A Segunda Turma do <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/stf" target="_blank">Supremo Tribunal Federal (STF) </a>decidiu nesta sexta-feira (6) manter a tramita&ccedil;&atilde;o de processos da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato contra o <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/92434,marcelo-odebrecht-entrega-gravacoes-a-justica-e-acusa-de-extorsao-o-pai-e-o-irmao" target="_blank">empres&aacute;rio Marcelo Odebrecht</a>.

A decis&atilde;o foi tomada em um recurso protocolado em junho pela Procuradoria-Geral da Rep&uacute;blica (PGR) contra a decis&atilde;o individual do ministro Dias Toffoli que suspendeu decis&otilde;es da opera&ccedil;&atilde;o contra o empres&aacute;rio.

Em maio deste ano, Toffoli entendeu que a suspens&atilde;o &eacute; justificada porque houve conluio entre o ex-juiz Sergio Moro e procuradores da Rep&uacute;blica que integravam a opera&ccedil;&atilde;o. O entendimento foi aplicado em decis&otilde;es envolvendo outros investigados na opera&ccedil;&atilde;o.

Em seguida, a procuradoria recorreu da decis&atilde;o e entendeu que a decis&atilde;o de Toffoli n&atilde;o pode ser estendida a Marcelo Odebrecht.&nbsp;

Ao analisar o recurso, por 3 votos a 2, o colegiado decidiu rever parte da decis&atilde;o de Toffoli e entendeu que cabe &agrave; primeira inst&acirc;ncia analisar a suspens&atilde;o dos processos. Contudo, foi mantida a anula&ccedil;&atilde;o dos atos judiciais praticados pela For&ccedil;a-Tarefa da Lava Jato.&nbsp;

O entendimento contou com os votos de Toffoli, que reajustou seu pr&oacute;prio entendimento, e dos ministros Nunes Marques e Gilmar Mendes.

Andr&eacute; Mendon&ccedil;a e Edson Fachin ficaram vencidos.

A briga entre pai e filho, Marcelo e Em&iacute;lio Odebrecht ganhou mais um cap&iacute;tulo. Desta vez, o empreiteiro da Lava Jato protocolou na Justi&ccedil;a de S&atilde;o Paulo e na da Bahia documentos nos quais acusa o pai, ex- presidente do Conselho de Administra&ccedil;&atilde;o do Grupo Odebrecht, e o irm&atilde;o de extors&atilde;o. &nbsp;

Segundo ele, ambos &#39;condicionaram o fechamento de um acordo que estava sendo negociado com o grupo Odebrecht a que ele entregasse de gra&ccedil;a aos dois a sua participa&ccedil;&atilde;o de 20,9% numa firma chamada EAO empreendimentos, que inclui as fazendas e as obras de arte da fam&iacute;lia&#39;.&nbsp;

Ainda de acordo com Marcelo, as negocia&ccedil;&otilde;es estavam sendo feitas em sigilo, mas passou a gravar as conversas com negociadores indicados por Em&iacute;lio ao perceber que o acordo n&atilde;o seria cumprido.&nbsp;

<img alt="Marcelo Odebrecht pede à Justiça para receber executivos do grupo" src="https://cdn-istoe-ssl.akamaized.net/wp-content/uploads/sites/14/2017/12/3962ec00d4cadb538400f25db112da003a585cc1.jpg" style="height:432px; width:650px" />

Em pris&atilde;o domiciliar h&aacute; um m&ecirc;s e meio e proibido de atuar nos neg&oacute;cios da Odebrecht at&eacute; 2025, conforme acordo de dela&ccedil;&atilde;o premiada, Marcelo Odebrecht pediu &agrave; Justi&ccedil;a para receber visitas do atual presidente do grupo, Luciano Nitrini Guidolin, e da chefe da rec&eacute;m-criada &aacute;rea de compliance da empresa, Olga de Mello Pontes.

A defesa recuou da solicita&ccedil;&atilde;o ap&oacute;s o Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal ver a possibilidade de &ldquo;inger&ecirc;ncia de Marcelo Odebrecht na gest&atilde;o do grupo&rdquo; e quebra do acordo de colabora&ccedil;&atilde;o fechado com a Procuradoria-Geral da Rep&uacute;blica no &acirc;mbito da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato.

Uma das cl&aacute;usulas do acordo determina &ldquo;o afastamento de cargos e fun&ccedil;&otilde;es de dire&ccedil;&atilde;o em empresas do Grupo Odebrecht que negociem ou contratem com o poder p&uacute;blico pelo per&iacute;odo em que estiver cumprindo pena privativa de liberdade&rdquo;.

&ldquo;A realiza&ccedil;&atilde;o de visitas de tais executivos a Marcelo Odebrecht vai de encontro &agrave; cl&aacute;usula mencionada. Se o colaborador deve ser afastado de tais cargos e fun&ccedil;&otilde;es de dire&ccedil;&atilde;o, n&atilde;o se mostra adequado que, durante o cumprimento da pena privativa de liberdade, em regime fechado diferenciado, possa manter contato com os atuais diretores do grupo empresarial&rdquo;, afirmaram os procuradores em requerimento entregue no dia 15 de janeiro &agrave; Justi&ccedil;a.

Estad&atilde;o Conte&uacute;do // AO

<img alt="[Marcelo Odebrecht descumpre bloqueio de bens, diz TCU ]" src="https://www.bocaonews.com.br/fotos/bocao_noticias/197024/IMAGEM_NOTICIA_0.jpg" style="height:365px; width:650px" />

TCU (Tribunal de Contas da Uni&atilde;o) concluiu que o empres&aacute;rio Marcelo Odebrecht descumpriu medida de bloqueio de seus bens, decretada pela corte no ano passado, com o objetivo de evitar que ele se desfa&ccedil;a de patrim&ocirc;nio antes de decis&atilde;o sobre ressarcimento de preju&iacute;zos &agrave; Petrobras.

Auditoria do tribunal, obtida pela Folha, diz que em junho de 2017, uma das empresas da qual Odebrecht &eacute; s&oacute;cio teve o capital social alterado de R$ 299 milh&otilde;es para R$ 2,6 milh&otilde;es. Com isso, o empres&aacute;rio recebeu R$ 74,2 milh&otilde;es.

A mudan&ccedil;a foi feita no capital da EAO Patrimonial, que est&aacute; no topo da cadeia societ&aacute;ria do grupo Odebrecht. Ela tem participa&ccedil;&atilde;o na Kieppe, que, por sua vez, tem fatias de outras empresas do conglomerado.

Para o TCU, a redu&ccedil;&atilde;o do capital social foi uma &quot;viola&ccedil;&atilde;o &agrave; indisponibilidade&quot; patrimonial, bem como &quot;um fato que mostra a facilidade como Odebrecht pode se desfazer de seus bens&quot; sem que os processos que visam &agrave; restitui&ccedil;&atilde;o de perdas &agrave; estatal sejam conclu&iacute;dos.

O tribunal marcou para esta quarta (31) julgamento que decidir&aacute; sobre a manuten&ccedil;&atilde;o do bloqueio dos bens do empres&aacute;rio. A defesa de Odebrecht, no entanto, requereu que o processo seja retirado de pauta, alegando que as conclus&otilde;es do TCU s&atilde;o equivocadas e que &eacute; necess&aacute;rio reunir documentos a respeito.

Fonte: Bocao News // AO

<img src="http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/wp-content/uploads/sites/41/2017/04/delacaoodebrecht.jpg" style="height:393px; width:650px" />

O empres&aacute;rio Marcelo Odebrecht, preso desde junho de 2015 na Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato, foi interrogado nesta quinta-feira, 9, pelo juiz federal S&eacute;rgio Moro. Odebrecht &eacute; r&eacute;u em a&ccedil;&atilde;o penal por supostas propinas de R$ 3 milh&otilde;es ao ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobr&aacute;s, Aldemir Bendine. Como delator, Marcelo teve sua imagem preservada no v&iacute;deo da audi&ecirc;ncia realizada na Justi&ccedil;a Federal em Curitiba.

Estad&atilde;o Conte&uacute;do // AO

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<img alt="Resultado de imagem para Marcelo Odebrecht diz acreditar que Lula sabia de propinas, mas diz nunca ter falado sobre isso com o ex-presidente" src="https://s04.video.glbimg.com/x720/6126111.jpg" style="height:366px; width:650px" />

O ex-presidente do Grupo Odebrecht, Marcelo Odebrecht, abriu nesta segunda-feira (4) a rodada de depoimentos de r&eacute;us em um processo que acusa o empres&aacute;rio de pagar propina ao ex-presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva. Ele disse acreditar que Lula sabia sobre os repasses ilegais feitos a ele, embora tenha reconhecido que nunca tratou do assunto com o petista.

De acordo com a den&uacute;ncia do Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal (MPF), a empreiteira comprou um terreno em S&atilde;o Paulo para construir uma nova sede para o Instituto Lula. Os procuradores tamb&eacute;m dizem que a empresa pagou os alugu&eacute;is de um apartamento vizinho ao que o ex-presidente mora, em S&atilde;o Bernardo do Campo, na Grande S&atilde;o Paulo. Apesar da a Odebrecht reconhecer que comprou o im&oacute;vel para o Instituto Lula, a obra nunca foi feita.

O interrogat&oacute;rio de Marcelo Odebrecht durou quase quatro horas. No depoimento, ele voltou a afirmar que o codinome &quot;amigo&quot;, encontrado em planilhas do Setor de Opera&ccedil;&otilde;es Estruturadas da empresa, fazia refer&ecirc;ncia a Lula. De acordo com ele, a planilha intitulada &quot;Italiano&quot;, apreendida pela Pol&iacute;cia Federal, &eacute; referente a pagamentos n&atilde;o contabilizados da companhia ao ex-ministro Ant&ocirc;nio Palocci e ao Partido dos Trabalhadores (PT).

Odebrecht disse ter afirmado ao pecuarista Jos&eacute; Carlos Bumlai e ao presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, que debitaria o valor do terreno para a entidade da planilha Italiano. Ele disse que nunca tratou desse assunto com o ex-presidente Lula, mas acredita que o petista sabia da negocia&ccedil;&atilde;o.

&quot;A&iacute; outra raz&atilde;o pela qual eu sei que Lula sabe desse provisionamento. Eu conversei tanto com o Bumlai, quanto com o Okamotto e falei &#39;tudo bem, mas esse valor, seja l&aacute; qual for o forma, vai sair do valor provisionado que eu tenho do Palocci pra Lula&#39;&quot;, disse. O empres&aacute;rio disse que conversou com Palocci a respeito do assunto e que, segundo o ex-ministro, a ideia tinha sido do advogado Roberto Teixeira, que defende Lula.

Marcelo Odebrecht tamb&eacute;m disse que fazia os pagamentos a Lula por consider&aacute;-lo uma pessoa influente, mesmo depois de deixar a presid&ecirc;ncia. &quot;Eu sabia, junto com Palocci, meu pai, que ia ter demandas do presidente Lula, ele &eacute; uma pessoa que continuaria sendo influente. (...) A gente sabia que ele inclusive tinha influencia a uma pessoa que era uma inc&oacute;gnita pra gente, que era a Dilma. Ent&atilde;o de certo modo o que a gente fez foi pegar esse saldo, que deixava de ser da presid&ecirc;ncia, e passar um saldo pra atender as demandas dele. Pq sen&atilde;o, na pratica o que aconteceria, se eu n&atilde;o tivesse reservado esse saldo passaria, entre aspas, a ser da Dilma e ele continuaria a ter as demandas e a gente pagaria duas vezes. &quot;, afirmou.

Executivos eram apelidados de &#39;padrinhos&#39;

Em outro ponto do depoimento, Odebrecht explicou como era a rela&ccedil;&atilde;o da empresa com pol&iacute;ticos. Segundo ele, cada pol&iacute;tico ou funcion&aacute;rio do alto escal&atilde;o da Petrobras se reportava sempre ao mesmo executivo, que era apelidado dentro da empresa como padrinho.

&quot;Lula, era o meu pai. A&eacute;cio, era eu. Eduardo Campos, era eu. Dilma, era eu. Ou seja, dentro de casa, cada pol&iacute;tico tinha um padrinho e nada se acertava em rela&ccedil;&atilde;o a determinada pessoa, mesmo por outro neg&oacute;cio, se n&atilde;o fosse alinhado, comunicado a esse padrinho interno, &eacute; uma coisa interna nossa&quot;, explicou.

Outro lado

Em nota, a defesa do ex-presidente Lula disse que ele jamais recebeu a propriedade ou a posse de qualquer um dos im&oacute;veis indicados pelo MPF, muito menos em contrapartida de qualquer atua&ccedil;&atilde;o em contratos firmados pela Petrobras. Os advogados tamb&eacute;m falaram que jamais houve rela&ccedil;&atilde;o de apadrinhamento entre o Lula e Emilio Odebrecht ou qualquer empres&aacute;rio.

Os advogados de Palocci afirmaram que o depoimento de Marcelo Odebrecht esclareceu que o ex-ministro teve participa&ccedil;&atilde;o pequena na aquisi&ccedil;&atilde;o do terreno e que, por isso, n&atilde;o participou de nenhum ato de lavagem de dinheiro, nem de corrup&ccedil;&atilde;o.

A assessoria da ex-presidente Dilma Rousseff disse que ela n&atilde;o vai se manifestar.

A defesa de Jos&eacute; Carlos Bumlai afirmou que s&oacute; vai se manifestar depois que tiver ci&ecirc;ncia do conte&uacute;do do depoimento.

O presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, afirmou em nota que a entidade nunca comprou, usou ou recebeu qualquer terreno da Odebrecht.

Os advogados de Roberto Teixeira de de A&eacute;cio Neves n&atilde;o foram encontrados para comentar o caso.

Reprodu&ccedil;&atilde;o/G1

<img alt="Resultado de imagem para Lula e Marcelo Odebrecht" src="https://ogimg.infoglobo.com.br/brasil/20266593-463-65a/FT1086A/420/xlula-marcelo-materia.jpg.pagespeed.ic.yG19xsM7Vt.jpg" style="height:391px; width:650px" />

O ex-presidente da Rep&uacute;blica Luiz In&aacute;cio Lula da Silva e o empres&aacute;rio Marcelo Odebrecht prestar&atilde;o depoimentos hoje (4), a partir das 14h30, ao juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10&ordf; Vara Federal no Distrito Federal.

De acordo com a Justi&ccedil;a Federal, os depoimentos ser&atilde;o por videoconfer&ecirc;ncia: Lula estar&aacute; em S&atilde;o Bernardo, S&atilde;o Paulo, e o empres&aacute;rio em Curitiba, onde est&aacute; preso como r&eacute;u em processos da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato.

O ex-presidente prestar&aacute; depoimento como testemunha de defesa do ex-deputado Eduardo Cunha, preso tamb&eacute;m em Curitiba. J&aacute; Marcelo Odebrecht depor&aacute; como testemunha de defesa do doleiro L&uacute;cio Funaro.

Funaro est&aacute; preso em Bras&iacute;lia, desde 1&ordm; de julho de 2016, na Opera&ccedil;&atilde;o S&eacute;psis, com base na dela&ccedil;&atilde;o de Fabio Cleto, ex-vice presidente de Fundos e Loteria da Caixa. O doleiro &eacute; apontado como operador financeiro de Cunha.

Um dos desdobramentos da Lava Jato, a Opera&ccedil;&atilde;o S&eacute;psis investiga esquema de pagamento de propina para libera&ccedil;&atilde;o de recursos do Fundo de Investimentos do FGTS (FI-FGTS), administrado pela Caixa Econ&ocirc;mica Federal.

Agencia Brasil

<img alt="Marcelo Odebrecht (Reprodução vídeo)" src="http://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/_agenciabrasil2013/files/styles/interna_pequena/public/marcelo_odebrecht.jpg" style="float:left; height:202px; margin-left:5px; margin-right:5px; width:350px" />O interrogat&oacute;rio do empres&aacute;rio Marcelo Odebrecht nesta segunda-feira (15), em Curitiba, por supostas contribui&ccedil;&otilde;es irregulares &agrave; campanha de Ollanta Humala para as elei&ccedil;&otilde;es presidenciais de 2011 no Peru foi muito satisfat&oacute;rio, afirmou o procurador peruano Germ&aacute;n Ju&aacute;rez ao jornal&nbsp;Correo, de Lima. A informa&ccedil;&atilde;o &eacute; da Ag&ecirc;ncia EFE.

Em entrevista &agrave; publica&ccedil;&atilde;o, Ju&aacute;rez afirmou que o interrogat&oacute;rio foi &quot;muito satisfat&oacute;rio, n&atilde;o somente para o Minist&eacute;rio P&uacute;blico peruano, como para todas as partes&quot;. Estiveram presentes ao depoimento os advogados de Humala e da ex-primeira-dama Nadine Heredia, Julio Espinoza e Wilfredo Pedraza, respectivamente.

Ju&aacute;rez disse que n&atilde;o podia revelar o conte&uacute;do das respostas de Odebrecht porque o processo &eacute; reservado, mas ressaltou que &quot;cumpriu todas as garantias que deve reunir um processo&quot;.

Segundo o&nbsp;Correo, Odebrecht ratificou, no interrogat&oacute;rio, ter dado US$ 3 milh&otilde;es (R$ 9,2 milh&otilde;es) para a campanha presidencial de Humala. Ele e a esposa, como principais dirigentes do Partido Nacionalista, s&atilde;o alvo de um inqu&eacute;rito no Peru pelo crime de lavagem de dinheiro.

Jorge Barata, ex-diretor da Odebrecht no Peru, declarou ao procurador peruano que investiga os desdobramentos da Lava Jato em Lima Hamilton Castro que deu o dinheiro, efetivamente, a Heredia, mas que essa contribui&ccedil;&atilde;o n&atilde;o estava condicionada a uma troca de favores.

Durante o mandato de Humala, a Odebrecht ganhou a concess&atilde;o, junto com a espanhola Enag&aacute;s e a peruana Gra&ntilde;a y Montero, da constru&ccedil;&atilde;o do Gasoduto Sul Peruano, uma obra de US$ 7 bilh&otilde;es. O contrato foi anulado pelo governo do Peru ap&oacute;s conhecer os casos de corrup&ccedil;&atilde;o ligados &agrave; Lava Jato.

O advogado Wilfredo Pedraza, entrevistado por v&aacute;rios ve&iacute;culos de imprensa, negou que as declara&ccedil;&otilde;es de Odebrecht compliquem a situa&ccedil;&atilde;o de Humala e sua esposa, e afirmou que, como defensor, se considerou &quot;satisfeito&quot; com o interrogat&oacute;rio. Seu colega Julio Espinoza disse que &quot;n&atilde;o h&aacute; raz&atilde;o para que o senhor (Jorge) Barata, que tem a mesma condi&ccedil;&atilde;o, esteja sendo processado no Peru, e o senhor (Marcelo) Odebrecht n&atilde;o&quot;.

Para Espinoza, tamb&eacute;m &quot;deveria ser processado no Peru o senhor (Marcelo) Odebrecht&quot;.

Agencia Brasil

<img alt="Marcelo Odebrecht e Léo Pinheiro serão ouvidos nesta segunda-feira (15), em Curitiba (Foto: Rodolfo Buhrer/Reuters e Reprodução/RPC)" src="http://s2.glbimg.com/uvnLbd3ZWsGxYnjmOcqhXfP0q1U=/0x0:800x465/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2017/P/D/xBpNOkQYWMTWN9tpPXOQ/montagem-1.jpg" style="height:378px; width:650px" />

O ex-presidente da holding Odebrecht S.A , Marcelo Odebrecht, e o ex-presidente da OAS Jos&eacute; Aldem&aacute;rio Pinheiro, conhecido como L&eacute;o Pinheiro, ser&atilde;o ouvidos por representantes do Minist&eacute;rio P&uacute;blico do Peru na sede da Pol&iacute;cia Federal (PF), em Curitiba, nesta segunda-feira (15).

L&eacute;o Pinheiro ser&aacute; interrogado por volta das 10h, e Marcelo Odebrecht por volta das 14h. Os dois est&atilde;o presos na carceragem da Superintend&ecirc;ncia da PF, no mesmo local.

O teor dos depoimentos n&atilde;o foi divulgado.

Esc&acirc;ndalo no Peru 
A Odebrecht enfrenta uma investiga&ccedil;&atilde;o de corrup&ccedil;&atilde;o em v&aacute;rios pa&iacute;ses da Am&eacute;rica Latina,&nbsp;ap&oacute;s admitir que pagou subornos para ganhar obras p&uacute;blicas na regi&atilde;o.

No Peru, a empreiteira admitiu &agrave; Justi&ccedil;a americana ter pagado US$ 29 milh&otilde;es em subornos a funcion&aacute;rios peruanos entre 2005 e 2014 - per&iacute;odo que compreende os governos de Toledo (2001-2006), Alan Garc&iacute;a (2006-2011) e Ollanta Humala (2011-2016).

No per&iacute;odo, a construtora participou de mais de 40 projetos no pa&iacute;s, que envolveram cerca de US$ 12 bilh&otilde;es em gastos p&uacute;blicos. Os peruanos comp&otilde;em a segundo maior grupo de trabalhadores da empresa, atr&aacute;s apenas dos brasileiros - dos 128 mil funcion&aacute;rios do grupo, cerca de 10 mil s&atilde;o peruanos.

Recentemente, o presidente do Peru, Pedro Pablo Kuczynski, admitiu que a economia nacional frear&aacute; devido &agrave; paralisa&ccedil;&atilde;o de v&aacute;rios projetos da Odebrecht, que ser&atilde;o vendidos ou licitados novamente.

&quot;N&atilde;o h&aacute; d&uacute;vida que (o caso Odebrecht) vai frear a economia&quot;, disse o presidente peruano, em coletiva com a imprensa estrangeira no Pal&aacute;cio do Governo.

Reprodu&ccedil;&atilde;o/G1

<img src="https://abrilveja.files.wordpress.com/2017/03/marcelo-odebrecht-dilma-rousseff.jpg?quality=70&amp;strip=info&amp;w=680&amp;h=420&amp;crop=1" style="height:349px; width:565px" />

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O ex-presidente da Odebrecht,&nbsp;Marcelo Odebrecht,&nbsp;enviou &agrave; presidente&nbsp;Dilma Rousseff, por meio do governador de Minas Gerais,&nbsp;Fernando Pimentel&nbsp;(PT), documentos que demonstravam o caixa dois em sua campanha de 2014. O objetivo seria demonstrar que a petista n&atilde;o estava blindada na crise de corrup&ccedil;&atilde;o que se instalou em seu governo e pression&aacute;-la a tomar provid&ecirc;ncias quanto ao avan&ccedil;o da&nbsp;Lava Jato.

O relato foi feito pelo ex-diretor de Cr&eacute;dito &agrave; Exporta&ccedil;&atilde;o da&nbsp;Odebrecht&nbsp;Engenharia e Constru&ccedil;&atilde;o Jo&atilde;o Nogueira em depoimentos &agrave; Procuradoria-Geral da Rep&uacute;blica (PGR). Ele descreveu uma s&eacute;rie de encontros com Pimentel no fim de 2014 para tratar de estrat&eacute;gias para evitar que as investiga&ccedil;&otilde;es levassem o governo petista e a empreiteira a uma debacle. Na &eacute;poca, o petista havia acabado de se eleger governador, ap&oacute;s um per&iacute;odo de pouco mais de tr&ecirc;s anos como ministro do Desenvolvimento, Ind&uacute;stria e Com&eacute;rcio Exterior.

Segundo Nogueira,&nbsp;Marcelo Odebrecht&nbsp;viajou a Belo Horizonte em 17 de dezembro de 2014 a l&aacute; se encontrou com Pimentel. Naquela ocasi&atilde;o, teria apresentado ao petista o material sobre os repasses ilegais &agrave; chapa Dilma-Michel Temer. A quest&atilde;o &eacute; hoje objeto de uma a&ccedil;&atilde;o de cassa&ccedil;&atilde;o por abuso de poder econ&ocirc;mico e pol&iacute;tico no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

&ldquo;O que o Marcelo disse foi que tinha passado uma mensagem &agrave; presidente Dilma, porque o Pimentel era muito pr&oacute;ximo dela: a comprova&ccedil;&atilde;o, por meio de documentos, de que contribui&ccedil;&otilde;es com recursos n&atilde;o contabilizados tinham sido feitas &agrave; campanha&rdquo;, afirmou o colaborador, explicando que o chefe visava a &ldquo;catalisar uma atitude&rdquo; do governo. &ldquo;Eram tempos j&aacute; desesperadores&rdquo;, acrescentou.

(Veja) (AF)

<img alt="Paulo Bernardo pediu ‘contrapartida’ de R$ 64 milhões, diz Marcelo Odebrecht" src="http://cdn.istoe.com.br/wp-content/uploads/sites/14/2016/06/paulo-bernardo-agbr-1280x720-576x324.jpg" style="height:366px; width:650px" />

O ex-presidente e herdeiro do Grupo Odebrecht, Marcelo Odebrecht, um dos 78 delatores da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato, afirmou em depoimento ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que o ex-ministro Paulo Bernardo &ndash; titular do Planejamento e das Comunica&ccedil;&otilde;es nas gest&otilde;es de Luiz In&aacute;cio Lula da Silva e Dilma Rousseff, respectivamente &ndash; pediu e recebeu uma &ldquo;contrapartida&rdquo; de R$ 64 milh&otilde;es, em 2009, por uma linha de cr&eacute;dito obtida pelo grupo no governo federal.

As declara&ccedil;&otilde;es constam do depoimento prestado pelo empreiteiro no dia 1.&ordm; de mar&ccedil;o, na a&ccedil;&atilde;o que pede a cassa&ccedil;&atilde;o por suposto abuso de poder pol&iacute;tico e econ&ocirc;mico da chapa Dilma Rousseff-Michel Temer.

Marcelo Odebrecht se referiu &agrave; &ldquo;contrapartida espec&iacute;fica&rdquo; como um &ldquo;dinheiro que pode ter vindo de maneira il&iacute;cita&rdquo;. O empreiteiro afirmou que a Odebrecht colocou R$ 150 milh&otilde;es na campanha de Dilma em 2014, a maior parte paga em forma de caixa 2. O valor ficava numa esp&eacute;cie de conta corrente controlada por ele e negociada diretamente com os ex-ministros Antonio Palocci e Guido Mantega.

Segundo Marcelo Odebrecht, houve duas &ldquo;contrapartidas espec&iacute;ficas&rdquo; da empreiteira ao PT desde 2009: uma de R$ 64 milh&otilde;es relacionada &agrave; linha de cr&eacute;dito e outra de R$ 50 milh&otilde;es condicionada &agrave; vota&ccedil;&atilde;o da Medida Provis&oacute;ria do Refis, encaminhada ao Congresso, e que beneficiou a Braskem, petroqu&iacute;mica controlada pela Odebrecht.

&ldquo;Esses dois foram os &uacute;nicos dois pedidos de contrapartida espec&iacute;fica. Os dois ocorreram em 2009, justamente no in&iacute;cio da minha rela&ccedil;&atilde;o com eles. A partir da&iacute;, n&atilde;o houve mais pedido de contrapartida espec&iacute;fica &ndash; at&eacute; porque n&atilde;o era do meu interesse permitir isso. Porque, na hora que eu permitisse que aquele dinheiro estivesse vinculado &agrave;quele determinado item, qual interesse que ele teria em minha agenda mais ampla?&rdquo;, questionou.

Conforme o empreiteiro, os R$ 50 milh&otilde;es eram uma cota de Mantega e &ldquo;ficaram intocados&rdquo; pois o ex-ministro &ldquo;acabou n&atilde;o participando da elei&ccedil;&atilde;o de 2010&rdquo;. De acordo com a vers&atilde;o, o montante foi usado como cr&eacute;dito para a elei&ccedil;&atilde;o de 2014. J&aacute; em rela&ccedil;&atilde;o aos R$ 64 milh&otilde;es, &ldquo;foram gastos antes das elei&ccedil;&otilde;es de 2014, quase todo&rdquo;.

&ldquo;O pedido do Refis da Crise veio do Guido e o pedido da linha de cr&eacute;dito veio do Paulo Bernardo&rdquo;, disse Marcelo Odebrecht ao ser questionado pelo ministro Herman Benjamin, relator da a&ccedil;&atilde;o contra a chapa Dilma-Temer, sobre quem eram os emiss&aacute;rios dos valores para o PT.

Defesa

Em nota, a advogada Ver&ocirc;nica Sterman, que defende Paulo Bernardo, diz que seu cliente &ldquo;nega veementemente qualquer contato com Marcelo Odebrecht nesse sentido e recebe tal informa&ccedil;&atilde;o com surpresa e indigna&ccedil;&atilde;o&rdquo;. As informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o do jornal&nbsp;O Estado de S. Paulo.

<img alt="(Arquivo) Marcelo Odebrecht, em Curitiba, no dia 1º de setembro de 2015 - AFP/Arquivos" src="http://cdn.istoe.com.br/wp-content/uploads/sites/14/2016/11/35c4d957c32498a012b022fb9e10c5f389e59dc9.jpg" style="height:432px; width:650px" />

Marcelo Odebrecht, herdeiro e ex-presidente do grupo que leva seu sobrenome, apresentou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) documentos que apontam o detalhamento da suposta movimenta&ccedil;&atilde;o da conta-corrente do Setor de Opera&ccedil;&otilde;es Estruturadas &ndash; o departamento da propina &ndash; realizada pelo ex-presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva.

A informa&ccedil;&atilde;o consta de trechos das declara&ccedil;&otilde;es divulgadas ontem pelo site &ldquo;O Antagonista&rdquo;. Entre os documentos est&aacute; uma curta planilha em que aparece o codinome &ldquo;Amigo&rdquo;, que seria uma refer&ecirc;ncia a Lula.

A lista revela que, em 22 de outubro de 2013, o saldo de &ldquo;Amigo&rdquo; era de R$ 15 milh&otilde;es. J&aacute; em 31 de mar&ccedil;o de 2014, o valor passou para R$ 10 milh&otilde;es &ndash; n&atilde;o foi explicado o que foi feito com R$ 5 milh&otilde;es.

Ao falar sobre o gerenciamento da conta com recursos repassados para as campanhas de Lula e da presidente cassada Dilma Rousseff, Marcelo afirmou que foi o ex-presidente quem indicou o ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci para ser o administrador da conta corrente irrigada por recursos de caixa 2. &ldquo;Eu falei com ela (Dilma)&hellip; Olha, presidente, em 2010, 2009, em 2010, eu falei: presidente, tudo eu estou tratando com o Palocci, era o meu combinado com o Lula, t&aacute; ok? Ela falou: T&aacute; ok&rdquo;, disse o delator.

A assessoria de imprensa do Instituto Lula, por meio de nota, afirmou que n&atilde;o foi encontrado nenhum recurso indevido para o ex-presidente. &ldquo;Lula jamais solicitou qualquer recurso indevido para a Odebrecht ou qualquer outra empresa para qualquer fim e isso ser&aacute; provado na Justi&ccedil;a.&rdquo;

&ldquo;Lula n&atilde;o tem nenhuma rela&ccedil;&atilde;o com qualquer planilha na qual outros se referem a ele como &lsquo;Amigo&rsquo;.&rdquo; O instituto disse que &ldquo;n&atilde;o cabe comentar depoimento sob sigilo de Justi&ccedil;a vazado seletivamente e de forma ilegal.&rdquo; As informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o do jornal&nbsp;O Estado de S. Paulo.

<img alt="Resultado de imagem para Marcelo Odebrecht retira Wagner da lista de testemunha de defesa" src="https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSLznvH56qo72YNilfHgP10hDbKTkioRDuxA2SYbAXuACwCH88oCg" style="float:right; height:300px; margin:5px; width:400px" />O ex-presidente da construtora Odebrecht, Marcelo Odebrecht, retirou o secret&aacute;rio estadual de Desenvolvimento Econ&ocirc;mico, Jaques Wagner, da lista de testemunha de defesa na Lava-Jato, segundo informa&ccedil;&otilde;es da coluna Radar Online da revista Veja.

A audi&ecirc;ncia estava prevista para a pr&oacute;xima quinta-feira (9) &agrave;s 9h30, em Salvador. Wagner j&aacute; esteve envolvido em uma dela&ccedil;&atilde;o de um ex-diretor da Odebrecht.&nbsp;Cl&aacute;udio Filho afirmou que o&nbsp;secret&aacute;rio ajudou a construtora&nbsp;em troca de doa&ccedil;&atilde;o para a campanha ao governo da Bahia.

No in&iacute;cio de fevereiro, Wagner prestou depoimento a Lava Jato como&nbsp;testemunha de defesa do ex-presidente Lula. Na ocasi&atilde;o, negou ter participado de discuss&otilde;es&nbsp;de cargos na Petrobras. A fala levantou rumores&nbsp;de que&nbsp;Jos&eacute;&nbsp;Gabrielli foi indicado pelo secret&aacute;rio.

Reprodu&ccedil;&atilde;o: Bahia.BA

<img alt="Marcelo Odebrecht prestou depoimento no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná - Foto: Cicero Rodrigues | Divulgação | 15.04.2009" src="http://fw.atarde.com.br/2017/03/750_20173122588727.jpg" style="height:340px; width:565px" />

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Em depoimento &agrave; Justi&ccedil;a Eleitoral realizado nesta quarta-feira, 1&ordm;, o executivo Marcelo Odebrecht, herdeiro e ex-presidente do grupo que leva seu sobrenome, afirmou que 4/5 das doa&ccedil;&otilde;es para a campanha presidencial de Dilma Rousseff tiveram como origem o caixa 2. A audi&ecirc;ncia comandada pelo ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Herman Benjamin ocorreu na sede do Tribunal Regional Eleitoral do Paran&aacute; (TRE-PR), em Curitiba.

Segundo relatos, Marcelo afirmou no depoimento que a petista tinha dimens&atilde;o da contribui&ccedil;&atilde;o e dos pagamentos, tamb&eacute;m feitos por meio de caixa 2, ao ent&atilde;o marqueteiro do PT, Jo&atilde;o Santana. A maior parte dos recursos destinados ao marqueteiro era repassada em esp&eacute;cie.

As negocia&ccedil;&otilde;es eram feitas diretamente entre Marcelo, Santana e o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega. Na audi&ecirc;ncia, Marcelo cita inclusive um encontro que teria tido com Dilma no M&eacute;xico, ocasi&atilde;o em que teria lembrado que os pagamentos feitos a Santana estavam &quot;contaminados&quot;, uma vez que as offshores utilizadas por executivos do grupo serviam para pagamento de propina.

Marcelo lembrou que o valor acertado para a campanha presidencial do PT de 2014 foi de R$ 150 milh&otilde;es. Deste total, R$ 50 milh&otilde;es eram uma contrapartida &agrave; vota&ccedil;&atilde;o da medida provis&oacute;ria do Refis, encaminhada ao Congresso em 2009, que beneficiou a Braskem, empresa petroqu&iacute;mica controlada pela Odebrecht e pela Petrobras.

Ao detalhar a distribui&ccedil;&atilde;o de recursos, Marcelo informou ainda que R$ 10 milh&otilde;es foram diretamente para a campanha de Dilma, como doa&ccedil;&atilde;o oficial. Outros R$ 5 milh&otilde;es foram repassados via PT. Tamb&eacute;m teriam ocorridos pagamentos de &quot;dezena de milh&otilde;es&quot; para partidos aliados.

Marcelo foi questionado sobre o in&iacute;cio da rela&ccedil;&atilde;o com o governo do PT. Ele ressaltou que as primeiras conversas ocorreram em 2008, quando o ex-ministro Ant&ocirc;nio Palocci o procurou para pedir doa&ccedil;&otilde;es para as elei&ccedil;&otilde;es municipais daquele ano, especificamente para as que Jo&atilde;o Santana estava trabalhando.

Na ocasi&atilde;o, o empres&aacute;rio disse a Palocci que n&atilde;o lidava com campanha municipal, mas apenas com as presidenciais. Considerou, contudo, que podia ser acertado um valor para 2010 e que, quando chegasse o per&iacute;odo da campanha presidencial, a quantia entregue para a campanha municipal seria descontada. Quando Palocci deixou a Casa Civil, Dilma teria definido que o novo interlocutor seria Guido Mantega, dessa forma estava encerrada a conta &quot;italiano&quot; e esta sendo aberta a &quot;p&oacute;s-italia&quot;.

(EStad&atilde;o) (AF)&nbsp;

<img alt="Marcelo Odebrecht, presidente da construtora Odebrecht e réu na Operação Lava Jato, sorri durante sessão da CPI da Petrobras em Curitiba. Ele se recusou a falar sobre o processo judicial e negou a possibilidade de assinar acordo de delação premiada (Foto: Rodolfo Buhrer/Reuters)" src="http://s2.glbimg.com/dERjCd4tjKqhwr4e2GgL-7nNd24=/620x465/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2015/09/01/brazil-corruption-odebrecht_rodolfo_buhrer_reuters.jpg" style="height:488px; width:650px" />

O empres&aacute;rio&nbsp;Marcelo Odebrecht, ex-presidente da holding Odebrehct S.A., ser&aacute; ouvido pelo corregedor do&nbsp;Tribunal Superior Eleitoral&nbsp;(TSE), o ministro Herman Benjamin, na tarde desta quarta-feira (1&ordm;), em&nbsp;Curitiba.

O depoimento est&aacute; marcado para as 14h30, na sede do Tribunal Regional Eleitoral do Paran&aacute; (TRE-PR). De acordo com o TSE, o ministro deve ir a Curitiba para participar do depoimento.

Marcelo Odebrecht vai ser ouvido como testemunha nas&nbsp;a&ccedil;&otilde;es que tramitam no tribunal pedindo a cassa&ccedil;&atilde;o da chapa Dilma Rousseff-Michel Temer&nbsp;por suposto abuso de poder pol&iacute;tico e econ&ocirc;mico na elei&ccedil;&atilde;o presidencial de 2014.

A determina&ccedil;&atilde;o do TSE para que Marcelo Odebrecht fosse ouvido&nbsp;&eacute; do dia 22 de fevereiro.

Para o ministro, pelo que foi narrado das&nbsp;colabora&ccedil;&otilde;es premiadas da Odebrecht, o empreiteiro pode ajudar com informa&ccedil;&otilde;es relevantes para as a&ccedil;&otilde;es apresentadas pelo PSDB, nas quais o partido aponta uma s&eacute;rie de irregularidades, entre elas o financiamento ilegal por empresas investigadas na Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato.

Outros dois executivos ligados a&nbsp;Odebrecht, que fecharam acordo de dela&ccedil;&atilde;o premiada, tamb&eacute;m prestar&atilde;o depoimento.

Eles v&atilde;o ser ouvidos na quinta (2), no Superior Tribunal de Justi&ccedil;a (STJ), em Bras&iacute;lia. S&atilde;o eles:&nbsp;Cl&aacute;udio Melo Filho, ex-diretor de rela&ccedil;&otilde;es institucionais da Odebrecht, e o ex-dirigente da empresa Alexandrino de Salles Ramos. O depoimento deles estava marcado para quarta-feira, mas, foi remarcado.

Marcelo Odebrecht na Lava Jato 
Atualmente, Marcelo Odebrecht est&aacute; detido na carceragem da Pol&iacute;cia Federal (PF), na capital paranaense.&nbsp;Ele foi preso na 14 fase da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato, em junho de 2015.

O empreiteiro foi condenado a 19 anos e quatro meses de pris&atilde;o&nbsp;por envolvimento no esquema de corrup&ccedil;&atilde;o descoberto na Petrobras pela Lava Jato. Al&eacute;m disso, Marcelo Odebrecht responde a outras tr&ecirc;s a&ccedil;&otilde;es penais oriundas da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato, na Justi&ccedil;a Federal do Paran&aacute;.

Alexandrino de Salles Ramos de Alencar tamb&eacute;m j&aacute; foi condenado pela Lava Jato, por lavagem de dinheiro e corrup&ccedil;&atilde;o ativa. Assim como Marcelo Odebrecht, ele foi preso na 14&ordf; etapa da opera&ccedil;&atilde;o,&nbsp;mas deixou a cadeia meses depois por determina&ccedil;&atilde;o do Supremo Tribunal Federal&nbsp;(STF).

Cl&aacute;udio Melo Filho chegou a ser investigado na Lava Jato, sendo alvo de condu&ccedil;&atilde;o coercititva &ndash; quando a pessoa &eacute; obrigada a prestar depoimento&nbsp; &ndash; , mas n&atilde;o responde a nenhum processo.

Dela&ccedil;&atilde;o 
A presidente do STF, a ministra C&aacute;rmen L&uacute;cia, homologou as 77 dela&ccedil;&otilde;es de executivos e ex-executivos da construtora Odebrecht no dia 30 de janeiro.

Com a decis&atilde;o da ministra, o material foi encaminhado para a Procuradoria-Geral da Rep&uacute;blica (PGR), que vai analisar os documentos para decidir sobre quais pontos ir&aacute; pedir abertura de investiga&ccedil;&atilde;o.

Reprodu&ccedil;&atilde;o/G1

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<img alt="Resultado de imagem para fotos de marcelo odebrecht" src="https://abrilveja.files.wordpress.com/2016/06/marcelo-odebrecht-abre-original.jpeg?quality=70&amp;strip=all&amp;w=680&amp;h=453&amp;crop=1" style="height:376px; width:565px" />

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O ex-presidente do Grupo Odebrecht, Marcelo Odebrecht, que est&aacute; preso na carceragem da Pol&iacute;cia Federal (PF), em Curitiba, deve ser ouvido por ju&iacute;zes auxiliares do Supremo Tribunal Federal (STF) na sede da Justi&ccedil;a Federal, tamb&eacute;m na capital paranaense, por volta das 9h desta sexta-feira (27).

A audi&ecirc;ncia tem como objetivo validar o acordo de dela&ccedil;&atilde;o do executivo, que foi detido na&nbsp; 14&ordf; fase da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato, deflagrada em junho de 2015. Ele deve deixar a Superintend&ecirc;ncia da PF &agrave;s 8h20.

Odebrecht j&aacute; foi condenado a mais de 19 anos de pris&atilde;o por envolvimento no esquema de corrup&ccedil;&atilde;o descoberto na Petrobras&nbsp;pela Lava Jato e responde por crimes como corrup&ccedil;&atilde;o ativa, lavagem de dinheiro e associa&ccedil;&atilde;o criminosa.

At&eacute; quinta-feira (26), pelo menos 60 dos 77 executivos e ex-executivos da Odebrecht&nbsp;que fizeram dela&ccedil;&atilde;o premiada na Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato foram ouvidos.&nbsp;O depoimento do ex-presidente e principal herdeiro do grupo deve encerrar as audi&ecirc;ncias para confirmar se as dela&ccedil;&otilde;es foram de livres e espont&acirc;nea vontade.

(G1) (AF)

<img alt="Resultado de imagem para fotos de marcelo odebrecht" src="http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/wp-content/uploads/sites/41/2015/06/marcelo-odebrecht-REUTERS-Enrique-Castro.jpg" style="height:377px; width:565px" />

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A revista Veja desta semana informa que o ex-presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, resolveu jogar parte da responsabilidade dos erros da empresa para o pai, Em&iacute;lio Odebrecht.

De acordo com a publica&ccedil;&atilde;o, quando indagado, pelos procuradores da Lava Jato, sobre suas rela&ccedil;&otilde;es com o ex-presidente Lula, Marcelo Odebrecht respondeu: &ldquo;O Lula nunca gostou de mim. Quem sempre tratou de tudo com ele foram o meu pai e o Alexandrino (Alencar, diretor de rela&ccedil;&otilde;es institucionais)&rdquo;.

Segundo a revista, a resposta n&atilde;o estava no roteiro que os advogados da empresa haviam tra&ccedil;ado diretamente sob a batuta de Em&iacute;lio. Pela estrat&eacute;gia inicial, Em&iacute;lio seria poupado de maiores responsabilidades nos malfeitos da empresa, da mesma forma que executivos-chave como Pedro Novis, ex-presidente do conselho da Braskem. J&aacute; Marcelo tomaria para si a parte mais pesada da culpa.

Esta conversa de Marcelo Odebrecht com os procuradores ocorreu antes de ser firmado o acordo de dela&ccedil;&atilde;o premiada

(VJ) (AF)

<img alt="Resultado de imagem para Por que Marcelo Odebrecht foi contra construir o estádio do Corinthians" src="http://midiabahia.com.br/wp-content/uploads/2015/06/MARCELO-ODEBRECHT-460x255.jpg" style="float:right; margin:5px" />A dela&ccedil;&atilde;o de&nbsp;Marcelo Odebrecht, ex-presidente da construtora Odebrecht, vai mostrar que ele foi, inicialmente, &ldquo;severamente&rdquo; contra a constru&ccedil;&atilde;o do est&aacute;dio do Corinthians, em Itaquera. &nbsp;O executivo est&aacute; preso em Curitiba desde junho de 2015, acusado de corrup&ccedil;&atilde;o pela Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato &ndash;&nbsp;&nbsp;j&aacute; foi condenado a 19 anos de pris&atilde;o em uma das a&ccedil;&otilde;es penais.&nbsp;&nbsp;Marcelo, 48, fez acordo de dela&ccedil;&atilde;o premiada, e as obras de est&aacute;dios tocadas pela Odebrecht para a Copa-2014 est&atilde;o no pacote do que os investigadores querem saber sobre os neg&oacute;cios da empresa. A empreiteira levantou do zero o est&aacute;dio corintiano, em S&atilde;o Paulo, que recebeu a abertura do Mundial, e a Arena Pernambuco, pr&oacute;xima a Recife. Tamb&eacute;m participou das reformas do Maracan&atilde;, no Rio, e da Arena Fonte Nova, em Salvador.&nbsp;Especificamente no caso do est&aacute;dio em Itaquera, Marcelo Odebrecht era contra sua empresa realizar&nbsp;a obra em 2010, quando o projeto foi fechado para que a capital paulista pudesse receber a abertura do Mundial. Quest&otilde;es pol&iacute;ticas, principalmente, fizeram com que o Morumbi sa&iacute;sse da pauta.

Dois eram os motivos que faziam Marcelo Odebrecht n&atilde;o querer que sua empresa assumisse a constru&ccedil;&atilde;o. Primeiro era o valor or&ccedil;ado para levantar a arena, de R$ 820 milh&otilde;es.

A interlocutores ele dizia,&nbsp;na &eacute;poca, ser invi&aacute;vel fazer o est&aacute;dio por essa quantia &ndash; no final, a Odebrecht gastou R$ 985 milh&otilde;es, mas o valor definitivo, com juros que o Corinthians ter&aacute; de pagar dos empr&eacute;stimos feitos, ultrapassar&aacute; o R$ 1,2 bilh&atilde;o.

Mas havia outra quest&atilde;o ainda relacionada ao pre&ccedil;o:&nbsp;a reforma do Maracan&atilde;. O est&aacute;dio da final da Copa seria, como foi, bastante modificado para o Mundial, mas n&atilde;o deixaria de ser reforma, n&atilde;o constru&ccedil;&atilde;o do zero, como Itaquera, e mesmo assim teria um valor superior.

Na &eacute;poca, a modifica&ccedil;&atilde;o do Maracan&atilde; estava or&ccedil;ada em R$ 808 milh&otilde;es, mas j&aacute; se projetava algo acima do R$ 1 bilh&atilde;o, o que acabou se concretizando: R$ 1,21 bilh&atilde;o &eacute; o valor final oficial, segundo o site Transpar&ecirc;ncia 2014.

Quem vai pagar?

O segundo ponto que incomodava Marcelo Odebrecht era de que, diferentemente dos outros projetos do Mundial, que a empresa trataria diretamente com entes p&uacute;blicos, o est&aacute;dio em Itaquera seria constru&iacute;do para um clube de futebol.

Toda a quest&atilde;o girava em torno de como se pagaria a obra. Clubes de futebol t&ecirc;m dificuldade para conseguir cr&eacute;dito, e o principal financiador dos projetos das arenas&nbsp;da Copa foi o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econ&ocirc;mico e Social), via linha especial que emprestava R$ 400 milh&otilde;es.

A tese de Marcelo, na &eacute;poca, era de que haveria dificuldade para o empr&eacute;stimo cair na conta. O que de fato aconteceu. E n&atilde;o s&oacute; isso: os incentivos fiscais concedidos pela prefeitura de S&atilde;o Paulo para bancar o restante da obra, teoricamente R$ 420 milh&otilde;es, tamb&eacute;m empacaram.

Resultado: a Odebrecht tirou do bolso boa parte do dinheiro para levantar o est&aacute;dio antes de receber o pagamento, como temia seu dono seis anos atr&aacute;s.

No final, prevaleceu a vontade do pai de Marcelo, Emilio Odebrecht, e a empresa assumiu a constru&ccedil;&atilde;o do est&aacute;dio em Itaquera, clube de cora&ccedil;&atilde;o do ent&atilde;o presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva. Hoje, o Corinthians tem uma grande d&iacute;vida que lidar nos pr&oacute;ximos anos.

Reprodu&ccedil;&atilde;o; UOL&nbsp;

<img alt="Resultado de imagem para Marcelo Odebrecht confirma dinheiro vivo a Lula" 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style="float:left; height:218px; margin-left:5px; margin-right:5px; width:350px" />Marcelo Odebrecht, ex-presidente da empreiteira que leva seu sobrenome, detalhou em depoimentos aos investigadores da Lava Jato que a empresa fez repasses de dinheiro vivo destinados ao ex-presidente da Rep&uacute;blica, Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT). A informa&ccedil;&atilde;o foi revelada com exclusividade por&nbsp;ISTO&Eacute;, em reportagem de capa da edi&ccedil;&atilde;o de 11 de novembro.

O herdeiro da companhia fechou um acordo de dela&ccedil;&atilde;o premiada com a Procuradoria Geral da Rep&uacute;blica e est&aacute; prestando depoimentos a tr&ecirc;s procuradores da For&ccedil;a Tarefa da Lava Jato desde a semana passada, na superintend&ecirc;ncia da Pol&iacute;cia Federal de Curitiba, onde est&aacute; preso h&aacute; um ano e seis meses.

O ex-executivo e hoje presidi&aacute;rio diz ter destinado a Lula dinheiro em esp&eacute;cie. Os repasses foram efetuados, em sua maioria, quando Lula n&atilde;o mais ocupava o Pal&aacute;cio do Planalto. O maior fluxo ocorreu entre 2012 e 2013. Foram milh&otilde;es de reais origin&aacute;rios do setor de Opera&ccedil;&otilde;es Estruturadas da Odebrecht &ndash; o j&aacute; conhecido departamento da propina da empresa. Segundo j&aacute; revelado pela Pol&iacute;cia Federal, aproximadamente R$ 8 milh&otilde;es foram transferidos ao petista. Conforme apurou&nbsp;ISTO&Eacute;&nbsp;junto a fontes que tiveram acesso &agrave; dela&ccedil;&atilde;o, o dinheiro repassado a Lula em esp&eacute;cie derivou desse montante.

Os pagamentos em dinheiro vivo fazem parte do que investigadores costumam classificar de &ldquo;m&eacute;todo cl&aacute;ssico&rdquo; da pr&aacute;tica corrupta. Em geral, &eacute; uma maneira de evitar registros de entrada, para quem recebe, e de sa&iacute;da, para quem paga, de dinheiro ilegal. E Lula, como se nota, nunca se recusou a participar dessas [Lula recebeu em dinheiro vivo] &nbsp;opera&ccedil;&otilde;es nada ortodoxas. O depoimento &eacute; a prova de que, sim, o petista n&atilde;o s&oacute; esteve presente durante as negociatas envolvendo dinheiro sujo como aceitou receber em esp&eacute;cie, talvez acreditando piamente na impunidade. Se os repasses representavam meras contrapartidas a &ldquo;palestras&rdquo;, como a defesa do ex-presidente costuma repetir como ladainha em prociss&atilde;o, e se havia lastro e sustenta&ccedil;&atilde;o legal, por que os pagamentos em dinheiro vivo?

Investigadores da Lava Jato est&atilde;o apurando se os repasses em dinheiro vivo ao ex-presidente guardam conex&atilde;o com a opera&ccedil;&atilde;o Drag&atilde;o, onde foram presos os operadores Adir Assad e Rodrigo Tacla Duran, cujo papel era justamente oferecer dinheiro em esp&eacute;cie para o sistema de corrup&ccedil;&atilde;o. Pelo esquema, as empreiteiras contratavam servi&ccedil;os jamais prestados, efetuavam o pagamento a Duran e, ato cont&iacute;nuo, recebiam o dinheiro para pagar agentes p&uacute;blicos.

A trama s&oacute; foi desbaratado gra&ccedil;as &agrave; colabora&ccedil;&atilde;o de um delator da Odebrecht: Vin&iacute;cius Veiga Borin. Ele contou &agrave; PF e procuradores como funcionava a engrenagem da lavagem de dinheiro criada pelas empreiteiras: as contas no exterior sob a batuta de Marcos Grillo, outro executivo da Odebrecht, alimentavam o Departamento de Propina da empreiteira. Quando havia necessidade de entregar valores em esp&eacute;cie no Brasil, eles recorriam a offshores, controladas por Duran. A Lava Jato suspeita que o dinheiro repassado a Lula possa ter integrado esse esquema.

Al&eacute;m de Marcelo Odebrecht, no corpo da dela&ccedil;&atilde;o da empreiteira Lula &eacute; citado por Em&iacute;lio Odebrecht e Alexandrino Alencar.

Agora, Marcelo segue seus depoimentos detalhando os esquemas de corrup&ccedil;&atilde;o que irrigou contas e campanhas eleitorais de centenas de pol&iacute;ticos brasileiros. Desta bomb&aacute;stica confiss&atilde;o, muitas cabe&ccedil;as coroadas v&atilde;o rolar.

Reprodu&ccedil;&atilde;o: Isto &eacute;

<img alt="Resultado de imagem para fotos de marcelo odebrecht" src="https://abrilveja.files.wordpress.com/2016/06/marcelo-odebrecht-abre-original.jpeg?quality=70&amp;strip=all&amp;w=680&amp;h=453&amp;crop=1" style="height:376px; width:565px" />

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Os advogados da empreiteira Odebrecht e o Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal (MPF) fecharam um acordo para que o empreiteiro Marcelo Odebrecht, permane&ccedil;a preso em regime fechado at&eacute; dezembro de 2017, segundo a edi&ccedil;&atilde;o do jornalFolha de S. Paulo&nbsp;desta quarta-feira.

Na negocia&ccedil;&atilde;o de dela&ccedil;&atilde;o premiada, os procuradores da for&ccedil;a-tarefa da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato e os representantes do empreiteiro acertaram que a pena total ser&aacute; de dez anos, sendo dois anos e meio em regime fechado.&nbsp;Marcelo est&aacute; preso desde junho do ano passado na Superintend&ecirc;ncia da Pol&iacute;cia Federal, em Curitiba, sob suspeita de envolvimento no esquema de desvios da Petrobras. Esse per&iacute;odo de um ano e quatro meses ser&aacute; descontado da pena total, de acordo com pessoas ligadas &agrave;s negocia&ccedil;&otilde;es.

O empres&aacute;rio entraria em progress&atilde;o de regime no final de dezembro de 2017 &ndash; cumprindo pena no regime semiaberto, aberto e domiciliar. Em mar&ccedil;o, o juiz federal Sergio Moro, respons&aacute;vel pelos processos da Lava Jato na primeira inst&acirc;ncia,&nbsp;condenou Odebrecht a 19 anos e quatro meses&nbsp;de pris&atilde;o por corrup&ccedil;&atilde;o, lavagem de dinheiro e associa&ccedil;&atilde;o criminosa.

(VJ) (F)&nbsp;

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