<p>Um grupo de fazendeiros se mobilizou neste domingo (21) durante uma desocupa&ccedil;&atilde;o na regi&atilde;o entre Itapetinga e Potiragu&aacute;, no sul da Bahia. Uma fazenda foi invadida por ind&iacute;genas na madrugada de s&aacute;bado (20).</p>

<p>A a&ccedil;&atilde;o dos fazendeiros&nbsp;integra o movimento &#39;Invas&atilde;o Zero&#39;. Guarni&ccedil;&otilde;es da&nbsp;Pol&iacute;cia Militar teriam dado apoio ao grupo. De acordo com informa&ccedil;&otilde;es preliminares, a ocorr&ecirc;ncia foi registrada na Fazenda Esmeralda.</p>

<p>Outras fazendas tamb&eacute;m estariam na mira dos&nbsp;ind&iacute;genas, inclusive, uma propriedade do pol&iacute;tico Geddel Vieira Lima.</p>

<p>A a&ccedil;&atilde;o foi marcada por viol&ecirc;ncia e&nbsp;confronto armado. Tr&ecirc;s pessoas teriam sido atingidas. De acordo com o site Pol&iacute;ticos do Sul da Bahia, uma ind&iacute;gena identificada como &#39;Nega Patax&oacute;&#39; foi baleada e n&atilde;o resistiu. Um fazendeiro foi detido.</p>

<p>Pelo menos dois carros foram incendiados.&nbsp;Procurada pelo <strong>Portal Salvador FM</strong>, a Pol&iacute;cia Militar ainda n&atilde;o emitiu informa&ccedil;&otilde;es sobre a participa&ccedil;&atilde;o das guarni&ccedil;&otilde;es na&nbsp;ocorr&ecirc;ncia.<br />
&nbsp;</p>


<p>Cerca de 1.500 <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/indigenas">ind&iacute;genas</a> de 30 povos espalhados por todo o estado&nbsp;est&atilde;o acampados pr&oacute;ximo a sede da <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/alba">Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA)</a>, em Salvador, at&eacute; o pr&oacute;ximo domingo (18), com o objetivo de chamar a aten&ccedil;&atilde;o para as demandas desses grupos e, especialmente, com rela&ccedil;&atilde;o ao chamado <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/marco%20temporal">Marco Temporal</a>, que foi aprovado pela C&acirc;mara dos Deputados e est&aacute; sob an&aacute;lise do Senado Federal, em Bras&iacute;lia.</p>

<p>Ao todo, a &aacute;rea externa na frente da ALBA conta com tendas onde acontecem encontros tem&aacute;ticos, artesanato ind&iacute;gena, entre outras atividades. Eles foram recebidos pelos secret&aacute;rios <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/davidson%20magalhaes">Davidson Magalh&atilde;es</a> (Trabalho, Renda e Esporte), <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/felipe%20freitas">Felipe Freitas</a> (Justi&ccedil;a e Direitos Humanos) e Larissa Moraes (Infraestrutura H&iacute;drica e Saneamento). Al&eacute;m deles, marcou presen&ccedil;a o deputado estadual <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/fabricio%20falcao">Fabr&iacute;cio Falc&atilde;o</a> (PCdoB).</p>

<p>&quot;Viemos mostrar a Bahia quem s&atilde;o os povos ind&iacute;genas, quem s&atilde;o os trinta povos da Bahia, com o intuito de buscar as pol&iacute;ticas p&uacute;blicas pra dentro dos nossos territ&oacute;rios, resolver os nossos problemas territoriais e tratar das quest&otilde;es fundi&aacute;rias com mais respeito&quot;, afirmou Patr&iacute;cia Pankarar&eacute;, uma das organizadoras do acampamento, que foi aberto oficialmente nesta ter&ccedil;a-feira (16).</p>

<p>De acordo com ela, entre as principais demandas dos povos origin&aacute;rios na Bahia tamb&eacute;m est&atilde;o quest&otilde;es relacionadas a sa&uacute;de, educa&ccedil;&atilde;o e infraestrutura. Mas, de acordo com Patr&iacute;cia, sem d&uacute;vida, o ponto priorit&aacute;rio &eacute; a quest&atilde;o da territ&oacute;rio.</p>

<p>&quot;Sem a terra n&oacute;s n&atilde;o somos ningu&eacute;m. Sem a terra n&atilde;o h&aacute; pol&iacute;ticas p&uacute;blicas. Sem os nossos territ&oacute;rios n&atilde;o tem sa&uacute;de, n&atilde;o tem educa&ccedil;&atilde;o, n&atilde;o tem benef&iacute;cio nenhum pro nosso povo. Tamb&eacute;m precisamos pensar na nossa economia, como &eacute; que n&oacute;s podemos fazer a nossa economia dentro do nosso territ&oacute;rio&quot;, afirmou.</p>

<p><strong>Marco Temporal</strong></p>

<p>Outro tema de extrema import&acirc;ncia apontado por ela diz respeito ao chamado Marco Temporal e est&aacute; em discuss&atilde;o no Congresso. O texto delimita as terras ind&iacute;genas a partir da promulga&ccedil;&atilde;o da Constitui&ccedil;&atilde;o Federal de 1988, o que tem sido visto pelos povos origin&aacute;rios como um retrocesso.</p>

<p>&quot;N&oacute;s esperamos, de todo cora&ccedil;&atilde;o, que o Brasil entenda, assim como fora do Brasil todos j&aacute; entendem, que o Marco Temporal &eacute; o genoc&iacute;dio dos povos ind&iacute;genas. Nosso Brasil n&atilde;o come&ccedil;ou em 1500. N&oacute;s j&aacute; est&aacute;vamos aqui quando eles chegaram, invasores e colonizadores. Nossa hist&oacute;ria tamb&eacute;m n&atilde;o come&ccedil;a em 1988. Estamos aqui h&aacute; muito mais tempo. Essa que &eacute; a nossa casa. N&oacute;s vamos lutar contra o Marco Temporal at&eacute; o fim e esperamos que o Senado tenha uma resposta positiva pra n&oacute;s&quot;, afirmou Patr&iacute;cia Pankarar&eacute;.</p>

<p>&quot;N&oacute;s zelamos pela natureza. O que eles n&atilde;o sabem &eacute; que o ar que eles respiram depende de n&oacute;s. A mata depende de n&oacute;s, porque se fosse por eles, os nossos rios j&aacute; estavam todos cheios de min&eacute;rio. Se fosse por eles, nossa natureza j&aacute; tinha acabado, e se fosse por eles n&atilde;o existia mais um povo pra falar da medicina tradicional que tanto eles precisam pra desenvolver seus rem&eacute;dios farmac&ecirc;uticos&quot;, desabafou.</p>

<blockquote class="twitter-tweet">
<p dir="ltr" lang="pt">Com mais de 1.500 pessoas de 30 povos da Bahia, ind&iacute;genas se re&uacute;nem em Salvador <a href="https://t.co/wbi0L16sKi">pic.twitter.com/wbi0L16sKi</a></p>
&mdash; Portal Salvador FM (@PortalSsaFM) <a href="https://twitter.com/PortalSsaFM/status/1668627916643782660?ref_src=twsrc%5Etfw">June 13, 2023</a></blockquote>
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<p>O governo federal comprou 19 toneladas de bisteca para compor cestas b&aacute;sicas que deveriam ser enviadas a <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/indios">ind&iacute;genas</a> no&nbsp;Vale do Javari, no Alto Solim&otilde;es (AM), mas a carne congelada nunca chegou &agrave;s comunidades ind&iacute;genas.</p>

<p>Os contatos, de acordo com o Estad&atilde;o, foram assinados no governo <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/jair%20bolsonaro">Bolsonaro</a> entre 2020 e 2022 e seguem em vigor na atual gest&atilde;o do petista <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/lula">Luiz In&aacute;cio Lula da Silva</a>.</p>

<p>A prote&iacute;na seria dividida com os funcion&aacute;rios da <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/funai">Funai</a> &ndash; agora Funda&ccedil;&atilde;o Nacional dos Povos Ind&iacute;genas. O sumi&ccedil;o das bistecas foi confirmado pelos ind&iacute;genas que deveriam receber o produto e por um comerciante que deveria envi&aacute;-lo. At&eacute; a funcion&aacute;ria da Funai que assinou o contrato de compra fala em desperd&iacute;cio de dinheiro p&uacute;blico, mas alega que seguia ordens de seus superiores.</p>

<p>&quot;Era um desperd&iacute;cio, realmente, do dinheiro p&uacute;blico&rdquo;, admitiu Mislene Metchacuna Martins Mendes, atual diretora de administra&ccedil;&atilde;o e gest&atilde;o da Funai. &ldquo;Parte dos alimentos chegava sem condi&ccedil;&otilde;es para consumo, mas a ordem era entregar&rdquo;, disse ela, &agrave; publica&ccedil;&atilde;o paulista.</p>

<p>Procurados, os presidentes da Funai no governo Bolsonaro e no governo Lula n&atilde;o se manifestaram.</p>


<p>A secret&aacute;ria estadual de <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/sepromi">Promo&ccedil;&atilde;o da Igualdade Racial (Sepromi)</a>, &Acirc;ngela Guimar&atilde;es, comentou sobre a quest&atilde;o da demarca&ccedil;&atilde;o das terras ind&iacute;genas na Bahia e como o Governo do Estado vem atuando no sentido de chegar a um consenso.</p>

<p>A titular da pasta foi a entrevistada, nesta segunda-feira (27), do programa BN no Ar, na <strong>R&aacute;dio Salvador FM</strong>. &quot;As quest&otilde;es da terra, aqui no Brasil, s&atilde;o antigas. Vale lembrar que aqui foi um dos poucos pa&iacute;ses do mundo em que a escravid&atilde;o acabou sem a realiza&ccedil;&atilde;o de uma reforma agr&aacute;ria&quot;, comentou ela.</p>

<p>&quot;N&oacute;s legitimamos as lutas desses povos, pois entendemos que territ&oacute;rio &eacute; um lugar necess&aacute;rio para sobreviv&ecirc;ncia. Da parte do Estado, estamos acompanhando e dando suporte aos casos que surgem, em contato n&atilde;o apenas com os implicados nesta situa&ccedil;&atilde;o, como tamb&eacute;m o governo federal&quot;, acrescentou a secret&aacute;ria.</p>


<p>O presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) deu uma declara&ccedil;&atilde;o que causou controv&eacute;rsia durante um evento com lideran&ccedil;as ind&iacute;genas em Roraima, nesta segunda-feiera (13), ao abordar a quest&atilde;o da escravid&atilde;o no pa&iacute;s <em><strong>(veja v&iacute;deo abaixo)</strong></em>.</p>

<p>Em discurso durante a 52&ordf; Assembleia Geral dos Povos Ind&iacute;genas, na Terra Ind&iacute;gena Raposa Serra do Sol, o petista disse que o evento &quot;causou uma coisa boa, que foi a mistura, a miscigena&ccedil;&atilde;o&quot;.</p>

<p>&quot;Olha, toda a desgra&ccedil;a que isso causou ao pa&iacute;s, causou uma coisa boa, que foi a mistura, a miscigena&ccedil;&atilde;o. A mistura entre ind&iacute;genas, negros e europeus, que permitiu que nascesse essa gente bonita que gosta de m&uacute;sica, que gosta de dan&ccedil;a, de festa, de respeito, mas que gosta de trabalhar para sustentar a sua fam&iacute;lia&quot;, disse o presidente.</p>

<blockquote class="instagram-media" data-instgrm-captioned="" data-instgrm-permalink="https://www.instagram.com/reel/CpxKH9CAgUe/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" data-instgrm-version="14" style=" background:#FFF; border:0; border-radius:3px; box-shadow:0 0 1px 0 rgba(0,0,0,0.5),0 1px 10px 0 rgba(0,0,0,0.15); margin: 1px; max-width:540px; min-width:326px; padding:0; width:99.375%; width:-webkit-calc(100% - 2px); width:calc(100% - 2px);">
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</blockquote>
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<p><img alt="Índios conversando com policial legislativo na Câmara dos Deputados (Foto: Marina Oliveira/G1)" src="https://s2.glbimg.com/y5XzkW2uSKVZwxrnvcz6vg8gCOc=/0x0:1280x720/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2017/4/P/bMGAGkTuKZRAFQigSSpQ/img-20171018-wa0027.jpg" style="height:383px; width:680px" /></p>

<p>Indios usaram pedras e paus para tentar for&ccedil;ar a entrada no Anexo III da C&acirc;mara dos Deputados na manh&atilde; desta quarta-feira (17), depois de parte do grupo ter o acesso barrado a uma audi&ecirc;ncia sobre produ&ccedil;&atilde;o agr&iacute;cola. Policiais legislativos reagiram &agrave; invas&atilde;o com bombas de efeito moral e de g&aacute;s. De acordo com a Pol&iacute;cia Militar, pelo menos dois homens &ndash; que estariam depredando carros e vidra&ccedil;as &ndash; foram detidos.</p>

<p>Imagens feitas pelo rep&oacute;rter da GloboNews Victor Boyadjan de dentro da entrada do anexo mostram parte da confus&atilde;o. &Iacute;ndios usam peda&ccedil;os de pau e cones de sinaliza&ccedil;&atilde;o de tr&acirc;nsito para atingir o vidro. Policiais legislativos reagem, e o grupo recua. Outro v&iacute;deo mostra funcion&aacute;rios da C&acirc;mara com dificuldades de respirar ap&oacute;s g&aacute;s.</p>

<p>De acordo com o Conselho Indigenista Mission&aacute;rio (Cimi), cerca de cem &iacute;ndios estavam no local. A C&acirc;mara dos Deputados informou ao G1 que havia um limite de 50 pessoas permitidas a entrar na audi&ecirc;ncia, que ocorre na Comiss&atilde;o de Agricultura, Pecu&aacute;ria, Abastecimento e Desenvolvimento Rural.</p>

<p>Funcion&aacute;rios no anexo do Congresso com dificuldade de respirar ap&oacute;s spray de pimenta<br />
Policiais legislativos sugeriram que os &iacute;ndios se revezassem para participar, mas o grupo &ldquo;ignorou&rdquo; a recomenda&ccedil;&atilde;o e tentou que todos entrassem. O Batalh&atilde;o de Choque foi acionado para conter a confus&atilde;o.</p>

<p>&quot;Com as senhas, um grupo de &iacute;ndios teve acesso &agrave; audi&ecirc;ncia, cujo plen&aacute;rio ficou lotado, e outro teve que aguardar do lado de fora da C&acirc;mara. A este grupo, que queria entrar &agrave; for&ccedil;a na Casa, foi proposto rod&iacute;zio, o que foi recusado&quot;, disse a Casa em nota.</p>

<p>&quot;Ent&atilde;o come&ccedil;aram a arremessar pedras e paus, quebrando portas de vidro do Anexo III da C&acirc;mara. O grupo tamb&eacute;m depredou v&aacute;rios carros que estavam no estacionamento. Para conter o grupo, foi utilizado spray de pimenta e bombas de efeito moral&quot;, completou a C&acirc;mara.</p>

<p>Ao G1, o cacique Kret&atilde; Kaingang afirmou que n&atilde;o foram os ind&iacute;genas quem iniciaram o confronto. Ele tamb&eacute;m afirmou que uma crian&ccedil;a foi atingida e que deve ser encaminhada aos primeiros-socorros.<br />
&nbsp;</p>

<p>&quot;A gente foi para frente porque queria uma resposta do Congresso. N&atilde;o estavam deixando a gente entrar para acompanhar a audi&ecirc;ncia p&uacute;blica sobre o arrendamento de terras ind&iacute;genas. Deram credencial para quem &eacute; a favor, mas n&atilde;o para a gente que &eacute; contra&quot;, declarou.</p>

<p>Reprodu&ccedil;&atilde;o/G1 (AO)</p>


<p><img alt="" src="/fotos/gcma_noticias/34268/mg/Índios ocupam Parque do Jaraguá, em SP, contra mudança em demarcação de reserva..jpg" style="height:492px; width:656px" /></p>

<p>&Iacute;ndios ocuparam o Parque Estadual do Jaragu&aacute; nesta quarta-feira (13), na Zona Oeste da capital, para protestar contra decis&atilde;o do governo federal de anular a demarca&ccedil;&atilde;o de terras ind&iacute;genas na regi&atilde;o. A medida foi anunciada pelo Minist&eacute;rio da Justi&ccedil;a em agosto.</p>

<p>Representantes da tribo guarani ocupavam a entrada do parque com faixas por volta das 7h desta quarta. O grupo j&aacute; protestou tamb&eacute;m na regi&atilde;o da&nbsp;Avenida Paulista.</p>

<p>O Minist&eacute;rio da Justi&ccedil;a anulou a portaria n&ordm; 581, de 2015, que garantia mais de 500 hectares de terra aos guaranis. Para isso, alegou &ldquo;erro administrativo no procedimento inicial, que resultou em demanda de altera&ccedil;&atilde;o da dimens&atilde;o da terra ind&iacute;gena para 512 hectares&rdquo;.</p>

<p>Os &iacute;ndios criticam a possibilidade da explora&ccedil;&atilde;o da &aacute;rea e afirmam que a demarca&ccedil;&atilde;o das terras ind&iacute;genas atrapalha o objetivo &ldquo;de destruir as matas para fazer dinheiro&rdquo;.</p>

<p>Fonte: G1 (FA)</p>

<p>&nbsp;</p>


<p><img alt="" src="/fotos/gcma_noticias/34237/mg/200 índios invadem fazenda em Tamarana, com arcos e flechas.jpg" style="height:369px; width:656px" /></p>

<p>Cerca de 200 &iacute;ndios invadiram uma fazenda em Tamarana, no norte do Paran&aacute;, na manh&atilde; desta ter&ccedil;a-feira (12). Eles dizem que as terras s&atilde;o de propriedade ind&iacute;gena.</p>

<p>A invas&atilde;o aconteceu por volta das 11h. Os &iacute;ndios estavam com arcos e flechas. Eles cantavam m&uacute;sicas t&iacute;picas.</p>

<p>Os ind&iacute;genas reclamam que h&aacute; falhas na demarca&ccedil;&atilde;o das terras e que elas est&atilde;o sendo repassadas para propriedades particulares. Eles dizem que a Reserva Apucaraninha tem 725 hectares a menos do que o previsto pelo projeto original.</p>

<p>A propriedade invadida nesta ter&ccedil;a-feira fica ao lado da reserva. O dono da fazenda afirma que tem toda a documenta&ccedil;&atilde;o e que vai recorrer na Justi&ccedil;a pela reintegra&ccedil;&atilde;o.</p>

<p>Fonte: G1 (FA)</p>


<p><img alt="" src="/fotos/gcma_noticias/34178/mg/Funai e MPF confirmam investigação que apura suposto massacre de índios isolados na Amazônia.jpg" style="height:369px; width:656px" /></p>

<p>Uma investiga&ccedil;&atilde;o do Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal do Amazonas (MPF-AM) apura den&uacute;ncia de um suposto massacre de ind&iacute;genas isolados, conhecidos como &#39;Flecheiros&#39;, na Terra Ind&iacute;gena Vale do Javarino, no interior do Estado. As mortes foram denunciadas pela Funda&ccedil;&atilde;o Nacional do &Iacute;ndio (Funai) e teriam ocorrido em agosto. Garimpeiros foram detidos e prestaram depoimentos, segundo o &oacute;rg&atilde;o. As informa&ccedil;&otilde;es foram confirmadas nesta segunda-feira (11).</p>

<p>A Funai informou que a &aacute;rea sob investiga&ccedil;&atilde;o fica nas proximidades dos rios Jandiatuba e Juta&iacute;, perto da fronteira com o Peru, a aproximadamente 1.000 km de Manaus. O local &eacute; de dif&iacute;cil acesso. &ldquo;N&atilde;o deu para identificar quantas pessoas foram, mas teve sim o massacre&rdquo;, afirma o presidente da Uni&atilde;o dos Povos Ind&iacute;genas do Vale do Javari (Univaja), Paulo Marubo ao&nbsp;G1.</p>

<p>Segundo a Funai, alguns garimpeiros foram vistos no munic&iacute;pio de S&atilde;o Paulo de Oliven&ccedil;a, no Oeste do Amazonas, falando sobre o suposto ataque. &quot;Servidores da Funai fizeram o primeiro levantamento e entenderam ser necess&aacute;rio apresentar a den&uacute;ncia&rdquo;, diz comunicado do &oacute;rg&atilde;o. Sem divulgar a quantidade de detidos e data, a Funai afirma ainda que garimpeiros foram presos e conduzidos o munic&iacute;pio de Tabatinga, no interior do Amazonas, para prestar depoimento sobre o caso.</p>

<p>&quot;Eles n&atilde;o confirmaram as mortes e, at&eacute; o presente momento, nenhuma prova material foi encontrada que comprove o suposto massacre, n&atilde;o sendo poss&iacute;vel, portanto, confirmar a veracidade das mortes&quot;, diz a Funai.</p>

<p>Por meio de nota, o MPF-AM confirmou que &quot;a den&uacute;ncia do massacre existe e h&aacute; uma investiga&ccedil;&atilde;o em andamento. Algumas pessoas est&atilde;o sendo ouvidas e h&aacute; dilig&ecirc;ncias em curso; n&atilde;o temos como dar detalhes sobre elas, no atual momento, para n&atilde;o atrapalhar a investiga&ccedil;&atilde;o&quot;.</p>

<p>Fonte: G1 (FA)</p>


<p><br />
<img alt="" src="/fotos/gcma_noticias/29413/mg/14.jpg" style="height:407px; width:650px" /></p>

<p>Caciques de 143 comunidades e 22 etnias acamparam na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), na manh&atilde; desta segunda-feira (29), para participarem de audi&ecirc;ncias onde solicitam a regulariza&ccedil;&atilde;o de terras ind&iacute;genas em todo o estado.</p>

<p>A ocupa&ccedil;&atilde;o, denominada Acampamento dos Povos Ind&iacute;genas da Bahia, segue at&eacute; a quarta-feira (31) e foi negociada com o presidente da ALBA. O pedido de audi&ecirc;ncia foi feito pelos ind&iacute;genas por meio da Comiss&atilde;o de Direitos Humanos da ALBA.</p>

<p>Um dos caciques pediu apoio &agrave; assembleia para que o grupo pudesse participar da audi&ecirc;ncia. Para isso foram instalados 20 banheiros qu&iacute;micos e eletricidade, al&eacute;m de carros-pipa que foram enviados ao local. Al&eacute;m disso, parte do estacionamento lateral foi disponibilizado para a instala&ccedil;&atilde;o da cozinha do acampamento e os ind&iacute;genas contar&atilde;o com servi&ccedil;o m&eacute;dico para eventualidades.</p>

<p>Reprodu&ccedil;&atilde;o/G1</p>


<p><img alt="Indígenas protestam do lado de fora da Câmara após serem impedidos de acompanhar a CPI da Funai (Foto: Bernardo Caram/G1)" src="http://s2.glbimg.com/GBMyUkEEeOhHmVZ4c2UpuZGUxKs=/0x0:1280x761/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2017/2/L/4jbdOfQB6AbLSK7C9zuw/whatsapp-image-2017-05-16-at-11.29.06.jpeg" style="height:386px; width:650px" /></p>

<p>&Iacute;ndios e entidades representativas foram barrados na sess&atilde;o desta ter&ccedil;a-feira (16) da CPI da Funai e do Incra destinada a votar o relat&oacute;rio final do deputado Nilson Leit&atilde;o (PSDB-MT), que&nbsp;pede o indiciamento de mais de cem pessoas.</p>

<p>A comiss&atilde;o parlamentar de inqu&eacute;rito foi instalada em novembro do ano passado com o objetivo de investigar a Funda&ccedil;&atilde;o Nacional do &Iacute;ndio (Funai) e o Instituto Nacional de Coloniza&ccedil;&atilde;o e Reforma Agr&aacute;ria (Incra), principalmente em rela&ccedil;&atilde;o aos crit&eacute;rios de demarca&ccedil;&atilde;o de terras ind&iacute;genas e quilombolas, assim como os conflitos agr&aacute;rios decorrentes desse processo.</p>

<p>Na sess&atilde;o, n&atilde;o foi permitido o acesso de ind&iacute;genas, nem de entidades representativas. A seguran&ccedil;a da Casa informou que a medida decorreu por ordem do presidente da CPI Alceu Moreira (PMDB-RS).</p>

<p>Moreira &eacute; membro da Frente Parlamentar Mista da Agropecu&aacute;ria, tamb&eacute;m conhecida como bancada ruralista. O relator da CPI, Nilson Leit&atilde;o, &eacute; presidente da bancada.</p>

<p>O argumento, segundo a pol&iacute;cia legislativa, &eacute; a lota&ccedil;&atilde;o do plen&aacute;rio, limitada a 80 pessoas. No mesmo hor&aacute;rio da reuni&atilde;o, por&eacute;m, outros plen&aacute;rios da C&acirc;mara, com limite de at&eacute; 150 pessoas, estavam sem uso.</p>

<p>A deputada Erika Kokay (PT-DF) criticou o fato de o debate na comiss&atilde;o ser feito sem a participa&ccedil;&atilde;o dos ind&iacute;genas. A parlamentar &eacute; contra o relat&oacute;rio. &ldquo;Esse relat&oacute;rio foi tecido com os fios do &oacute;dio contra a popula&ccedil;&atilde;o ind&iacute;gena&rdquo;, afirmou.</p>

<p>Enquanto a sess&atilde;o transcorria com a presen&ccedil;a de seguran&ccedil;as nas duas entradas da sala, &iacute;ndios e representantes da Funai e do Conselho Indigenista Mission&aacute;rio (Cimi) aguardavam do lado de fora da C&acirc;mara. A seguran&ccedil;a no acesso ao pr&eacute;dio tamb&eacute;m foi refor&ccedil;ada.</p>

<p>Questionado por jornalistas se ouviu lideran&ccedil;as ind&iacute;genas para elaborar o parecer, o relator Nilson Leit&atilde;o desconversou e n&atilde;o respondeu. Ele tamb&eacute;m questionou a presen&ccedil;a de &iacute;ndios do lado de fora da C&acirc;mara.</p>

<p>&ldquo;Tem que ver qual &iacute;ndio est&aacute; sendo motivado por alguma ONG que est&aacute; sendo citada, qual &iacute;ndio que est&aacute; aqui porque algu&eacute;m bancou para vir, tem que entender tudo isso. Tem muito &iacute;ndio nascendo com 40 anos de idade no Brasil. Esse tem direito a cota, terra e tudo?&rdquo;, afirmou.</p>

<p>Reprodu&ccedil;&atilde;o/G1</p>


<p><img alt="No sobrevoo realizado em setembro de 2016, aproximadamente 15 índios foram vistos na comunidade, segundo a Hutukara (Foto: Guilherme Gnipper/Hutukara/Divulgação)" src="http://s2.glbimg.com/bUw63rL1SokF1BlOhGQA8evWg0M=/620x465/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2016/11/22/guilherme.gnipper-1340-2.jpg" style="height:488px; width:650px" /></p>

<p>A Hutukara Associa&ccedil;&atilde;o Yanomami divulgou nesta ter&ccedil;a-feira (22) fotografias de uma tribo ind&iacute;gena Yanomami que vive isolada na Amaz&ocirc;nia, em Roraima. As imagens s&atilde;o as primeiras feitas da comunidade, conforme a associa&ccedil;&atilde;o.</p>

<p>Segundo D&aacute;rio Kopenawa Yanomami, vice-presidente da Hutukara, a tribo &eacute; denominada Moxihat&euml;t&euml;a e fica na circunscri&ccedil;&atilde;o do munic&iacute;pio de&nbsp;Alto Alegre&nbsp;na Terra Ind&iacute;gena Yanomami, no Norte do estado, a 1h30 de voo de&nbsp;Boa Vista. Nela, vivem &iacute;ndios que recusam contato at&eacute; com outros ind&iacute;genas.</p>

<p>&quot;&Eacute; muito dif&iacute;cil a gente chegar l&aacute; por que eles atacam com flechas. Eles s&atilde;o muito bravos. Atiram no avi&atilde;o quando estamos fazendo sobrevoo. Ficam muito desconfiados. N&atilde;o querem a nossa presen&ccedil;a e nem da sociedade n&atilde;o-ind&iacute;gena&quot;, afirmou D&aacute;rio.</p>

<p>As primeiras informa&ccedil;&otilde;es oficiais sobre a exist&ecirc;ncia da tribo surgiram no final da d&eacute;cada de 1990, quando &iacute;ndios da Miss&atilde;o Catrimani encontraram rastros da comunidade. Eles foram vistos pela primeira vez em um sobrevoo em meados de 2006.</p>

<p>Dez anos depois, em setembro de 2016, um sobrevoo realizado pela Funda&ccedil;&atilde;o Nacional do &Iacute;ndio (Funai) registrou pela primeira vez a comunidade em fotos.</p>

<p>Conforme D&aacute;rio, pelo sobrevoo n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel afirmar quantos &iacute;ndios vivem na maloca [casa], mas se estima que a popula&ccedil;&atilde;o seja de aproximadamente 15 pessoas.</p>

<p>Eles vivem em total isolamento e sobrevivem exclusivamente do que cultivam e ca&ccedil;am na floresta.</p>

<p>&quot;Eles retiram todos os recursos da natureza. Tem os alimentos pr&oacute;prios que s&atilde;o a macaxeira, banana, a cana e eles produzem l&aacute; a alimenta&ccedil;&atilde;o. Nas fotos que obtivemos &eacute; poss&iacute;vel ver que tem uma ro&ccedil;a, ent&atilde;o provavelmente eles n&atilde;o est&atilde;o passando fome&quot;.</p>

<p>Apesar de n&atilde;o terem contato com os demais Yanomami, os Moxihat&euml;t&euml;a s&atilde;o considerados da mesma etnia porque possuem o mesmo tronco lingu&iacute;stico, informou D&aacute;rio.</p>

<p>&quot;Meu av&ocirc; e meu tio j&aacute; tentaram se aproximar deles h&aacute; muitas d&eacute;cadas, mas nessa &eacute;poca tinha guerra entre os Yanomami e os Moxihat&euml;t&euml;a. Depois acabaram os conflitos e meus ancestrais tentaram uma amizade, mas os Moxihat&euml;t&euml;a n&atilde;o querem contato, n&atilde;o querem nossa sa&uacute;de, a Funai, nossa educa&ccedil;&atilde;o. N&atilde;o querem aproxima&ccedil;&atilde;o&quot;, disse.</p>

<p>De acordo com o vice-presidente da Hutukara, a tribo costumava migrar, mas h&aacute; pelo menos 10 anos est&atilde;o com a maloca no mesmo local. &quot;Nesse sobrevoo foi poss&iacute;vel ver que eles aumentaram a maloca e que est&atilde;o fixados no mesmo lugar&quot;, disse.</p>

<p>A preocupa&ccedil;&atilde;o da Hutukara &eacute; que h&aacute; cerca de 15 quil&ocirc;metros da comunidade existem balsas de garimpo que podem amea&ccedil;ar a sobreviv&ecirc;ncia da tribo.</p>

<p>Garimpo<br />
D&aacute;rio afirmou que existem relatos de garimpeiros que tentaram entrar em contato com a tribo, o que teria gerado conflito.</p>

<p>&quot;A gente ouviu coment&aacute;rios de garimpeiros que tentaram se aproximar, eles n&atilde;o aceitaram e acabou havendo briga. Quando o n&atilde;o ind&iacute;gena chegava l&aacute; eles matavam com flechas. S&atilde;o um povo guerreiro&quot;, afirmou.</p>

<p>Al&eacute;m disso, por ser uma tribo isolada, a Hutukara afirma que ainda hoje n&atilde;o tem informa&ccedil;&otilde;es sobre o real impacto dos garimpeiros na comunidade.</p>

<p>&quot;A gente n&atilde;o sabe quantos Moxihat&euml;t&euml;a j&aacute; morreram com doen&ccedil;as transmitidas pelos garimpeiros, morreram pelos instrumentos usados no garimpo ou atrav&eacute;s da polui&ccedil;&atilde;o do merc&uacute;rio. Por isso n&oacute;s da Hutukara, a Funai e outras ONGs estamos preocupados&quot;.</p>

<p>O&nbsp;G1&nbsp;tentou contato com a Funai mas n&atilde;o obteve retorno.</p>

<p>Reprodu&ccedil;&atilde;o/G1</p>


<p><img alt="Índios têm aulas em barracos improvisados às margens da BA-001 (Foto: Reprodução/TV Santa Cruz)" src="http://s2.glbimg.com/Mw0TXHXiRznyvrh0gqlGyqlvw7M=/300x225/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2016/10/26/aldeias_improvisada.jpg" style="float:right; height:263px; margin-left:5px; margin-right:5px; width:350px" />Com banheiro improvisado, dormindo em barracas e sobrevivendo de doa&ccedil;&otilde;es, os &iacute;ndios da aldeia Araticum Patax&oacute;, em Santo Ant&ocirc;nio, no munic&iacute;pio de Santa Cruz Cabr&aacute;lia, no extremo sul do estado, est&atilde;o &agrave;s margens da BA-001 h&aacute; quase quinze dias. Eles foram retirados de uma fazenda onde viviam h&aacute; mais de dois anos, conhecida como &quot;Fazenda Mangabeira&quot;, ap&oacute;s a Justi&ccedil;a determinar a reintegra&ccedil;&atilde;o de posse ao dono em 13 de outubro.</p>

<p>Ocas, escola e centro cultural j&aacute; haviam sido constru&iacute;dos no terreno. De acordo com o cacique da tribo, na &eacute;poca, a &aacute;rea estava abandonada e tinha vest&iacute;gios de que era terra ind&iacute;gena. &quot;Ela n&atilde;o era demarcada, mas era tradicional porque tem v&aacute;rios vest&iacute;gios ind&iacute;genas. Uma &aacute;rea que j&aacute; estava dentro de um parque antigo, um parque federal&quot;, disse o &iacute;ndio Tubatinga Patax&oacute;.</p>

<p>&quot;Est&atilde;o destruindo o nosso lar, as nossas ocas, o centro cultural, o posto de sa&uacute;de, o lugar que os meninos tinham o conv&iacute;vio deles, que brincavam, se sentiam bem&quot;, lamenta o cacique Araticum Patax&oacute;.</p>

<p>Sem terra<br />
Sem ter para onde ir, cerca de 25 &iacute;ndios mais jovens est&atilde;o acampados &agrave;s margens da BA-001, a dois quil&ocirc;metros de Santo Ant&ocirc;nio. Eles fecharam uma das pistas para evitar que os ve&iacute;culos passem em alta velocidade. J&aacute; os &iacute;ndios idosos foram para casa de parentes em povoados pr&oacute;ximos.</p>

<p>Com um pouco de telha e madeira, a tribo levantou dois barracos onde est&atilde;o dormindo, estudando e cozinhando h&aacute; quase duas semanas.</p>

<p>&quot;Correndo o risco das crian&ccedil;as correrem para o meio da pista, e tem que parar o artesanato, tem que guardar&quot;, disse Andorinha, artes&atilde; ind&iacute;gena. Os &iacute;ndios conseguiram levar para a beira da pista uma caixa d&acute;&aacute;gua e tubula&ccedil;&atilde;o, al&eacute;m de poucos pertences e parte da cria&ccedil;&atilde;o de galinhas e perus. Sem uma escola, os alunos est&atilde;o tendo aulas improvisadas em barracos.</p>

<p>&quot;Eles v&atilde;o ter sim aulas at&eacute; o &uacute;ltimo dia letivo. Eles n&atilde;o ser&atilde;o prejudicados, no que depender de mim&quot;, garante a professora ind&iacute;gena, Tamiku&atilde; Patax&oacute;. Com ora&ccedil;&otilde;es, eles pedem um lugar para onde ir e reconstruir a vida com tranquilidade.</p>

<p>A reportagem entrou em contato com a assessoria de comunica&ccedil;&atilde;o da Funai, em Bras&iacute;lia, para saber se existe algum plano de reloca&ccedil;&atilde;o desses &iacute;ndios, mas at&eacute; esta publica&ccedil;&atilde;o n&atilde;o houve resposta.</p>

<p>Reprodu&ccedil;&atilde;o/G1</p>


<p><img alt="" src="/fotos/gcma_noticias/18309/mg/Jovens são mantidos reféns por índios no Vale do Itajaí.jpg" style="float:right; height:300px; margin:5px; width:400px" />Um jovem de 24 anos e um adolescente de 15 continuam ref&eacute;ns de ind&iacute;genas na manh&atilde; desta quarta-feira (18) em Jos&eacute; Boiteux, no Vale do Itaja&iacute;. Os &iacute;ndios pedem que seis fam&iacute;lias n&atilde;o-ind&iacute;genas que moram na comunidade da Serrinha, &aacute;rea pleiteada pelos &iacute;ndios como terra ind&iacute;gena, saiam do local.&nbsp;Os dois s&atilde;o mantidos ref&eacute;ns desde a manh&atilde; de ter&ccedil;a (18).</p>

<p>A m&atilde;e do jovem mantido na reserva informou ao&nbsp;G1&nbsp;que por volta das 7h desta quarta o rapaz continuava impedido de deixar o local. &quot;Meu marido foi at&eacute; l&aacute;, mas os &iacute;ndios n&atilde;o o deixaram se aproximar. Estamos muito preocupados, n&atilde;o s&oacute; com ele, mas com minha neta de 4 anos que viu o pai ser amarrado e arrastado&quot;, contou Erotildes Elhnkhel.<br />
<br />
Segundo a mulher, um vizinho que &eacute; casado com uma ind&iacute;gena relatou &agrave; fam&iacute;lia que ele est&aacute; ferido e que na noite de ter&ccedil;a foi amea&ccedil;ado com um fac&atilde;o.</p>

<p>Por volta das 10h30, familiares e moradores protestavam em frente &agrave; sede da Funai. &Agrave; RBS TV, parentes dos ref&eacute;ns informaram que se as v&iacute;timas n&atilde;o forem libertadas at&eacute; o fim da tarde pretendem fechar a BR-470.</p>

<p>A&ccedil;&atilde;o policial<br />
A Pol&iacute;cia Federal esteve na reserva na tarde de ter&ccedil;a, mas n&atilde;o pode interferir por se tratar de uma situa&ccedil;&atilde;o da compet&ecirc;ncia da Pol&iacute;cia Civil. Esta, por sua vez, informou que tamb&eacute;m n&atilde;o pode tomar as medidas cab&iacute;veis ao caso por se tratar de uma situa&ccedil;&atilde;o restrita &agrave; Pol&iacute;cia Federal.</p>

<p>Ao G1, a Pol&iacute;cia Federal informou que s&atilde;o de sua responsabilidade os casos envolvendo ind&iacute;genas quando se referem a uma comunidade inteira, n&atilde;o um crime praticado por um &iacute;ndio em particultar contra outra pessoa. A Pol&iacute;cia Militar tamb&eacute;m n&atilde;o se posicionou sobre o caso.<br />
<br />
Alega&ccedil;&otilde;es dos &iacute;ndios<br />
&quot;Um acordo da comunidade ind&iacute;gena com a comunidade branca eles [brancos] quebraram&quot;, disse Cullung Teie, do Conselho das Mulheres Ind&iacute;genas. &quot;Queimaram a casa de um &iacute;ndio, j&aacute;, ali pra dentro. Tiraram a placa colocada para demarca&ccedil;&atilde;o das terras. Eles n&atilde;o respeitam a n&oacute;s. Ent&atilde;o agora a gente tomou uma decis&atilde;o&quot;, afirmou a ind&iacute;gena.</p>

<p>Ainda de acordo com a RBS TV, o prefeito de&nbsp;Jos&eacute; Boiteux, Jonas Pudewell, solicitou a ajuda pra PM e comunicou o Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal (MPF), que acionou a Pol&iacute;cia Federal.</p>

<p>H&aacute; cerca de 10 anos,&nbsp; &iacute;ndios e as fam&iacute;lias n&atilde;o-ind&iacute;genas t&ecirc;m conflitos na demarca&ccedil;&atilde;o das terras. Os &iacute;ndios querem ampliar a &aacute;rea ind&iacute;gena de 14 mil para 37 mil hectares. O processo est&aacute; na Justi&ccedil;a Federal.</p>

<p>Reprodu&ccedil;&atilde;o: G1</p>


<p><img alt="acidente" src="http://midiabahia.com.br/wp-content/uploads/2016/06/acidente-300x400.jpg" style="float:right; height:300px; margin-left:5px; margin-right:5px; width:350px" />Duas pessoas morrem e 13 &iacute;ndios ficam feridos em um acidente envolvendo um carro modelo Fiat Uno e uma Kombi, por volta de 16h do domingo (26), no trecho da BA-001 que liga Arraial D&rsquo;ajuda e Trancoso, no Sul da Bahia.</p>

<p>Segundo informa&ccedil;&otilde;es da Companhia Independente de Pol&iacute;cia Rodovi&aacute;ria (1&ordf; CIPRv-Itabuna), os ve&iacute;culos bateram de frente, depois que o motorista do carro, Jo&atilde;o de Jesus Farias, 37 anos, perdeu o controle da dire&ccedil;&atilde;o em&nbsp;um trecho&nbsp;conhecido como Curva do Galego. A pol&iacute;cia encontrou duas garrafas de bebidas alco&oacute;licas no carro.</p>

<p>O motorista do Uno e seu sobrinho, Rog&eacute;rio Farias de Jesus, 23, morreram na hora. Uma terceira pessoa que estava no carro ficou ferida. Segundo o blog Giro de Not&iacute;cias, a Kombi levava &iacute;ndios de volta para uma aldeia localizada em Arraial D&rsquo;ajuda &ndash; 12 ficaram feridos, dois em estado grave.</p>

<p>O motorista, Rafael Andrade, 19, &nbsp;ficou preso &agrave;s ferragens e s&oacute; foi retirado ap&oacute;s a chegada do Corpo de Bombeiros, al&eacute;m de uma &iacute;ndia, que sofreu fratura exposta em uma das pernas.</p>

<p>Ainda segundo informa&ccedil;&otilde;es da Pol&iacute;cia Rodovi&aacute;ria, o Fiat Uno seguia na pista fazendo zig-zag, quando o motorista, que estaria alcoolizado, perdeu o controle e colidiu de frente com a Kombi, que seguia no sentido contr&aacute;rio.</p>

<p>O Servi&ccedil;o de Atendimento M&oacute;vel de Urg&ecirc;ncia (Samu) esteve no local e prestou os primeiros socorros &agrave;s v&iacute;timas. Os casos mais graves foram encaminhados ao Hospital Lu&iacute;s Eduardo Magalh&atilde;es, em Porto Seguro, e as v&iacute;timas fatais foram removidas ao IML.&nbsp;</p>

<p>(Reprodu&ccedil;&atilde;o/Midia Bahia)</p>


<p>Um casal de &iacute;ndios tupinamb&aacute;s foi encontrado morto, nessa quinta-feira (24), no distrito de Sapucaeira, no munic&iacute;pio de Ilh&eacute;us, no Sul da Bahia, distante cerca de 307,8 km da capital baiana. De acordo com informa&ccedil;&otilde;es &nbsp;da delegacia local, os corpos de Jorge Carlos Amaral Nascimento, 59 anos, e Maraci Oliveira da Costa, 42 anos, foram localizados em um matagal, pr&oacute;ximo &agrave; casa onde moravam e estavam com as cabe&ccedil;as decapitadas.&nbsp;</p>

<p>Uma per&iacute;cia ser&aacute; feita na casa e partir disso, o caso ser&aacute; avaliado para decidir se as investiga&ccedil;&otilde;es ficar&atilde;o sob a responsabilidade da Pol&iacute;cia Civil ou da Pol&iacute;cia Federal, por ter sido um caso envolvendo &iacute;ndios.</p>

<p>Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o/Plant&atilde;o Itabuna</p>


<p>Na m&atilde;o direita, o psicopedagogo Lymbo Perigipe, 39 anos, segura um smartphone com sistema operacional Android. Como muitos brasileiros, est&aacute; insatisfeito com a cobertura&nbsp;da operadora de telefonia. &ldquo;Quando a gente vai mandar as mensagens no WhatsApp para os amigos, nem d&aacute; para responder. Fica avisando que j&aacute; gastou 80% do 3G, depois vem 100% e acabou tudo. Essa operadora fica roubando meus cr&eacute;ditos&rdquo;, queixa-se.</p>

<p>At&eacute; a&iacute;, nada muito diferente. Mas, na m&atilde;o esquerda, Lymbo ostentava uma chanduka &ndash; um cachimbo t&iacute;pico da tribo ind&iacute;gena Fulni&ocirc;. &ldquo;S&atilde;o dois meios de comunica&ccedil;&atilde;o&rdquo;, diz, referindo-se tanto ao celular quanto ao apetrecho. &ldquo;Esse aqui &eacute; para se comunicar com a natureza, que &eacute; a nossa espiritualidade, e esse aqui (o smartphone) &eacute; para falar com voc&ecirc;s que n&atilde;o sabem fazer sinal de fuma&ccedil;a&rdquo;, brinca, apontando para os n&atilde;o-&iacute;ndios que visitavam a reserva ind&iacute;gena Th&aacute;-fene, em Lauro de Freitas.</p>

<p>O sinal de fuma&ccedil;a j&aacute; ficou antiquado para contatar quem ficou nas aldeias. &Iacute;ndio tamb&eacute;m quer fazer parte do mundo do Facebook e do WhatsApp. &ldquo;A gente usa Skype tamb&eacute;m. Dos mais novos, todo mundo tem. Agora, os velhos n&atilde;o t&ecirc;m, n&atilde;o. Eles dizem &lsquo;isso &eacute; coisa do c&atilde;o&rsquo;&rdquo;, conta a &iacute;ndia Cynthia Santos, 22, que &eacute; dos Kariri Xoc&oacute;, mas veio para a Th&aacute;-fene pela primeira vez h&aacute; dez anos.</p>

<p>Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o/Correio24h</p>


<p>O Movimento Unido dos Povos e Organiza&ccedil;&otilde;es Ind&iacute;genas da Bahia (Mupoiba) cobrou ao Superior Tribunal de Justi&ccedil;a (STJ) uma posi&ccedil;&atilde;o para que n&atilde;o haja a reintegra&ccedil;&atilde;o de posse da terra ocupada pela comunidade Tupinamb&aacute; da Aldeia Patiburi, localizado em Belmonte, na Costa do Descobrimento. Segundo o Radar 64, os &iacute;ndios endere&ccedil;aram a uma carta ao presidente do STJ, ministro F&eacute;lix Fischer, cobrando a a&ccedil;&atilde;o do tribunal. O documento tamb&eacute;m foi encaminhado ao ministro da justi&ccedil;a, Jos&eacute; Eduardo Cardozo, e ao presidente da Funda&ccedil;&atilde;o Nacional do &Iacute;ndio (Funai), Pedro Gon&ccedil;alves da Costa. &nbsp;A &aacute;rea de nove mil hectares em disputa &eacute; reconhecida pela Funai como territ&oacute;rio tradicionalmente ocupado pelos ind&iacute;genas, atrav&eacute;s da Portaria Funai/Pres, publicada no Di&aacute;rio Oficial da Uni&atilde;o, que aprovou resultados de estudos t&eacute;cnicos.</p>

<p>Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o/Bahia Not&iacute;cias&nbsp;</p>


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