<img alt="Desacordado, Ambrogi foi socorrido por um segurança da boate - Foto: Reprodução | Facebook" src="http://fw.atarde.com.br/2017/01/750_201711682321916.jpg" style="height:366px; width:650px" />

Ap&oacute;s ser v&iacute;tima de um assalto na manh&atilde; deste domingo, 15, no centro de S&atilde;o Paulo, o gerente de uma boate LGBT Rodrigo Ambrogi, de 19 anos, correu atr&aacute;s de um dos ladr&otilde;es, conseguiu imobiliz&aacute;-lo e pediu ajuda a um homem que sa&iacute;a da garagem de um pr&eacute;dio na Bela Vista. Segundo conta, o rapaz, que aparenta ter 30 anos, desceu do carro e o espancou at&eacute; ele desmaiar. &quot;N&atilde;o quero gay brigando na frente da minha casa&quot;, teria dito o agressor &agrave; v&iacute;tima.

Gerente de uma boate LGBT na Rua Peixoto Gomide, Ambrogi costuma ir comer um cachorro-quente por volta das 5 horas, pouco antes de fechar o estabelecimento. Fez o mesmo na manh&atilde; deste domingo, mas acabou abordado por um grupo que, segundo conta, roubou seu celular. &quot;Quatro caras me assaltaram, esvaziaram meu bolso&quot;, diz.

Cercado, Ambrogi chegou a ser agredido pelos assaltantes. Ap&oacute;s perceber que a v&iacute;tima apresentava feridas no rosto, um grupo de jovens que sa&iacute;a da boate cercou os suspeitos e ligou para a Pol&iacute;cia Militar. &quot;Tentamos esperar l&aacute;, mas um dos rapazes saiu correndo e Rodrigo foi atr&aacute;s dele&quot;, relata uma testemunha, o estudante Kaique Santos, de 19 anos, que tamb&eacute;m saiu em disparada.

Ambrogi conseguiu deter o suspeito na esquina da Rua Herculano de Freitas com a S&atilde;o Miguel, pr&oacute;ximo ao Shopping Frei Caneca. Eram 5h20. Nesse momento, um carro branco sa&iacute;a de um pr&eacute;dio da regi&atilde;o, ocupado por um homem, uma mulher e um rapaz. O gerente afirma que tentou pedir ajuda. &quot;O cara simplesmente colocou o carro mais para frente, saiu e come&ccedil;ou a socar o meu rosto. Eu desmaiei e n&atilde;o lembro de mais de nada&quot;, conta.

&quot;Voc&ecirc;s est&atilde;o fazendo muito barulho a essa hora&quot;, teria dito o homem assim que desceu do ve&iacute;culo, segundo conta a testemunha Santos. &quot;Ele deu uns tapas no assaltante e depois saiu batendo no rosto do Rodrigo&quot;, relata. &quot;Ele me amea&ccedil;ou, mas como eu recuei, n&atilde;o fez nada comigo.&quot; Em meio a confus&atilde;o, o suspeito do roubo fugiu.

&quot;O homem s&oacute; parou quando o Rodrigo apagou. Pelo que disseram, a mo&ccedil;a que estava no carro dizendo que &#39;j&aacute; estava bom&#39; e pedindo para ele parar&quot;, diz a prima da v&iacute;tima, Dayane Ambrogi Eguthi, de 28 anos. Desacordado, Ambrogi foi socorrido por um seguran&ccedil;a da boate, que o levou ao Hospital Santa Casa, tamb&eacute;m no centro. A v&iacute;tima sofreu fratura no nariz, ficou com hematomas pelo corpo e recebeu alta nesta tarde.

Familiares da v&iacute;tima foram at&eacute; o local e conseguiram levantar imagens de c&acirc;meras de seguran&ccedil;a. Testemunhas reconheceram o agressor como sendo um homem forte e de barba, que usava uma camiseta e um bon&eacute;. O caso foi apresentado no 2&ordm; Distrito Policial (Bom Retiro).

Ato

Ativistas LGBT marcaram uma manifesta&ccedil;&atilde;o para a tarde desta segunda-feira, 16, na Esta&ccedil;&atilde;o Pedro II, onde o ambulante Luis Carlos Ruas, de 54 anos, foi assassinado ap&oacute;s defender duas travestis. Marcado para as 13h, o ato tamb&eacute;m ser&aacute; em mem&oacute;ria de Itaberlly Lozano, jovem gay de 17 anos, morto pela m&atilde;e em Cravinhos, no interior de S&atilde;o Paulo. Ele teve o corpo carbonizado pelo padrasto.

Em novembro do ano passado, o jornal O Estado de S. Paulo revelou que uma m&eacute;dia de 98 crimes de homofobia s&atilde;o registrados a cada m&ecirc;s em S&atilde;o Paulo. Os dados foram reunidos pela Secretaria da Seguran&ccedil;a P&uacute;blica (SSP) a partir de novembro de 2015, quando passou a ser obrigat&oacute;rio notificar se a ocorr&ecirc;ncia envolvia algum tipo de intoler&acirc;ncia.

Estad&atilde;o Conte&uacute;do

Resultados para "Gerente de boate LGBT"

Gerente de boate LGBT é agredido ao pedir ajuda após assalto

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