O Comit&ecirc; Ol&iacute;mpico do Brasil (COB) negou, na&nbsp;manh&atilde; desta ter&ccedil;a-feira (30), as<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/133979,olimpiadas-2024-brasileira-expulsa-diz-que-nao-teve-ma-conduta-e-denuncia-assedio-sexual-nada-foi-resolvido"> acusa&ccedil;&otilde;es feitas pela nadadora&nbsp;Ana Carolina Vieira. </a>Ela foi desclassificada das Olimp&iacute;adas de Paris, no fim de semana, por &quot;indisciplina&quot;.

Ap&oacute;s o an&uacute;ncio, a atleta apareceu abalada nas redes sociais, afirmando que foi pega de surpresa, e que n&atilde;o teve nenhum tipo de amparo. Al&eacute;m disso, Ana Vieira afirmou que denunciou um caso de ass&eacute;dio ao COB, mas que nada foi feito.

&quot;Ao longo de todo o processo, Ana Carolina Vieira esteve acompanhada da Oficial de Salvaguarda e l&iacute;der do Esporte Seguro da Miss&atilde;o brasileira em Paris, que lhe prestou apoio. A atleta falou com a m&atilde;e, com o psic&oacute;logo da delega&ccedil;&atilde;o, arrumou suas malas e teve acesso irrestrito a alimenta&ccedil;&atilde;o e hidrata&ccedil;&atilde;o antes de se dirigir ao aeroporto.

Eventuais fatos que tenham sido objeto de den&uacute;ncia por parte da atleta por meio dos canais de atendimento e apoio do COB n&atilde;o t&ecirc;m qualquer rela&ccedil;&atilde;o com o ocorrido nos Jogos Ol&iacute;mpicos de Paris. Portanto, n&atilde;o ser&atilde;o objeto de coment&aacute;rios por parte do Comit&ecirc; Ol&iacute;mpico do Brasil, principalmente porque tais den&uacute;ncias s&atilde;o sigilosas e dependem de averigua&ccedil;&atilde;o da &aacute;rea de Compliance, que age com total autonomia em rela&ccedil;&atilde;o ao executivo do COB. &Eacute; poss&iacute;vel informar, contudo, que n&atilde;o existem den&uacute;ncias pendentes referentes a atletas ou membros do corpo t&eacute;cnico da nata&ccedil;&atilde;o vinculados &agrave; CBDA&quot;, disse a entidade.

Dois nadadores do Brasil foram punidos pelo Comit&ecirc; Ol&iacute;mpico Brasileiro (COB) devido a atos de indisciplina durante os<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/133906,olimpiadas-paris-2024-confira-a-programacao-do-brasil-neste-domingo" target="_blank"> Jogos Ol&iacute;mpicos de Paris</a>. Ana Carolina Vieira e Gabriel Santos deixaram a Vila Ol&iacute;mpica sem autoriza&ccedil;&atilde;o na noite da &uacute;ltima sexta-feira (26), conforme comunicado oficial do COB.

Ana Carolina Vieira, que participou do revezamento 4x100m livre feminino, onde o Brasil terminou em s&eacute;timo na bateria, foi desligada da equipe ap&oacute;s contestar a decis&atilde;o de puni&ccedil;&atilde;o de forma &quot;desrespeitosa e agressiva&quot;, segundo a nota. Ela tamb&eacute;m estava escalada para competir no 4x100m medley misto, mas agora retornar&aacute; imediatamente ao Brasil.

Gabriel Santos, integrante da equipe do 4x100m livre masculino, que foi eliminada nas classificat&oacute;rias, recebeu uma advert&ecirc;ncia por seu comportamento.

Veja a nota na &iacute;ntegra:

&quot;O Comit&ecirc; Ol&iacute;mpico do Brasil (COB) recebeu neste s&aacute;bado, 27, um comunicado do Chefe da Equipe Brasileira de Nata&ccedil;&atilde;o, Gustavo Otsuka, com a informa&ccedil;&atilde;o de que os nadadores Ana Carolina Vieira e Gabriel Santos cometeram atos de indisciplina.

Com isso, de comum acordo com os membros da Comiss&atilde;o T&eacute;cnica da modalidade, com o Chefe da Equipe e com a Confedera&ccedil;&atilde;o Brasileira de Desportos Aqu&aacute;ticos (CBDA), o COB decidiu punir os dois atletas por terem deixado a Vila Ol&iacute;mpica sem autoriza&ccedil;&atilde;o durante a noite da &uacute;ltima sexta-feira.

Al&eacute;m desse fato, a atleta Ana Carolina, de forma desrespeitosa e agressiva, contestou decis&atilde;o t&eacute;cnica tomada pela comiss&atilde;o da Sele&ccedil;&atilde;o Brasileira de Nata&ccedil;&atilde;o.

Assim, o atleta Gabriel Santos foi punido com a pena de advert&ecirc;ncia e a atleta Ana Carolina Vieira, com a pena de desligamento da delega&ccedil;&atilde;o. Ela retornar&aacute; ao Brasil imediatamente.&quot;

<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/111364,cob-suspende-wallace-por-enquete-sugerindo-tiro-na-cara-de-lula">O Conselho de &Eacute;tica do Comit&ecirc; Ol&iacute;mpico Brasileiro (COB) puniu o jogador de v&ocirc;lei Wallace Souza</a> devido uma publica&ccedil;&atilde;o que ele realizou em suas redes sociais, no m&ecirc;s de janeiro, sobre dar um tiro na cara do presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT). A decis&atilde;o publicada nesta nesta segunda-feira (3), determina um ano de suspens&atilde;o do atleta da sele&ccedil;&atilde;o brasileira, al&eacute;m de 90 dias de banimento de todas as competi&ccedil;&otilde;es organizadas por institui&ccedil;&otilde;es vinculadas ao conselho.

Em decis&atilde;o un&acirc;nime, Wallace foi condenado por promover e incitar viol&ecirc;ncia por meio da internet e das redes sociais. O jogador ainda pode recorrer &agrave; unidade da Corte Arbitral do&nbsp; Arbitral do Esporte no Rio, antes de encaminhar o caso para a inst&acirc;ncia m&aacute;xima, na Su&iacute;&ccedil;a.

O tempo de suspens&otilde;es come&ccedil;ou a ser contado a partir do dia 3 de fevereiro, data de in&iacute;cio do processo. Ele j&aacute; estava afastado do Sada Cruzeiro desde que o caso repercutiu, no final de janeiro.

Confira a publica&ccedil;&atilde;o:

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Ap&oacute;s a repercuss&atilde;o, o jogador chegou a se pronunciar, pedindo desculpas. Assista:

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</blockquote>
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O Conselho de &Eacute;tica do Comit&ecirc; Ol&iacute;mpico Brasileiro (COB) suspendeu de forma cautelar o jogador de v&ocirc;lei&nbsp;Wallace Leandro de Souza, campe&atilde;o ol&iacute;mpico pela sele&ccedil;&atilde;o brasileira. O atleta tem a partir desta sexta-feira (3) cinco dias para apresentar sua defesa junto ao &oacute;rg&atilde;o. Na &uacute;ltima segunda-feira (30), em postagem em sua conta no Instagram, Wallace publicou uma foto sua com arma calibre 12 e abriu uma enquete perguntando &ldquo;Daria um tiro na cara do [presidente da rep&uacute;blica] Lula com essa 12?&rdquo;.

No&nbsp;parecer oficial&nbsp;o conselheiro-relator Ney Belo acolheu a representa&ccedil;&atilde;o da Advocacia-Geral da Uni&atilde;o (AGU) contra a conduta de Wallace, por promover, de forma p&uacute;blica, incita&ccedil;&atilde;o ao crime.

&ldquo;No caso em an&aacute;lise, as ofensas, as incita&ccedil;&otilde;es ao crime e as amea&ccedil;as - ainda que algumas delas veladas j&aacute; que postas em forma de pergunta ou interpret&aacute;veis por se tratar de imagem - foram todas elas praticadas contra a autoridade m&aacute;xima do pa&iacute;s, que ocupa o posto em raz&atilde;o de processo eleitoral democr&aacute;tico e escorreito. Fica justificada processualmente, dessa forma, a interven&ccedil;&atilde;o da Advocacia P&uacute;blica nesse feito. Assim, fica acolhida a participa&ccedil;&atilde;o processual da Advocacia Geral da Uni&atilde;o (AGU) nos termos solicitados&rdquo;, diz um dos trechos do despacho assinado por Ney Belo. &nbsp;

O Sada Cruzeiro, clube onde o atleta joga na atual temporada, afastou e suspendeu o jogador &nbsp;por tempo indeterminado, e exigiu que ele pedisse desculpas. Ap&oacute;s a repercuss&atilde;o da postagem, Wallace apagou a publica&ccedil;&atilde;o e se desculpou, dizendo que n&atilde;o quis &ldquo;incitar a viol&ecirc;ncia&rdquo;.

O documento do Conselho de &Eacute;tica do COB enfatiza tamb&eacute;m a responsabilidade de atletas ol&iacute;mpicos perante a sociedade, em especial os campe&otilde;es, pois sua conduta reflete na sociedade.

&ldquo;O atleta campe&atilde;o ol&iacute;mpico exerce influ&ecirc;ncia em toda a juventude, que atrav&eacute;s do esporte v&ecirc; em seus &iacute;dolos um exemplo a ser seguido. Adolescentes observam o atleta com admira&ccedil;&atilde;o e respeito, e talvez seja esse o &uacute;nico posto - salvaguardada a fic&ccedil;&atilde;o no cinema - onde her&oacute;is s&atilde;o educativos, construtivos e fazem bem para o ide&aacute;rio de um povo&rdquo;.

Em outro trecho do parecer, Ney Belo elenca estrelas do esporte nacional como exemplos de conduta.

&ldquo;Roberto Dinamite, Pel&eacute;, Maria Lenk, Esther Bueno n&atilde;o tiveram apenas a honra e a gl&oacute;ria de serem campe&otilde;es. Todos tiveram a responsabilidade de educar gera&ccedil;&otilde;es que precisavam pautar-se por princ&iacute;pios &eacute;ticos e morais para seguirem na luta pela constru&ccedil;&atilde;o de uma sociedade melhor para todos, n&atilde;o obstante as op&ccedil;&otilde;es pol&iacute;ticas de cada um&rdquo;.

Entre as puni&ccedil;&otilde;es para pr&aacute;ticas como a de Wallace, est&aacute; o banimento do atleta do esporte ol&iacute;mpico e pagamento de multas de at&eacute; R$ 100 mil.

O Comit&ecirc; Ol&iacute;mpico do Brasil (COB) divulgou neste domingo (15) os nomes dos concorrentes de duas das principais categorias da 23&ordf; edi&ccedil;&atilde;o do Pr&ecirc;mio Brasil Ol&iacute;mpico. Por meio&nbsp;do&nbsp;<a href="https://pbo.cob.org.br/" target="_blank">site&nbsp; do COB</a>, os f&atilde;s podem escolher os vencedores das categorias Atleta da Torcida e do Pr&ecirc;mio Inspire.&nbsp;Os interessados podem participar at&eacute; momentos antes do final da cerim&ocirc;nia, prevista&nbsp;2 de fevereiro, na Cidade das Artes, no Rio&nbsp;de Janeiro.

Em 2022, per&iacute;odo que foi avaliado para definir os concorrentes e vencedores das demais categorias, os brasileiros conquistaram 23 medalhas em mundiais ou competi&ccedil;&otilde;es equivalentes, considerando somente provas ol&iacute;mpicas, e lideraram o quadro de medalhas nos Jogos Sul-americanos.

Os escolhidos para concorrer ao pr&ecirc;mio de Atleta da Galera s&atilde;o Alison dos Santos (atletismo), Ana Marcela Cunha (&aacute;guas abertas), Arthur Nory (gin&aacute;stica art&iacute;stica), Hugo Calderano (t&ecirc;nis de mesa), Marcus D&acute;Almeida (tiro com arco), Rafaela Silva (jud&ocirc;), Rayssa Leal (skate) e Rebeca Andrade (gin&aacute;stica art&iacute;stica). O Pr&ecirc;mio Inspire, criado para homenagear a atleta mais inspiradora do ano, &eacute; disputado por Ana Marcela Cunha (&aacute;guas abertas), Bia Haddad Maia (t&ecirc;nis), Mayra Aguiar (jud&ocirc;), Rebeca Andrade (gin&aacute;stica art&iacute;stica) e Rafaela Silva (jud&ocirc;).

Al&eacute;m do Atleta da Torcida e do Pr&ecirc;mio Inspire, ser&atilde;o revelados na noite de gala os Melhores Atletas do Ano, no feminino e no masculino, escolhidos por um Col&eacute;gio Eleitoral formado por jornalistas, dirigentes, Comiss&atilde;o de Atletas do COB, patrocinadores, ex-atletas e personalidades do esporte. Em 2021, os vencedores foram Isaquias Queiroz (canoagem velocidade) e Rebeca Andrade, campe&otilde;es ol&iacute;mpicos em T&oacute;quio 2020.&nbsp;

V&atilde;o receber homenagens ainda os melhores em cada uma das modalidades ol&iacute;mpicas e sul-americanas, destaques dos Jogos da Juventude, dos Jogos Ol&iacute;mpicos de Inverno de Pequim e dos Jogos Sul-americanos da Juventude e Melhores T&eacute;cnicos do Ano. Na ocasi&atilde;o, ocorrer&aacute; tamb&eacute;m&nbsp;a entrega do Trof&eacute;u Adhemar Ferreira da Silva, para homenagear atletas e ex-atletas representantes dos valores que marcaram a carreira e a vida do bicampe&atilde;o ol&iacute;mpico no salto triplo.

O atleta Cristian Ribera faturou, na manh&atilde; deste s&aacute;bado (22), em Lillehammer, na Noruega, a medalha de prata no Campeonato Mundial Paral&iacute;mpico de Esportes na Neve. Ribeira ficou com a medalha na prova do sprint do paraesqui cross country, com o tempo de 2 minutos, 24 segundos e 93 cent&eacute;simos.

Na semifinal, ele tamb&eacute;m foi o melhor da bateria com 2 minutos e 44 segundos.

Na decis&atilde;o, com o tempo de 2 minutos, 41 segundos e 5 d&eacute;cimos, Ribeira s&oacute; ficou atr&aacute;s do russo Ivan Golubov, com 2 minutos, 40 segundos e 5 d&eacute;cimos. Na ter&ccedil;a-feira (18), o atleta j&aacute; havia sido o sexto colocado na prova de longa dist&acirc;ncia (18 km), com a marca de 52 minutos, 37 segundos e 4 d&eacute;cimos.

Ribeira, nascido com artrogripose, doen&ccedil;a cong&ecirc;nita das articula&ccedil;&otilde;es das extremidades, &eacute; um dos seis atletas que representar&atilde;o o Brasil nos Jogos Paral&iacute;mpicos de Inverno em Pequim, de 4 a 13 de mar&ccedil;o deste ano.

No encerramento das Olimp&iacute;adas 2020 com a vit&oacute;ria da Sele&ccedil;&atilde;o Brasileira de futebol sobre a Espanha em T&oacute;quio, a equipe protagonizou um momento tenso que gerou estresse para o Comit&ecirc; Ol&iacute;mpico internacional e a briga vai parar na justi&ccedil;a. Os atletas, em protesto, durante o ato de subir no p&oacute;dio n&atilde;o usaram o uniforme conforme o padr&atilde;o estabelecido pelo COB e tamb&eacute;m pelo Comit&ecirc; Ol&iacute;mpico Internacional (COI). O capit&atilde;o da sele&ccedil;&atilde;o brasileira masculina de futebol, Daniel Alves saiu em defesa dos colegas de equipe.

&quot;Eu como capit&atilde;o dessa equipe respeito todas as opini&otilde;es de atletas de outros esportes, por&eacute;m tem coisas que n&oacute;s tamb&eacute;m n&atilde;o aceitamos dentro do esporte. N&atilde;o queremos ser diferente de ningu&eacute;m, mas n&atilde;o aceitamos algumas imposi&ccedil;&otilde;es. Favor quando forem exigir alguma coisa pro seus esportes, respeitar o nosso&hellip;. ate mesmo porque presamos para que haja uma igualdade dentro das modalidades ou pelo menos um equil&iacute;brio&quot;, escreveu o jogador.

Com a conquista da medalha de ouro se tornando bicampe&otilde;es ol&iacute;mpicos em T&oacute;quio, &nbsp;Os atletas amarraram o casaco oficial na cintura, escondendo a marca da PEAK, patrocinadora do Time Brasil, exibindo a Nike, patrocinador da CBF, o que gerou uma grande repercuss&atilde;o negativa e pode gerar grandes impactos financeiros ao COB e principalmente a atletas de outras modalidades que dependem do investimento para prosseguir com a pratica do esporte.

O COB informou que ir&aacute; acionar a justi&ccedil;a contra a CBF, que foi a respons&aacute;vel pela ordem de amarrar o agasalho na cintura. &ldquo;Estamos extremamente satisfeitos com a performance da equipe, mas lamentamos a atitude dos atletas no p&oacute;dio. Lamentamos a atitude da Confedera&ccedil;&atilde;o Brasileira de Futebol na condu&ccedil;&atilde;o do caso. Agora, ele sai da esfera esportiva e entra em uma esfera jur&iacute;dica que vai ser inserida pela &aacute;rea jur&iacute;dica &ndash; disse Jorge Bichara, diretor de esportes, em coletiva de imprensa.

Em busca do bicampeonato, a sele&ccedil;&atilde;o brasileira venceu a Alemanha nesta&nbsp;quinta-feira (22), por 4 a 2, no duelo de&nbsp;estreia na Olimp&iacute;ada de T&oacute;quio (Jap&atilde;o). Triunfo com direito a&nbsp;hat-trick&nbsp;do&nbsp;atacante Richarlison, que marcou os tr&ecirc;s primeiros gols na etapa inicial da partida, v&aacute;lida pelo Grupo D,&nbsp;no&nbsp;Est&aacute;dio de Yokohama, na cidade de mesmo nome, na pov&iacute;ncia de Kanagawa.&nbsp;<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1416045&amp;o=node" /><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1416045&amp;o=node" />

No primeiro tempo, destaque para Richarlison, com atua&ccedil;&atilde;o impec&aacute;vel. Logo ao seis minutos, ele chutou forte, o goleiro M&uuml;ller espalmou e, na sequ&ecirc;ncia, o pombo estufou a rede advers&aacute;ria. O segundo dele foi aos 21. Desta vez, o camisa 10 aproveitou o cruzamento do lateral-esquerdo Guilherme Arana, marcando de cabe&ccedil;a. Oito minutos depois, aos 29, Richarlison ampliou em batida cruzada, indefens&aacute;vel para M&uuml;ller.

O Brasil ainda teve chance de sair com uma vantagem ainda maior. Aos 45 minutos, ap&oacute;s cabe&ccedil;ada do atacante Matheus Cunha, a bola bateu no bra&ccedil;o de Henrichs, o que foi considerado p&ecirc;nalti para o &aacute;rbitro Ivan Barton (El Salvador). O pr&oacute;prio atacante bateu, mas n&atilde;o foi feliz, j&aacute; que o goleiro alem&atilde;o defendeu.

Ap&oacute;s o intervalo, a Alemanha ensaiou rea&ccedil;&atilde;o. Aos 11, o meio-campista Amiri chutou de fora da &aacute;rea e o goleiro Santos n&atilde;o defendeu. O quique da bola antes de chegar em Santos, dificultou a defesa. Por&eacute;m, a expuls&atilde;o do volante Arnold, por causa de uma falta em Daniel Alves aos 17, deixou a miss&atilde;o alem&atilde; mais complicada.

Mas mesmo com um jogador a menos, aos 38, o atacante Ache, de cabe&ccedil;a, diminuiu o marcador. Os Brasileiros conseguiram eliminar a possibilidade de empate somente nos acr&eacute;scimos. Aos 48, o atacante Paulinho invadiu a grande &aacute;rea e bateu forte no canto direito, fechando o placar. Final de jogo: Brasil 4, Alemanha 2.

O pr&oacute;ximo compromisso da sele&ccedil;&atilde;o brasileira ser&aacute; no domingo (25) contra a Costa do Marfim. O duelo ser&aacute; realizado no Est&aacute;dio de Yokohama, &agrave;s 5h30 (hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia). A equipe africana tamb&eacute;m entrou em campo hoje (22) e derrotou a Ar&aacute;bia Saudita por 2 a 1, no Est&aacute;dio de Yokohama.

Escrete feminino enfrenta Holanda no s&aacute;bado (24) 
Ap&oacute;s estreia com goleada (5 a 0) contra a China, a sele&ccedil;&atilde;o feminina volta a campo no s&aacute;bado (24) contra a Holanda, no Est&aacute;dio de Miyagi, a 270 km de T&oacute;quio. A partida, v&aacute;lida , pela segunda rodada do Grupo F, &nbsp;ter&aacute; in&iacute;cio &agrave;s 8h (hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia). &nbsp;As holandesas s&atilde;o as primeiras na chave, ap&oacute;s terem derrotado a Z&acirc;mbia por 10 a 3 na manh&atilde; de ontem (21).

Vai ter onda, vai ter rampa. E torcida por manobras radicais, em 360 graus, por exemplo. Surfe e skate, que est&atilde;o entre as cinco modalidades que estreiam na Olimp&iacute;ada de T&oacute;quio, ter&atilde;o, ao todo, 16 atletas brasileiros &ndash; alguns dos favoritos ao p&oacute;dio. Nas outras tr&ecirc;s novidades (karat&ecirc;, escalada e beisebol/softbol), n&atilde;o teremos representantes, mas as provas tamb&eacute;m v&atilde;o despertar a curiosidade do p&uacute;blico.&nbsp;

No surfe, as ondas japonesas ter&atilde;o as presen&ccedil;as de quatro brasileiros acostumados a vit&oacute;rias e t&iacute;tulos: Silvana Lima, Tatiana Weston-Webb (segunda colocada no ranking mundial entre as mulheres), Gabriel Medina (o primeiro na liga entre os homens) e &Iacute;talo Ferreira. Eles t&ecirc;m chances reais de brilho nos mares e nos p&oacute;dios para o Brasil. As baterias come&ccedil;am no domingo (25), e est&atilde;o previstas para ocorrer at&eacute; o dia 28, podendo se estender at&eacute; o dia 1&ordm; de agosto (no surfe, o calend&aacute;rio prev&ecirc; janelas para que as provas aconte&ccedil;am, por conta da necessidade de condi&ccedil;&otilde;es meteorol&oacute;gicas ideais).

O Comit&ecirc; Ol&iacute;mpico do Brasil (COB) considera que o Brasil est&aacute; entre as tr&ecirc;s pot&ecirc;ncias do surfe, e carrega em suas pranchas tr&ecirc;s t&iacute;tulos mundiais, com Gabriel Medina (2014 e 2018), que estar&aacute; em T&oacute;quio, e com Adriano de Souza, o Mineirinho (2015). Um advers&aacute;rio forte para os brasileiros pode ser o norte-americano Kelly Slater (11 t&iacute;tulos mundiais), que &eacute; reserva na equipe do seu pa&iacute;s.&nbsp;

Mesmo estreando apenas em 2021, em Estocolmo (1912), o surfe ficou conhecido porque o norte-americano Duke Kahanamoku, praticante da modalidade, ganhou duas medalhas na nata&ccedil;&atilde;o. No Brasil, a primeira prancha que se tem not&iacute;cia foi feita na d&eacute;cada de 1930, em Santos.

&ldquo;Prancha&rdquo; com rodinha 
No skate, 12 brasileiros v&atilde;o competir nas rampas na primeira experi&ecirc;ncia do esporte em Jogos Ol&iacute;mpicos. Os competidores (feminino e masculino) est&atilde;o em duas categorias: park (com Dora Varella, Isadora Pacheco, Yndiara Asp, Luiz Francisco, Pedro Barros e Pedro Quintas) e street (com Let&iacute;cia Bufoni, P&acirc;mela Rosa, Rayssa Leal, Felipe Gustavo, Giovanni Vianna e Kelvin Hoefler).

Trata-se de um esporte com DNA norte-americano, e inspirado no surfe. Quando precisavam lidar com a falta de ondas, surfistas na Calif&oacute;rnia passaram a simular em prancha de madeira com rodinhas os movimentos que queriam fazer nos mares. Os primeiros skates brasileiros s&oacute; chegaram na d&eacute;cada de 1960, e a Confedera&ccedil;&atilde;o Brasileira de Skate est&aacute; estabelecida desde 1999.&nbsp;

O Brasil entra forte para a briga por medalhas no skate: no street feminino P&acirc;mela Rosa (primeira), Rayssa Leal (segunda) e Let&iacute;cia Bufoni (quarta) est&atilde;o entre as melhores do mundo. Kelvin Hoefler &eacute; o quarto colocado no ranking mundial no street masculino e Luiz Francisco (terceiro) e Pedro Barros (quarto) est&atilde;o no topo desta lista no park masculino. Dora Varella, em nono, &eacute; a brasileira melhor colocada no ranking do park feminino.

Taco e bolinha 
N&atilde;o haver&aacute; atletas brasileiros nas outras tr&ecirc;s modalidades estreantes nos Jogos de T&oacute;quio, mas fazer parte do programa ol&iacute;mpico &eacute; algo que pode encorajar futuras participa&ccedil;&otilde;es nacionais. As competi&ccedil;&otilde;es de beisebol/softbol, escalada e karat&ecirc; colocar&atilde;o mais medalhas em disputa.

No caso do beisebol/softbol, n&atilde;o &eacute; t&atilde;o in&eacute;dito assim. A modalidade apareceu na Olimp&iacute;ada pela primeira vez em 1992 (em Barcelona, com o time de Cuba levando o ouro). Em 1996 (Atlanta, com t&iacute;tulo para os anfitri&otilde;es norte-americanos), o softbol estreou. Mas, em Londres 2012, as modalidades deixaram de ser ol&iacute;mpicas &ndash; e retornam agora em T&oacute;quio.&nbsp;

A diferen&ccedil;a entre beisebol e softbol relaciona-se ao espa&ccedil;o, &agrave; organiza&ccedil;&atilde;o e algumas regras. O softbol permite a pr&aacute;tica em gin&aacute;sios cobertos e campos fechados e menores. A bola &eacute; maior e o tempo de jogo menor. Outra diferen&ccedil;a &eacute; que o arremesso &eacute; feito com um movimento com o bra&ccedil;o de baixo para cima (com o punho, abaixo, e o cotovelo obrigatoriamente alinhados verticalmente), de acordo com o Comit&ecirc; Ol&iacute;mpico do Brasil. &nbsp;

No softbol, os Estados Unidos conquistaram tr&ecirc;s ouros (Atlanta 1996, Sidney 2000 e Atenas 2004). No beisebol, tr&ecirc;s t&iacute;tulos s&atilde;o de Cuba (Barcelona 1992, Atlanta 1996 e Atenas 2004). A Confedera&ccedil;&atilde;o Brasileira de Beisebol e Softbol organiza o esporte por aqui.

Nova luta no tatame 
Um esporte que estreia no Jap&atilde;o &eacute; uma pr&aacute;tica do pr&oacute;prio anfitri&atilde;o. E no in&iacute;cio do s&eacute;culo 19 j&aacute; era praticado como atividade para pr&aacute;tica de educa&ccedil;&atilde;o f&iacute;sica. No Brasil, chegou com os imigrantes japoneses no in&iacute;cio do s&eacute;culo 20. Nas telas do cinema, a sabedoria do mestre Miyagi para ensinar o aprendiz Daniel San, em Karat&ecirc; Kid, comoveram o mundo e chamaram aten&ccedil;&atilde;o para o esporte.&nbsp;

De acordo com a Confedera&ccedil;&atilde;o Brasileira de Karat&ecirc;, a palavra japonesa que d&aacute; nome ao esporte significa &quot;m&atilde;os vazias&quot;, e prev&ecirc; o &quot;mais eficaz uso de todas as partes do corpo para fins de autodefesa (...). &nbsp;Nos &uacute;ltimos anos, foram formuladas regras de combate simulado para se evitar ferimentos graves, com o prop&oacute;sito de introduzir o karat&ecirc; como um esporte competitivo&quot;.

Olhar para cima&nbsp; 
A escalada &eacute; outra debutante nos jogos de T&oacute;quio. A modalidade tem tr&ecirc;s categorias: velocidade, dificuldade e bouldering. Todos os competidores ol&iacute;mpicos participar&atilde;o nas tr&ecirc;s. A classifica&ccedil;&atilde;o final leva em conta o resultado de todas juntas.&nbsp;

Em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; velocidade, dois atletas fazem um percurso numa parede de 15 metros. Vence quem chega primeiro. Na dificuldade, os atletas tentam subir o mais alto poss&iacute;vel em uma parede com mais de 15 metros de altura em um tempo fixo. No bouldering, os competidores t&ecirc;m outro desafio: seguir uma rota fixa em uma parede de 4 metros de altura em um tempo determinado. A Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira de Escalada Esportiva divulga a modalidade no pa&iacute;s.

Os advers&aacute;rios dos judocas brasileiros rumo ao p&oacute;dio da Olimp&iacute;ada de T&oacute;quio (Jap&atilde;o) foram revelados na manh&atilde; desta quinta-feira (22) ap&oacute;s sorteio das chaves nas 14 categorias em disputa, realizado pela Federa&ccedil;&atilde;o Internacional de Jud&ocirc; (IJF, sigla em ingl&ecirc;s). O Brasil estreia no tatame j&aacute; nesta sexta-feira (23), &agrave;s 23h (hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia), com os pesos ligeiros Eric Takabatake (60kg/masculino) e Gabriela Chibana (48kg/feminino). A competi&ccedil;&atilde;o do jud&ocirc; prossegue at&eacute; 31 de julho, com luta de uma categoria por dia, no masculino e no feminino. As lutas ocorrer&atilde;o no Nippon Budokan, uma arena localizada no Parque Kitanomar, na capital japonesa. &nbsp;

Ao todo, 13 judocas representam o pa&iacute;s em T&oacute;quio 2020.Tr&ecirc;s deles s&oacute; estrear&atilde;o na segunda rodada. &Eacute; o caso do peso pesado Rafael Silva (acima de 100 quilos), medalha de bronze nos Jogos de Londres (2012) e Rio 2016. No feminino, Mayara Aguiar, bicampe&atilde; mundial e bronze (Londres e Rio) e Maria Suelen Altheman, ambas na categoria acima de 78 kg, tamb&eacute;m folgam na primeira rodada.&nbsp;

Para chegar ao fase final da competi&ccedil;&atilde;o os judocas ter&atilde;o de avan&ccedil;ar, pelo menos, at&eacute; as quartas de final. A partir da&iacute;, quem vencer vai &agrave;s seminfinais, e os demais caem para a repescagem pela medalha de bronze. Os que passarem, v&atilde;o competir por um dos dois bronzes, em todos os pesos.&nbsp;

Confrontos individuais 
Feminino

48kg - Gabriela Chibana x Harriet Bonface (Malawi)

52kg - Larissa Pimenta x Agata Perenc (Pol&ocirc;nia)&nbsp;

63kg - Ketleyn Quadros x Cergia David (Honduras)

70kg - Maria Portela x Nigara Shaheen (Time de Refugiados)

78kg - Mayra Aguiar (Bye) - Espera vencedora de Munkhtsetseg Otgon (Mong&oacute;lia) x Inbal Lanir (Israel)

+78kg - Maria Suelen Altheman (Bye) - Espera vencedora de Anamari Velensek (Eslov&ecirc;nia) x Nina Cutro-Kelly (EUA)

Masculino

60kg - Eric Takabatake x Soukphaxay Sithisane (Laos)

66kg - Daniel Cargnin x Mohamed Abdelmawgoud (Egito)

73kg - Eduardo Barbosa x Guillaume Chaine (Fran&ccedil;a)

81kg - Eduardo Yudy x Sagi Muki (Israel)

90kg - Rafael Macedo x Islam Bozbayev (Cazaquist&atilde;o)

100kg - Rafael Buzacarini x Toma Nikiforov (B&eacute;lgica)

+100kg - Rafael Silva Baby (Bye) - Espera o vencedor de Ushangi Kokauri (Azerbaij&atilde;o) x Mathias Sarnacki (Pol&ocirc;nia)&nbsp;

Sorteio da competi&ccedil;&atilde;o por equipes:&nbsp;

Cabe&ccedil;a de chave n&uacute;mero 3 - atr&aacute;s de Jap&atilde;o e Fran&ccedil;a - o Brasil saiu de bye na primeira rodada e estrear&aacute; contra o vencedor de Holanda x Uzbequist&atilde;o.

Yokohama, 30 de junho de 2002. Final da Copa do Mundo. Brasil e Alemanha. Ronaldo supera Oliver Kahn duas vezes. A primeira ap&oacute;s uma falha clamorosa do goleiro (eleito o melhor jogador da competi&ccedil;&atilde;o) ao tentar encaixar um chute de Rivaldo e soltar a bola nos p&eacute;s do Fen&ocirc;meno. O dito &ldquo;pa&iacute;s do futebol&rdquo; tornava-se, ali, pentacampe&atilde;o mundial.

Yokohama, 22 de junho de 2021. Outra vez Brasil e Alemanha. Cen&aacute;rio diferente de quase duas d&eacute;cadas atr&aacute;s, &eacute; verdade. Ainda assim n&atilde;o poderia ter um local mais simb&oacute;lico no Jap&atilde;o para a sele&ccedil;&atilde;o masculina iniciar a trajet&oacute;ria na Olimp&iacute;ada de T&oacute;quio, em busca do que pode ser uma segunda medalha de ouro na modalidade. A bola rola a partir das 8h30 (hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia).

Curiosamente, o &uacute;ltimo jogo da equipe masculina em uma Olimp&iacute;ada foi exatamente contra os alem&atilde;es, tamb&eacute;m de &oacute;tima recorda&ccedil;&atilde;o para o lado verde e amarelo da hist&oacute;ria. H&aacute; quase cinco anos, em 20 de agosto de 2016, mais de 63 mil torcedores, que pintaram o Maracan&atilde; com as cores brasileiras, foram abaixo quando Neymar acertou o &acirc;ngulo esquerdo da meta defendida por Timo Horn e decretou a vit&oacute;ria nos p&ecirc;naltis, por 5 a 4 (ap&oacute;s empate por 1 a 1 no tempo normal e sem gols na prorroga&ccedil;&atilde;o), que deu ao Brasil o ent&atilde;o in&eacute;dito ouro ol&iacute;mpico no futebol.

Os personagens desta quinta-feira (22) s&atilde;o completamente diferentes daqueles do Maracan&atilde;, apesar de uma semelhan&ccedil;a: &eacute; do lado brasileiro que est&atilde;o os jogadores mais rodados. Dos 22 atletas que integram a sele&ccedil;&atilde;o comandada por Andr&eacute; Jardine, cinco j&aacute; defenderam a equipe principal, contra quatro do escrete germ&acirc;nico. S&oacute; Daniel Alves, de 38 anos, duas Copas do Mundo disputadas e 118 atua&ccedil;&otilde;es pela amarelinha, supera o total de jogos somados do quarteto alem&atilde;o.

Curiosamente, o lateral &eacute; o &uacute;nico dos tr&ecirc;s jogadores acima dos 24 anos convocados por Jardine a ter experi&ecirc;ncia pela sele&ccedil;&atilde;o principal. Os demais (o goleiro Santos e o zagueiro Diego Carlos) ainda buscam a primeira chance, que pode ser impulsionada pela Olimp&iacute;ada, como aconteceu h&aacute; cinco anos com Weverton.

Al&eacute;m de Daniel Alves, j&aacute; defenderam a equipe principal os volantes Bruno Guimar&atilde;es, Matheus Henrique e Douglas Luiz, al&eacute;m do atacante Richarlison. Os dois &uacute;ltimos, inclusive, estiveram no vice-campeonato da Copa Am&eacute;rica deste ano. J&aacute; o lateral Gabriel Menino, embora n&atilde;o tenha atuado, foi convocado por Tite em setembro do ano passado para os primeiros jogos do Brasil nas Eliminat&oacute;rias para a Copa do Mundo de 2022, que ser&aacute; no Catar.

O Brasil deve atuar com Santos; Daniel Alves, Diego Carlos, Nino e Guilherme Arana; Douglas Luiz, Bruno Guimar&atilde;es e Claudinho; Richarlison, Matheus Cunha e Antony.

No lado alem&atilde;o, os tr&ecirc;s jogadores acima do limite de idade passaram pela sele&ccedil;&atilde;o principal, mas sem brilho. O atacante Max Kruse, de 33 anos, &eacute; quem mais recebeu oportunidades (14). O meia-atacante Nadiem Amiri, de 24 anos (que faz 25 em outubro), atuou cinco vezes. O meia Maximilian Arnold fez um &uacute;nico jogo, s&oacute; que em maio de 2014. Dos mais jovens, o &uacute;nico a receber oportunidade foi o lateral Benjamin Henrichs, de 24 anos.

Outro detalhe &eacute; que apenas Arnold (Wolfsburg) e Henrichs (RB Leipzig), entre os 18 convocados pelo t&eacute;cnico Stefan Kuntz, defendem clubes que se classificaram &agrave; edi&ccedil;&atilde;o 2021/2022 da Liga dos Campe&otilde;es, ou seja, que ficaram entre os quatro primeiros colocados da &uacute;ltima temporada do Campeonato Alem&atilde;o. Em recente entrevista coletiva, o treinador reclamou que as equipes locais n&atilde;o deram apoio &agrave; montagem da sele&ccedil;&atilde;o, e que alguns atletas n&atilde;o se interessaram pela Olimp&iacute;ada.

N&atilde;o a toa, somente dois presentes na lista de Kuntz para T&oacute;quio (Henrichs e Amiri) foram titulares na decis&atilde;o da Eurocopa sub-21 de 2019, que classificou os alem&atilde;es para os Jogos. Al&eacute;m deles, o atacante Marco Richter entrou em campo na derrota por 2 a 1 para a Espanha. O goleiro Florian M&uuml;ller, o zagueiro Felix Uduokhai e os meias Arne Maier e Eduard L&ouml;wen n&atilde;o sa&iacute;ram do banco.

A sele&ccedil;&atilde;o brasileira masculina de handebol estreia na Olimp&iacute;ada na pr&oacute;xima sexta-feira (23) a partir das 21h, contra a Noruega no gin&aacute;sio Nacional Yoyogi. E dois dias antes da partida, a equipe chegou &agrave; Vila Ol&iacute;mpica, em T&oacute;quio, nesta quarta-feira (21).

&ldquo;A chegada aqui foi uma mudan&ccedil;a de ares. Existia uma expectativa muito grande por esse momento. Passamos por Rio Maior, em Portugal, depois fomos para a Alemanha e seguimos para Ota, j&aacute; aqui no Jap&atilde;o. Estar aqui &eacute; outro clima. Os atletas j&aacute; se sentem verdadeiramente dentro da competi&ccedil;&atilde;o&rdquo;, declarou o t&eacute;cnico Marcus Tat&aacute;.

Al&eacute;m disso, o treinador tamb&eacute;m comentou o processo de prepara&ccedil;&atilde;o da equipe: &ldquo;Acredito que foi um per&iacute;odo muito bom. Claro que eu, como treinador, sempre quero algo mais, busco algo mais e espero algo mais. Mas isso &eacute; normal. Os treinadores sempre buscam ir al&eacute;m com seu grupo. Mas preciso dizer que foi tudo dentro do planejado. Disputamos um Pr&eacute;-Ol&iacute;mpico, treinamos e jogamos em Portugal, disputamos torneio na Alemanha, trabalhamos em Ota. Neste per&iacute;odo, o foco foi a parte f&iacute;sica e t&eacute;cnica. Nesta reta final, estamos ajustando o t&aacute;tico para melhorar ainda mais nosso jogo em grupo. Al&eacute;m disso, temos trabalhado com v&iacute;deo dos advers&aacute;rios e apresentando estudos bem aprofundados sobre cada um deles para que possamos jogar bem em quadra&rdquo;.

A equipe masculina de handebol do Brasil garantiu a vaga nos Jogos de T&oacute;quio com uma vit&oacute;ria sobre o Chile, em mar&ccedil;o, durante o Pr&eacute;-Ol&iacute;mpico. No Jap&atilde;o, a sele&ccedil;&atilde;o estar&aacute; no Grupo A ao lado de Argentina, Espanha, Alemanha, Fran&ccedil;a e Noruega. Ap&oacute;s enfrentar o pa&iacute;s n&oacute;rdico na estreia, o Brasil pega a Fran&ccedil;a no dia 25, a Espanha no dia 28, a Argentina no dia 29 e a Alemanha no dia 1&ordm; de agosto.

Na Olimp&iacute;ada, ser&atilde;o 12 pa&iacute;ses divididos em duas chaves de seis times. Os quatro mais bem colocados de cada grupo avan&ccedil;am &agrave;s quartas, e a disputa segue at&eacute; a grande decis&atilde;o da medalha de ouro, prevista para 7 de agosto.

O tenista mineiro Bruno Soares foi diagnosticado com apendicite e n&atilde;o vai mais disputar a Olimp&iacute;ada de T&oacute;quio (Jap&atilde;o). Ele foi cortado da delega&ccedil;&atilde;o brasileira &nbsp;na madrugada desta quarta-feira (21), ap&oacute;s o diagn&oacute;stico e confirma&ccedil;&atilde;o da necessidade de o atleta passar por uma cirurgia ainda nesta quarta (21). Bruno jogaria ao lado do conterr&acirc;neo Marcelo Melo na chave de duplas. Com o incidente, o novo parceiro de Melo ser&aacute; o ga&uacute;cho Demoliner.&nbsp;

Bruno Soares, de 39 anos, passou mal durante o voo de ida para o Jap&atilde;o, na &uacute;ltima segunda (19). Ap&oacute;s o desembarque, foi levado para a Policl&iacute;nica da Vila Ol&iacute;mpica, e depois encaminhado para um hospital exclusivo a participantes dos &nbsp;Jogos, onde recebeu o diagn&oacute;stico de apendicite e a indica&ccedil;&atilde;o de procedimento cir&uacute;rgico, inviabilizando a participa&ccedil;&atilde;o do atleta em T&oacute;quio 2020.

Ap&oacute;s solicita&ccedil;&atilde;o do Comit&ecirc; Ol&iacute;mpico Brasleiro (COB), o Comit&ecirc; Organizador do Jogos autorizou a altera&ccedil;&atilde;o da inscri&ccedil;&atilde;o dos brasileiros na chave de duplas. Demoliner que jogaria ao lado de Thiago Monteiro, ser&aacute; o novo parceiro de Marcelo Melo. J&aacute; Thiago Monteiro seguir&aacute; apenas no torneio de simples, assim como Jo&atilde;o Menezes.&nbsp;

De acordo com o COB, se houver desist&ecirc;ncia de duplas inscritas em T&oacute;quio 2020, os brasileiros Thiago Monteiro e Jo&atilde;o Menezes poder&atilde;o formar uma nova dupla. No feminino, o Brasil conta ainda com a parceria de Luisa Stefani e Laura Pigossi.

As partidas de t&ecirc;nis est&atilde;o programadas para come&ccedil;ar em 24 de julho, no Ariake Tennis Park, na capital japonesa.&nbsp;

Faltando tr&ecirc;s&nbsp;dias para o in&iacute;cio das Olimp&iacute;adas, a delega&ccedil;&atilde;o de atletas de todos os pa&iacute;ses j&aacute; est&aacute; fechada segundo o site oficial do evento. Ainda pode ter uma ou outra mudan&ccedil;a por problemas de les&atilde;o, doping ou Covid-19, mas j&aacute; &eacute; poss&iacute;vel cravar que a delega&ccedil;&atilde;o brasileira &eacute; a 12&ordf; maior entre as 206 que estar&atilde;o presentes em T&oacute;quio. S&atilde;o 302 atletas na lista oficial do COB.

Ser&atilde;o 206 delega&ccedil;&otilde;es nas Olimp&iacute;adas, uma a menos que na Rio 2016. A &uacute;nica diferen&ccedil;a das listas foi a sa&iacute;da da Coreia do Norte, que optou por n&atilde;o participar dos Jogos de T&oacute;quio por conta da pandemia.

&Eacute; natural que os Estados Unidos, maior pot&ecirc;ncia ol&iacute;mpica, tenha a maior equipe, assim como o Jap&atilde;o, pa&iacute;s sede, ser o segundo da lista. A Austr&aacute;lia aparece em terceiro muito por conta dos esportes coletivos, nos quais costuma ter um Pr&eacute;-Ol&iacute;mpico continental menos complicado para conseguir a vaga. A China, que deve ser a segunda no quadro de medalhas, aparece como a quarta delega&ccedil;&atilde;o, e a Alemanha fecha o top 5.

Os pa&iacute;ses com mais atletas 
EUA - 613 
Jap&atilde;o- 591 
Austr&aacute;lia 471 
China 405 
Alemanha 401 
Fran&ccedil;a 379 
It&aacute;lia 372 
Gr&atilde; Bretanha 376 
Canad&aacute; 370 
R&uacute;ssia (Atletas Ol&iacute;mpico da R&uacute;ssia) - 330 
Espanha - 321 
Brasil - 302 
Holanda 277 
Coreia do Sul 227 
Nova Zel&acirc;ndia 211

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A oito dias da Cerim&ocirc;nia de Abertura da Olimp&iacute;ada, o Time Brasil (delega&ccedil;&atilde;o brasileira para o megaevento esportivo) j&aacute; tem 140 atletas de 11 modalidades espalhados pelo territ&oacute;rio japon&ecirc;s. O grupo ocupa atualmente quatro das oito bases exclusivas do Comit&ecirc; Ol&iacute;mpico do Brasil e uma vila sat&eacute;lite, com estrutura completa.

O cavaleiro Jo&atilde;o Victor Marcari Oliva foi o primeiro atleta brasileiro a entrar na Vila Ol&iacute;mpica em T&oacute;quio, na noite desta quinta-feira (15) (manh&atilde; no hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia).

Nesta quinta-feira tamb&eacute;m desembarcaram na terra dos Jogos Ol&iacute;mpicos tr&ecirc;s atletas de taekwondo que ficam em Ota, localizada a aproximadamente 14 quil&ocirc;metros da capital, e sete do jud&ocirc;, que seguiram para Hamamatsu, uma viagem de 250 quil&ocirc;metros.

A base brasileira em Ota &eacute; a que concentra o maior n&uacute;mero de atletas. Est&atilde;o no local as equipes feminina e masculina de handebol, o boxe, as duplas de v&ocirc;lei de praia e a sele&ccedil;&atilde;o masculina de v&ocirc;lei. Em Hamamatsu j&aacute; est&atilde;o o jud&ocirc; e o t&ecirc;nis de mesa. Em Nagato, que fica a mais de 780 quil&ocirc;metros de T&oacute;quio, est&aacute; o rugby. E em Enoshima, a 75 quil&ocirc;metros da principal cidade japonesa, ficam os representantes da vela. Os atletas de canoagem slalom, que teve em Ana S&aacute;tila a primeira atleta do pa&iacute;s a chegar em T&oacute;quio para os Jogos, est&atilde;o treinando na cidade.

Sagamihara, que fica nas redondezas de T&oacute;quio (aproximadamente 50 quil&ocirc;metros), tamb&eacute;m j&aacute; est&aacute; bem agitada. Dez atletas da nata&ccedil;&atilde;o chegaram na &uacute;ltima ter&ccedil;a-feira (13). Um dia depois a sele&ccedil;&atilde;o feminina de v&ocirc;lei come&ccedil;ou a treinar por l&aacute;.

O Time Brasil ter&aacute; uma delega&ccedil;&atilde;o recorde no Jap&atilde;o: 302 atletas, em 35 modalidades. Os maiores n&uacute;meros da hist&oacute;ria do pa&iacute;s em uma edi&ccedil;&atilde;o realizada no exterior, sendo 31 medalhistas e 18 campe&otilde;es ol&iacute;mpicos.

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A&iacute;da dos Santos, primeira mulher brasileira a disputar uma final ol&iacute;mpica e 4&ordm; lugar no salto em altura, nos Jogos de 1964 (T&oacute;quio), eternizou os p&eacute;s no Hall da Fama do Comit&ecirc; Ol&iacute;mpico do Brasil (COB) nesta quinta-feira (15).

A cerim&ocirc;nia ocorreu de forma restrita na sede do COB, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. &ldquo;Como mulher negra, e um dos maiores exemplos do Movimento Ol&iacute;mpico, A&iacute;da tem uma hist&oacute;ria que merece ser reverenciada, celebrada e honrada por todas suas lutas, conquistas e gl&oacute;rias. A primeira mulher do Brasil a disputar uma final ol&iacute;mpica e o 4&ordm; lugar dela no salto em altura, em T&oacute;quio 1964, obtendo o melhor resultado individual de uma atleta brasileira nos Jogos Ol&iacute;mpicos at&eacute; Pequim 2008 &eacute;, sem d&uacute;vidas, motivo de orgulho para todos n&oacute;s&rdquo;, afirmou o presidente do COB, Paulo Wanderley Teixeira.

&ldquo;Quando entrei para o atletismo nem sabia que tinham competi&ccedil;&otilde;es como Sul-Americano e Jogos Ol&iacute;mpicos. Esporte individual tinha que ter &iacute;ndice. Eu n&atilde;o estava com &iacute;ndice. Fui competir por acaso e fiz o resultado. Hoje, os atletas t&ecirc;m psic&oacute;logo, nutricionista. Eu viajava de avi&atilde;o da FAB. Melhorou o material humano, mas n&atilde;o os resultados&rdquo;, declarou a mais nova integrante do Hall da Fama. Se A&iacute;da pudesse dar um conselho aos atletas que participar&atilde;o dos Jogos seria enf&aacute;tica: &ldquo;J&aacute; que est&atilde;o em T&oacute;quio, &eacute; porque mereceram. Sejam perseverantes e pensem que s&atilde;o t&atilde;o bons quantos os outros. Briguem pela medalha de ouro&rdquo;.

A&iacute;da dos Santos estava em companhia da filha Valeskinha, campe&atilde; ol&iacute;mpica de v&ocirc;lei nos Jogos de 2008 (Pequim), quando recebeu a homenagem. &ldquo;A&iacute;da &eacute; uma refer&ecirc;ncia. Hoje n&oacute;s temos quatro atletas do atletismo no Hall da Fama e ela &eacute; a primeira mulher. Tem um simbolismo muito grande. Em 2012, a Confedera&ccedil;&atilde;o Brasileira de Atletismo instituiu uma medalha com o nome da A&iacute;da dos Santos. Nossas atletas medalhistas em mundiais e edi&ccedil;&otilde;es de Jogos Ol&iacute;mpicos recebem a medalha A&iacute;da dos Santos. Isso mostra a dimens&atilde;o dela e sua refer&ecirc;ncia para as mulheres. Ela era uma estrela solit&aacute;ria, e hoje ilumina com seu brilho todo o atletismo nacional&rdquo;, concluiu o presidente da Confedera&ccedil;&atilde;o Brasileira de Atletismo, Wlamir Leandro Motta Campos.

O Comit&ecirc; Ol&iacute;mpico Brasileiro (COB) bateu o martelo quanto ao total de inscritos para os Jogos de T&oacute;quio (Jap&atilde;o): 301 atletas em 35 das 50 modalidades disputadas nos Jogos. O an&uacute;ncio foi feito durante coletiva virtual nesta ter&ccedil;a-feira (13), a dez dias da abertura dos Jogos, direto da capital japonesa. O Time Brasil, com 140 mulheres e 161 homens, j&aacute; &eacute; o maior contingente &nbsp;enviado pelo pa&iacute;s a uma edi&ccedil;&atilde;o da Olimp&iacute;ada no exterior. Ser&atilde;o 174 estreantes na edi&ccedil;&atilde;o japonesa, e 31 medalhistas ol&iacute;mpicos (18 deles campe&otilde;es em suas modalidades).

O COB manteve na lista de inscritos a atleta ga&uacute;cha Fernanda Borges,de 32 anos, do lan&ccedil;amento de disco, que cumpre suspens&atilde;o provis&oacute;ria por doping. De acordo com Jorge Bichara, sub-chefe da miss&atilde;o em T&oacute;quio, a entidade brasileira aguarda o resultado do julgamento, previsto para a pr&oacute;xima semana.&nbsp;

&ldquo;N&atilde;o devemos atuar com algum tipo de preconceito em rela&ccedil;&atilde;o ao caso. Ela est&aacute; respondendo e tem toda a possibilidade de defesa, n&oacute;s optamos, como era poss&iacute;vel dentro das regras da Federa&ccedil;&atilde;o Internacional, inscrev&ecirc;-la dentro da competi&ccedil;&atilde;o. Por&eacute;m, ela s&oacute; vir&aacute; para T&oacute;quio em caso de absolvi&ccedil;&atilde;o e suspens&atilde;o da pena&rdquo;, esclareceu Bichara.

Ao todo, 79 atletas do pa&iacute;s - nove modalidades - j&aacute; desembarcaram no Jap&atilde;o, mas ainda n&atilde;o seguiram para a Vila Ol&iacute;mpica, aberta oficialmente nesta ter&ccedil;a&nbsp;(13). O local receber&aacute; &nbsp;11 mil atletas provenientes de 206 pa&iacute;ses, entre eles o Brasil. &nbsp;O paulista &nbsp;Jo&atilde;o Victor Marcari Oliva, do hipismo de adestramento, ser&aacute; o primeiro atleta do pa&iacute;s a se hospedar na Vila &nbsp;Ol&iacute;mpica, j&aacute; na quinta (15). Por enquanto, os atletas as equipes est&atilde;o distribu&iacute;das por cinco cidades japonesas: Ota, Hamamatsu, Enoshima, Sagamihara e Nagato.&nbsp;

Na manh&atilde; de ontem (13) chegaram a T&oacute;quio as delega&ccedil;&otilde;es de nata&ccedil;&atilde;o e boxe ol&iacute;mpico. Tamb&eacute;m j&aacute; est&atilde;o em solo japon&ecirc;s as equipes da canoagem slalom, vela, rugby, v&ocirc;lei de praia, t&ecirc;nis de mesa, handebol masculino e parte da delega&ccedil;&atilde;o do jud&ocirc;. Nesta quarta (14) est&aacute; prevista a chegada de mais 39 atletas (handebol e v&ocirc;lei femininos, e v&ocirc;lei masculino), e na quinta (15) outros 11 (hipismo adestramento, taekwondo e jud&ocirc;).

Al&eacute;m dos 301 inscritos, o Time Brasil contar&aacute; tamb&eacute;m com 18 atletas substitutos, tamb&eacute;m chamados de alternativos, para eventualidades como les&otilde;es, que atuar&atilde;o conforme regras espec&iacute;ficas de cada modalidade.&nbsp;

Vacina&ccedil;&atilde;o e preven&ccedil;&atilde;o &agrave; covid-19 
Dos 301 atletas, 270 receberam a primeira dose da vacina. De acordo com Jorge Bichara, alguns decidiram por n&atilde;o se imunizar, &nbsp;mas o COB optou por n&atilde;o revelar a identidade deles.&nbsp;

Os protocolos de controle &agrave; dissemina&ccedil;&atilde;o da covid-19 em T&oacute;quio 2020 estabelecem exames di&aacute;rios de ant&iacute;geno (saliva) em todos os atletas e integrantes das delega&ccedil;&otilde;es. &nbsp;No caso de diagn&oacute;stico positivo para covid-19, &eacute; realizado um novo teste, o PCR, tamb&eacute;m de saliva. Se o resultado comprovar a presen&ccedil;a do v&iacute;rus, haver&aacute; um um terceiro &nbsp;exame (nasofaringe) para confirmar definitivamente a doen&ccedil;a.

Quem de fato estiver infectado, cumprir&aacute; quarentena de 14 dias em &aacute;rea de isolamento espec&iacute;fica e passar&aacute; a ser monitorado por funcion&aacute;rios do governo japon&ecirc;s. Tamb&eacute;m haver&aacute; rastreio de todos os contatos feitos pelo infectado - por mais de 15 minutos de dura&ccedil;&atilde;o e com menos de um metro de dist&acirc;ncia - e todos que testarem positivo tamb&eacute;m cumprir&atilde;o quarentena de 14 dias.

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Cinco funcion&aacute;rios do hotel localizado na cidade de Hamamatsu, em que est&atilde;o&nbsp;hospedadas seis pessoas do time de jud&ocirc; brasileiro no Jap&atilde;o testaram positivo para Covid-19, nos &uacute;ltimos dias. O local recebe al&eacute;m dos judocas, mais nove sparrings da equipe.

&quot;Temos conversado diariamente com a cidade para entender o que eles est&atilde;o adotando de medidas, e a cidade tem sido muito parceira nossa, relatado imediatamente. Eles [funcion&aacute;rios com teste positivo] em momento algum tiveram contato com a nossa delega&ccedil;&atilde;o, que desde a chegada tem um elevador privativo, n&atilde;o fica em nenhuma &aacute;rea social do hotel&quot;, informou a coordenadora m&eacute;dica do Comit&ecirc; Ol&iacute;mpico do Brasil (COB),&nbsp;&nbsp;Ana Carolina Corte, em entrevista coletiva promovida pela entidade nesta ter&ccedil;a-feira (13).

&quot;A comunica&ccedil;&atilde;o veio a partir do hotel para a respons&aacute;vel do COB que j&aacute; estava l&aacute;. Todas as medidas deram seguran&ccedil;a para mantermos a equipe ali e tornamos ainda mais rigoroso nosso protocolo inicial. O nosso grupo usa m&aacute;scaras N95 e est&aacute; orientado a manter as medidas de higiene de m&atilde;os o tempo todo, tem alimenta&ccedil;&atilde;o em local exclusivo. A equipe se sente segura nesse hotel, e se eles se sentem seguros, n&oacute;s nos sentimos tamb&eacute;m, mas claro que vamos avaliar dia a dia&quot;, adicionou, confirmando que&nbsp;a testagem de todos os atletas que j&aacute; chegaram ao pa&iacute;s-sede est&aacute; sendo feita diariamente, com a divulga&ccedil;&atilde;o dos resultados no mesmo dia. O per&iacute;odo de isolamento para casos positivos foi confirmado pelos organizadores em 14 dias, um ponto que estava aberto pela &uacute;ltima vers&atilde;o do guia de regras sanit&aacute;rias dos Jogos.

De acordo com o diretor de esportes do COB, Jorge Bichara, existe um plano B para acomodar os integrantes, no caso da situa&ccedil;&atilde;o sair do controle. At&eacute; o momento, ele acredita que a seguran&ccedil;a dos atletas no local est&aacute; mantida.

Durante a entrevista coletiva, foi informado que 90% da delega&ccedil;&atilde;o brasileira de 301 atletas inscritos e mais 18 substitutos est&atilde;o imunizados parcialmente, com apenas uma dose da vacina contra a Covid-19 antes do embarque, e 75% dos participantes do pa&iacute;s est&atilde;o totalmente imunizados.&nbsp;

Bichara alegou ainda, que alguns integrantes da delega&ccedil;&atilde;o optaram por n&atilde;o se imunizar. O n&uacute;mero e os nomes dessas pessoas, por&eacute;m, n&atilde;o ser&atilde;o divulgados &quot;por quest&atilde;o de ordem pessoal&quot;. &quot;Temos nossas convic&ccedil;&otilde;es, entendemos [a vacina&ccedil;&atilde;o] como muito importante, significativa, mas respeitamos as posi&ccedil;&otilde;es de cada um. Vamos cobrar de todos respeito &agrave;s medidas, e mais desses atletas, para manter todas as condi&ccedil;&otilde;es de seguran&ccedil;a suas e de todo o grupo&quot;, finalizou.

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O surfista Gabriel Medina voltou a criticar o Comit&ecirc; Ol&iacute;mpico Brasiliero (COB) por conta do credenciamento para a Olimp&iacute;ada de T&oacute;quio, que come&ccedil;a em 23 de julho. O motivo &eacute; o veto &agrave; inclus&atilde;o da esposa do atleta, a modelo Yasmin Brunet, como membro da equipe dele.

&quot;Estou me sentindo injusti&ccedil;ado porque nominei meu estafe, que &eacute; direito do atleta, segundo o que o COB falou. Eu poderia levar uma pessoa. E escolhi a Yasmin como meu estafe e n&atilde;o como minha esposa. Ela &eacute; meu estafe oficial desde o in&iacute;cio do ano e, por acaso, minha esposa&quot;, afirmou ele, em entrevista a O Globo.

Por conta da pandemia, a Olimp&iacute;ada ter&aacute; v&aacute;rias restri&ccedil;&otilde;es e o n&uacute;mero de credenciais est&aacute; limitado. S&oacute; estrangeiros com credencial poder&atilde;o ficar no pa&iacute;s durante os Jogos. Para o surfe, o COB autorizou que cada atleta leve um acompanhante.

Medina diz que Yasmin tem fun&ccedil;&otilde;es t&eacute;cnicas em sua equipe, como consolidar suas estat&iacute;sticas, ajudar na sua nutri&ccedil;&atilde;o e dar &quot;apoio mental&quot;. Eles casaram no final do ano passado, mas ela n&atilde;o iria como sua esposa, diz.

&quot;Ela tem fun&ccedil;&otilde;es t&eacute;cnicas que j&aacute; foram especificadas ao COB. Eu a nominei e n&atilde;o estou sendo respeitado. Enquanto isso, todos os outros surfistas est&atilde;o levando quem eles nomearam. Escolheram pessoas que est&atilde;o ali no dia a dia ajudando e trabalhando de alguma forma. N&atilde;o acho que o COB me deu uma justificativa plaus&iacute;vel&quot;, diz o surfista.

Ele cita exemplos de atletas que estariam levando no estafe pessoas que n&atilde;o s&atilde;o t&eacute;cnicas. &quot;Negaram a ida da Yasmin, alegando que ela n&atilde;o &eacute; t&eacute;cnica ou coach. E outros surfistas n&atilde;o est&atilde;o levando t&eacute;cnicos. O &Iacute;talo (Ferreira) levar&aacute; um amigo pessoal que faz an&aacute;lise de v&iacute;deos. E a Tatiana (Weston-Webb) ter&aacute; o marido, que n&atilde;o &eacute; t&eacute;cnico, &eacute; surfista profissional&quot;, lista.

Gabriel diz que tinha indicado al&eacute;m de Yasmin o australiano Andy King, que tem sido seu treinador desde o rompimento com o padrasto e antigo t&eacute;cnico Charles Medina, por acreditar que eram duas vagas. Ele diz que, em s&oacute; tendo uma vaga, a prefer&ecirc;ncia seria de Yasmin. O COB respondeu &agrave; solicita&ccedil;&atilde;o negando credenciamento dela afirmando que o motivo era &quot;por quest&otilde;es conceituais internas, por quest&otilde;es de preserva&ccedil;&atilde;o de imagem das institui&ccedil;&otilde;es e do pr&oacute;prio atleta, por quest&otilde;es de utiliza&ccedil;&atilde;o de recursos das Loterias, e por quest&otilde;es de compliance.&quot;

O surfista nega que pense em n&atilde;o ir para a Olimp&iacute;ada por conta do impasse, mas diz que at&eacute; o fim ir&aacute; tentar credenciar a esposa. &quot;Eu estou muito triste e decepcionado. Sinto-me prejudicado e injusti&ccedil;ado. O COB e a CBS n&atilde;o est&atilde;o deixando eu levar para a Olimp&iacute;ada o estafe que eu estou indicando. N&atilde;o estou colocando ningu&eacute;m novo. S&oacute; eu n&atilde;o estou tendo meu direito respeitado&quot;.

O COB disse no &uacute;ltimo 16 que o credenciado tem que ser um profissional que tenha &quot;liga&ccedil;&atilde;o com a modalidade&quot; e que o acordo com Medina era para credenciar o treinador Andy King.

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A busca dos atletas brasileiros pelo p&oacute;dio em T&oacute;quio 2020 a partir de 23 de julho ganhou um incentivo a mais do Comit&ecirc; Ol&iacute;mpico Brasileiro (COB). A entidade anunciou a premia&ccedil;&atilde;o em dinheiro de todos os medalhistas, sejam das modalidades individuais ou por equipes.

&ldquo;Quero anunciar, em primeira m&atilde;o, a decis&atilde;o da diretoria do Comit&ecirc; Ol&iacute;mpico do Brasil para homenagear e reconhecer o trabalho de voc&ecirc;s atletas, principais protagonistas do Movimento Ol&iacute;mpico. Com esta a&ccedil;&atilde;o, o COB reconhece o esfor&ccedil;o, o comprometimento e a disciplina colocados em pr&aacute;tica para a conquista de uma medalha ol&iacute;mpica. Essa premia&ccedil;&atilde;o &eacute; oriunda de recursos privados do COB e &eacute; fundamentada em um dos nossos pilares: a meritocracia. Desejo a todos um excelente trabalho e tenham em mente, em primeiro lugar, a sa&uacute;de de voc&ecirc;s&rdquo;, disse Paulo Wanderley Teieira, presidente da entidade, durante encontro virtual realizado ontem (23) com integrantes da delega&ccedil;&atilde;o brasileira.&nbsp;

Os valores variam de R$ 100 mil a R$ 250 mil para para os medalhistas dos esportes individuais. J&aacute; nas modalidades coletivas, o montante da premia&ccedil;&atilde;o anunciada ser&aacute; dividido pelos integrantes: pode variar entre R$ 200 mil a R$ 500 mil para equipes com seis atletas, e vai de R$ 300 mil a R$ 750 mil para times com sete atletas.&nbsp;

Os medalhistas recebem por cada conquista e podem acumular premia&ccedil;&atilde;o. A entrega dos valores ocorrer&aacute; ainda este ano. At&eacute; o momento, o pa&iacute;s tem 273 vagas confirmadas para os Jogos Ol&iacute;mpicos de T&oacute;quio. A &uacute;ltima delas foi confirmada nesta sexta-feira (24) com a convoca&ccedil;&atilde;o do tenista cearense Thiago Monteiro pela Federa&ccedil;&atilde;o Internacional de T&ecirc;nis (ITF, sigla em ingl&ecirc;s). O mineiro Jo&atilde;o Menezes j&aacute; estava classificado para T&oacute;quio.

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