&aacute;ria, ele informou que houve por muitos anos uma dificuldade por falta de rede b&aacute;sica que proporcionasse a expans&atilde;o. Hoje, continuou, h&aacute; uma dificuldade maior nos locais mais ao norte da regi&atilde;o Oeste. &quot;&Eacute; uma &aacute;rea muito grande, com entrada de cargas muito grandes&quot;, disse.

A Comiss&atilde;o de Assuntos Econ&ocirc;micos do Senado deve ouvir nesta ter&ccedil;a-feira (28) diretores das Lojas Americanas, da CVM (Comiss&atilde;o de Valores Mobili&aacute;rios), da Febraban e representantes da Forte Minas, empresa afetada pela crise na varejista. Essa ser&aacute; a primeira audi&ecirc;ncia p&uacute;blica ap&oacute;s a revela&ccedil;&atilde;o do esc&acirc;ndalo cont&aacute;bil.

<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/112585,senadores-definem-que-trabalharao-presencial-nove-dias-no-mes">Segundo o senador Otto Alencar (PSD-BA)</a>, autor de dois requerimentos de convoca&ccedil;&atilde;o, a ideia &eacute; dar espa&ccedil;o para os diretores da Americanas explicarem como uma empresa aparentemente saud&aacute;vel entrou em recupera&ccedil;&atilde;o judicial com dividas bilion&aacute;rias. A Forte Minas tamb&eacute;m mostrar&aacute; como a crise devastou o cen&aacute;rio financeiro dos credores.

Confirmaram presen&ccedil;a figuras como o ex-presidente da Americanas, Sergio Rial, o atual CEO da companhia, Leonardo Coelho Pereira, o presidente da CVM, Jo&atilde;o Pedro Barroso do Nascimento e ex-diretores da varejista. A PwC, empresa respons&aacute;vel pela auditoria das contas da Americanas, foi convidada para a audi&ecirc;ncia, por&eacute;m, respondeu que n&atilde;o vai comparecer.

Otto Alencar afirma que Miguel Gutierrez, CEO da Americanas por 20 anos, considerado pe&ccedil;a fundamental na audi&ecirc;ncia n&atilde;o foi localizado pela comiss&atilde;o. No &uacute;ltimo dia 16, ele prestou depoimento presencial &agrave; CVM, no Rio de Janeiro. 
&ldquo;&Eacute; importante que a pr&oacute;pria empresa diga erramos, pedimos recupera&ccedil;&atilde;o judicial e vamos resolver da seguinte forma. Que diga quem errou, quem n&atilde;o fez errado, esse tipo de coisa. Queremos saber se eles v&atilde;o resolver os problemas que foram criados pelo Miguel Gutierrez e os ex-diretores. Ser&atilde;o perguntas t&eacute;cnicas&rdquo;, disse Alencar.

Os senadores tamb&eacute;m pretendem utilizar a audi&ecirc;ncia p&uacute;blica para formular um projeto de blindagem do sistema financeiro contra fraudes cont&aacute;beis e ampliar a transpar&ecirc;ncia das contas para os investidores. O senador Sergio Moro (Uni&atilde;o-PR) chegou a sugerir que faria um projeto de lei sobre o tema logo ap&oacute;s a revela&ccedil;&atilde;o do esc&acirc;ndalo da Americanas, por&eacute;m n&atilde;o foi protocolado no<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/112767,lideres-de-comissoes-no-senado-sao-definidos-esta-semana-e-oposicao-pode-ficar-sem-vaga"> Senado.</a>

O deputado <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/raimundinho%20da%20jr">Raimundinho da JR (PL)</a> criticou a aus&ecirc;ncia da Comiss&atilde;o Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (CEPLAC), em uma audi&ecirc;ncia na <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/alba">Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA)</a> que debateu, na ter&ccedil;a-feira (21), a importa&ccedil;&atilde;o de am&ecirc;ndoas de <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/cacau">cacau</a> origin&aacute;rias da Costa do Marfim pelo Porto de Ilh&eacute;us.

Os produtores do estado alertam contra os poss&iacute;veis riscos fitossanit&aacute;rios decorrentes da entrada do cacau africano no estado. Neste ano j&aacute; chegaram &agrave; Bahia 13 mil toneladas do produto. Nesta quarta-feira (22), a expectativa &eacute; a de que mais um navio atraque em Ilh&eacute;us com o novo carregamento.

No encontro de ontem, o parlamentar liberal, que faz parte da base governista na ALBA, criticou a Comiss&atilde;o por n&atilde;o ter encaminhado um t&eacute;cnico para explicar os motivos para aprova&ccedil;&atilde;o da importa&ccedil;&atilde;o das am&ecirc;ndoas do cacau.

Os produtores baianos, que tem lavouras espalhadas em 126 munic&iacute;pios, est&atilde;o est&atilde;o apreensivos com a suposta falta de fiscaliza&ccedil;&atilde;o fitossanit&aacute;ria autorizada pelo Minist&eacute;rio da Agricultura, Pecu&aacute;ria e Abastecimento (Mapa).

&ldquo;N&oacute;s n&atilde;o podemos tratar dessa forma os produtores de cacau da Bahia. Eu tamb&eacute;m sou produtor rural de cacau, l&aacute; no sul da Bahia, na cidade de Aurelino Leal, e n&atilde;o entendemos porque a Ceplac, um &oacute;rg&atilde;o fiscalizador, n&atilde;o enviou um t&eacute;cnico para vir a uma reuni&atilde;o dessa, que discute uma produ&ccedil;&atilde;o que &eacute; importante para a Bahia&rdquo;, discursou o deputado.

Na oportunidade, ele tamb&eacute;m informou que o Minist&eacute;rio emitiu nota t&eacute;cnica atestando que o cacau importado da &Aacute;frica apresenta baixo risco de contamina&ccedil;&atilde;o da lavoura nacional. Por&eacute;m, de acordo com a presidente da Associa&ccedil;&atilde;o Nacional dos Produtores de Cacau (ANPC), Vanusa Lima Barroso, o Minist&eacute;rio foi incorreto ao atestar a baixa incid&ecirc;ncia de contamina&ccedil;&atilde;o das planta&ccedil;&otilde;es brasileiras.

O Supremo Tribunal Federal (STF) montou uma for&ccedil;a-tarefa para as audi&ecirc;ncias de cust&oacute;dia de cerca de 700 pessoas presas durante os atos terroristas que vandalizaram as sedes dos Tr&ecirc;s Poderes em Bras&iacute;lia no domingo (8).&nbsp;

Ap&oacute;s reuni&atilde;o com o ministro Alexandre de Moraes, que determinou as pris&otilde;es, ficou acertado que as audi&ecirc;ncias ser&atilde;o feitas por ju&iacute;zes federais e do Tribunal de Justi&ccedil;a do DF. As informa&ccedil;&otilde;es sobre presos ser&atilde;o centralizadas no Conselho Nacional de Justi&ccedil;a (CNJ) e remetidas a Moraes, a quem caber&aacute; decidir sobre a manuten&ccedil;&atilde;o das pris&otilde;es.&nbsp;

Ao determinar as pris&otilde;es, Moraes mencionou sete crimes que podem ter sido cometidos pelos militantes bolsonaristas, incluindo crimes contra o Estado Democr&aacute;tico de Direito e a soberania nacional.

Segundo a Corte, as audi&ecirc;ncias est&atilde;o ocorrendo dentro do devido processo legal, com a presen&ccedil;a de advogados, defensores p&uacute;blicos e membros do Minist&eacute;rio P&uacute;blico.&nbsp;

A Policia Federal informou que 1,5 mil pessoas foram conduzidas ontem, ap&oacute;s serem presos em Bras&iacute;lia. At&eacute; o momento, 727 continuam detidas. 599 pessoas foram liberadas, entre elas, idosos, pessoas com problemas de sa&uacute;de, pessoas em situa&ccedil;&atilde;o de rua e pais acompanhados de crian&ccedil;as .&nbsp;

No ar desde outubro, &lsquo;Travessia&rsquo; se tornou uma verdadeira dor cabe&ccedil;a para a Globo. A produ&ccedil;&atilde;o n&atilde;o melhorou seus &iacute;ndices de audi&ecirc;ncia e de acordo com o Olhar na TV, o folhetim das 21h tem 23,4 pontos de m&eacute;dia geral, o que o coloca com a segunda pior audi&ecirc;ncia da hist&oacute;ria das novelas das nove da emissora carioca.

A hist&oacute;ria escrita por Gl&oacute;ria Perez s&oacute; perde para Um Lugar ao Sol (2021), que det&eacute;m o t&iacute;tulo de pior IBOPE (dados da Grande S&atilde;o Paulo) da faixa com p&iacute;fios 22,3 pontos de m&eacute;dia geral. A efeito de compara&ccedil;&atilde;o, Babil&ocirc;nia (2015), que detinha o primeiro lugar neste quesito, fechou com m&eacute;dia geral de 25 pontos.

No entanto, &lsquo;Travessia&rsquo; n&atilde;o ser&aacute; encurtada e seguir&aacute; sua dura&ccedil;&atilde;o conforme o cronograma estabelecido. A decis&atilde;o de n&atilde;o acabar a novela antes do tempo se d&aacute; por quest&otilde;es de custo e por Terra Vermelha, sucessora na faixa das nove, ainda estar em pr&eacute;-produ&ccedil;&atilde;o.

Duas testemunhas foram ouvidas hoje (16) em audi&ecirc;ncia de instru&ccedil;&atilde;o e julgamento do processo que julga os acusados de envolvimento na morte de Jo&atilde;o Pedro Mattos Pinto, adolescente de 14 anos baleado em maio de 2020. O caso ocorreu durante uma opera&ccedil;&atilde;o policial no Complexo do Salgueiro, em S&atilde;o Gon&ccedil;alo, na regi&atilde;o metropolitana do Rio de Janeiro.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1493932&amp;o=node" /><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1493932&amp;o=node" />

Tr&ecirc;s policiais civis&nbsp;s&atilde;o r&eacute;us no processo: Mauro Jos&eacute; Gon&ccedil;alves, Maxwell Gomes Pereira e Fernando de Brito Meister. Eles eram lotados na Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), unidade de opera&ccedil;&otilde;es especiais da Pol&iacute;cia Civil.

A audi&ecirc;ncia teve dura&ccedil;&atilde;o de aproximadamente tr&ecirc;s horas. Ela foi conduzida pela ju&iacute;za Juliana Grillo El-Jaick, da 4&ordf; Vara Criminal de S&atilde;o Gon&ccedil;alo. A primeira a depor foi uma adolescente de 17 anos, amiga de Jo&atilde;o Pedro que presenciou o epis&oacute;dio. Segundo contou, eles estavam em um quintal junto com outros amigos, quando ouviram barulhos de helic&oacute;ptero e tiros. Embora tenham tentado se abrigar, eles se depararam com a chegada de policiais. A testemunha tamb&eacute;m disse que viu um homem, usando touca e colete, pular o muro.

O outro depoimento foi de um pedreiro que trabalhava na regi&atilde;o. O homem disse que, durante a abordagem, mostrou o instrumento de trabalho aos policiais e se dirigiu para a casa do irm&atilde;o, que fica em frente &agrave; resid&ecirc;ncia em que Jo&atilde;o Pedro foi morto. Ap&oacute;s entrar, ele se trancou no banheiro para se proteger dos tiros.

A opera&ccedil;&atilde;o foi realizada de forma conjunta pela Pol&iacute;cia Civil e pela Pol&iacute;cia Federal. Os agentes cumpriam mandados de pris&atilde;o e de busca e apreens&atilde;o contra integrantes de uma fac&ccedil;&atilde;o criminosa. No m&ecirc;s seguinte, o inqu&eacute;rito da Pol&iacute;cia Civil foi encaminhado ao Minist&eacute;rio P&uacute;blico do Rio de Janeiro (MPRJ), que apresentou a den&uacute;ncia aceita pela Justi&ccedil;a.

Segundo a den&uacute;ncia, a casa onde Jo&atilde;o Pedro brincava com primos e amigos foi invadida por policiais, que entraram atirando, e ficou marcada com 72 tiros ap&oacute;s a opera&ccedil;&atilde;o. Ferido, Jo&atilde;o Pedro foi levado de helic&oacute;ptero pelos policiais, mas n&atilde;o resistiu aos ferimentos.

Essa foi a segunda audi&ecirc;ncia de instru&ccedil;&atilde;o e julgamento. Em setembro,&nbsp;na primeira audi&ecirc;ncia, o pai de Jo&atilde;o Pedro, Neilton da Costa Pinto, relatou que s&oacute; teve not&iacute;cias sobre o paradeiro do corpo no dia seguinte. Outras testemunhas ainda ser&atilde;o ouvidas, incluindo seis policiais federais indicados pela defesa dos r&eacute;us.

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