Os sentimentos de f&eacute;, esperan&ccedil;a, gratid&atilde;o e alegria foram os principais ingredientes do encerramento da Festa de Santa Dulce dos Pobres em <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/9/salvador">Salvador</a>, nesta ter&ccedil;a-feira (13), dia oficial de louvor &agrave; primeira santa brasileira. Na Pra&ccedil;a Irm&atilde; Dulce, no Largo de Roma, ponto principal dos festejos, milhares de fi&eacute;is acompanharam a Missa Campal presidida pelo Cardeal D. S&eacute;rgio da Rocha, arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil.

&ldquo;Devemos aprender com Santa Dulce a dar os passos para a santidade, a amar como Deus ama. Que Deus ilumine os nossos passos como iluminou os de Santa Dulce. A ela coube amar como amou e servir como serviu. Com a for&ccedil;a do amor de Deus, podemos ser luz na vida dos irm&atilde;os sofredores. O amor de Deus &eacute; gra&ccedil;a e dom, n&atilde;o podemos retribuir o amor que d&atilde;o a n&oacute;s, mas sim o amor primeiro, de gra&ccedil;a, antes de ser amado. E jamais desanimar com as dificuldades da vida&rdquo;, disse D. S&eacute;rgio da Rocha.&nbsp;

Antes, o p&uacute;blico conferiu as apresenta&ccedil;&otilde;es musicais do sanfoneiro Waldonys, embaixador das Obras Sociais Irm&atilde; Dulce (Osid), e do padre Ant&ocirc;nio Maria, amigo pr&oacute;ximo de Irm&atilde; Dulce. Durante a apresenta&ccedil;&atilde;o, ele relembrou no palco algumas passagens da vida da religiosa, incluindo desafios como a constru&ccedil;&atilde;o do legado de cuidado com o pr&oacute;ximo e os problemas de sa&uacute;de que enfrentou ao longo da vida.&nbsp;

&ldquo;Irm&atilde; Dulce era uma mulher de muita f&eacute;, amor e esperan&ccedil;a. Que tenhamos tamb&eacute;m for&ccedil;a nas noites trai&ccedil;oeiras e que ela nos ajude a passar as noites felizes&rdquo;, declarou, cantando em seguida o louvor &ldquo;Noites Trai&ccedil;oeiras&rdquo;.

O legado de amor de Santa Dulce tamb&eacute;m foi ressaltado por fi&eacute;is como a aposentada F&aacute;tima Barbosa, de 62 anos, moradora da Cidade Baixa. &ldquo;Eu tinha 18 anos e fazia parte de um grupo de jovens. Sempre aos domingos, a cada 15 dias, Irm&atilde; Dulce pegava a gente pela m&atilde;o, dava uma tesourinha a cada um e levava a gente em cada quarto para cortar as unhas dos idosos que moravam aqui. Ela vinha sempre com um aventalzinho, era s&oacute; amor. E olha s&oacute; quanta gente est&aacute; aqui, at&eacute; mesmo de fora. Santa Dulce &eacute; tudo de bom, e que bom que a Bahia tem a ela&rdquo;, disse, animada.&nbsp;

&ldquo;Ela era um cora&ccedil;&atilde;o bom, que s&oacute; fazia o bem, atendia a todos que n&atilde;o tinham conv&ecirc;nio, na quest&atilde;o da sa&uacute;de, meu &nbsp;filho inclusive foi atendido aqui. As Obras Sociais empregam muita gente, d&aacute; muita oportunidade. Irm&atilde; Dulce sempre ajudou muito as pessoas e ainda hoje continua, gra&ccedil;as a Deus!&rdquo;, declarou Idalvilia Santos, 70 anos.&nbsp;

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Festa de Santa Dulce dos Pobres chega ao fim em Salvador

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