A Agencia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa) autorizou,nesta quarta-feira (29), em car&aacute;ter excepcional, a doa&ccedil;&atilde;o de medicamentos para a Secretaria de Sa&uacute;de do Rio Grande do Sul para as secretarias de munic&iacute;pios do estado que foram atingidos por enchentes.&nbsp;

Em nota, a Anvisa destacou que a medida vale para medicamentos regularizados no Brasil, incluindo rem&eacute;dios controlados e amostras gr&aacute;tis. &ldquo;Para garantir a qualidade e a seguran&ccedil;a dos produtos, as doa&ccedil;&otilde;es devem ser adquiridas de fabricantes e distribuidores de medicamentos&rdquo;.&nbsp;

Empresas de todo o pa&iacute;s, incluindo fabricantes e distribuidores de medicamentos podem fazer doa&ccedil;&otilde;es. Pessoas f&iacute;sicas tamb&eacute;m podem realizar doa&ccedil;&otilde;es desde que adquiram os rem&eacute;dios diretamente com os fabricantes e distribuidores e que realizae a log&iacute;stica para a entrega.

Os pre&ccedil;os dos medicamentos em todo o pa&iacute;s devem ser reajustados em at&eacute; 4,5% a partir desta segunda (1&ordm;).&nbsp; Esse percentual, que funciona como um teto (valor m&aacute;ximo), foi definido pela C&acirc;mara de Regula&ccedil;&atilde;o do Mercado de Medicamentos e publicado no Di&aacute;rio Oficial da Uni&atilde;o (DOU) desta quinta-feira (28).

As farm&aacute;cias podem aplicar esses 4,5% de reajuste de uma vez ou &quot;parcelar&quot; esse aumento ao longo do ano.&nbsp;

Deve ser levado em considera&ccedil;&atilde;o para o reajuste o c&aacute;lculo que considera a infla&ccedil;&atilde;o no per&iacute;odo medida pelo &Iacute;ndice Nacional de Pre&ccedil;os ao Consumidor Amplo (IPCA), que ficou em 4,5% em fevereiro se for considerado o ac&uacute;mulo dos &uacute;ltimos doze meses.

Geralmente, o aumento do pre&ccedil;o dos rem&eacute;dios costuma ser publicado no &uacute;ltimo dia de mar&ccedil;o. No entanto, a Semana Santa deste ano caiu no final de mar&ccedil;o, o que fez a data do reajuste ser postergada.

O Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de informou ter conclu&iacute;do a distribui&ccedil;&atilde;o de 5,6 milh&otilde;es de comprimidos de um <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/84848,anvisa-aprova-novo-tratamento-para-hiv-com-medicamento-unico#!" target="_blank">novo medicamento para o tratamento de pacientes com aids ou HIV</a>. O rem&eacute;dio foi repassado a estados e ao Distrito Federal. &nbsp;

O medicamento une em um &uacute;nico comprimido dois antirretrovirais: dolutegravir e lamivudina.&nbsp;

&ldquo;Antes, o tratamento do HIV envolvia exclusivamente combina&ccedil;&otilde;es de v&aacute;rios medicamentos de diferentes classes para suprimir efetivamente o v&iacute;rus e retardar a progress&atilde;o da doen&ccedil;a. Com o novo rem&eacute;dio, os usu&aacute;rios ganham a possibilidade de utilizar um tratamento com uma &uacute;nica dose di&aacute;ria&rdquo;, diz nota publicada pela pasta. &nbsp;

Quem poder&aacute; tomar &nbsp;

De acordo com o minist&eacute;rio, a terapia de dois comprimidos para um ser&aacute; feita de forma gradual e cont&iacute;nua para pacientes com idade igual ou acima de 50 anos, ades&atilde;o regular, carga viral menor que 50 c&oacute;pias/ml no &uacute;ltimo exame e que iniciou a terapia dupla (dois comprimidos) at&eacute; o dia 30 de novembro de 2023. &nbsp;

&ldquo;Os crit&eacute;rios para ampliar o p&uacute;blico contemplado no novo modelo de tratamento poder&atilde;o ser revistos em seis meses, observando, por exemplo, a tend&ecirc;ncia de crescimento das prescri&ccedil;&otilde;es e a disponibilidade do medicamento em estoque na rede&rdquo;, informa.&nbsp;

Entre 2017 e 2021, a doen&ccedil;a provocou a morte de mais de 59 mil pessoas no Brasil. &nbsp;

Fome e sede constantes, vontade de urinar diversas vezes ao dia, perda de peso, vis&atilde;o turva, formigamento ou dorm&ecirc;ncia nas pernas s&atilde;o alguns dos sintomas que podem indicar um quadro de<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/119480,projeto-pioneiro-de-educacao-em-diabetes-realizado-em-serrinha-e-apresentado-ao-ministerio-da-saude"> diabetes mellitus, que &eacute; dividido, entre outros, nos tipos 1 e 2. </a>A doen&ccedil;a, apesar de n&atilde;o ter cura, pode ser controlada com acompanhamento m&eacute;dico, com mudan&ccedil;as nos h&aacute;bitos cotidianos, uma boa alimenta&ccedil;&atilde;o e pr&aacute;tica de exerc&iacute;cios, e, em alguns casos, uso de <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/83579,pacientes-reclamam-da-falta-de-insulina-e-outros-materiais-em-postos-de-feira-de-santana">medica&ccedil;&atilde;o</a>.&nbsp;

A endocrinologista e consultora do Sabin Diagn&oacute;stico e Sa&uacute;de, Thaisa Trujilho, explicou&nbsp;que o diabetes tipo 1 &eacute; uma condi&ccedil;&atilde;o autoimune, cujo sistema imunol&oacute;gico agride as c&eacute;lulas das ilhotas do p&acirc;ncreas, que produz a insulina. &ldquo;Ocorre, principalmente, em crian&ccedil;as e adolescentes que precisam usar insulina para sobreviver&rdquo;, informa. &nbsp;

J&aacute; o tipo 2, ainda conforme a especialista, est&aacute; associado &agrave; resist&ecirc;ncia &agrave; insulina: &ldquo;Isso ocorre porque as c&eacute;lulas do corpo n&atilde;o respondem adequadamente a a&ccedil;&atilde;o desse horm&ocirc;nio. Acontece, habitualmente, em adultos e est&aacute; fortemente associada com fatores do estilo de vida, como dieta inadequada, falta de atividade f&iacute;sica e aumento do peso&rdquo;. &nbsp;

Al&eacute;m desses dois tipos, h&aacute; outras condi&ccedil;&otilde;es relacionadas &agrave; doen&ccedil;a, como a pr&eacute;-diabetes &ndash;que ocorre quando a glicemia se eleva, mas n&atilde;o o suficiente para o diagn&oacute;stico de diabetes, e o diabetes gestacional, associado ao aumento da concentra&ccedil;&atilde;o dos horm&ocirc;nios que provoca uma resist&ecirc;ncia insul&iacute;nica na gravidez. &nbsp;

De origem m&uacute;ltipla, o diabetes est&aacute; associado a uma produ&ccedil;&atilde;o insuficiente ou uma a&ccedil;&atilde;o inadequada da insulina, horm&ocirc;nio produzido pelo p&acirc;ncreas que regula a glicose no sangue e, consecutivamente, ajuda a gerar energia para o funcionamento do corpo. &nbsp;

Informa&ccedil;&otilde;es do Atlas do Diabetes da Federa&ccedil;&atilde;o Internacional de Diabetes (IDF) apontam que 16,8 milh&otilde;es de brasileiros adultos (entre 20 a 79 anos) vivem com a doen&ccedil;a, o que torna o pa&iacute;s o 5&ordm; com mais incid&ecirc;ncia no mundo, atr&aacute;s da China, &Iacute;ndia, Estados Unidos e Paquist&atilde;o. At&eacute; 2030, a estimativa &eacute; que os casos dessa enfermidade cheguem a 21,5 milh&otilde;es. &nbsp;

A endocrinologista destacou tamb&eacute;m&nbsp;que, neste ano, o Dia Mundial do Diabetes, que ser&aacute; celebrado nesta ter&ccedil;a-feira (14)&nbsp;&nbsp;ter&aacute; como foco a import&acirc;ncia de se conhecer o risco de diabetes tipo 2, visando ajudar a prevenir a doen&ccedil;a, que pode ser diagn&oacute;stico por meio de exames laboratoriais que detectam o aumento de glicose no sangue, como o de glicemia de jejum e hemoglobina glicada, al&eacute;m da curva glic&ecirc;mica, ou teste oral de toler&acirc;ncia &agrave; glicose. Neste &uacute;ltimo, o paciente faz a coleta do sangue tamb&eacute;m em jejum e recebe a oferta oral de glicose. Logo depois, &eacute; feita uma nova dosagem de glicose no tempo 120 minutos para avaliar a eleva&ccedil;&atilde;o do a&ccedil;&uacute;car no organismo. &nbsp;

Com o diagn&oacute;stico, &eacute; importante iniciar um tratamento para estabelecer um controle glic&ecirc;mico dentro das metas desej&aacute;veis para reduzir o risco de complica&ccedil;&otilde;es, como doen&ccedil;as cardiovasculares, neuropatia, retinopatia e problemas renais. &ldquo;O paciente pode apresentar ainda altera&ccedil;&otilde;es na cicatriza&ccedil;&atilde;o, uma vez que pode ocorrer um desequil&iacute;brio na circula&ccedil;&atilde;o sangu&iacute;nea, resultando em uma diminui&ccedil;&atilde;o do fluxo de sangue para &aacute;reas feridas. Isso reduz o suprimento de oxig&ecirc;nio e nutrientes necess&aacute;rios para a cicatriza&ccedil;&atilde;o adequada&rdquo;, esclareceu.

A especialista alerta que uma alimenta&ccedil;&atilde;o saud&aacute;vel, monitoramento dos n&iacute;veis glic&ecirc;micos, atividade f&iacute;sica regular e uso de medicamentos orais e/ou de insulina subcut&acirc;nea, a depender do tipo de diabetes e da necessidade do paciente, tamb&eacute;m s&atilde;o adotados para controlar a doen&ccedil;a. &ldquo;O tratamento &eacute; individualizado, sendo importante o paciente ser acompanhado pelo m&eacute;dico de forma regular e realizar os exames de rotina&rdquo;, informou&nbsp;Thaisa.

A Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa) aprovou nesta segunda-feira (25) um novo medicamento para tratamento de diabetes tipo 2. O Mounjaro, da farmac&ecirc;utica Eli Lilly, tem como princ&iacute;pio ativo a tirzepatida, que age no controle do a&ccedil;&uacute;car no sangue em adultos com a doen&ccedil;a, combinado com dieta e exerc&iacute;cios f&iacute;sicos. O rem&eacute;dio est&aacute; dispon&iacute;vel em formato de caneta injet&aacute;vel.

De acordo com a Anvisa, estudos mostram que a tirzepatida reduz de forma significativa a quantidade de hemoglobina glicada no sangue, o que indica o controle de a&ccedil;&uacute;car. Essa redu&ccedil;&atilde;o contribui para queda do risco de doen&ccedil;a microvascular, cegueira, insufici&ecirc;ncia renal e amputa&ccedil;&atilde;o de membros.&nbsp;

&ldquo;Outro benef&iacute;cio dessa droga &eacute; a mudan&ccedil;a favor&aacute;vel do peso corporal (perda de peso), uma vez que o sobrepeso e a obesidade contribuem para a fisiopatologia do DM2 [diabetes tipo 2]&rdquo;, informa publica&ccedil;&atilde;o da Anvisa&nbsp;

A tirzepatida funciona como o primeiro receptor de dois horm&ocirc;nios produzidos no intestino: o polipept&iacute;deo insulinotr&oacute;pico dependente de glicose (GIP) e o pept&iacute;deo-1 semelhante ao glucagon (GLP-1). Com isso, aumenta a quantidade de insulina produzida pelo p&acirc;ncreas, ajudando no controle glic&ecirc;mico no sangue. &nbsp;

Diabetes tipo 2&nbsp;

Estima-se que quase 463 milh&otilde;es de pessoas no mundo, de 20 a 79 anos, t&ecirc;m diabetes. Desse total, o diabetes tipo 2 &eacute; respons&aacute;vel por quase 90% dos casos.&nbsp;No Brasil, s&atilde;o quase 17 milh&otilde;es de adultos com a doen&ccedil;a. &nbsp;

A doen&ccedil;a &eacute; caracterizada pela produ&ccedil;&atilde;o insuficiente de insulina, horm&ocirc;nio que mant&eacute;m o metabolismo da glicose.&nbsp;&Eacute;&nbsp;uma das principais causadoras de insufici&ecirc;ncia renal, cegueira,&nbsp;amputa&ccedil;&atilde;o&nbsp;e doen&ccedil;a cardiovascular, complica&ccedil;&otilde;es que podem levar &agrave; morte. &nbsp;

Pelas proje&ccedil;&otilde;es, 578,4 milh&otilde;es de pessoas estar&atilde;o vivendo com diabetes em 2030, e mais de 700 milh&otilde;es em 2045. O aumento est&aacute; relacionado &agrave; tend&ecirc;ncia crescente de obesidade da popula&ccedil;&atilde;o, alimenta&ccedil;&atilde;o n&atilde;o saud&aacute;vel e falta de atividade f&iacute;sica.

Utilizando as redes sociais, o diretor da Central M&eacute;dica Penitenci&aacute;ria (CMP) da Secretaria de de Administra&ccedil;&atilde;o Penitenci&aacute;ria do Estado (SEAP), Tiago Fialho, que &eacute; m&eacute;dico, auditor, defensor do Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS) e da igualdade social, comemorou a amplia&ccedil;&atilde;o de acesso aos medicamentos gratuitos do Farm&aacute;cia Popular, divulgada pelo Governo Federal nesta semana.&nbsp;

A partir de agora, os benefici&aacute;rios do Bolsa Fam&iacute;lia ter&atilde;o acesso, de gra&ccedil;a, a todos os medicamentos do programa Farm&aacute;cia Popular do Brasil. O programa oferece 40 rem&eacute;dios para tratar 11 doen&ccedil;as, agora ampliados para 55 milh&otilde;es de pessoas.

&quot;A Farm&aacute;cia Popular voltou! O Governo Federal anunciou que os benefici&aacute;rios do Bolsa Fam&iacute;lia ter&atilde;o acesso gratuito a todos os medicamentos do programa Farm&aacute;cia Popular. Fico bastante contente em saber que um programa de sa&uacute;de p&uacute;blica est&aacute; de volta para bem atender a sa&uacute;de de todos os brasileiros e brasileiras&quot;, disse o diretor.

Uma das mudan&ccedil;as no Novo Farm&aacute;cia Popular &eacute; para o p&uacute;blico geral: al&eacute;m de hipertens&atilde;o, diabetes e asma, que j&aacute; s&atilde;o oferecidos de gra&ccedil;a, os rem&eacute;dios para osteoporose e anticoncepcionais tamb&eacute;m ser&atilde;o gratuitos, para todas as pessoas. O programa ainda oferece descontos que chegam a 90% para o p&uacute;blico, em rem&eacute;dios que tratam colesterol alto, rinite, doen&ccedil;a de Parkinson, glaucoma e itens como fraldas geri&aacute;tricas.

Fialho elogiou a medida, e aproveitou para parabenizar o governador Jer&ocirc;nimo Rodrigues pelo alinhamento com o presidente Lula.&nbsp;

&quot;Parab&eacute;ns ao Governo Federal e ao Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de pela recondu&ccedil;&atilde;o desta pol&iacute;tica p&uacute;blica que atende aqueles que mais precisam. Com Lula l&aacute; e Jer&ocirc;nimo aqui, seguremos transformando a vida das pessoas. Na condi&ccedil;&atilde;o de m&eacute;dico, &nbsp;reafirmo a import&acirc;ncia de pol&iacute;ticas p&uacute;blicas para a &aacute;rea de sa&uacute;de&quot;, completou.

O deputado estadual <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/nelson%20leal">Nelson Leal (PP)</a> quer a distribui&ccedil;&atilde;o gratuita de medicamentos para pessoas com <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/tdah">TDAH</a> e <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/autismo">autismo</a> na Bahia. A iniciativa consta em um Projeto de Lei que foi apresentado&nbsp;na <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/alba">Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA)</a>,&nbsp;

A mat&eacute;ria visa a implanta&ccedil;&atilde;o de uma pol&iacute;tica de amparo e acolhimento &agrave;s pessoas com os dois transtornos. Segundo ele, al&eacute;m do atendimento multidisciplinar, a a&ccedil;&atilde;o dever&aacute; garantir o fornecimento gratuito do medicamento metilfenidato nas unidades de sa&uacute;de p&uacute;blica estadual e privadas conveniadas ao SUS.

Ainda conforme o texto, o medicamento metilfenidato ser&aacute; fornecido ao paciente conforme protocolos cl&iacute;nicos e diretrizes pertinentes, e mediante receita m&eacute;dica de profissional competente, com prescri&ccedil;&atilde;o da dosagem adequada para cada caso espec&iacute;fico, considerado individualmente.

&ldquo;A efic&aacute;cia e a seguran&ccedil;a do metilfenidato, que &eacute; o medicamento padr&atilde;o para tratamento do TDAH, j&aacute; estava bem estabelecido na literatura m&eacute;dica em outras faixas et&aacute;rias, ent&atilde;o a nossa pesquisa trouxe evid&ecirc;ncias cient&iacute;ficas sobre o uso desta medica&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m em pr&eacute;-escolares&rdquo;, justificou o pepista.

&ldquo;A distribui&ccedil;&atilde;o do medicamento, bem como o atendimento m&eacute;dico, medicamentoso e interdisciplinar aos acometidos com TDAH e TEA, ser&aacute; ofertado a todos acometidos com os respectivos transtornos que buscarem o atendimento, sem distin&ccedil;&atilde;o de qualquer natureza&rdquo;, completou.

Ainda nesse contexto, no que se refere ao TEA, o tratamento &eacute; composto de atendimento multidisciplinar, isto &eacute;, com o aux&iacute;lio de uma gama de profissionais da sa&uacute;de, a exemplo de psic&oacute;logos, terapeutas ocupacionais, m&eacute;dicos, fisioterapeutas, fonoaudi&oacute;logos, psicopedagogos e nutricionistas, dentre outros.

A Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa) aprovou o uso de mais um medicamento injet&aacute;vel de uso semanal para reduzir o sobrepeso e obesidade.

O princ&iacute;pio ativo da inje&ccedil;&atilde;o &eacute; a semaglutida. Ela &eacute; uma subst&acirc;ncia semelhante ao horm&ocirc;nio GLP-1, que produzimos naturalmente no intestino e que indica para o sistema nervoso a sensa&ccedil;&atilde;o de saciedade. O m&eacute;dico endocrinologista Pedro Le&atilde;o conta que a subst&acirc;ncia gera uma s&eacute;rie de efeitos que auxiliam no emagrecimento.

A inje&ccedil;&atilde;o da semaglutida deve ser aplicada apenas uma vez na semana. Pesquisa feita pelo laborat&oacute;rio que produz a medica&ccedil;&atilde;o &nbsp;mostrou que o medicamento promoveu uma redu&ccedil;&atilde;o m&eacute;dia de 17% do peso corporal.

Apesar dos benef&iacute;cios, o endocrinologista Pedro Le&atilde;o alerta que um profissional de confian&ccedil;a deve ser procurado para indicar ou n&atilde;o o tratamento.

A Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa) aprovou nesta quarta-feira (30) a autoriza&ccedil;&atilde;o, em car&aacute;ter emergencial, do medicamento para a covid-19 Paxlovid, que compreende o uso combinado dos rem&eacute;dios nirmatrelvir e ritonavir. O produto &eacute; fabricado pela ind&uacute;stria farmac&ecirc;utica Wyeth.

O medicamento &eacute; indicado para adultos que testaram positivo, que n&atilde;o precisam de oxig&ecirc;nio e que t&ecirc;m risco de evolu&ccedil;&atilde;o para quadros graves da doen&ccedil;a. Seu principal efeito &eacute; no combate &agrave; piora nas condi&ccedil;&otilde;es de sa&uacute;de das pessoas infectadas.

O rem&eacute;dio &eacute; de uso individual oral, mas n&atilde;o &eacute; indicado para pessoas abaixo de 18 anos de idade. Tamb&eacute;m n&atilde;o h&aacute; indica&ccedil;&atilde;o para gestantes ou pessoas que podem ou pretendem engravidar durante o tratamento.

A diretora da Anvisa Meiruze Souza Freitas avaliou que os benef&iacute;cios da libera&ccedil;&atilde;o do medicamento superam os riscos. Ela acrescentou que a antecipa&ccedil;&atilde;o de produtos para tratar a covid-19 est&aacute; alinhada &agrave; garantia de possibilidades de tratamento contra a doen&ccedil;a, considerando a situa&ccedil;&atilde;o da pandemia no Brasil.

&ldquo;Com a pandemia enfrentamos desafios sem precedentes. Melhorar essa lacuna &eacute; prioridade de sa&uacute;de p&uacute;blica. A disponibilidade de medicamentos essenciais continua insuficiente por motivos diversos, como pre&ccedil;os altos, compra e distribui&ccedil;&atilde;o deficientes, qualidade incerta do produto e prescri&ccedil;&atilde;o inadequada&rdquo;, disse Meiruze Freitas.

J&aacute; o diretor da Anvisa R&ocirc;mison Mota destacou que n&atilde;o se trata de um medicamento para preven&ccedil;&atilde;o, e que j&aacute; houve aprova&ccedil;&atilde;o em outros pa&iacute;ses como Estados Unidos, Canad&aacute; e M&eacute;xico.

O diretor da Anvisa Alex Campos lembrou que n&atilde;o &eacute; um substituto da vacina, que est&aacute; dispon&iacute;vel gratuitamente, enquanto o Paxlovid, a princ&iacute;pio, ser&aacute; comercializado, dependendo de poder aquisitivo para o consumo.

A diretora Cristiane Jourdan assinalou que os dados evidenciam benef&iacute;cios superando os riscos e que as medidas para gerenciamento de risco est&atilde;o compat&iacute;veis com as medidas utilizadas no mercado.

An&aacute;lise t&eacute;cnica

A equipe t&eacute;cnica da Anvisa apontou riscos a serem monitorados no uso concomitante com outros produtos. &ldquo;Foram feitas exig&ecirc;ncias de incluir na bula as contraindica&ccedil;&otilde;es de uso concomitante com o medicamento apalutamida&rdquo;, informou a gerente de Farmacovigil&acirc;ncia, Helaine Capucho.

A gerente listou pontos colocados pela Anvisa, incorporados no plano de gest&atilde;o de riscos e na bula do rem&eacute;dio. A equipe da Anvisa determinou que seja feita carta a profissionais de sa&uacute;de para orienta&ccedil;&atilde;o sobre usos do Paxlovid com outros rem&eacute;dios e dos cuidados necess&aacute;rios. Tamb&eacute;m foi requisitado que a empresa disponibilize informa&ccedil;&otilde;es acerca do uso do produto no Brasil para monitorar sua aplica&ccedil;&atilde;o e eventuais eventos adversos.

&ldquo;Inclu&iacute;mos o compromisso de apresentar relat&oacute;rios de estudos cl&iacute;nicos e n&atilde;o-cl&iacute;nicos e informar trimestralmente a situa&ccedil;&atilde;o regulat&oacute;ria em outros pa&iacute;ses&rdquo;, disse o gerente geral de Medicamentos e Produtos Biol&oacute;gicos da Anvisa, Gustavo Mendes.

A Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa) aprovou&nbsp;hoje&nbsp;(24)&nbsp;o uso emergencial de novo medicamento que promete aumentar a resist&ecirc;ncia contra a covid-19 em pessoas imunocomprometidas&nbsp;graves em decorr&ecirc;ncia de outros problemas de sa&uacute;de.

Produzido pela AstraZeneca do Brasil, o rem&eacute;dio Evusheld, n&atilde;o &eacute; um substitutivo &agrave; vacina&ccedil;&atilde;o da popula&ccedil;&atilde;o em geral, sendo recomendado apenas para pessoas n&atilde;o infectadas pelo novo coronav&iacute;rus, cujas defesas imunol&oacute;gicas estejam comprometidas por outras doen&ccedil;as ou que n&atilde;o possam ser vacinadas contra a covid-19.

J&aacute; autorizado em outros pa&iacute;ses, como os Estados Unidos, o medicamento Evusheld pode ser usado por pessoas a partir dos 12 anos de idade ou com pelo menos 40 kg, que n&atilde;o tenham tido contato recente com pessoas com covid-19. Profil&aacute;tico, o rem&eacute;dio &eacute; composto por dois anticorpos monoclonais IgG1, o cilgavimabe e o tixagevimabe, que ser&atilde;o injetados por via intramuscular, sucessivamente e, a princ&iacute;pio, uma &uacute;nica vez.

Produzidos em laborat&oacute;rio, os dois anticorpos t&ecirc;m a fun&ccedil;&atilde;o de imitar&nbsp;a a&ccedil;&atilde;o de anticorpos naturais, produzidos pelo pr&oacute;prio corpo humano. S&atilde;o programados para agir sobre a prote&iacute;na do v&iacute;rus, impedindo que ele se reproduza dentro do organismo humano e, assim, evitar que a infec&ccedil;&atilde;o pelo novo coronav&iacute;rus se agrave.

&ldquo;Estamos falando de dois anticorpos monoclonais IgG1 humanos. Ou seja, anticorpos modificados e utilizados de forma a se ligarem &agrave; prote&iacute;na&nbsp;spike&nbsp;do v&iacute;rus&nbsp;para impedir que o ele se replique, neutralizando-o&rdquo;, explicou o gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biol&oacute;gicos da Anvisa, o farmac&ecirc;utico Gustavo Mendes Lima Santos. Ele afirmou que ensaios cient&iacute;ficos demonstraram que, ao menos nos testes in vitro, o cilgavimabe e o tixagevimabe demonstraram ser capazes de neutralizar as diferentes variantes do Sars-Cov-2, incluindo a variante &Ocirc;micron.

&ldquo;Quanto &agrave; seguran&ccedil;a [de uso], os principais eventos adversos emergentes de tratamento foram dor de cabe&ccedil;a, fadiga e tosse, mas, comparativamente, n&atilde;o houve uma incid&ecirc;ncia muito grande&rdquo;, assegurou Santos. &ldquo;Al&eacute;m disso, houve&nbsp;uma aten&ccedil;&atilde;o especial aos eventos adversos graves card&iacute;acos, uma quest&atilde;o especial em todos os aspectos relacionados &agrave; covid-19. Os dados demonstraram um perfil de seguran&ccedil;a satisfat&oacute;rio, mas, claro, esta quest&atilde;o demandar&aacute; um acompanhamento.&rdquo;

Para a Anvisa, como de costume, ser&aacute; preciso monitorar por algum tempo eventuais rea&ccedil;&otilde;es que podem resultar do uso do medicamento, principalmente entre adolescentes. E, se necess&aacute;rio, reavaliar sua efic&aacute;cia frente a varia&ccedil;&otilde;es do v&iacute;rus que possam surgir no futuro. Al&eacute;m disso, estudos cl&iacute;nicos ainda em andamento devem ser conclu&iacute;dos a fim de esclarecer &ldquo;incertezas&rdquo; restantes.&nbsp;

Baseado nas informa&ccedil;&otilde;es apresentadas pela Astrazeneca, a Anvisa indica o Evusheld para pessoas que estejam tratando um tumor s&oacute;lido ou malignidades hematol&oacute;gicas; que estejam em tratamento p&oacute;s transplante de &oacute;rg&atilde;os ou em terapia imunossupressora; com imunodefici&ecirc;ncia prim&aacute;ria moderada ou grave (por exemplo, as s&iacute;ndromes de DiGeorge ou de Wiskott-Aldrich); que tenham recebido, nos &uacute;ltimos dois anos, um transplante de c&eacute;lulas-tronco hematopoi&eacute;ticas ou que estejam recebendo terapia de imunossupress&atilde;o.

O medicamento tamb&eacute;m pode ser aplicado, de forma profil&aacute;tica, em pacientes com infecc&ccedil;&atilde;o por HIV&nbsp;avan&ccedil;ada ou n&atilde;o tratada; que estejam fazendo tratamento ativo com altas doses de corticoides, agentes alquilantes, antimetab&oacute;litos, medicamentos imunossupressores relacionados ao transplante ou agentes quimioter&aacute;picos do c&acirc;ncer classificados como gravemente imunossupressores, al&eacute;m de medicamentos anti-fator de necrose tumoral e outros agentes biol&oacute;gicos que s&atilde;o imunossupressores ou imunomoduladores.

&quot;Temos,&nbsp;hoje, um adequado arsenal de vacinas com inova&ccedil;&otilde;es tecnol&oacute;gicas na estrat&eacute;gia da profilaxia da covid-19. No entanto, nenhum outro produto est&aacute; dispon&iacute;vel no pa&iacute;s com esta finalidade preventiva, ficando desassistidas aquelas pessoas que n&atilde;o desenvolvem uma resposta imunol&oacute;gica adequada &agrave;s vacinas ou que possuem alguma contraindica&ccedil;&atilde;o &agrave; imuniza&ccedil;&atilde;o por serem intolerantes a algum componente da vacina&quot;, destacou a diretora-presidente substituta da Anvisa, Meiruze Sousa Freitas, ao votar a favor da autoriza&ccedil;&atilde;o do uso do&nbsp;Evusheld.

&quot;Considero que, no cen&aacute;rio de uma pandemia, o uso de um novo produto na profilaxia da covid-19 pode proporcionar mais uma estrat&eacute;gia para a prote&ccedil;&atilde;o da popula&ccedil;&atilde;o, sendo uma ferramenta adicional para minimizar os riscos individuais, reduzir surtos e controlar a dissemina&ccedil;&atilde;o do v&iacute;rus.&quot;

A Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa) aprovou um novo medicamento para o tratamento do HIV. Trata-se da combina&ccedil;&atilde;o de duas subst&acirc;ncias &ndash; a lamivudina e o dolutegravir s&oacute;dico &ndash; em um &uacute;nico comprimido.

Para a Anvisa, a aprova&ccedil;&atilde;o representa um avan&ccedil;o no tratamento, j&aacute; que re&uacute;ne em uma dose di&aacute;ria dois antirretrovirais. &ldquo;A possibilidade de doses &uacute;nicas simplifica o tratamento e a ades&atilde;o de pacientes&rdquo;, informou, por meio de nota.

De acordo com a bula aprovada pela Anvisa, o novo medicamento reduz a quantidade de HIV no organismo, mantendo-a em um n&iacute;vel considerado baixo. Al&eacute;m disso, o rem&eacute;dio promove o aumento da contagem de c&eacute;dulas CD4, que exercem papel importante na manuten&ccedil;&atilde;o de um sistema imune saud&aacute;vel, ajudando a combater infec&ccedil;&otilde;es.

O novo medicamento ser&aacute; indicado como um regime complemento para o tratamento da infec&ccedil;&atilde;o pelo v&iacute;rus da imunodefici&ecirc;ncia humana tipo 1 (HIV-1) em adultos e adolescentes acima de 12 anos pesando pelo menos 40 quilos, sem hist&oacute;rico de tratamento antirretroviral pr&eacute;vio ou em substitui&ccedil;&atilde;o ao regime antirretroviral atual em pessoas com supress&atilde;o virol&oacute;gica. O registro foi concedido ao laborat&oacute;rio GlaxoSmithKline Brasil Ltda.

A Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa) aprovou autoriza&ccedil;&atilde;o emergencial em car&aacute;ter&nbsp;experimental de um medicamento para tratamento de pacientes com covid-19, o Sotrovimabe.

O rem&eacute;dio foi autorizado para uso em pacientes com quadros leve e moderado e com risco de evolu&ccedil;&atilde;o para uma situa&ccedil;&atilde;o grave. Ele &eacute; contraindicado para pacientes hospitalizados, que precisem de suporte ventilat&oacute;rio.

O medicamento n&atilde;o ser&aacute; disponibilizado para comercializa&ccedil;&atilde;o direta ao p&uacute;blico, mas&nbsp;ter&aacute; uso ambulatorial, devendo ser prescrito por um m&eacute;dico para que seja ministrado. O prazo de validade do produto &eacute; de 12 meses, armazenado em temperaturas de 2&ordm; a 8&ordm;.

A autoriza&ccedil;&atilde;o foi definida por unanimidade pelo colegiado. A diretora relatora do caso, Meiruze Freitas, destacou que as &aacute;reas t&eacute;cnicas avaliaram os dados enviados pela empresa respons&aacute;vel e consideraram eles satisfat&oacute;rios.

&ldquo;Com rela&ccedil;&atilde;o aos aspectos cl&iacute;nicos, os resultados de efic&aacute;cia demonstraram que o tratamento com uma dose de 500g resultou em uma redu&ccedil;&atilde;o cl&iacute;nica com signific&acirc;ncia estat&iacute;stica na propor&ccedil;&atilde;o dos volunt&aacute;rios com covid-19 leve e moderada que participaram do estudo&rdquo;, concluiu Freitas.

Mas ela ressaltou que &eacute; importante realizar o monitoramento da aplica&ccedil;&atilde;o do rem&eacute;dio para mapear casos adversos. Aten&ccedil;&atilde;o especial foi destacada pela &aacute;rea t&eacute;cnica para o uso em gestantes, para as quais deve ser avaliada com cuidado a rela&ccedil;&atilde;o custo-benef&iacute;cio.

A diretora tamb&eacute;m lembrou que a ag&ecirc;ncia reguladora europeia para medicamentos j&aacute; emitiu parecer apoiando uso do Sotrovimabe como op&ccedil;&atilde;o de tratamento para pacientes adultos e adolescentes acometidos com covid-19.

Segundo o gerente-geral de medicamentos e produtos biol&oacute;gicos, Gustavo Mendes, o tratamento tem que ser iniciado logo ap&oacute;s o teste positivo e, preferencialmente, at&eacute; cinco dias do in&iacute;cio dos sintomas. A aplica&ccedil;&atilde;o &eacute; de dose &uacute;nica, de 500 mg.

Os estudos cl&iacute;nicos realizados, seguiu Mendes, com volunt&aacute;rios nos Estados Unidos, Canad&aacute; e em outros pa&iacute;ses, inclusive Brasil, tiveram resultados com &ldquo;relev&acirc;ncia importante&rdquo; da redu&ccedil;&atilde;o da carga viral.

A gerente-geral de fiscaliza&ccedil;&atilde;o e inspe&ccedil;&atilde;o sanit&aacute;ria, Ana Carolina Marinho, relatou que foi avaliado o processo de produ&ccedil;&atilde;o, realizado em duas f&aacute;bricas, uma na China e outra na It&aacute;lia. &ldquo;Informa&ccedil;&otilde;es sugerem cumprimento aceit&aacute;vel para justificar a autoriza&ccedil;&atilde;o em uso emergencial no cen&aacute;rio pand&ecirc;mico em que nos encontramos&rdquo;, avaliou a gerente-geral.

A Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa) informou que recebeu, nesta segunda-feira (19), uma solicita&ccedil;&atilde;o de autoriza&ccedil;&atilde;o do uso emergencial do rem&eacute;dio Sotrovimabe para combater a Covid-19.

Por meio de uma nota, a ag&ecirc;ncia informou que nas pr&oacute;ximas 24 horas ir&aacute; realizar uma triagem do processo e verificar se os documentos necess&aacute;rios para avalia&ccedil;&atilde;o est&atilde;o dispon&iacute;veis.

&ldquo;Se houver informa&ccedil;&otilde;es importantes faltando, a Anvisa pode solicitar as informa&ccedil;&otilde;es adicionais ao laborat&oacute;rio&rdquo;, destacou a Anvisa.

O pedido foi apresentado pela empresa Glaxo Smith Kline Brasil Ltda., para que o medicamento, que &eacute; um anticorpo monoclonal, possa ser autorizado no pa&iacute;s.

O medicamento n&atilde;o teve estudos cl&iacute;nicos conduzidos no Brasil at&eacute; o momento.

De acordo com a Resolu&ccedil;&atilde;o da Diretoria Colegiada (RDC) 475/2021, que regulamenta o uso emergencial, o prazo de an&aacute;lise do pedido de medicamento &eacute; de 30 dias.

<img alt="" src="/fotos/gcma_noticias/16226/mg/Teste rápido de Zika da Bahiafarma supera expectativas em avaliação do Ministério da Saúde.jpg" style="float:right; height:266px; margin:5px; width:400px" />Submetido &agrave; rigorosa avalia&ccedil;&atilde;o do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Sa&uacute;de (INCQS), &oacute;rg&atilde;o ligado ao Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, o teste r&aacute;pido para detec&ccedil;&atilde;o de Zika v&iacute;rus da Bahiafarma obteve um dos melhores resultados j&aacute; registrados para dispositivos do g&ecirc;nero no mundo.

O kit do laborat&oacute;rio p&uacute;blico baiano registrou &iacute;ndices de 97% de sensibilidade e 96% de especificidade para infec&ccedil;&otilde;es recentes (IgM) e de 100% de sensibilidade e 98% de especificidade para infec&ccedil;&otilde;es mais antigas (IgG). &ldquo;O resultado corrobora a avalia&ccedil;&atilde;o feita pela Anvisa [Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&ecirc;ncia Sanit&aacute;ria], que j&aacute; havia aprovado o dispositivo, ao publicar o registro para sua produ&ccedil;&atilde;o e distribui&ccedil;&atilde;o, no fim de maio&rdquo;, afirma o diretor-presidente da Bahiafarma, Ronaldo Dias.

O secret&aacute;rio da Sa&uacute;de do Estado, F&aacute;bio Vilas-Boas, destaca que, &quot;com mais essa avalia&ccedil;&atilde;o positiva, confirmamos nosso compromisso de fornecer ao Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS) e &agrave; popula&ccedil;&atilde;o produtos de primeira linha para a sa&uacute;de p&uacute;blica brasileira&quot;. Vilas-Boas acrescenta &quot;o compromisso do governador Rui Costa em apoiar o investimento em pesquisa e tecnologia com o parceiro internacional da Bahiafarma, o laborat&oacute;rio coreano Genbody&quot;.

Segundo o subsecret&aacute;rio de Sa&uacute;de da Bahia, Roberto Badar&oacute;, os resultados obtidos pelo teste r&aacute;pido de Zika v&iacute;rus da Bahiafarma s&atilde;o &ldquo;excepcionais&rdquo;. &ldquo;Um dos melhores testes r&aacute;pidos do mundo, o de HIV de quarta gera&ccedil;&atilde;o, tem acur&aacute;cia de 95%, e testes para diversas outras doen&ccedil;as, como s&iacute;filis e hepatite, registram abaixo de 85%&rdquo;, justifica Badar&oacute;, que &eacute; professor titular de Infectologia da Universidade Federal da Bahia (Ufba) e da Universidade da Calif&oacute;rnia, em S&atilde;o Diego (EUA).&nbsp;

Com a aprova&ccedil;&atilde;o do INCQS, o teste r&aacute;pido de Zika v&iacute;rus da Bahiafarma est&aacute; liberado para aquisi&ccedil;&atilde;o, por parte do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, e distribui&ccedil;&atilde;o pelo SUS em todo o Pa&iacute;s. Estima-se que a demanda do SUS pelo dispositivo seja de 500 mil testes por m&ecirc;s &ndash; montante que a Bahiafarma est&aacute; apta a produzir em 30 dias, bastando a ordem de compra ser emitida pelo minist&eacute;rio.

O resultado refor&ccedil;a a posi&ccedil;&atilde;o da Bahiafarma como centro indutor de desenvolvimento das ind&uacute;strias farmac&ecirc;utica, farmoqu&iacute;mica e biotecnol&oacute;gica na Bahia e no Nordeste, inserindo o estado na vanguarda da produ&ccedil;&atilde;o de insumos para a sa&uacute;de no Brasil e fortalecendo a descentraliza&ccedil;&atilde;o do Complexo Industrial da Sa&uacute;de.

Fonte: Secom

<img alt="" src="/fotos/gcma_noticias/13311/mg/HD_20120629104805capacitacao_dst_aids.jpg" style="float:right; height:347px; margin:5px; width:400px" />Relat&oacute;rio divulgado hoje (21), pela organiza&ccedil;&atilde;o humanit&aacute;ria&nbsp;M&eacute;dicos Sem Fronteiras&nbsp;(MSF) mostra que patentes farmac&ecirc;uticas impedem a redu&ccedil;&atilde;o de pre&ccedil;os dos tratamentos modernos de HIV, sigla em ingl&ecirc;s do v&iacute;rus da imunodefici&ecirc;ncia humana. Causador da&nbsp;Aids, ataca o sistema imunol&oacute;gico. Segundo o documento, o pre&ccedil;o mais baixo da terapia de resgate &eacute; de US$ 1.859 por pessoa por ano, 18 vezes o pre&ccedil;o do tratamento de primeira linha e mais de seis vezes o valor mais barato do que o de segunda linha.

A terapia de resgate &eacute; destinada a pacientes com HIV que t&ecirc;m sintomas da S&iacute;ndrome de Imunodefici&ecirc;ncia Adquirida (Aids), com infec&ccedil;&otilde;es oportunistas, por exemplo. O tratamento de primeira linha &eacute; o primeiro indicado a quem recebe o diagn&oacute;stico de HIV positivo. J&aacute; o de segunda linha &eacute; para quem n&atilde;o se adaptou ao primeiro.

A 18&ordf; edi&ccedil;&atilde;o do relat&oacute;rio do MSF sobre pre&ccedil;os de medicamentos para HIV, Untangling the Web of Antiretroviral Price Reductions, foi lan&ccedil;ado na Confer&ecirc;ncia Internacional de Aids, que est&aacute; sendo realizada em Durban,&nbsp;&Aacute;frica do Sul. O documento defende que acordos comerciais e a press&atilde;o da ind&uacute;stria farmac&ecirc;utica para que a &Iacute;ndia, conhecida como &ldquo;farm&aacute;cia do mundo em desenvolvimento&rdquo;, facilite a concess&atilde;o de patentes, representam grande amea&ccedil;a ao acesso a medicamentos.

Pre&ccedil;os em queda

De acordo com o documento, os pre&ccedil;os de medicamentos mais antigos para HIV continuam caindo, por conta da competi&ccedil;&atilde;o das fabricantes de gen&eacute;ricos, mas os valores dos rem&eacute;dios mais novos continuam fora do alcance da maioria da popula&ccedil;&atilde;o. Isso ocorre, em grande parte, &ldquo;porque as empresas farmac&ecirc;uticas mant&ecirc;m monop&oacute;lios que impedem a competi&ccedil;&atilde;o de medicamentos gen&eacute;ricos&rdquo;.

Atualmente, o menor pre&ccedil;o dispon&iacute;vel para um medicamento de qualidade reconhecida, recomendado pela Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial de Sa&uacute;de, para o tratamento de primeira linha, &eacute; de US$ 100 por pessoa por ano. Isso representa uma redu&ccedil;&atilde;o de 26% desde a &uacute;ltima vez em que MSF registrou o pre&ccedil;o mais baixo para o mesmo tipo de medicamento, que era de US$ 136 em 2014.

Para o tratamento de segunda linha, o menor pre&ccedil;o dispon&iacute;vel atualmente &eacute; de US$ 286 por pessoa por ano &ndash; uma redu&ccedil;&atilde;o de 11% do valor de US$ 322, de dois anos atr&aacute;s. Enquanto isso, o pre&ccedil;o da terapia de resgate diminuiu 7% em rela&ccedil;&atilde;o a 2014, quando custava US$ 2.006 por ano.

A patente &eacute; o direito que fabricantes adquirem do estado de comercializarem um produto com exclusividade por um determinado per&iacute;odo. Normalmente, funciona como uma compensa&ccedil;&atilde;o pelo pioneirismo da empresa que desenvolveu o produto. No entanto, as regras para a concess&atilde;o de patentes em cada pa&iacute;s s&atilde;o distintas.

Segundo o relat&oacute;rio do MSF, o papel da Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa), ag&ecirc;ncia que regula no Brasil, entre outras coisas, o mercado de medicamentos, tem sido importante para garantir o acesso aos rem&eacute;dios. O documento sugere que a ag&ecirc;ncia tem tornado o processo de concess&atilde;o de patentes na &aacute;rea farmac&ecirc;utica mais rigoroso.

Reprodu&ccedil;&atilde;o: Ag&ecirc;ncia Brasil

<img alt="" src="/fotos/gcma_noticias/13234/mg/SUS oferecerá remédio que pode prevenir a aids.jpg" style="float:right; height:265px; margin:5px; width:400px" />O Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de anunciou na ter&ccedil;a-feira (19), que pretende incluir na lista de medicamentos gratuitos do Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS), at&eacute; o fim do ano, o rem&eacute;dio que pode prevenir a infec&ccedil;&atilde;o pelo HIV. A informa&ccedil;&atilde;o foi dada pela diretora do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do minist&eacute;rio, Adele Benzaken, durante a 21&ordf; Confer&ecirc;ncia Internacional de Aids, na &Aacute;frica do Sul, e confirmada pelo &oacute;rg&atilde;o federal.

Chamado de profilaxia pr&eacute;-exposi&ccedil;&atilde;o (PrEP), mas mais conhecido como truvada - seu nome comercial -, o medicamento diminui as chances de contamina&ccedil;&atilde;o pelo v&iacute;rus da Aids quando tomado continuamente, mas pode trazer efeitos colaterais, como leves disfun&ccedil;&otilde;es gastrointestinais e renais. A p&iacute;lula de ingest&atilde;o di&aacute;ria combina dois tipos de antirretrovirais (tenofovir e emtricitabitina) e &eacute; indicada para a popula&ccedil;&atilde;o n&atilde;o infectada, mas que tem maior chance de cont&aacute;gio. Segundo dados da Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS), o rem&eacute;dio diminui em at&eacute; 92% o risco de o v&iacute;rus entrar nas c&eacute;lulas.

A estimativa do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de &eacute; de que 10 mil pessoas tenham acesso ao medicamento no primeiro ano. &quot;O rem&eacute;dio dever&aacute; ser ofertado em servi&ccedil;os especializados do SUS para popula&ccedil;&otilde;es com risco acrescido, como travestis, homens que fazem sexo com homens, transexuais e profissionais do sexo&quot;, disse a pasta, em nota.

Em julho de 2014, a OMS divulgou diretriz recomendando que homens homossexuais utilizassem a PrEP como forma adicional de preven&ccedil;&atilde;o &agrave; infec&ccedil;&atilde;o por HIV, al&eacute;m do preservativo. &quot;As taxas de infec&ccedil;&atilde;o por HIV entre homens que fazem sexo com homens continuam altas em quase todos os lugares do mundo e novas op&ccedil;&otilde;es de preven&ccedil;&atilde;o s&atilde;o necess&aacute;rias com urg&ecirc;ncia&quot;, declarou a organiza&ccedil;&atilde;o, em informe na &eacute;poca.

Segundo o minist&eacute;rio, o departamento de DST, Aids e Hepatites Virais j&aacute; prepara um protocolo cl&iacute;nico de PrEP para ser encaminhado &agrave; Comiss&atilde;o de Incorpora&ccedil;&atilde;o de Tecnologia no SUS, &oacute;rg&atilde;o que define quais medicamentos, terapias e tratamentos s&atilde;o inclu&iacute;dos na rede p&uacute;blica. Como a maioria dos integrantes da comiss&atilde;o pertence a &oacute;rg&atilde;os do minist&eacute;rio, o antirretroviral n&atilde;o dever&aacute; enfrentar dificuldade para ter sua incorpora&ccedil;&atilde;o aprovada.

Para dar base &agrave; decis&atilde;o de incluir o antirretroviral em sua lista de medicamentos gratuitos, o minist&eacute;rio financiou dois estudos de PrEP no Brasil, que est&atilde;o sendo conduzidos pela Faculdade de Medicina da Universidade de S&atilde;o Paulo (USP) e pela Funda&ccedil;&atilde;o Oswaldo Cruz. Para Zarifa Khoury, infectologista do Instituto Em&iacute;lio Ribas, a medida anunciada pelo minist&eacute;rio &eacute; positiva e necess&aacute;ria. &quot;At&eacute; hoje, a camisinha sempre foi a &uacute;nica forma de preven&ccedil;&atilde;o, mas, claramente, n&atilde;o atende a todos. Tanto n&atilde;o atende que a epidemia n&atilde;o parou de se alastrar. H&aacute; algumas pessoas que n&atilde;o conseguem usar o preservativo em 100% das situa&ccedil;&otilde;es e, para eles, a PrEP &eacute; necess&aacute;ria. A ideia &eacute; que ela seja associada ao uso da camisinha.&quot;

Reprodu&ccedil;&atilde;o:&nbsp;O Estado de S. Paulo

A Anvisa suspendeu a distribui&ccedil;&atilde;o, comercializa&ccedil;&atilde;o e uso de um lote do medicamento Dramim B6 DL de 10ml. De acordo com a ag&ecirc;ncia, havia irregularidades na produ&ccedil;&atilde;o. A solu&ccedil;&atilde;o injet&aacute;vel apresentava part&iacute;culas vis&iacute;veis.

A determina&ccedil;&atilde;o foi publicada nesta ter&ccedil;a-feira no Di&aacute;rio Oficial da Uni&atilde;o. O recolhimento, por&eacute;m, j&aacute; estava sendo feito voluntariamente pelo fabricante. O lote 1103866 seria v&aacute;lido at&eacute; outubro de 2016.

Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o / Ibahia

A Food and Drugs Administration (FDA), ag&ecirc;ncia que regula a fabrica&ccedil;&atilde;o de medicamentos nos Estados &nbsp;Unidos, aprovou nesta &uacute;ltima ter&ccedil;a-feira (18) a droga que promete tratar a falta de desejo sexual em mulheres.

O medicamento que tem nome comercial Addyi, &eacute; conhecido como o &#39;Viagra feminino&#39; e &eacute; a primeira p&iacute;lula voltada para aumentar a libido das mulheres.

Nos testes, a droga flibanserin atua sobre neurotransmissores que baixam o interesse sexual nas mulheres. O rem&eacute;dio j&aacute; havia sido rejeitado em 2010 e 2013.

A flibanserin pode produzir efeitos colaterais como n&aacute;useas, sonol&ecirc;ncia, queda da press&atilde;o arterial e desmaios.&nbsp;

&quot;A aprova&ccedil;&atilde;o de hoje oferece &agrave;s mulheres afetadas por seu baixo desejo sexual uma op&ccedil;&atilde;o de tratamento aprovada&quot;, declarou Janet Woodcock, diretora do Centro de Avalia&ccedil;&atilde;o e Pesquisa dobre drogas do FDA, em nota divulgada pela ag&ecirc;ncia.

(Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o)

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