O Brasil teve uma quarta-feira (12) dourada no Mundial de atletismo paral&iacute;mpico, que est&aacute; sendo disputado em <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/paris">Paris (Fran&ccedil;a)</a>, com destaque para a paulista <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/115468,beth-gomes-quebra-recorde-mundial-paralimpico-no-lancamento-de-dardo">Beth Gomes</a>, que triunfou tanto na prova de arremesso de peso como na de lan&ccedil;amento de disco (na classe F53), nas duas com direito a recorde mundial. Al&eacute;m disso, a equipe brasileira ficou no lugar mais alto do p&oacute;dio com o mineiro Claudiney Batista, alcan&ccedil;ando o bicampeonato no lan&ccedil;amento de disco da classe F56, com o fluminense Ricardo Mendon&ccedil;a nos 200 metros classe T37 e com Felipe Gomes nos 400 metros T11.

O dia de Beth Gomes come&ccedil;ou no arremessou de peso classe F53 (atletas que competem em cadeiras), prova na qual alcan&ccedil;ou a marca de 7,75 metros. Desta forma, ela bateu o seu pr&oacute;prio recorde mundial da prova, que era de 7,16 metros, registrado no Campeonato Brasileiro de atletismo, em junho, no Centro de Treinamento Paral&iacute;mpico, em S&atilde;o Paulo.

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Recorde mundial. 
🌎⚡ 
Ela fez de novo. 
🥇🥇 
N&atilde;o &eacute; tweet antigo. 
 
Beth Gomes &eacute; campe&atilde; e recordista pela segunda vez num s&oacute; dia. 
 
De manh&atilde; no arremesso depeso☄️ 
 
Agora, lan&ccedil;amento de disco🌀 
 
🥇🥇🥇🥇🥇🥇 
🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷<a href="https://twitter.com/hashtag/mundialdeatletismo?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#mundialdeatletismo</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/paralimpico?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#paralimpico</a> <a href="https://t.co/LEYwtrY1Ua">pic.twitter.com/LEYwtrY1Ua</a>
&mdash; Comit&ecirc; Paral&iacute;mpico Brasileiro (@cpboficial) <a href="https://twitter.com/cpboficial/status/1679218906702008320?ref_src=twsrc%5Etfw">July 12, 2023</a></blockquote>

&ldquo;Fiz [na prova] o que venho treinando. Com isso, pude conquistar a minha medalha de ouro. A minha li&ccedil;&atilde;o de casa foi feita e colocada em campo. Bater o recorde mundial aqui em Paris, que ser&aacute; o palco dos Jogos em 2024, &eacute; maravilhoso, mas &eacute; apenas o come&ccedil;o. Sempre estarei aqui para incentivar nossa juventude, [defendendo] que o esporte pode mudar a nossa vida&rdquo;, declarou a atleta, que foi diagnosticada com esclerose m&uacute;ltipla nos anos 1990.

Mais tarde Beth brilhou no lan&ccedil;amento de disco. Ela alcan&ccedil;ou a dist&acirc;ncia de 17,12 metros para superar o recorde mundial anterior, que tamb&eacute;m era dela, de 16,80 metros, feita no Campeonato Brasileiro de atletismo.

Outro brasileiro a ficar com o ouro foi Claudiney Batista. O brasileiro, que j&aacute; havia garantido a conquista no Mundial de 2019, disputado em Dubai (Emirados &Aacute;rabes), desta vez lan&ccedil;ou o disco a 46,07 metros na classe F56. A prata ficou com o indiano Yogesh Kathuniya (43,17 metros), enquanto o eslovaco Dusan Laczko garantiu o bronze (42,70 metros).
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Bicampe&atilde;o mundial! ✌️ 
 
Claudiney Batista &eacute; o dono do lan&ccedil;amento de disco F56. 🙅🏽<a href="https://twitter.com/hashtag/MundialDeAtletismo?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#MundialDeAtletismo</a><a href="https://twitter.com/hashtag/Paris2023?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#Paris2023</a> <a href="https://t.co/zazPpc1o2g">pic.twitter.com/zazPpc1o2g</a>
&mdash; Comit&ecirc; Paral&iacute;mpico Brasileiro (@cpboficial) <a href="https://twitter.com/cpboficial/status/1679062371094913024?ref_src=twsrc%5Etfw">July 12, 2023</a></blockquote>

&ldquo;A sensa&ccedil;&atilde;o &eacute; de al&iacute;vio, de dever cumprido. Trabalhei muito nesse ano. Vim muito confiante. A preocupa&ccedil;&atilde;o era com o indiano, que havia se aproximado das minhas &uacute;ltimas marcas. Mas sempre procuro evoluir para buscar me manter no alto do p&oacute;dio&rdquo;, declarou Claudiney, que tamb&eacute;m foi medalhista de ouro da prova nos Jogos Paral&iacute;mpicos de T&oacute;quio.

Nos 200 metros classe T37 (atletas paralisados cerebrais), o Brasil conseguiu uma dobradinha com o ouro do fluminense Ricardo Mendon&ccedil;a e uma prata do paulista Christian Gabriel da Costa. A &uacute;ltima medalha dourada do dia foi para o fluminense Felipe Gomes, nos 400 metros classe T11 (atletas cegos).

O dia tamb&eacute;m foi de mais duas pratas - Fabr&iacute;cio Ferreira nos 100 metros da classe T13 (atletas com defici&ecirc;ncia visual) e Alessandro Silva no arremesso de peso F11 (atletas cegos) - e dois bronzes - F&aacute;bio Bordignon nos 200 metros da classe T35 e Matheus de Lima nos 100 metros T44 (atletas com defici&ecirc;ncia nos membros inferiores).

Ap&oacute;s estes cinco ouros, tr&ecirc;s pratas e dois bronzes o Brasil assumiu a segunda posi&ccedil;&atilde;o do quadro geral de medalhas com o total de sete conquistas douradas, cinco pratas e oito bronzes. A l&iacute;der &eacute; a China (dez ouros, seis pratas e quatro bronzes).

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N&oacute;s estamos a&iacute; na vice-lideran&ccedil;a do Mundial de atletismo de Paris com 5 ouros. 
🥇🥇🥇🥇🥇 
🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷 
🏃🏽🏃🏽🏃🏻&zwj;♀️🏃🏾&zwj;♀️🏃 
Tr&ecirc;s deles s&oacute; hoje. 
🥇🥇🥇 
Pena que a 🇨🇳 n&atilde;o sabe brincar 
🤷😒😜👍🦾 <a href="https://t.co/b47Y1xPesu">pic.twitter.com/b47Y1xPesu</a>
&mdash; Comit&ecirc; Paral&iacute;mpico Brasileiro (@cpboficial) <a href="https://twitter.com/cpboficial/status/1679193504369475585?ref_src=twsrc%5Etfw">July 12, 2023</a></blockquote>

O Brasil &eacute; representado no Mundial de atletismo por 54 atletas de 19 estados e 11 atletas-guia. O Mundial de atletismo de Paris &eacute; o primeiro da modalidade ap&oacute;s os Jogos Paral&iacute;mpicos de T&oacute;quio. A competi&ccedil;&atilde;o &eacute; disputada no Est&aacute;dio Charlety, que tem capacidade para 20 mil pessoas e pertence ao clube de futebol Paris FC, da segunda divis&atilde;o francesa.

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Brasil tem dia dourado no Mundial de atletismo paralímpico

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