O n&uacute;mero de fam&iacute;lias que correm o risco de perder o benef&iacute;cio da <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/85128,entenda-as-novas-regras-da-tarifa-social-de-energia-eletrica" target="_blank">Tarifa Social de Energia El&eacute;trica (TSEE) </a>na Bahia se aproxima de 100 mil. De acordo com levantamento da <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/COELBA" target="_blank">Neoenergia Coelba</a>, as cidades de Salvador, Feira de Santana, Itabuna, Vit&oacute;ria da Conquista e Jequi&eacute; s&atilde;o, respectivamente, as que possuem o maior n&uacute;mero de pessoas que podem perder o benef&iacute;cio.

A TSEE &eacute; concedida pelo Governo Federal e isenta em at&eacute; 100% o valor da conta de luz para quilombolas e ind&iacute;genas e em at&eacute; 65% para consumidores de baixa renda inscritos no Cadastro &Uacute;nico (Cad&Uacute;nico) ou no Benef&iacute;cio de Presta&ccedil;&atilde;o Continuada (BPC). &nbsp;

De acordo com a Neoenergia Coelba, mais de 100 mil fam&iacute;lias foram cadastradas no programa em 2023. Os inscritos, por&eacute;m, precisam manter os dados atualizados para n&atilde;o perderem o benef&iacute;cio.&nbsp;

A indica&ccedil;&atilde;o das fam&iacute;lias que podem perder o benef&iacute;cio &eacute; realizada pelo Minist&eacute;rio da Cidadania e a Ag&ecirc;ncia Nacional de Energia El&eacute;trica (Aneel). Os clientes que est&atilde;o ou estar&atilde;o pass&iacute;veis de perder o benef&iacute;cio recebem uma mensagem da Neoenergia Coelba na fatura de energia, indicando que regularizem sua situa&ccedil;&atilde;o. Em caso de d&uacute;vidas, o consumidor tem &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o o telefone 121, do Minist&eacute;rio da Cidadania.

Caso tenha sido convocado, o cliente deve se dirigir ao Centro de Refer&ecirc;ncia de Assist&ecirc;ncia Social (Cras) do seu munic&iacute;pio. Para verificar a documenta&ccedil;&atilde;o necess&aacute;ria e como proceder, basta clicar aqui.&nbsp;

Al&eacute;m das fam&iacute;lias que podem perder o benef&iacute;cio, a Neoenergia Coelba estima que mais de 1,2 milh&atilde;o de fam&iacute;lias t&ecirc;m direito &agrave; TSEE, por&eacute;m muitos que possuem o NIS n&atilde;o s&atilde;o titulares da conta de energia el&eacute;trica, o que impede o cadastramento de forma autom&aacute;tica pela empresa ao cruzar informa&ccedil;&otilde;es com os dados do Cad&Uacute;nico.

Como se cadastrar na Tarifa Social

Para ter acesso ao desconto da Tarifa Social na conta de energia, o cliente deve estar inscrito no Cad&Uacute;nico. As fam&iacute;lias de baixa renda devem obter o NIS diretamente em um Cras do munic&iacute;pio onde reside.

Os usu&aacute;rios cadastrados, com renda mensal por pessoa menor ou igual a meio sal&aacute;rio-m&iacute;nimo nacional, tamb&eacute;m podem fazer a inscri&ccedil;&atilde;o da Tarifa Social aqui no site da concession&aacute;ria. &Eacute; muito simples, basta informar o n&uacute;mero da conta contrato com a Neoenergia Coelba (localiz&aacute;vel no canto superior direito da fatura) e o NIS. A distribuidora de energia far&aacute; a confirma&ccedil;&atilde;o no banco de dados do Governo Federal. Ap&oacute;s a checagem dos dados, o prazo para inclus&atilde;o na Tarifa Social &eacute; de cinco dias &uacute;teis e o cliente passa a ter o benef&iacute;cio na pr&oacute;xima conta. O mesmo procedimento deve ser adotado para os clientes cadastrados no Benef&iacute;cio de Presta&ccedil;&atilde;o Continuada (BPC), que possuem o N&uacute;mero do Benef&iacute;cio (NB).

Para o benefici&aacute;rio que n&atilde;o &eacute; o titular da conta contrato da Neoenergia Coelba, ser&aacute; necess&aacute;rio a inclus&atilde;o do CPF e do RG do portador do NIS. Neste caso, a solicita&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m poder&aacute; ser realizada aqui no site da distribuidora.

Duas fam&iacute;lias s&atilde;o mantidas ref&eacute;ns dentro da pr&oacute;pria casa, na tarde desta segunda-feira (4), no bairro do Calabar, em Salvador. Os suspeitos que renderam as fam&iacute;lias entraram no im&oacute;vel ap&oacute;s o confronto contra policiais militares e transmitiram o sequestro em uma live bo Instagram.

Em uma das casas, sete pessoas s&atilde;o feitas ref&eacute;ns, entre elas uma idosa e uma crian&ccedil;a de 3 anos. J&aacute; em outra resid&ecirc;ncia, tr&ecirc;s pessoas s&atilde;o mantidas ref&eacute;ns.

Em nota, a Secretaria da Seguran&ccedil;a P&uacute;blica (SSP-BA), afimrou que a Pol&iacute;cia Militar refor&ccedil;ou o patrulhamento por tempo indeterminado na regi&atilde;o do Calabar ap&oacute;s apreens&atilde;o de tr&ecirc;s fuzis.

<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/caixa%20economica%20federal">A Caixa Econ&ocirc;mica Federal</a> paga nesta quarta-feira (19) a parcela de julho do novo Bolsa Fam&iacute;lia aos benefici&aacute;rios com N&uacute;mero de Inscri&ccedil;&atilde;o Social (NIS) de final 2. Essa &eacute; a segunda parcela com o novo adicional de R$ 50 a fam&iacute;lias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos.

Desde mar&ccedil;o, o Bolsa Fam&iacute;lia paga outro adicional - de R$ 150 - a fam&iacute;lias com crian&ccedil;as de at&eacute; seis anos. Dessa forma, o valor total do benef&iacute;cio poder&aacute; chegar a R$ 900 para quem cumpre os requisitos para receber os dois adicionais.

O valor m&iacute;nimo corresponde a R$ 600, mas com o novo adicional o valor m&eacute;dio do benef&iacute;cio sobe para R$ 684,17. Segundo o Minist&eacute;rio do Desenvolvimento e Assist&ecirc;ncia Social, o programa de transfer&ecirc;ncia de renda do governo federal alcan&ccedil;ar&aacute; 20,9 milh&otilde;es de fam&iacute;lias em julho, com gasto de R$ 14 bilh&otilde;es.

Neste m&ecirc;s, passa a valer a integra&ccedil;&atilde;o dos dados do Bolsa Fam&iacute;lia com o Cadastro Nacional de Informa&ccedil;&otilde;es Sociais (CNIS). Com base no cruzamento de informa&ccedil;&otilde;es, 341 mil fam&iacute;lias foram canceladas do programa por terem renda acima das regras estabelecidas pelo Bolsa Fam&iacute;lia. O CNIS conta com mais de 80 bilh&otilde;es de registros administrativos referentes a renda, v&iacute;nculos de emprego formal e benef&iacute;cios previdenci&aacute;rios e assistenciais pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Em compensa&ccedil;&atilde;o, outras 300 mil fam&iacute;lias foram inclu&iacute;das no programa em julho. A inclus&atilde;o foi poss&iacute;vel por causa da pol&iacute;tica de busca ativa, baseada na reestrutura&ccedil;&atilde;o do Sistema &Uacute;nico de Assist&ecirc;ncia Social (Suas) e que se concentra nas pessoas mais vulner&aacute;veis que t&ecirc;m direito ao complemento de renda, mas n&atilde;o recebem o benef&iacute;cio. Desde mar&ccedil;o, mais de 1,3 milh&atilde;o de fam&iacute;lias passaram a fazer parte do Bolsa Fam&iacute;lia.

Regra de prote&ccedil;&atilde;o

Quase 2,2 milh&otilde;es de fam&iacute;lias est&atilde;o na regra de prote&ccedil;&atilde;o em julho. Em vigor desde o m&ecirc;s passado, essa regra permite que fam&iacute;lias cujos membros consigam emprego e melhorem a renda recebam 50% do benef&iacute;cio a que teriam direito por at&eacute; dois anos, desde que cada integrante receba o equivalente a at&eacute; meio sal&aacute;rio m&iacute;nimo.

Para essas fam&iacute;lias, o benef&iacute;cio m&eacute;dio ficou em R$ 378,91. Segundo o Minist&eacute;rio do Desenvolvimento Social, do total de fam&iacute;lias na regra de prote&ccedil;&atilde;o, 1,46 milh&atilde;o de fam&iacute;lias foram inclu&iacute;das neste m&ecirc;s por causa da integra&ccedil;&atilde;o de dados do Bolsa Fam&iacute;lia com o CNIS.

Reestrutura&ccedil;&atilde;o

Desde o in&iacute;cio do ano, o programa social voltou a chamar-se Bolsa Fam&iacute;lia. O valor m&iacute;nimo de R$ 600 foi garantido ap&oacute;s a aprova&ccedil;&atilde;o da Emenda Constitucional da Transi&ccedil;&atilde;o, que permitiu o gasto de at&eacute; R$ 145 bilh&otilde;es fora do teto de gastos neste ano, dos quais R$ 70 bilh&otilde;es est&atilde;o destinados a custear o benef&iacute;cio.

O pagamento do adicional de R$ 150 come&ccedil;ou em mar&ccedil;o, ap&oacute;s o governo fazer um pente-fino no Cadastro &Uacute;nico para Programas Sociais do Governo Federal (Cad&Uacute;nico), para eliminar fraudes. Segundo o balan&ccedil;o mais recente, divulgado em abril, cerca de tr&ecirc;s milh&otilde;es de indiv&iacute;duos com inconsist&ecirc;ncias no cadastro tiveram o benef&iacute;cio cortado.

No modelo tradicional do Bolsa Fam&iacute;lia, o pagamento ocorre nos &uacute;ltimos dez dias &uacute;teis de cada m&ecirc;s. O benefici&aacute;rio poder&aacute; consultar informa&ccedil;&otilde;es sobre as datas de pagamento, o valor do benef&iacute;cio e a composi&ccedil;&atilde;o das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupan&ccedil;a digitais do banco.

<h2>Aux&iacute;lio G&aacute;s</h2>

Neste m&ecirc;s, n&atilde;o haver&aacute; o pagamento do Aux&iacute;lio G&aacute;s, que beneficia fam&iacute;lias cadastradas no Cad&Uacute;nico. Como o benef&iacute;cio s&oacute; &eacute; pago a cada dois meses, o pagamento voltar&aacute; em agosto.

S&oacute; pode receber o Aux&iacute;lio G&aacute;s quem est&aacute; inclu&iacute;do no Cad&Uacute;nico e tenha pelo menos um membro da fam&iacute;lia que receba o Benef&iacute;cio de Presta&ccedil;&atilde;o Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher respons&aacute;vel pela fam&iacute;lia ter&aacute; prefer&ecirc;ncia, assim como mulheres v&iacute;timas de viol&ecirc;ncia dom&eacute;stica.

<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/115937,bahia-e-o-2o-estado-com-maior-numero-de-beneficiarios-do-bolsa-familia-em-maio">O Bolsa Fam&iacute;lia </a>come&ccedil;a a pagar, a partir deste m&ecirc;s, valor extra a fam&iacute;lias com filhos entre sete e 18 anos que estiverem na escola ou tenham mulheres gr&aacute;vidas ou que amamentem. O valor liberado ser&aacute; de R$ 50 a mais por filho, gestante ou lactante, al&eacute;m dos R$ 600 m&iacute;nimos mensais pagos a quem faz parte do programa.

O extra come&ccedil;a a ser a distribu&iacute;do a partir de segunda-feira (19), quando o Minist&eacute;rio do Desenvolvimento e Assist&ecirc;ncia Social, Fam&iacute;lia e <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/116359,lula-quer-20-milhoes-a-menos-de-pobres-ate-o-final-do-ano">Combate &agrave; Fome</a> d&aacute; in&iacute;cio ao calend&aacute;rio de dep&oacute;sitos do m&ecirc;s de junho. O dinheiro &eacute; pago conforme o final do NIS (N&uacute;mero de Identifica&ccedil;&atilde;o Social). Desde mar&ccedil;o, fam&iacute;lias com crian&ccedil;as at&eacute; seis anos recebem R$ 150 a mais.

Com o pagamento extra, o valor m&eacute;dio do benef&iacute;cio em junho sobe para R$ 705,40, segundo o minist&eacute;rio, o maior j&aacute; pago no Bolsa Fam&iacute;lia. Em maio, fam&iacute;lias participantes receberam em m&eacute;dia R$ 672,45. Neste m&ecirc;s, ser&atilde;o contempladas 21,2 milh&otilde;es de fam&iacute;lias, com pagamento total de R$ 14,97 bilh&otilde;es.

Cerca de 9,8 milh&otilde;es de fam&iacute;lias receber&atilde;o mais recursos em junho do que em maio. Paralelo a isso, o governo realiza uma revis&atilde;o cadastral em benef&iacute;cios com suspeitas de irregularidades. Na mira est&atilde;o as fam&iacute;lias unipessoais, formadas por uma &uacute;nica pessoa, que tiveram alta no &uacute;ltimo semestre de 2022.

Neste m&ecirc;s, parte dos benefici&aacute;rios tamb&eacute;m <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/112645,novo-bolsa-familia-comeca-ser-pago-no-dia-20-veja-calendario">recebe o Aux&iacute;lio G&aacute;s</a>, benef&iacute;cio pago a cada dois meses desde dezembro de 2021. O valor varia conforme uma m&eacute;dia do botij&atilde;o de g&aacute;s feita pela ANP (Ag&ecirc;ncia Nacional de G&aacute;s, Petr&oacute;leo e Biocombust&iacute;veis) nos &uacute;ltimos seis meses e est&aacute; em R$ 107,96. Com a queda no pre&ccedil;o do g&aacute;s, o vale-g&aacute;s poder&aacute; ser menor do que em abril.

Os pagamentos de junho come&ccedil;am no dia 19 e v&atilde;o at&eacute; o dia 30. A libera&ccedil;&atilde;o dos valores &eacute; feita conforme o n&uacute;mero final do NIS. Todos os meses, os valores s&atilde;o disponibilizados para saque ou cr&eacute;dito em conta banc&aacute;ria na sequ&ecirc;ncia de 1 a zero, nos &uacute;ltimos dez dias &uacute;teis de cada m&ecirc;s. A exce&ccedil;&atilde;o &eacute; dezembro, quando os pagamentos ocorrem at&eacute; o dia 22.

MP QUE RECRIA PROGRAMA FOI APROVADA NO IN&Iacute;CIO DESTE M&Ecirc;S 
Com as falhas de articula&ccedil;&atilde;o do governo Lula no Congresso, a medida provis&oacute;ria que recriou o Bolsa Fam&iacute;lia em substitui&ccedil;&atilde;o ao Aux&iacute;lio Brasil foi aprovada no Senado em 2 de junho, prazo final para que a medida n&atilde;o caducasse e perdesse a validade.

Como alternativa caso o Congresso n&atilde;o aprovasse as novas regras, o governo chegou a prever um decreto para garantir o pagamento do Bolsa Fam&iacute;lia e do Aux&iacute;lio G&aacute;s de junho, medida que n&atilde;o foi necess&aacute;ria.

O texto aprovado prev&ecirc; cinco tipos de benef&iacute;cios. A fam&iacute;lia recebe R$ 142 para cada integrante pelo Benef&iacute;cio de Renda e Cidadania. Se a soma n&atilde;o atingir os R$ 600 m&iacute;nimos, &eacute; pago um complemento, que &eacute; o Benef&iacute;cio Complementar. Os R$ 600 foram institu&iacute;dos no Aux&iacute;lio Brasil, em ano eleitoral, mas eram v&aacute;lidos apenas at&eacute; dezembro de 2022. A recria&ccedil;&atilde;o do Bolsa Fam&iacute;lia mudou essa regra, garantindo os R$ 600 permanentemente.

O Benef&iacute;cio Primeira Inf&acirc;ncia e o Benef&iacute;cio Vari&aacute;vel Familiar garantem R$ 150 por crian&ccedil;a at&eacute; seis anos, e R$ 50 por crian&ccedil;as entre sete e 18 anos que estiverem na escola e por gestante e lactante.

Tamb&eacute;m est&aacute; prevista uma regra de transi&ccedil;&atilde;o para as fam&iacute;lias que j&aacute; recebiam o Aux&iacute;lio Brasil, se o valor anterior for menor que o do novo programa. Haver&aacute; regulamento pr&oacute;prio para fixar o tempo de recebimento dessa parcela.

QUANTO &Eacute; POSS&Iacute;VEL RECEBER NO BOLSA FAM&Iacute;LIA 
O governo federal paga:

R$ 600 por fam&iacute;lia 
R$ 150 por crian&ccedil;a at&eacute; seis anos 
R$ 50 por crian&ccedil;a e adolescente entre sete e 18 anos 
R$ 50 para gestante

 
VEJA EXEMPLOS 
1 &ndash; FAM&Iacute;LIA COM 5 MEMBROS 
Um homem, uma mulher gr&aacute;vida, um filho de oito anos, um filho de cinco anos e um filho de dois anos. Ser&atilde;o pagos:

Valor por fam&iacute;lia: R$ 600 
M&atilde;e gr&aacute;vida: R$ 50 
Filho de oito anos: R$ 50 
Filho de cinco anos: R$ 150 
Filho de dois anos: R$ 150 
Total: R$ 1.000

 
2 &ndash; FAM&Iacute;LIA COM QUATRO MEMBROS 
Uma m&atilde;e chefe de fam&iacute;lia com tr&ecirc;s filhos de 11, quatro e tr&ecirc;s anos. Ser&atilde;o pagos:

Valor por fam&iacute;lia: R$ 600 
Filho de 11 anos: 50 
Filho de quatro anos: R$ 150 
Filho de tr&ecirc;s anos: R$ 150 
Total: R$ 950

 
3 &ndash; FAM&Iacute;LIA COM DOIS MEMBROS 
Uma m&atilde;e chefe de fam&iacute;lia, que est&aacute; gr&aacute;vida, mais um filho de dois anos. Ser&atilde;o pagos:

Valor por fam&iacute;lia: R$ 600 
M&atilde;e gr&aacute;vida: R$ 50 
Filho de dois anos: R$ 150 
Total: R$ 800

 
QUEM TEM DIREITO AO BOLSA FAM&Iacute;LIA 
O Bolsa Fam&iacute;lia &eacute; pago a fam&iacute;lias que fazem parte do Cad&Uacute;nico (Cadastro &Uacute;nico para Programas Sociais do Governo Federal), com renda mensal por pessoa da fam&iacute;lia de at&eacute; R$ 218.

Com 18 toneladas, a Prefeitura de<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/75124,homem-foragido-por-homicidio-e-preso-com-carro-roubado-em-eunapolis.html"> Eun&aacute;polis</a> realizou a maior distribui&ccedil;&atilde;o de peixe da hist&oacute;ria do munic&iacute;pio, proporcionando a milhares de fam&iacute;lias eunapolitanas uma mesa farta nesta Semana Santa, o que evidencia o maior compromisso do governo Cord&eacute;lia Torres, que &eacute; o de cuidar de gente.

As fam&iacute;lias foram selecionadas a partir do estado de vulnerabilidade em que se encontram, sendo todas mapeadas atrav&eacute;s da inscri&ccedil;&atilde;o no Cad&Uacute;nico. &ldquo;Muita gente n&atilde;o tem dinheiro e condi&ccedil;&atilde;o, e esse peixe j&aacute; vai dar para comemorar com a fam&iacute;lia. N&oacute;s estamos felizes com isso. Prefeita Cord&eacute;lia, muito obrigada pelo peixe&rdquo;, agradeceu a moradora do Alecrim I, Franciele Santos.

Os beneficiados comemoraram o recebimento do alimento s&iacute;mbolo da Semana Santa. &ldquo;A prefeita tem cumprido com a palavra dela, e agrade&ccedil;o por essa a&ccedil;&atilde;o beneficente de qualidade e que n&oacute;s continuamos com governo que temos, &eacute; o que queremos, daqui pra frente vai ser melhor ainda&rdquo;, frisou o morador do bairro Alecrim II, Alex Silva.

A secret&aacute;ria de Assist&ecirc;ncia Social, N&eacute;ia Torres, frisou o sucesso da a&ccedil;&atilde;o. &ldquo;Mobilizamos integrantes das diversas secretarias para nos auxiliarmos nesta miss&atilde;o de levar o peixe para a casa das pessoas que mais precisam. Conseguimos alcan&ccedil;ar o &ecirc;xito gra&ccedil;as ao empenho de todos os servidores, que agiram incansavelmente para proporcionar uma Semana Santa feliz para milhares de eunapolitanos&rdquo;, salientou.

Para a prefeita Cord&eacute;lia Torres, essa entrega de peixes ficar&aacute; marcada na hist&oacute;ria de Eun&aacute;polis. &ldquo;Realizamos a maior distribui&ccedil;&atilde;o de pescado que essa cidade j&aacute; viu, beneficiando milhares de fam&iacute;lias, que permanecem sendo assistidas pela nossa gest&atilde;o, que n&atilde;o mede esfor&ccedil;os para atender as necessidades da popula&ccedil;&atilde;o, sobretudo a parcela mais carente. Desejo a todas as fam&iacute;lias eunapolitanas uma Semana Santa de paz, amor, confraterniza&ccedil;&atilde;o e de mesa farta&rdquo;, desejou.

<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/112633,o-bolsa-familia-mudou-nossa-historia-diz-baiana-em-cerimonia-do-novo-bolsa-familia">O novo Bolsa Fam&iacute;lia</a>, relan&ccedil;ado pelo governo federal em substitui&ccedil;&atilde;o ao Aux&iacute;lio Brasil, come&ccedil;a a ser pago no dia 20 de mar&ccedil;o. Marca das gest&otilde;es do PT, o programa ser&aacute; retomado com pagamento m&eacute;dio de R$ 715 por fam&iacute;lia, segundo t&eacute;cnicos do governo, destinado a 20,8 milh&otilde;es de benefici&aacute;rios. Atualmente, o valor m&eacute;dio &eacute; de pouco mais de R$ 600.

<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/112617,lula-cobra-fiscalizacao-rigorosa-do-novo-bolsa-familia">O programa foi relan&ccedil;ado em cerim&ocirc;nia no Pal&aacute;cio do Planalto pelo presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) na manh&atilde; desta quinta-feira (2). O m&iacute;nimo liberado segue em R$ 600, mas haver&aacute; adicionais.</a> Est&aacute; previsto adicional de R$ 150 por crian&ccedil;a at&eacute; seis anos que estiver na escola, que come&ccedil;a ser pago em mar&ccedil;o, al&eacute;m de R$ 50 para filhos entre 7 e 18 anos, a partir de junho.

Os pagamentos de mar&ccedil;o come&ccedil;am no dia 20 e v&atilde;o at&eacute; o dia 31. A libera&ccedil;&atilde;o dos valores &eacute; feita conforme o n&uacute;mero final do NIS (N&uacute;mero de Identifica&ccedil;&atilde;o Social). O calend&aacute;rio de 2023 divulgado em dezembro pelo Minist&eacute;rio do Desenvolvimento e Assist&ecirc;ncia Social, Fam&iacute;lia e Combate &agrave; fome n&atilde;o vai mudar.

Todos os meses, os valores s&atilde;o disponibilizados para saque ou cr&eacute;dito em conta banc&aacute;ria na sequ&ecirc;ncia de 1 a zero, nos &uacute;ltimos dez dias &uacute;teis de cada m&ecirc;s. A exce&ccedil;&atilde;o &eacute; dezembro, os pagamentos ocorrem at&eacute; o dia 22.

VALOR DO NOVO BOLSA FAM&Iacute;LIA

Pelas regras, o novo Bolsa Fam&iacute;lia n&atilde;o poder&aacute; ser de menos de R$ 600 por fam&iacute;lia, incluindo as que t&ecirc;m apenas um &uacute;nico membro, chamadas de fam&iacute;lias unipessoais. Esses cadastros est&atilde;o na mira do governo.

Quem tem filho de at&eacute; seis anos frequentando a escola receber&aacute; R$ 150 por cada filho. Com isso, o benef&iacute;cio vai subindo. N&atilde;o foi informado se haver&aacute; limite. Uma fam&iacute;lia com um filho nesta idade receber&aacute; R$ 750 e, com dois filhos nesta faixa et&aacute;ria ter&aacute; R$ 900 por m&ecirc;s, por exemplo. Ser&atilde;o pagos:

- R$ 600 por fam&iacute;lia

- R$ 150 por crian&ccedil;a at&eacute; seis anos

- R$ 50 por crian&ccedil;a e adolescente de 7 a 18 anos

- R$ 50 para gestante

 
VEJA EXEMPLOS DE QUANTO &Eacute; POSS&Iacute;VEL GANHAR NO NOVO BOLSA FAM&Iacute;LIA

1 - FAM&Iacute;LIA COM 5 MEMBROS 
Um homem, uma mulher gr&aacute;vida, um filho de oito anos, um filho de cinco anos e um filho de dois anos. Ser&atilde;o pagos: 
Valor por fam&iacute;lia: R$ 600 
M&atilde;e gr&aacute;vida: R$ 50 
Filho de oito anos: R$ 50 
Filho de cinco anos: R$ 150 
Filho de dois anos: R$ 150 
Total: R$ 1.000

 
2 - FAM&Iacute;LIA COM QUATRO MEMBROS 
Uma m&atilde;e chefe de fam&iacute;lia com tr&ecirc;s filhos de 11, quatro e tr&ecirc;s anos. Ser&atilde;o pagos: 
Valor por fam&iacute;lia: R$ 600 
Filho de 11 anos: 50 
Filho de quatro anos: R$ 150 
Filho de tr&ecirc;s anos: R$ 150 
Total: R$ 950

3 - FAM&Iacute;LIA COM DOIS MEMBROS 
Uma m&atilde;e chefe de fam&iacute;lia, que est&aacute; gr&aacute;vida, mais um filho de dois anos. Ser&atilde;o pagos: 
Valor por fam&iacute;lia: R$ 600 
M&atilde;e gr&aacute;vida: R$ 50 
Filho de dois anos: R$ 150 
Total: R$ 800

Segundo o governo federal, o benef&iacute;cio da primeira inf&acirc;ncia ser&aacute; pago a partir deste m&ecirc;s de mar&ccedil;o. Os demais adicionais dever&atilde;o ser liberados a partir de junho. No entanto, at&eacute; l&aacute;, as fam&iacute;lias seguir&atilde;o recebendo os valores inclu&iacute;dos na cesta do antigo Aux&iacute;lio Brasil.

REGRAS PARA RECEBER O NOVO BOLSA FAM&Iacute;LIA

Segundo o ministro Wellington Dias, do Desenvolvimento e Assist&ecirc;ncia Social, Fam&iacute;lia e Combate &agrave; Fome, ser&aacute; pago um valor maior de benef&iacute;cio porque o governo leva em considera&ccedil;&atilde;o a quantidade de membros da fam&iacute;lia. No entanto, fam&iacute;lias de uma &uacute;nica pessoa devem seguir com os R$ 600, j&aacute; que, segundo ele, n&atilde;o haver&aacute; redu&ccedil;&atilde;o no valor m&iacute;nimo.

&quot;Bolsa Fam&iacute;lia n&atilde;o &eacute; s&oacute; transfer&ecirc;ncia de renda, o Bolsa Fam&iacute;lia &eacute; uma pol&iacute;tica de vida, de uma vida melhor&quot;, disse Dias em seu discurso.

QUEM PODER&Aacute; RECEBER:

Para ter o Bolsa Fam&iacute;lia, &eacute; preciso estar cadastro no Cad&Uacute;nico (Cadastro &Uacute;nico)

Entram no Cad&Uacute;nico todas as fam&iacute;lias com renda de at&eacute; meio sal&aacute;rio m&iacute;nimo (R$ 651 hoje, mas deve subir para R$ 660 com o reajuste do sal&aacute;rio m&iacute;nimo prometido para maio)

Fam&iacute;lias com renda per capita (por pessoa) de R$ 218 t&ecirc;m direito ao Bolsa Fam&iacute;lia

Em seu discurso, o presidente Lula pediu que haja fiscaliza&ccedil;&atilde;o de toda a sociedade para que sejam retirados do programa os cidad&atilde;os que n&atilde;o atendem &agrave;s regras e n&atilde;o t&ecirc;m direito ao benef&iacute;cio. &quot;Porque se tiver algu&eacute;m que n&atilde;o mere&ccedil;a, esse algu&eacute;m n&atilde;o vai receber&quot;, disse.

REGRAS PARA N&Atilde;O PERDER O BENEF&Iacute;CIO:

Matr&iacute;cula das crian&ccedil;as deve estar ativa na escola

Carteira de vacina&ccedil;&atilde;o deve estar atualizada

Pr&eacute;-natal das gr&aacute;vidas precisa estar completo

Crian&ccedil;as at&eacute; sete anos devem passar pelo acompanhamento nutricional do programa

CAIXA VAI DISTRIBUIR CART&Atilde;O DE D&Eacute;BITO NO BOLSA FAM&Iacute;LIA

Segundo a presidente da Caixa Econ&ocirc;mica Federal, Maria Rita Serrano, o programa distribuir&aacute; cart&atilde;o de d&eacute;bito a todos os usu&aacute;rios, que poder&atilde;o utiliz&aacute;-los em compras e demais pagamentos.

Ainda n&atilde;o foi divulgado como ser&aacute; feita essa substitui&ccedil;&atilde;o, mas a presidente da Caixa informou que o banco se prepara para, a partir do dia 20, fornecer atendimento para o p&uacute;blico em todas as ag&ecirc;ncias e correspondentes banc&aacute;rios da Caixa.

Hoje, os benefici&aacute;rios recebem por meio do cart&atilde;o do programa, que serve apenas para saque dos valores na Caixa, lot&eacute;ricas ou correspondentes banc&aacute;rios, ou por d&eacute;bito na poupan&ccedil;a social digital movimentada pelo Caixa Tem.

Segundo Rita, em 2003, quando o programa come&ccedil;ou, atendia a 3 milh&otilde;es de brasileiros. Hoje, chega a quase 21 milh&otilde;es. No entanto, no &uacute;ltimo m&ecirc;s, o Bolsa Fam&iacute;lia, ainda com nome de Aux&iacute;lio Brasil, pagou benef&iacute;cios a cerca de 21,9 milh&otilde;es de brasileiros.

A diminui&ccedil;&atilde;o no total de benefici&aacute;rios se d&aacute; por causa de cortes ap&oacute;s investiga&ccedil;&atilde;o de irregularidades no cadastro.

REAJUSTE NO VALOR POR PESSOA DA FAM&Iacute;LIA

O governo anunciou que o novo programa vai incluir fam&iacute;lias com renda de at&eacute; R$ 218 por pessoa &mdash;uma amplia&ccedil;&atilde;o em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; faixa de pobreza, que era de at&eacute; R$ 210 por pessoa da fam&iacute;lia. 
O reajuste de 3,81% fica abaixo da infla&ccedil;&atilde;o de 7,12% acumulada desde dezembro de 2021, quando foi sancionada a lei que criou o Aux&iacute;lio Brasil e instituiu os R$ 210 por pessoa. 
A medida vai permitir que mais fam&iacute;lias sejam eleg&iacute;veis para receber o benef&iacute;cio. H&aacute;, no entanto, expectativa de manter a fila zerada at&eacute; o fim do ano. 
Para este ano, o governo federal ter&aacute; um teto de R$ 175 bilh&otilde;es para destinar ao novo Bolsa Fam&iacute;lia. O valor &eacute; superior ao or&ccedil;amento aprovado no ano passado, mas tornou-se poss&iacute;vel ap&oacute;s a aprova&ccedil;&atilde;o de uma PEC (Proposta de Emenda &agrave; Constitui&ccedil;&atilde;o) articulada pela equipe de Lula, ainda no per&iacute;odo de transi&ccedil;&atilde;o.

COMO CONSULTAR O VALOR DO BOLSA FAM&Iacute;LIA PELO CAIXA TEM 
-Acesse o Caixa Tem no seu celular 
-Informe CPF e senha de acesso 
-Clique em &quot;N&atilde;o sou um rob&ocirc;&quot; 
-Selecione as imagens solicitadas e v&aacute; em &quot;Verificar&quot; 
-Clique em &quot;Continuar&quot; 
-Na p&aacute;gina inicial, em cima, logo abaixo do seu nome, v&aacute; em &quot;Mostrar saldo&quot; 
-Clique na seta abaixo para que apare&ccedil;a o detalhamento dos valores 
-Se houver parcela do consignado (empr&eacute;stimo com desconto direto no benef&iacute;cio), o valor ser&aacute; informado.

Durante a gest&atilde;o de Bolsonaro, fam&iacute;lias pobres do semi&aacute;rido mineiro que <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/75395,onu-alerta-que-seca-pode-ser-a-proxima-pandemia" target="_blank">sofrem com a falta de &aacute;gua</a> pagaram pela instala&ccedil;&atilde;o de cisternas que constavam no programa do Governo Federal.

O contrato de R$ 15 milh&otilde;es previa instalar 3.012 cisternas nas comunidades isoladas do estado. O contrato foi celebrado entre o Cons&oacute;rcio Inframinas, que re&uacute;ne prefeituras da regi&atilde;o, e <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/96428,em-macaubas-roma-reforca-compromisso-com-desenvolvimento-do-sertao-baiano" target="_blank">do ent&atilde;o Minist&eacute;rio da Cidadania</a>.

A partir do conv&ecirc;nio, uma entidade privada sem fins lucrativos com sede em Alagoas, a Ceapa (Central das Associa&ccedil;&otilde;es de Agricultura Familiar), foi contratada para executar as obras.

Como as fam&iacute;lias beneficiadas vivem em condi&ccedil;&atilde;o de vulnerabilidade, n&atilde;o havia nenhuma contrapartida para que as cisternas fossem cedidas e devidamente instaladas.

Segundo informa&ccedil;&otilde;es da Folha de S. Paulo, algumas pessoas chegaram a desistir de colocar as cisternas por n&atilde;o ter dinheiro para arcar com a constru&ccedil;&atilde;o dos equipamentos que conseguem armazenar uma grande quantidade de &aacute;gua e ser &uacute;til, sobretudo, nos per&iacute;odos mais secos.

Entre os moradores que tiveram que assumir os custos est&aacute; o casal Eva Pereira Silva, 54, e Ant&ocirc;nio Aguimar da Silva, 60, de Vertente, uma das comunidades isoladas de Cora&ccedil;&atilde;o de Jesus (a 450 km de Belo Horizonte), munic&iacute;pio contemplado pelo conv&ecirc;nio.

Eles deixaram de investir R$ 870 que emprestaram do banco na planta&ccedil;&atilde;o de capim e prepara&ccedil;&atilde;o do solo, tendo em vista a cria&ccedil;&atilde;o de animais, para acessar o Programa de Cisternas.

O dinheiro acabou sendo usado na compra de cinco metros de areia lavada e na contrata&ccedil;&atilde;o de um ajudante de pedreiro que pudesse abrir um buraco no solo &mdash;cujo espa&ccedil;o servir&aacute; para acomodar a cisterna de 16 mil litros.

Essa era uma condi&ccedil;&atilde;o da entidade para entrar no programa. E quem n&atilde;o pudesse fazer o servi&ccedil;o sozinho, deveria contratar um servente.

Para economizar, o casal fez como muitos e cavou com as pr&oacute;prias m&atilde;os e usando uma enxada. At&eacute; o momento, foram entregues 590 cisternas de placas de 16 mil litros, o que representa 19,6% da meta total de 3.012 cisternas previstas no plano de trabalho.

Muitas fam&iacute;lias informaram que receberam de volta R$ 700 de ressarcimento, valor que n&atilde;o cobre todas as despesas e j&aacute; inclui a alimenta&ccedil;&atilde;o do ajudante. A Ceapa enviou notas fiscais com os pagamentos.

A institui&ccedil;&atilde;o contratada para construir as cisternas em Minas alega que o valor repassado pelo governo federal era baixo e precisou recorrer &agrave;s prefeituras das localidades beneficiadas para executar as obras.

&quot;Foi acordado que os munic&iacute;pios ajudariam a custear as despesas mencionadas, tendo em vista o aumento gigantesco dos materiais. Como os munic&iacute;pios n&atilde;o ajudaram, a entidade identificou o erro e o corrigiu a tempo, repassando o que era devido a cada fam&iacute;lia, sanando assim a inconsist&ecirc;ncia&quot;, disse a entidade &agrave; reportagem. 
O ex-ministro <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/bolsonaro" target="_blank">da gest&atilde;o Bolsonaro</a> Ronaldo Vieira Bento disse que o minist&eacute;rio fez uma avalia&ccedil;&atilde;o dos contratos envolvendo o Programa de Cisternas e que o relat&oacute;rio apontou irregularidades apenas em contratos firmados em governos anteriores.

&quot;A gente vinha fazendo um acompanhamento constante justamente pelos problemas que vieram l&aacute; de tr&aacute;s&quot;, relatou. Bento afirmou na &uacute;ltima semana que n&atilde;o tinha detalhes referentes ao conv&ecirc;nio firmado em Minas Gerais.

O Cons&oacute;rcio Inframinas afirmou que nenhuma cobran&ccedil;a deveria ter sido feita &agrave;s fam&iacute;lias e que tomou conhecimento das &quot;supostas irregularidades&quot; durante visita t&eacute;cnica de membros do minist&eacute;rio em outubro passado. 
&nbsp;

O Programa Bolsa Presen&ccedil;a, que transfere renda &agrave;s fam&iacute;lias de estudantes da rede estadual de ensino para que permane&ccedil;am na escola, teve um reserva do or&ccedil;amento do Governo do Estado de R$ 1 bilh&atilde;o de reais. Em 2021, ano em que o benef&iacute;cio foi criado, foram destinados R$ 469 milh&otilde;es ao programa.&nbsp;

Em 2022, foram disponibilizados mais de R$ 675 milh&otilde;es, com recursos pr&oacute;prios do Estado. A estimativa &eacute; a de que o programa tenha beneficiado, a cada ano, cerca de um milh&atilde;o de pessoas entre familiares (pais, m&atilde;es ou respons&aacute;veis) e estudantes, em condi&ccedil;&otilde;es de vulnerabilidade socioecon&ocirc;mica.

O programa assegura um cr&eacute;dito de R$ 150, por m&ecirc;s, para as fam&iacute;lias, acrescido de R$ 50, a partir do segundo estudante matriculado na rede estadual de ensino. Embora o recurso seja destinado para atender a qualquer necessidade da fam&iacute;lia, boa parte afirma utilizar para a aquisi&ccedil;&atilde;o de g&ecirc;neros aliment&iacute;cios.&nbsp;

O programa

A concess&atilde;o do benef&iacute;cio est&aacute; vinculada &agrave; assiduidade nas aulas ministradas pela unidade escolar em que o aluno est&aacute; matriculado; &agrave; participa&ccedil;&atilde;o obrigat&oacute;ria dos alunos nas avalia&ccedil;&otilde;es de aprendizagem promovidas pela unidade escolar, visando orientar o acompanhamento pedag&oacute;gico; e &agrave; manuten&ccedil;&atilde;o dos dados cadastrais atualizados na unidade escolar e de sua fam&iacute;lia no Cad&Uacute;nico.

O percentual de fam&iacute;lias inadimplentes, aquelas com d&iacute;vidas em atraso, atingiu 30% em setembro. &Eacute; a primeira vez que o &iacute;ndice chega a esse percentual e, portanto, &eacute; o valor mais alto da s&eacute;rie hist&oacute;rica da pesquisa iniciada em 2010 pela Confedera&ccedil;&atilde;o Nacional do Com&eacute;rcio de Bens, Servi&ccedil;os e Turismo (CNC).<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1487277&amp;o=node" /><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1487277&amp;o=node" />

Em agosto, o n&uacute;mero de inadimplentes subiu para 29,6%. Na compara&ccedil;&atilde;o com setembro de 2021, o indicador cresceu 4,5 pontos percentuais, j&aacute; que o percentual era de 25,5% na ocasi&atilde;o.

A parcela de fam&iacute;lias endividadas, ou seja, com qualquer d&iacute;vida (em atraso ou n&atilde;o) tamb&eacute;m bateu recorde no pa&iacute;s em setembro: 79,3%. Em agosto, o percentual era de 79%. Em setembro do ano passado, 74%.

O endividamento das fam&iacute;lias mais pobres, ou seja, aquelas que ganham menos de dez sal&aacute;rios m&iacute;nimos, chegou a 80,3%. &Eacute; a primeira vez que a parcela supera os 80%. &ldquo;Embora os atrasos tenham crescido no m&ecirc;s e no ano entre os consumidores nas duas faixas de renda, as dificuldades de pagamento de todos os compromissos do m&ecirc;s s&atilde;o mais latentes entre as fam&iacute;lias de menor renda&rdquo;, disse a economista da CNC Izis Ferreira.

Entre as mulheres, o percentual de endividamento &eacute; maior (80,9%) do que entre os homens (78,2%).

As fam&iacute;lias que n&atilde;o t&ecirc;m condi&ccedil;&otilde;es de pagar suas d&iacute;vidas ficaram em 10,7%, abaixo dos 10,8% de agosto, mas acima dos 10,3% de setembro do ano passado.

Entre os tipos de d&iacute;vida que mais cresceram em rela&ccedil;&atilde;o a setembro do ano passado est&atilde;o cart&otilde;es de cr&eacute;dito (que subiu de 84,6% para 85,6% do total de d&iacute;vidas), carn&ecirc;s de loja (de 18,8% para 19,4%) e cheque especial (de 4,6% para 5,2%).

A parcela de inadimplentes, aqueles que t&ecirc;m contas ou d&iacute;vidas em atraso, chegou a 28,7% das fam&iacute;lias brasileiras em maio. &Eacute; a oitava alta consecutiva do indicador, que vem crescendo desde outubro de 2021. Os dados s&atilde;o da Pesquisa de Endividamento e Inadimpl&ecirc;ncia do Consumidor (CNC) e foram divulgados hoje (7).

Em abril, a inadimpl&ecirc;ncia havia ficado em 28,6%. Em maio de 2021, o percentual era de 24,3%. A parcela registrada em maio deste ano (28,7%) &eacute; a segunda maior taxa da pesquisa, iniciada em 2010, ficando atr&aacute;s apenas da observada em janeiro daquele ano (29,1%).

J&aacute; o percentual de fam&iacute;lias endividadas, ou seja, aquelas que t&ecirc;m d&iacute;vidas (em atraso ou n&atilde;o), ficou em 77,4% em maio, abaixo dos 77,7% de abril, interrompendo tr&ecirc;s meses de altas. Mesmo com a queda, a taxa ainda &eacute; superior &agrave; de maio de 2021 (68%).

As fam&iacute;lias que n&atilde;o ter&atilde;o condi&ccedil;&otilde;es de pagar suas contas em atraso tamb&eacute;m caiu, de 10,9% em abril para 10,8% em maio. Em maio de 2021, a taxa era de 10,5%.

O tipo de d&iacute;vida mais comum continua sendo o cart&atilde;o de cr&eacute;dito, respons&aacute;vel pelo endividamento para 88,5% das fam&iacute;lias endividadas.

Segundo a CNC, em maio, o comprometimento m&eacute;dio da renda familiar com d&iacute;vidas chegou a 30,4%, o maior percentual desde agosto do ano passado (tamb&eacute;m 30,4%). Do total de endividados, 22,2% precisaram de mais de 50% da renda para pagar d&iacute;vidas com bancos e financeiras, propor&ccedil;&atilde;o mais elevada desde dezembro de 2017.

O tempo m&eacute;dio do atraso para pagamento das d&iacute;vidas, entre aqueles com contas em atraso, chegou a 61,7 dias, abaixo dos 62,1 dias de abril, mas acima dos 61 dias de maio de 2021.

A Prefeitura de Salvador realizou no s&aacute;bado (23) um mutir&atilde;o nos bairros de Parque S&atilde;o Crist&oacute;v&atilde;o, Mussurunga e Jardim das Margaridas para assistir as fam&iacute;lias que tiveram as casas alagadas e danificadas em decorr&ecirc;ncia das chuvas.

A a&ccedil;&atilde;o deste final de semana foi organizada em reuni&atilde;o de alinhamento, realizada na noite de sexta-feira (23) sob a coordena&ccedil;&atilde;o da vice-prefeita Ana Paula Matos, e que contou com as presen&ccedil;as do secret&aacute;rio da Secretaria de Promo&ccedil;&atilde;o Social, Combate &agrave; Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre), Daniel Ribeiro, e do diretor geral da Defesa Civil de Salvador (Codesal), Sosthenes Mac&ecirc;do.

&ldquo;Organizamos de uma forma para que a assist&ecirc;ncia chegasse de forma efetiva para essas fam&iacute;lias, que sofreram danos materiais com as chuvas. O trabalho integrado entre a Sempre e a Codesal foi fundamental para assistirmos mais pessoas, que ainda passam por esse momento dif&iacute;cil&rdquo;, declarou Ana Paula.

O resultado, conforme destacou o secret&aacute;rio da Sempre, foi um total de 328 fam&iacute;lias cadastradas pela Codesal para receber benef&iacute;cios pela Sempre, sendo a maioria o aux&iacute;lio aluguel e emergencial (que varia de um at&eacute; tr&ecirc;s sal&aacute;rios m&iacute;nimos). Desse total, foram seis cadastros realizados no Jardim das Margaridas, 221 no Parque S&atilde;o Crist&oacute;v&atilde;o e 101 
em Mussurunga.

&quot;Mesmo n&atilde;o sendo atribui&ccedil;&atilde;o direta da Prefeitura de Salvador, nos sensibilizamos com o sofrimento das fam&iacute;lias e estamos fazendo essa a&ccedil;&atilde;o para minimizar os preju&iacute;zos causados pelos alagamentos&quot;, ressaltou Ribeiro.

O diretor geral da Codesal, Sosthenes Mac&ecirc;do, explicou que, mesmo com a diminui&ccedil;&atilde;o das chuvas, toda a equipe continua de plant&atilde;o para atender aos chamados da popula&ccedil;&atilde;o. &quot;Obviamente, nossa prioridade ser&aacute; sempre as &aacute;reas de risco e a preserva&ccedil;&atilde;o de vidas. Nesse segundo momento, com o perigo j&aacute; minimizado, continuamos o trabalho atendendo aos chamados daqueles que tiveram as casas danificadas. Ap&oacute;s a abertura das comportas da Barragem de Ipitanga, a manuten&ccedil;&atilde;o foi conclu&iacute;da pela Embasa. Os n&iacute;veis da barragem j&aacute; est&atilde;o baixando, devendo atingir valores normais dentro das pr&oacute;ximas horas&rdquo;, afirmou.

A infla&ccedil;&atilde;o acumulada nos &uacute;ltimos 12 meses atinge com mais for&ccedil;a as fam&iacute;lias mais pobres e chega a 12% para aquelas com renda domiciliar menor que R$ 1.808,79. A an&aacute;lise foi divulgada nesta quinta-feira (14) pelo Instituto de Pesquisa Econ&ocirc;mica e Aplicada (Ipea), com dados que v&atilde;o at&eacute; mar&ccedil;o.

A varia&ccedil;&atilde;o de pre&ccedil;os acumulada em um ano cai conforme a renda aumenta e chega a 10% entre as fam&iacute;lias mais ricas, que ganham mais de R$ 17.764,49 por m&ecirc;s. As demais faixas de renda tiveram infla&ccedil;&atilde;o de 11,6% (renda baixa e m&eacute;dia-baixa), 11,1%, (renda m&eacute;dia), e 10,4% (renda m&eacute;dia-alta).

Quando &eacute; considerado apenas o m&ecirc;s de mar&ccedil;o, o cen&aacute;rio se repete: as fam&iacute;lias de renda muito baixa tiveram infla&ccedil;&atilde;o mensal de 1,74%. A varia&ccedil;&atilde;o de pre&ccedil;os foi de 1,72% para as fam&iacute;lias de renda baixa; de 1,70%, para as fam&iacute;lias de renda m&eacute;dia-baixa; de 1,63%, para as fam&iacute;lias de renda m&eacute;dia; de 1,51%, para as fam&iacute;lias de renda m&eacute;dia-alta; e de 1,24% para as fam&iacute;lias de renda alta.

As faixas de renda consideradas na pesquisa do Ipea s&atilde;o: muito baixa (menor que R$ 1.808,79), baixa (de R$ 1.808,79 a R$ 2.702,88), m&eacute;dia-baixa (de R$ 2.702,88 a R$ 4.506,47), m&eacute;dia (de R$ 4.506,47 a R$ 8.956,26), m&eacute;dia-alta (de R$ 8.956,26 a R$ 17.764,49) e alta (maior que R$ 17.764,49).

A infla&ccedil;&atilde;o oficial de mar&ccedil;o calculada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE) para toda a popula&ccedil;&atilde;o brasileira foi de 1,62%, a maior para um m&ecirc;s de mar&ccedil;o desde a implanta&ccedil;&atilde;o do Plano Real, em 1994. Em 12 meses, o indicador acumula aumento de 11,3%.

Alimentos e transporte

O Ipea explica na an&aacute;lise divulgada hoje que os pre&ccedil;os dos grupos alimentos e bebidas e transportes foram os principais respons&aacute;veis pela press&atilde;o inflacion&aacute;ria no m&ecirc;s de mar&ccedil;o, sendo o primeiro mais relevante na cesta de compras das fam&iacute;lias de menor renda. Para as outras faixas de renda, pesaram mais os aumentos do grupo transporte, especialmente dos combust&iacute;veis.

Al&eacute;m de o grupo alimentos e bebidas ter sido respons&aacute;vel por uma press&atilde;o inflacion&aacute;ria relevante, dentro desse grupo foram muito afetados itens de grande relev&acirc;ncia para as fam&iacute;lias de menor renda, como arroz (que subiu 2,7%), feij&atilde;o (6,4%), cenoura (31,5%), batata (4,9%), leite (9,3%), ovos (7,1%) e p&atilde;o franc&ecirc;s (3,0%).

As fam&iacute;lias mais pobres sofreram ainda o impacto do reajuste das tarifas de &ocirc;nibus urbano (1,3%) e interestadual (3%) e os aumentos de 6,6% do pre&ccedil;o do g&aacute;s de botij&atilde;o e de 1,1% da energia el&eacute;trica.

Para as fam&iacute;lias de maior renda, a infla&ccedil;&atilde;o foi mais impactada pelas altas de 6,7% da gasolina, de 13,7% do &oacute;leo diesel e de 8% dos transportes por aplicativo. Por outro lado, houve queda de 7,3% nas passagens a&eacute;reas e de 0,69% nos planos de sa&uacute;de.

Ao analisar os &uacute;ltimos 12 meses, o Ipea afirma que a maior press&atilde;o inflacion&aacute;ria para as fam&iacute;lias de renda mais baixa vem do grupo &lsquo;habita&ccedil;&atilde;o&rsquo;, no qual pesaram os reajustes de 28,5% das tarifas de energia el&eacute;trica e de 29,6% do g&aacute;s de botij&atilde;o.

Essas fam&iacute;lias tamb&eacute;m foram as que mais sentiram as altas dos alimentos em domic&iacute;lio, principalmente os reajustes de 55,9% dos tub&eacute;rculos, de 8,1% das carnes, de 18,9% de aves e ovos, de 13,5% dos leites e derivados e de 10,8% dos panificados.

As fam&iacute;lias de maior renda, por sua vez, sentiram mais a press&atilde;o dos combust&iacute;veis, como gasolina (27,5%), etanol (24,6%), diesel (46,5%) e g&aacute;s natural (45,6%), al&eacute;m do reajuste de 42,7% do transporte por aplicativo.

A Ag&ecirc;ncia para o Desenvolvimento Internacional do governo dos Estados Unidos (Usaid, na sigla em ingl&ecirc;s) vai&nbsp; ajudar fam&iacute;lias de Petr&oacute;polis, na Regi&atilde;o Serrana do Rio, atingidas pelo temporal que caiu na &uacute;ltima ter&ccedil;a-feira (15) e ainda passa por instabilidade no clima com retorno de v&aacute;rios momentos de chuva na cidade. O an&uacute;ncio da doa&ccedil;&atilde;o de R$ 520 mil para a assist&ecirc;ncia imediata foi feito neste s&aacute;bado (19).

Segundo o encarregado de Neg&oacute;cios da Embaixada e Consulados dos EUA no Brasil, Douglas Koneff , o apoio &eacute; uma das caracter&iacute;sticas que define a parceria do pa&iacute;s com o Brasil. &ldquo;&Eacute; o nosso desejo de apoiar um ao outro em momentos dif&iacute;ceis. &Eacute; desolador para todos n&oacute;s ver essa trag&eacute;dia tomar conta da cidade de Petr&oacute;polis. Prestamos nossos sentimentos de pesar e solidariedade &agrave;s fam&iacute;lias das v&iacute;timas e desabrigados&rdquo;, afirmou.

Conforme a Usaid, os recursos ser&atilde;o aplicados na distribui&ccedil;&atilde;o de kits de higiene pessoal e de limpeza e seguran&ccedil;a alimentar para os desabrigados. A administra&ccedil;&atilde;o do dinheiro ficar&aacute; sob a responsabilidade da Ag&ecirc;ncia Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (Adra).

Reconstru&ccedil;&atilde;o

&ldquo;A Usaid se une aos esfor&ccedil;os para ajudar na recupera&ccedil;&atilde;o dos danos causados &agrave;s fam&iacute;lias da Regi&atilde;o Serrana do Rio de Janeiro; estamos &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o para ajud&aacute;-las a reconstruir suas vidas&rdquo;, disse o diretor da ag&ecirc;ncia no Brasil, Ted Gehr.

De acordo com a embaixada americana no Brasil, o governo dos Estados Unidos &ldquo;mant&eacute;m uma rela&ccedil;&atilde;o de colabora&ccedil;&atilde;o hist&oacute;rica com o estado do Rio de Janeiro&rdquo;. Como exemplo, citou o Memorando de Entendimento, assinado em 14 de dezembro de 2021, entre o estado e a embaixada e consulados dos EUA para expandir a coopera&ccedil;&atilde;o m&uacute;tua em diversas &aacute;reas econ&ocirc;micas e sociais.

Na pr&oacute;xima segunda-feira (27), o governo federal come&ccedil;ar&aacute; a pagar o aux&iacute;lio g&aacute;s para fam&iacute;lias de 100 munic&iacute;pios atingidos por chuvas intensas neste m&ecirc;s. A expectativa &eacute; que o benef&iacute;cio seja repassado a mais de 108 mil fam&iacute;lias em todo o pa&iacute;s.

Ter&atilde;o direito ao repasse pessoas de cidades dos estados de Bahia e Minas Gerais que decretaram calamidade em raz&atilde;o dos impactos dos temporais que atingiram os munic&iacute;pios nas &uacute;ltimas semanas.

O aux&iacute;lio tem valor de R$ 52, cerca de 50% do valor de um botij&atilde;o de 13 quilos. Ser&atilde;o contempladas fam&iacute;lias do Cadastro &Uacute;nico (Cad&Uacute;nico) com renda per capital de at&eacute; um sal&aacute;rio-m&iacute;nimo.

Ser&atilde;o priorizadas as fam&iacute;lias com menor renda e com mais membros na fam&iacute;lia. As pessoas eleg&iacute;veis ser&atilde;o informadas pelos aplicativos do programa Aux&iacute;lio Brasil e Caixa Tem. O recurso ser&aacute; transferido para a conta que cada indiv&iacute;duo possui no programa social.

Para saber se seu munic&iacute;pio se enquadra na condi&ccedil;&atilde;o para o repasse, confira a lista publicada no Di&aacute;rio Oficial Estadual e disponibilizada no site do Minist&eacute;rio da Cidadania.

O aux&iacute;lio g&aacute;s foi aprovado em outubro e sancionado em novembro. O p&uacute;blico-alvo envolve cerca de 5,5 milh&otilde;es de fam&iacute;lias. As demais pessoas que n&atilde;o est&atilde;o nas cidades em estado de calamidade por conta das chuvas come&ccedil;ar&atilde;o a receber o benef&iacute;cio em 18 de janeiro.

O benef&iacute;cio foi criado em raz&atilde;o da dificuldade de aquisi&ccedil;&atilde;o de botij&otilde;es de g&aacute;s por fam&iacute;lias de baixa renda diante do aumento expressivo do pre&ccedil;o desse insumo. Um projeto de lei foi aprovado em dezembro para abrir cr&eacute;dito de R$ 300 milh&otilde;es ao pagamento do aux&iacute;lio. 
&nbsp;

O&nbsp;ator e humorista, Carlinhos Maia&nbsp;anunciou, na tarde deste s&aacute;bado (11), que vai doar 30 toneladas de alimentos para ajudar as cidades baianas atingidas pelas chuvas. A informa&ccedil;&atilde;o foi divulgada atrav&eacute;s de uma publica&ccedil;&atilde;o nas redes sociais. 
 
&quot;Todas 30 toneladas de alimentos que &iacute;amos entregar agora pr&oacute;ximo ao natal em Macei&oacute;, ser&aacute; doada para o sul da Bahia. Como j&aacute; estamos com todos os alimentos, estocados, j&aacute; em m&atilde;os por causa do jogo da alegria, fica mais f&aacute;cil enviar para l&aacute;&quot;, disse o humorista, que ressaltou que comprar&aacute; outras toneladas de alimentos para ajudar fam&iacute;lias carentes de Macei&oacute; no natal. 
 
Maia tamb&eacute;m pediu para que as pessoas fa&ccedil;am doa&ccedil;&otilde;es para os munic&iacute;pios do Sul baiano atingidos pelas fortes chuvas. O artista divulgou ainda contatos de&nbsp;organiza&ccedil;&otilde;es que est&atilde;o arrecadando mantimentos para doar &agrave;s fam&iacute;lias atingidas pelas enchentes. 
 
A&nbsp;Bahia tem 25 cidades em situa&ccedil;&atilde;o de emerg&ecirc;ncia devido as fortes chuvas, segundo informa&ccedil;&otilde;es da Superintend&ecirc;ncia de Prote&ccedil;&atilde;o e Defesa Civil da Bahia (Sudec).

Os casos de fam&iacute;lias sendo ref&eacute;ns de bandidos dentro de comunidades em Salvador, tem aumentado nos &uacute;ltimos meses. O governador da Bahia voltou a atribuir o aumento da viol&ecirc;ncia no estado ao governo federal. Nesta quarta-feira (29), durante coletiva de imprensa, Rui Costa (PT) afirmou que &quot;Governo Federal encharca o Brasil de armas e as pol&iacute;cias estaduais tem que enxugar&quot;.&nbsp;

&quot;Esse derrame de armas &eacute; patrocinado por medidas absurdas do presidente, [Jair Bolsonaro] de facilitar a distribui&ccedil;&atilde;o de arma e o n&uacute;mero de mortes no Brasil&quot;, acusou o governador.&nbsp;

Ainda de acordo com o chefe estadual, este tipo de a&ccedil;&atilde;o dos bandidos, demonstra &quot;desespero&quot; com a&ccedil;&atilde;o forte da pol&iacute;cia. &quot;Todas elas foram resultados de bandidos em fuga pela a&ccedil;&atilde;o policial&quot;.&nbsp;

Para tentar diminuir o problema no estado, Rui Costa garantiu que o governo continuar&aacute; com &quot;a&ccedil;&atilde;o pente fino, buscando as armas, as pistolas, as metralhadoras e os fuzis&quot;.&nbsp;

&quot;N&atilde;o adianta bandidos tentarem conter a a&ccedil;&atilde;o policial, atirando contra a pol&iacute;cia, achando que a pol&iacute;cia vai se acovardar. Minha determina&ccedil;&atilde;o &eacute; a pol&iacute;cia fazer pente fino e rastrear e buscar essas armas e prender esses criminosos. Em fuga, eles est&atilde;o tentando se alojar na casa das pessoas e gra&ccedil;as a Deus a equipe t&eacute;cnica do BOPE [Batalh&atilde;o de Opera&ccedil;&otilde;es Policiais Especiais] tem negociado, levado e entregue esses bandidos a justi&ccedil;a. As a&ccedil;&otilde;es continuar&atilde;o e at&eacute; que a gente traga eh mais seguran&ccedil;a a popula&ccedil;&atilde;o e recolha esse armamento que t&aacute; na rua&quot;, defendeu Rui.&nbsp;

O governador da Bahia ainda finalizou a fala, acusando novamente o governo Bolsonaro. &quot;Parece que &eacute; o governo morte, &eacute; morte de idoso, atrav&eacute;s de hospital e &eacute; morte atrav&eacute;s da distribui&ccedil;&atilde;o de arma... Parece que &eacute; um governo que veio pra exterminar o povo brasileiro&quot;.

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A chuva causou transtornos para moradores nas cidades de Itabuna e Ilh&eacute;us, no sul do estado, na segunda-feira (10). Fam&iacute;lias precisaram deixar as casas em que moram porque a &aacute;gua invadiu os im&oacute;veis.

A Defesa Civil dos munic&iacute;pios informou que os moradores devem ser abrigados pela assist&ecirc;ncia social. Nesta segunda-feira (11), choveu pouco em Itabuna e n&atilde;o choveu em Ilh&eacute;us. N&atilde;o foram registradas novas ocorr&ecirc;ncias nas cidades.

Itabuna

Durante a madrugada, o c&oacute;rrego que corta a comunidade do bairro de S&atilde;o Roque, em Itabuna, transbordou e invadiu casas, na Rua Landulfo Alves. Tr&ecirc;s fam&iacute;lias precisaram ser retiradas dos im&oacute;veis que moravam. A &aacute;gua entrou em outras dez casas, mas as fam&iacute;lias continuam no local.

Uma das moradoras da regi&atilde;o, a aposentada Eunice Pereira, usa cadeira de rodas, teve que contar com ajuda dos vizinhos para retirar m&oacute;veis e objetos &agrave;s pressas, para tentar evitar preju&iacute;zos.

Ela diz que j&aacute; perdeu as contas de quantas vezes saiu de casa por causa das enchentes no local. &ldquo;Muitas vezes. Mas para entrar [&aacute;gua] assim, n&atilde;o. &Eacute; um sofrimento s&oacute;&rdquo;, lamenta a aposentada.

&ldquo;Em alguns casos, a gente est&aacute; fazendo a interdi&ccedil;&atilde;o da casa e removendo as fam&iacute;lias. A situa&ccedil;&atilde;o est&aacute; bem cr&iacute;tica. A gente vai fazer remo&ccedil;&atilde;o das fam&iacute;lias e encaminhar para casas de apoio que a gente tem, cedidas pela assist&ecirc;ncia social&rdquo;, diz o coordenador da Defesa Civil Yuri Bandeira.

Ilh&eacute;us

Em lh&eacute;us, o tempo ficou firme durante a manh&atilde;, mas durante a noite e a madrugada havia chovido 67 mil&iacute;metros, segundo a Defesa Civil. O volume &eacute; considerado normal para duas semanas. Foram registrados deslizamentos de terra na antiga Rua da Horta no Malhado, a terra invadiu o quintal de duas casas. Em uma delas, a parede desabou.

A dona-de-casa Val&eacute;ria Santana reclama das perdas causadas pela chuva. &ldquo;A gente ficou assustado. Minha m&atilde;e at&eacute; passou mal. E estamos nesse preju&iacute;zo&rdquo;, conta.

A Defesa Civil notificou os moradores e recomendou que saiam de casa. &ldquo;Essa notifica&ccedil;&atilde;o vem acompanhada de um relat&oacute;rio, que &eacute; enviado para a Secretaria de Assist&ecirc;ncia Social. E elas s&atilde;o encaminhadas para o aluguel social&rdquo;, explica o coordenador da Defesa Civil Joandre Neres

Ainda segundo a Defesa Civil de ilh&eacute;us, enquanto as fam&iacute;lias que moram em &aacute;reas de risco n&atilde;o recebem benef&iacute;cios, como o aux&iacute;lio aluguel, elas devem ir para casa de parentes.

A chuva em Ilh&eacute;us, tamb&eacute;m causou transtornos na escola municipal pequeno pr&iacute;ncipe, que fica na regi&atilde;o da Conquista. V&aacute;rios pontos da escola ficaram com &aacute;gua acumulada. Segundo o pessoal que trabalha l&aacute;, quando chove a &aacute;gua desce por uma cobertura.

As aulas n&atilde;o foram suspensas, mas a Secretaria de Educa&ccedil;&atilde;o disse que, se a chuva continuar, as crian&ccedil;as ser&atilde;o levadas para outros anexos. A secretaria informou tamb&eacute;m que est&aacute; aguardando a finaliza&ccedil;&atilde;o de um processo licitat&oacute;rio para come&ccedil;ar o trabalho de reforma na escola.

A secretaria disse ainda que a escola foi uma das vinte unidades do munic&iacute;pio que tiveram problemas causados pela chuva. Uma equipe come&ccedil;ou a avaliar os locais na tarde de segunda-feira.

Reprodu&ccedil;&atilde;o/G1

Um mutir&atilde;o do Instituto Nacional do Seguro Nacional (INSS) atendeu ao menos 60 fam&iacute;lias que t&ecirc;m crian&ccedil;as com microcefalia, doen&ccedil;a associada ao v&iacute;rus da zika, no s&aacute;bado (12), na ag&ecirc;ncia de Brotas, em&nbsp;Salvador. O &oacute;rg&atilde;o ter&aacute; dez dias para analisar os pedidos das fam&iacute;lias interessadas.

Microcefalia &eacute; quando o beb&ecirc; nasce com o per&iacute;metro da cabe&ccedil;a menor que 32 cent&iacute;metros, o que pode levar a problemas graves no desenvolvimento da crian&ccedil;a.

Quem tem interesse em adquirir o benef&iacute;cio ainda pode ter direito ligando para o n&uacute;mero 135, para agendar o atendimento antes de procurar uma ag&ecirc;ncia. Para conseguir o aux&iacute;lio, &eacute; preciso ter renda familiar por pessoa de at&eacute; 1/4 do sal&aacute;rio m&iacute;nimo (R$ 220). A fam&iacute;lia que adquire o direito come&ccedil;a a receber o benef&iacute;cio de forma retroativa, a contar da data em que o pedido foi feito.

As fam&iacute;lias que t&ecirc;m crian&ccedil;as com a doen&ccedil;a ter&atilde;o direito a receber o benef&iacute;cio de um sal&aacute;rio m&iacute;nimo. O aux&iacute;lio pode ser suspenso caso as condi&ccedil;&otilde;es sociais e econ&ocirc;micas da fam&iacute;lia sejam alteradas.

Pai de uma crian&ccedil;a com microcefalia, o analista de log&iacute;stica Luciano Bertolucci espera que o benef&iacute;cio ajude a custear as necessidades do filho.

&ldquo;Al&eacute;m de todos os gastos normais que um beb&ecirc; tem, ainda tem gastos com rem&eacute;dio, de transporte, locomo&ccedil;&atilde;o. Eu espero que no final d&ecirc; tudo certo&rdquo;, acredita.

Segundo o chefe de benef&iacute;cios do INSS, Marcelo Caetano, quem tiver interesse em adquirir o aux&iacute;lio deve procurar a ag&ecirc;ncia com a documenta&ccedil;&atilde;o necess&aacute;ria. &quot;Precisa trazer documentos pessoais e os formul&aacute;rios de declara&ccedil;&atilde;o de grupo familiar. Vai ser atendido, passar pela avalia&ccedil;&atilde;o social e per&iacute;cia medica&rdquo;, explica.

Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o/Tv Bahia

Familiares de detentos do Conjunto Penal de Feira de Santana, fizeram uma manifesta&ccedil;&atilde;o na manh&atilde; desta quinta-feira (20), no pres&iacute;dio do munic&iacute;pio localizado a 110 km de salvador.

O protesto come&ccedil;ou no in&iacute;cio da manh&atilde;, quando as fam&iacute;lias foram impedidas de fazer as visitas como de costume em dois dias na semana, sempre &agrave;s quintas-feiras e domingos, e n&atilde;o foram avisadas com anteced&ecirc;ncia.&nbsp;

De acordo com informa&ccedil;&otilde;es do pres&iacute;dio, a suspens&atilde;o da visita foi anunciada antes das 08h, e a paralisa&ccedil;&atilde;o foi por conta de uma a&ccedil;&atilde;o conjunta realizada na unidade, pela Secretaria de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica, Secretaria de Administra&ccedil;&atilde;o Penitenci&aacute;ria, Minist&eacute;rio P&uacute;blico e Defensoria P&uacute;blica.

Ainda segundo o Conjunto Penal, a a&ccedil;&atilde;o foi uma revista geral surpresa, realizada nos pavilh&otilde;es do pres&iacute;dio e em todos os detentos, por conta de den&uacute;ncias recebidas pelas entidades que fizeram parte da opera&ccedil;&atilde;o. As visitas na unidade ser&atilde;o retomadas no pr&oacute;ximo domingo (23).

(Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o)

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