Ex-ministros de Bolsonaro, o ex-juiz Sergio Moro e o m&eacute;dico Luiz Henrique Mandetta foram convidados por Luciano Bivar para elaborarem o seu programa de governo.

Ex-presidente do PSL e atual l&iacute;der nacional do UB, Bivar anunciou recentemente a sua pr&eacute;-candidatura pelo partido. O movimento pode ter reflexo na Bahia, onde o ex-prefeito ACM Neto, que deve disputar o governo do estado, evita nacionalizar a disputa frente a um candidato do PT que tem como principal cabo eleitoral o ex-presidente Lula.

Moro, que comandou a pasta da Justi&ccedil;a e Seguran&ccedil;a P&uacute;blica, ainda n&atilde;o respondeu se vai ajudar Bivar. O lan&ccedil;amento da pr&eacute;-candidatura est&aacute; marcado para 31 de maio.

O presidente do UB ainda tentou movimentar os partidos de centro em torno de uma &uacute;nica candidatura, como Simone Tebet (MDB) e Jo&atilde;o Doria (PSDB), mas n&atilde;o conseguiu.

Ex-ministro da Sa&uacute;de, Luiz Henrique Mandetta fez elogios ao ex-juiz S&eacute;rgio Moro. Mandetta participa do lan&ccedil;amento da candidatura de ACM Neto ao governo da Bahia, nesta quinta-feira (2), no Centro de Conven&ccedil;&otilde;es Salvador. O ex-ministro anunciou, recentemente, sua desist&ecirc;ncia da candidatura &agrave; Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica, ap&oacute;s encontro de Neto e Moro.&nbsp;

&ldquo;Moro &eacute; um amigo, &eacute; uma pessoa que converso sempre, mostra capacidade de andar. Vejo com muita simpatia a candidatura dele&rdquo;, afirmou.

Mandetta, que deve disputar uma vaga ao Senado ou a C&acirc;mara dos Deputados pelo Mato Grosso do Sul, defendeu uma alian&ccedil;a para uma terceira via que considera robusta. &ldquo;O momento agora &eacute; de uni&atilde;o, o momento agora &eacute; de ajudar o Brasil sair dessa situa&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica, t&atilde;o cr&iacute;tica que ele se meteu. Ent&atilde;o a gente vai ter essa discuss&atilde;o no decorrer dos meses e a vamos cumprir essa agenda juntos. Pode ter certeza, vamos fazer o que &eacute; melhor para o Brasil&rdquo;.&nbsp;

 
&nbsp;

O evento de lan&ccedil;amento da pr&eacute;-candidatura do ex-prefeito de Salvador ACM Neto ao Governo da Bahia ter&aacute; a presen&ccedil;a do governador de Goi&aacute;s, Ronaldo Caiado, do presidente nacional do Uni&atilde;o Brasil, Luciano Bivar, e do ex-ministro da Sa&uacute;de Luiz Henrique Mandetta, al&eacute;m de cerca de 40 deputados federais do Uni&atilde;o Brasil. A informa&ccedil;&atilde;o &eacute; do Al&ocirc; Al&ocirc; Bahia.&nbsp;

O encontro ser&aacute; realizado, nesta quinta-feira (2), no Centro de Conven&ccedil;&otilde;es de Salvador e deve reunir representantes de todos os munic&iacute;pios da Bahia, entre prefeitos, vereadores, deputados federais e estaduais e lideran&ccedil;as.

Haver&aacute; ainda uma produ&ccedil;&atilde;o especial no Centro de Conven&ccedil;&otilde;es, com diversas surpresas, e uma estrutura de apoio na &aacute;rea externa. O uso de m&aacute;scara ser&aacute; exigido para acesso ao local do evento.

O ex-ministro da Sa&uacute;de do governo Jair Bolsonaro (sem partido), Luiz Henrique Mandetta, desistiu da candidatura &agrave; Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica em 2022.

Segundo a CNN Brasil, Mandetta vai tentar disputar uma vaga para o Legislativo.&nbsp;

Ainda segundo a publica&ccedil;&atilde;o, integrantes do Democratas afirmam que a decis&atilde;o foi tomada em conversa com o presidente do partido, ACM Neto.

O ex-ministro da Sa&uacute;de Luiz Henrique Mandetta cogita a possibilidade de disputar uma vaga no Senado pelo Mato Grosso do Sul, em 2022, diz O Globo.

A avalia&ccedil;&atilde;o, segundo o jornal, &eacute; que sua eventual candidatura &agrave; Presid&ecirc;ncia ganhou obst&aacute;culos com a fus&atilde;o de seu partido, o DEM, com o PSL, para formar o Uni&atilde;o Brasil.

No entanto, a ministra da Agricultura de Bolsonaro, Tereza Cristina, do mesmo partido, &eacute; tida como favorita na disputa pelo Senado no MS. Ela j&aacute; recebeu convites do Republicanos, PP e PL e aguarda uma defini&ccedil;&atilde;o do presidente para decidir seu futuro.

O ex-ministro da Sa&uacute;de Luiz Henrique Mandetta, criticou em uma rede social a pol&iacute;tica fiscal do governo federal. Ele classificou o Aux&iacute;lio Brasil, sem a previs&atilde;o de despesas, como uma &ldquo;demonstra&ccedil;&atilde;o de populismo eleitoreiro&rdquo;. O ministro da Cidadania, Jo&atilde;o Roma, anunciou na quarta-feira (20), que o governo iniciar&aacute; o pagamento do Aux&iacute;lio Brasil em novembro, com um reajuste m&eacute;dio de 20% sobre o valor do benef&iacute;cio que ficar&aacute; no lugar do Bolsa Fam&iacute;lia.&nbsp;

&ldquo;Como est&aacute; sendo feito, o Aux&iacute;lio Brasil &eacute; mais uma demonstra&ccedil;&atilde;o de populismo eleitoreiro. N&atilde;o de intelig&ecirc;ncia no combate &agrave; pobreza. A transfer&ecirc;ncia de renda ser&aacute; necess&aacute;ria ainda por muito tempo. Mas feita da maneira errada vai trazer mais infla&ccedil;&atilde;o e penalizar novamente os pobres&rdquo;, disse o ex-ministro h&aacute; pouco.

Nesta quinta-feira (21), Jair Bolsonaro (sem partido) refor&ccedil;ou que o novo programa ter&aacute; valor m&eacute;dio de R$ 400. Mas n&atilde;o informou de onde vai tirar dinheiro para bancar essa nova despesa permanente.

O ex-presidente da C&acirc;mara dos Deputados, Rodrigo Maia e o presidente nacional do Democratas, ACM Neto (DEM), se encontraram nesta quarta-feira (6) em um caf&eacute; da manh&atilde; articulado pelo ex-ministro da Sa&uacute;de, Luiz Henrique Mandetta (DEM). As informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o do jornal O Globo.

Essa &eacute; a primeira vez que ambos se re&uacute;nem ap&oacute;s nove meses. Maia e Neto brigaram e passaram a se atacar publicamente depois que o DEM declarou neutralidade na disputa pela sucess&atilde;o na C&acirc;mara.

A decis&atilde;o favoreceu o ent&atilde;o candidato de Jair Bolsonaro &agrave; presid&ecirc;ncia da Casa, Arthur Lira (PP), que derrotou o candidato de Maia, Baleia Rossi (MDB).

O encontro ocorreu antes da conven&ccedil;&atilde;o nacional que consolidou a fus&atilde;o entre DEM e PSL para formar o Uni&atilde;o Brasil.

Luiz Henrique Mandetta, ex-ministro da Sa&uacute;de do governo Bolsonaro e defensor de uma Terceira Via para 2022, afirmou que conversou com 10 partidos sobre a constru&ccedil;&atilde;o de uma alternativa, que fuja de Lula e Jair Bolsonaro no ano que vem. Em entrevista que vai ao ar hoje (3), na Band, Mandetta alegou estar disposto a abrir m&atilde;o da candidatura ao Planalto caso apare&ccedil;a outro nome mais competitivo.

&ldquo;Temos que encontrar a melhor via, n&atilde;o a terceira. O grande desafio &eacute; um pa&iacute;s segmentado, dividido, desunido. Isso come&ccedil;a com o PT no n&oacute;s contra eles, depois o Bolsonaro potencializa isso ainda mais. O pa&iacute;s est&aacute; extremamente dividido, e o desafio &eacute; exercitar a capacidade de unir&rdquo;, disse.

O ex-ministro da Sa&uacute;de ainda completou sua fala pontuando que: &ldquo;quem quer ser apoiado tem que estar disposto a apoiar. A li&ccedil;&atilde;o foi dada e todo mundo aprendeu. Na hora em que o candidato for definido, ele ocupa um espa&ccedil;o melhor nas pesquisas e cresce consideravelmente para o eleitor.&rdquo;

Na &uacute;ltima quarta-feira (29), Mandetta jantou com Sergio Moro e Jo&atilde;o Doria na casa de Caco Alzugaray, presidente da Editora 3. O encontro durou cerca de tr&ecirc;s horas, tendo como pauta principal a constru&ccedil;&atilde;o de uma Terceira Via na elei&ccedil;&atilde;o de 2022.

Os ex-ministros do governo de Jair Bolsonaro (sem partido),&nbsp; S&eacute;rgio Moro e Luiz Henrique Mandetta (DEM), al&eacute;m do governador de S&atilde;o Paulo, Jo&atilde;o Doria (PSDB), jantaram na noite de quarta-feira (29). De acordo com a coluna de Bela Megale para o jornal O Globo, o encontro durou tr&ecirc;s horas e aconteceu na cidade de S&atilde;o Paulo.

Entre os temas debatidos pelo trio no jantar estaria a defesa da democracia e a constru&ccedil;&atilde;o de uma alternativa ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e Lula (PT) na elei&ccedil;&atilde;o de 2022.

Moro, que atualmente mora e trabalha em Nova York, est&aacute; no Brasil para uma s&eacute;rie de conversas sobre seu futuro pol&iacute;tico. O ex-juiz tamb&eacute;m se reuniu com lideran&ccedil;as do Podemos e ressaltou que deve anunciar sua decis&atilde;o sobre a vida pol&iacute;tica em novembro.

Ainda segundo a publica&ccedil;&atilde;o, caso escolha n&atilde;o concorrer na elei&ccedil;&atilde;o, Moro tem dito que vai ajudar na constru&ccedil;&atilde;o de uma terceira via no pa&iacute;s.

O ex-prefeito de Salvador e presidente nacional do Democratas, ACM Neto, se mant&eacute;m neutro ap&oacute;s aproxima&ccedil;&atilde;o entre os presidenci&aacute;veis Ciro Gomes (PDT) e Luiz Henrique Mandetta (DEM). Em entrevista ao jornal O Globo, Neto ressaltou que o movimento de aproxima&ccedil;&atilde;o faz parte de uma iniciativa deles e n&atilde;o dos partidos.&nbsp;

&ldquo;Ambos sabem que gozam de simpatia em comum, a come&ccedil;ar da minha. N&atilde;o &eacute; uma coisa organizada, deliberada. Mas &eacute; vista de forma positiva. N&atilde;o h&aacute; contraindica&ccedil;&atilde;o, mas &eacute; uma coisa deles [Mandetta e Ciro]&rdquo;, afirmou o democrata.

Segundo o jornal, o ex-ministro da Sa&uacute;de Luiz Henrique Mandetta e o ex-governador cearense Ciro Gomes v&ecirc;m trocando declara&ccedil;&otilde;es em torno da disposi&ccedil;&atilde;o de estarem no mesmo palanque na corrida presidencial em 2022. No entanto, essa costura depende da defini&ccedil;&atilde;o do quadro partid&aacute;rio nos estados, onde os principais caciques t&ecirc;m interesses nas disputas para governador e senador.

O ent&atilde;o ministro da Casa Civil, Braga Netto, por ordem do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), enquadrou o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de e imp&ocirc;s que todas as declara&ccedil;&otilde;es sobre a pandemia da Covid-19 fossem feitas dentro do Pal&aacute;cio do Planalto. O general ainda colocou que qualquer nota &agrave; imprensa deveria antes de ser divulgada, passar pela Secretaria de Comunica&ccedil;&atilde;o (Secom) da Presid&ecirc;ncia, visando &quot;unifica&ccedil;&atilde;o da narrativa&rdquo;.

A ordem de 23 de mar&ccedil;o de 2020 est&aacute; registrada em documentos entregues pela Casa Civil &agrave; CPI da Covid no Senado. Na &eacute;poca, o of&iacute;cio tinha como destinat&aacute;rio o ex-ministro da Sa&uacute;de, Luiz Henrique Mandetta.

Antes da mudan&ccedil;a, a pasta fazia atualiza&ccedil;&otilde;es di&aacute;rias sobre a crise com membros da c&uacute;pula da Sa&uacute;de, que tamb&eacute;m passavam direcionamentos para o combate do v&iacute;rus. Nas falas, a equipe de Mandetta, pontuava o evitamento de aglomera&ccedil;&otilde;es e alertava para uma crise grave.

A medida de Braga Netto foi um dos movimentos mais agressivos por parte do Planalto durante o per&iacute;odo pand&ecirc;mico. Bolsonaro desde o in&iacute;cio da crise sanit&aacute;ria, ignorava os riscos da Covid-19, infringindo diversas orienta&ccedil;&otilde;es, como a pr&aacute;tica de aglomera&ccedil;&otilde;es, pr&aacute;tica recorrente do presidente com seus apoiadores.

A ordem foi cumprida em 30 de mar&ccedil;o, momento em que o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de registrava 34 &oacute;bitos por coronav&iacute;rus. Neste dia, o Pal&aacute;cio do Planalto convocou a imprensa para discursos dos ministros sobre a pandemia. Minimizando o comportamento de Bolsonaro, na &eacute;poca, Braga Netto&nbsp;negou que o presidente iria demitir o comandante da Sa&uacute;de.

Mandetta afirma que &ldquo;o clima j&aacute; era azedo&rdquo; quando o general imp&ocirc;s a ordem sob a pasta. Segundo ele, Braga Netto teria lhe pedido para n&atilde;o participar mais das declara&ccedil;&otilde;es dadas &agrave; imprensa naquele momento. &ldquo;Eles queriam se despersonalizar. Mas quando voc&ecirc; tem uma emerg&ecirc;ncia sanit&aacute;ria, o ministro da Sa&uacute;de &eacute; o coordenador. Eu estava exercendo o que mandava este papel&rdquo;, pontuou.

Atrav&eacute;s de nota, a assessoria de Braga Netto afirmou que &eacute; papel da Casa Civil a coordena&ccedil;&atilde;o de medidas interministeriais, e que ainda teria passado a mesma orienta&ccedil;&atilde;o a outras pastas.&nbsp;

Ap&oacute;s a sa&iacute;da de Mandetta, o Planalto intensificou a influ&ecirc;ncia sobre as decis&otilde;es do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de. Ele tamb&eacute;m mudou o tom sobre a conduta de Bolsonaro e pontuou o desprezo do presidente pela ci&ecirc;ncia.

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O presidente nacional do Democratas (DEM), ACM Neto, convocou integrantes da dire&ccedil;&atilde;o do partido para uma reuni&atilde;o virtual na noite desta segunda-feira (28).

No encontro, Neto deve apresentar os resultados da pesquisa quantitativa e qualitativa que encomendou sobre a disputa pela Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica em 2022.

De acordo com a coluna de Igor Gadelha para o Metr&oacute;poles, a depender do resultado, o levantamento pode ser a desculpa que o ex- prefeito de Salvador procura para desviar, pelo menos por ora, o apoio do DEM &agrave; reelei&ccedil;&atilde;o do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

O democrata e ex-ministro da Sa&uacute;de, Luiz Henrique Mandetta tenta se viabilizar como candidato ao Pal&aacute;cio do Planalto pelo partido no pr&oacute;ximo ano.

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ACM Neto (DEM) come&ccedil;ou a elaborar o programa de governo que pretende apresentar nas elei&ccedil;&otilde;es de 2022, mesmo n&atilde;o tendo ainda declarado publicamente que ser&aacute; candidato ao Governo do Estado. Segundo o jornal Tribuna da Bahia, o democrata convidou para participar da cria&ccedil;&atilde;o do programa: o ex-ministro da Sa&uacute;de, Luiz Henrique Mandetta, o ex-ministro da Educa&ccedil;&atilde;o, Mendon&ccedil;a Filho, e o presidente do Bahia, Guilherme Bellintani, que &eacute; cotado para a chapa do democrata.&nbsp;

Nesta semana, ACM Neto reuniu aliados para discutir propostas para a &aacute;rea de Educa&ccedil;&atilde;o e da Cultura. Al&eacute;m de Bellintani e Mendon&ccedil;a Filho, participaram o ex-governador baiano Paulo Souto, o ex-ministro e ex-deputado Waldeck Ornelas, segundo uma foto divulgada nas redes sociais pelo ex-secret&aacute;rio de Educa&ccedil;&atilde;o de Salvador, Bruno Barral, que tamb&eacute;m esteve na reuni&atilde;o online.?&nbsp;

Segundo interlocutores do ex-prefeito de Salvador, Mendon&ccedil;a Filho tem ajudado a montar um grupo de especialistas em Educa&ccedil;&atilde;o de fora da Bahia para pensar em projetos para o estado baiano. Quando tratar da Sa&uacute;de, Mandetta participar&aacute; dos encontros. De acordo com os aliados, embora n&atilde;o queira focar exclusivamente em um tema, ACM Neto pretende &ldquo;investir muito no debate da Educa&ccedil;&atilde;o, por ser uma das piores coisas do governo do PT&rdquo;. Ainda segundo os correligion&aacute;rios, o democrata avalia que &ldquo;qualquer salto futuro que o estado pretenda dar passa por uma mudan&ccedil;a no trabalho da Educa&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica estadual&rdquo;.&nbsp;

Por: Alexandre Galv&atilde;o

Ex-ministro da Sa&uacute;de, Nelson Teich disse, durante depoimento na CPI da Covid, nesta quarta-feira (5),&nbsp;que a falta de autonomia no cargo e a insist&ecirc;ncia do governo no uso da cloroquina foram cruciais para que ele deixasse a pasta. O m&eacute;dico ficou apenas 29 dias no minist&eacute;rio.&nbsp;

&ldquo;Com a experi&ecirc;ncia na &aacute;rea de gest&atilde;o, com a forma&ccedil;&atilde;o que eu tenho, eu achei que tinha preparo para conduzir o pa&iacute;s na pandemia e depois dela. E &eacute; uma honra poder conduzir o pa&iacute;s em um momento dif&iacute;cil. Eu percebi ao final daquele per&iacute;odo que n&atilde;o teria autonomia necess&aacute;ria para conduzir. O pedido de demiss&atilde;o foi pelo desejo de amplia&ccedil;&atilde;o do uso da cloroquina. O que eu quero colocar era um problema pontual, mas isso refletia a falta de lideran&ccedil;a&rdquo;, apontou.&nbsp;

Ainda de acordo com Teich, ele conversava com o presidente da Rep&uacute;blica, Jair Bolsonaro, mas &ldquo;fazia o que eu achava que tinha que fazer&rdquo;.

Nelson Teich fala hoje na CPI da Covid&nbsp;

A CPI da Covid retoma os trabalhos nesta quarta-feira (5) com o depoimento do ex-ministro da Sa&uacute;de Nelson Teich, segundo titular da pasta no governo Jair Bolsonaro. A reuni&atilde;o est&aacute; prevista para as 10h.

Teich ser&aacute; o segundo a prestar depoimento &agrave; CPI. Nesta ter&ccedil;a (4), a comiss&atilde;o ouviu, por mais de sete horas, Luiz Henrique Mandetta. Aos senadores, o ex-ministro defendeu a ci&ecirc;ncia e a vacina para combater a Covid e afirmou que o comportamento de Bolsonaro &quot;impactou&quot; o agravamento da pandemia.

Inicialmente, Nelson Teich seria ouvido na ter&ccedil;a, ap&oacute;s Mandetta, mas o depoimento foi remarcado. Durante a sess&atilde;o, os parlamentares tamb&eacute;m adiaram, para o pr&oacute;ximo dia 19, o comparecimento de Eduardo Pazuello, marcado para esta quarta.

Por: Juliana Nobre

O senador Angelo Coronel (PSD-BA) avaliou a participa&ccedil;&atilde;o do ex-ministro da Sa&uacute;de, Luiz Henrique Mandetta, na CPI da Covid, nesta ter&ccedil;a-feira (4). Em conversa com o LD Not&iacute;cias, na noite de hoje, o parlamentar apontou falhas nas declara&ccedil;&otilde;es e falta de informa&ccedil;&otilde;es consideradas importantes para ele, como superfaturamento de contratos da pasta.

&quot;Na verdade, eu n&atilde;o vi contribui&ccedil;&atilde;o de nada, porque o que foi falado ali, a grande parte &eacute; informa&ccedil;&atilde;o&nbsp;p&uacute;blica. Mandetta n&atilde;o falou do superfaturamento, desconversou. Apesar de tentar responder aos questionamentos, nada foi fora do script&quot;, apontou o senador.

Ainda de acordo com Coronel, o discurso do ex-ministro foi alterado. &quot;Uma mudan&ccedil;a muito radical. Porque&nbsp;uma semana antes elogiava Bolsonaro, depois que foi demitido fala mal de Bolsonaro.

A expectativa do senador &eacute; que a participa&ccedil;&atilde;o do tamb&eacute;m ex-ministro da Sa&uacute;de, Eduardo Pazuello possa contribuir mais no colegiado. &quot;N&atilde;o estou vendo algo assim que possa vir a contribuir para reduzir ao m&aacute;ximo a mortandade que est&aacute; tendo no Brasil. Para mim, o foco maior &eacute; a CPI servir de instrumento de press&atilde;o para o governo importar vacinas e insumos para salvar vidas. Isso &eacute; o mais&nbsp;importante&quot;, defendeu.

&nbsp;

Ap&oacute;s pedir dispensa para depor, nesta quarta-feira (5), na CPI da Covid-19, o ex-ministro Eduardo Pazuello ainda n&atilde;o entregou oficialmente qualquer pedido para se ausentar do depoimento, que continua marcado para amanh&atilde;. A oposi&ccedil;&atilde;o aguarda acesso ao documento para avaliar a rea&ccedil;&atilde;o.&nbsp;Para o relator da CPI, senador Renan Calheiros, a solu&ccedil;&atilde;o &eacute; simples: ele prop&otilde;e que Pazuello fa&ccedil;a um teste de Covid e apresente ao colegiado.&nbsp;

&quot;O ministro Pazuello n&atilde;o precisa ficar de quarentena; basta ele fazer o teste, o que seria j&aacute; uma demonstra&ccedil;&atilde;o de boa vontade com a Comiss&atilde;o Parlamentar de Inqu&eacute;rito&quot;, disse Calheiros.&nbsp;

Mais cedo, o pedido de dispensa&nbsp;foi recebido com desconfian&ccedil;a entre os senadores integrantes da comiss&atilde;o. Pazuello alegou ter tido contato recente dois coron&eacute;is que estariam&nbsp;com Covid, mas n&atilde;o disse o nome dessas pessoas.&nbsp;

Por: Alexandre Galv&atilde;o

M&eacute;dico ortopedista e ex-ministro da Sa&uacute;de, Luiz Henrique Mandetta lembrou das resist&ecirc;ncias da fam&iacute;lia Bolsonaro &agrave; China. Em depoimento hoje (4) &agrave; CPI do Covid, o ex-titular da pasta disse que os filhos do presidente da Rep&uacute;blica barraram uma reuni&atilde;o com o embaixador da China no Pal&aacute;cio do Planalto.&nbsp;

&ldquo;Um dia eu fui no Pal&aacute;cio do Planalto e eles estavam l&aacute;. Eu disse que tinha que conversar com o Embaixador, me disseram que n&atilde;o levassem l&aacute;&rdquo;, relatou.&nbsp;

Ainda segundo Mandetta, o Minist&eacute;rio da Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores tamb&eacute;m n&atilde;o colaborava com os trabalhos. &ldquo;O Minist&eacute;rio de Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores... eu dependia dos insumos da China. Era mais do que necess&aacute;rio ter bom di&aacute;logo. Tinha dificuldade com ele [o ministro], o outro filho, Eduardo, tinha rotas de colis&atilde;o com a China&rdquo;.

Ex-ministro da Sa&uacute;de, Luiz Henrique Mandetta disse, durante depoimento na CPI da Covid-19, no Senado Federal, nesta ter&ccedil;a-feira (4), que esperava mais contato com o ministro da Economia, Paulo Guedes, quando as pol&ecirc;micas sobre emprego e isolamento social come&ccedil;aram a surgir.&nbsp;

&ldquo;Era um dilema economia ou sa&uacute;de. Seria natural que o ministro tivesse contato maior comigo, o que n&atilde;o ocorreu. Mesmo na hora que foi o ministro Braga Netto, era uma tentativa... me pediram para eu n&atilde;o falar na coletiva. Depois que eu sa&iacute;, ficaram outros ministros&rdquo;, relatou.&nbsp;

Ainda segundo Mandetta, o presidente Jair Bolsonaro &ldquo;entendia&rdquo; quando recebia explica&ccedil;&atilde;o sobre a pandemia, mas mudava de opini&atilde;o em &ldquo;dois ou tr&ecirc;s dias&rdquo;. &ldquo;Todas as vezes que a gente explicava, o presidente compreendia. Ele mandava dar seguimento. Eu achava que eu fazia um bom trabalho, mas passava dois ou tr&ecirc;s dias, ele voltava para situa&ccedil;&atilde;o de quem n&atilde;o compreendia. Eu nunca tive situa&ccedil;&atilde;o &aacute;spera com ele&rdquo;.

Por: Alexandre Galv&atilde;o

Ex-ministro da Sa&uacute;de do governo Bolsonaro, Luiz Henrique Mandetta afirmou, nesta ter&ccedil;a-feira (4), durante depoimento na CPI da Covid-19, no Senado Federal, que a sua gest&atilde;o queria fazer testes em massa para detectar o novo coronav&iacute;rus. A ideia, por&eacute;m, n&atilde;o foi adotada por seu sucessor, Nelson Teich.&nbsp;

&ldquo;No m&ecirc;s de mar&ccedil;o iniciamos a compra de 24 milh&otilde;es de testes, tem que processar os testes, fizemos um pool de laborat&oacute;rios para construir l&oacute;gica de testagem, entrega de resultados, mas isso s&oacute; foi recebido pelo ministro Teich. Eu soube que essa estrat&eacute;gia n&atilde;o foi utilizada. Testar para separar os infectados era nossa estrat&eacute;gia&rdquo;, afirmou.&nbsp;

Mandetta disse ainda que, &agrave; sua &eacute;poca, n&atilde;o se falavam ainda em vacinas. &ldquo;Eu torcia muito, mas estava numa fase muito inicial&rdquo;, lembrou.

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