Duas mulheres suspeitas de furtos e roubos em um hipermercado no Chame-Chame, em Salvador, foram presas, na ter&ccedil;a-feira (9), por policiais do Servi&ccedil;o de Intelig&ecirc;ncia (SI) da 14&ordf; Delegacia Territorial (DT) <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/Barra">da Barra</a>.&nbsp;

Segundo a Pol&iacute;cia Civil, duas facas utilizadas para praticar o crime e amea&ccedil;ar seguran&ccedil;as do estabelecimento comercial foram apreendidas, al&eacute;m de dezenas de barras de chocolate e produtos de perfumaria furtados.&nbsp;

Ainda segundo a PC, a dupla integra um grupo criminoso respons&aacute;vel por furtos e roubos em supermercados na regi&atilde;o da Barra. As mulheres foram flagradas no momento em que os investigadores estavam no local para apurar outro crime e foram acionados pelos seguran&ccedil;as.&nbsp;

&ldquo;Quando abordadas pelos funcion&aacute;rios no dia anterior, elas avisaram que retornariam e esfaqueariam os seguran&ccedil;as caso tentassem impedi-las de sa&iacute;rem do estabelecimento&rdquo;, ressaltou a titular da 14&ordf; DT/Barra, delegada Mariana Ouais.&nbsp;

Os produtos subtra&iacute;dos foram restitu&iacute;dos e&nbsp;as suspeitas autuadas em flagrante, ficando &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o da Justi&ccedil;a e aguardando pela audi&ecirc;ncia de cust&oacute;dia.&nbsp;

Um casal foi detido na manh&atilde; de segunda-feira (26) por suspeita de roubo em um supermercado na <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/avenida%20san%20martin">Avenida San Martin</a>, em Salvador. A a&ccedil;&atilde;o foi realizada por agentes do Batalh&atilde;o G&ecirc;meos.

Segundo a Pol&iacute;cia Militar, os PMs da unidade especializada realizavam rondas ostensivas, quando foram acionados por seguran&ccedil;as do estabelecimento para averiguar uma den&uacute;ncia de roubo. Os suspeitos, um homem e uma mulher com uma faca, tentavam fugir e amea&ccedil;avam funcion&aacute;rios da loja.&nbsp;

Ao chegarem os policiais constataram o fato e realizaram a abordagem. Com os suspeitos, foram encontrados oito pacotes de leite, duas caixas t&eacute;rmicas (coolers) e uma caixa de desodorante.&nbsp;

O <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/Casal">casal </a>foi encaminhado, juntamente com o material apreendido, para a Central de Flagrantes, onde a ocorr&ecirc;ncia foi registrada. 
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Um inc&ecirc;ndio destruiu parte do tradicional Mercado da Encruzilhada, na zona norte do&nbsp;Recife, neste domingo (3). N&atilde;o houve mortes nem feridos e ainda n&atilde;o se sabe a origem das chamas, segundo as autoridades locais.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1552928&amp;o=node" /><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1552928&amp;o=node" />

O Corpo de Bombeiros informou &agrave;&nbsp;Ag&ecirc;ncia Brasil&nbsp;que a corpora&ccedil;&atilde;o foi&nbsp;acionada&nbsp;&agrave;s 9h30 deste domingo para conter as chamas que se espalharam por dez&nbsp;boxes do mercado. Um dos principais mercados p&uacute;blicos da capital pernambucana, o estabelecimento&nbsp;conta com 214 boxes, segundo&nbsp;a prefeitura do Recife.

Ainda segundo os bombeiros, parte do teto desabou em decorr&ecirc;ncia das chamas. Os v&iacute;deos que circulam nas redes sociais neste domingo mostram uma intensa chama com densa fuma&ccedil;a saindo de dentro do mercado.

Nas redes sociais, a prefeitura informou que o fogo j&aacute; foi controlado e que &ldquo;todo apoio ser&aacute; dado aos permission&aacute;rios&rdquo;, que s&atilde;o os comerciantes do local. Ainda segundo a prefeitura, &ldquo;t&atilde;o logo seja poss&iacute;vel, ser&atilde;o iniciados os trabalhados para o suporte estrutural e a reconstru&ccedil;&atilde;o da &aacute;rea atingida&rdquo;.

O n&uacute;mero de clientes que usam o cart&atilde;o de cr&eacute;dito cresceu 30,9% entre 2019 e 2022 no Brasil, segundo dados do Banco Central (BC). Em junho do ano passado, 84,7 milh&otilde;es de usu&aacute;rios tinham saldo devedor relacionado a essa forma de pagamento. Em junho de 2019, eram 64,7 milh&otilde;es.

O saldo devedor refere-se ao valor da compra, parcelada ou n&atilde;o, que ainda n&atilde;o foi pago pelo cliente e sobre o qual podem incidir juros. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (29) pelo BC e constam de um dos boxes do Relat&oacute;rio de Economia Banc&aacute;ria, que ser&aacute; publicado na &iacute;ntegra no dia 6 de junho.

Segundo o BC, h&aacute; tend&ecirc;ncia ao uso de modalidades mais onerosas do cart&atilde;o de cr&eacute;dito &agrave; medida que aumentam os v&iacute;nculos, que s&atilde;o o n&uacute;mero de institui&ccedil;&otilde;es emissoras de cart&atilde;o em que o cliente tem saldo devedor.

&ldquo;Na m&eacute;dia, a partir de dois v&iacute;nculos, aumentam a participa&ccedil;&atilde;o das modalidades com caracter&iacute;stica de cr&eacute;dito, sujeitas &agrave; cobran&ccedil;a de juros [como o cr&eacute;dito rotativo], e o percentual do limite utilizado&rdquo;, explicou o BC. No total, 54% dos clientes tinham saldo devedor em apenas uma institui&ccedil;&atilde;o; 25% em duas; e 20% em tr&ecirc;s ou mais.

&ldquo;Quanto mais v&iacute;nculos, maiores s&atilde;o o limite e o saldo m&eacute;dio da d&iacute;vida. Isso sinaliza, de acordo com o estudo, que os usu&aacute;rios que est&atilde;o utilizando cart&otilde;es de mais de uma institui&ccedil;&atilde;o aumentam sua capacidade de gastos com o aumento dos limites adicionais, elevando, em m&eacute;dia, o saldo devedor consolidado&rdquo;, acrescentou o BC.

Inclus&atilde;o banc&aacute;ria

O aumento nos n&uacute;meros pode ser explicado pela entrada de novas institui&ccedil;&otilde;es no mercado nos &uacute;ltimos anos, principalmente no segmento de cart&otilde;es p&oacute;s-pagos, o que fez com que uma parcela significativa da popula&ccedil;&atilde;o brasileira passasse a ter acesso a um ou mais cart&otilde;es de cr&eacute;dito. Institui&ccedil;&otilde;es de pagamento e bancos digitais aumentaram a base de usu&aacute;rios em 27,6 milh&otilde;es de indiv&iacute;duos no per&iacute;odo analisado.

Ainda de acordo com o documento, em junho de 2022, o n&uacute;mero de cart&otilde;es de cr&eacute;dito (190,8 milh&otilde;es) representava quase o dobro da popula&ccedil;&atilde;o economicamente ativa no Brasil (107,4 milh&otilde;es), conforme dados de 2021 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE) e das estat&iacute;sticas do Sistema de Pagamentos Brasileiro.

Para o BC, a expans&atilde;o do mercado de cart&otilde;es de cr&eacute;dito &eacute; positiva do ponto de vista da inclus&atilde;o financeira, mas tem potencial para aumentar o n&iacute;vel de endividamento das fam&iacute;lias. &ldquo;Quando o cliente deixa de pagar o valor total da fatura do cart&atilde;o, o valor n&atilde;o pago se torna uma modalidade de empr&eacute;stimo, chamada rotativo do cart&atilde;o de cr&eacute;dito. Essa &eacute; uma das opera&ccedil;&otilde;es de cr&eacute;dito com maiores taxas de inadimpl&ecirc;ncia e custo no mercado&rdquo;, diz o documento.

Outro destaque &eacute; o percentual do uso do rotativo e do rotativo n&atilde;o migrado (valor que permanece no sistema de cr&eacute;dito rotativo por mais de 30 dias, prazo m&aacute;ximo previsto, ap&oacute;s a fatura n&atilde;o ter sido paga integralmente na data de vencimento), entre 17% e 20%, independentemente do n&uacute;mero de v&iacute;nculos dos usu&aacute;rios, e a baixa migra&ccedil;&atilde;o do cr&eacute;dito rotativo, inferior a 5%.

Uso do limite

Sobre o uso do limite de cart&atilde;o, os dados revelam que, quanto maior o n&uacute;mero de v&iacute;nculos, menor o percentual de usu&aacute;rios que comprometem praticamente todo o limite de cr&eacute;dito.

&ldquo;A constata&ccedil;&atilde;o sugere que se abre uma margem maior para gastos em raz&atilde;o dos limites oferecidos pelos cart&otilde;es adicionais. Al&eacute;m disso, o estudo observou a eleva&ccedil;&atilde;o dos percentuais m&eacute;dios de consumo do limite &agrave; medida que o usu&aacute;rio adiciona novos v&iacute;nculos, sinalizando maior propens&atilde;o ao consumo para quem passa a utilizar mais cart&otilde;es&rdquo;, diz o BC.

As institui&ccedil;&otilde;es financeiras digitais foram o grupo com maior crescimento no saldo devedor de seus clientes (292,3%), embora os grandes bancos p&uacute;blicos continuem concentrando a maior fatia do saldo devedor, R$ 57,7 milh&otilde;es.

Sobre o endividamento com caracter&iacute;sticas de opera&ccedil;&atilde;o de cr&eacute;dito no cart&atilde;o, o percentual maior (entre 39% e 57%, dependendo do n&uacute;mero de v&iacute;nculos) &eacute; de bancos ligados a empresas do ramo varejista que emitem cart&otilde;es vinculados &agrave;s suas redes de lojas. Segundo o BC, os dados est&atilde;o em linha com o perfil de atua&ccedil;&atilde;o deste grupo, &ldquo;que tem como pr&aacute;tica comum a realiza&ccedil;&atilde;o de empr&eacute;stimo pessoal com cobran&ccedil;a das parcelas na fatura do cart&atilde;o&rdquo;.

&ldquo;Em lado oposto, est&aacute; o segmento dos bancos cooperativos e cooperativas singulares, com percentual de utiliza&ccedil;&atilde;o do cart&atilde;o nas modalidades sujeitas a cobran&ccedil;a de juros bem menor que os demais grupos&rdquo;, completou o &oacute;rg&atilde;o.

Sosthenes Macedo, diretor da Codesal, comentou na manh&atilde; desta ter&ccedil;a-feira (25) sobre a situa&ccedil;&atilde;o dos moradores da regi&atilde;o do Cabula&nbsp;que foram prejudicados pela obra de um supermercado e&nbsp;<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/114895,supermercado-no-cabula-tera-de-ressarcir-moradores-apos-prejuizos-causados-por-obra">resultou em um deslizamento de terra</a>&nbsp;que atingiu dez im&oacute;veis&nbsp;no bairro. Ele garantiu que as provid&ecirc;ncias ser&atilde;o tomadas para que a recupera&ccedil;&atilde;o dos danos seja feita.

&ldquo;Esse tipo de ocorr&ecirc;ncia pra n&oacute;s a uma continuidade da monitoria, ou seja, ontem n&oacute;s estivemos l&aacute;, hoje n&oacute;s retornaremos ao local e fazemos isso, n&atilde;o s&oacute; l&aacute;, mas em localidades que tem esse tipo de condi&ccedil;&atilde;o de risco maior, j&aacute; notificamos a empresa respons&aacute;vel pela constru&ccedil;&atilde;o, &eacute; um privado, ele vai tomar as provid&ecirc;ncias para a recupera&ccedil;&atilde;o dos danos causados. A SEDUR j&aacute; se fez presente, tamb&eacute;m j&aacute; notificou e a gente vai continuar dando toda assist&ecirc;ncia poss&iacute;vel &agrave;quela popula&ccedil;&atilde;o e a todas as demais que por ventura solicitem a presen&ccedil;a da Codesal&rdquo;, relatou.

O diretor tamb&eacute;m ressaltou que a Codesal trabalha com o n&uacute;mero de sete im&oacute;veis atingidos, mas que, por seguran&ccedil;a, segue monitorando as dez resid&ecirc;ncias do loteamento Sol Nascente, que&nbsp;podem&nbsp;ter sido afetadas.&nbsp;

&ldquo;N&oacute;s tivemos ontem um momento de muita apreens&atilde;o na cidade. Enquanto persistir a condi&ccedil;&atilde;o de risco preferimos, de uma forma cautelosa, manter essa informa&ccedil;&atilde;o de dez&nbsp;im&oacute;veis. Ao passar esse primeiro momento, com a abertura do sol, retornaremos ao local para nova avalia&ccedil;&atilde;o&quot;, pontuou.

A viol&ecirc;ncia na Bahia tem atingido n&iacute;veis alarmantes que coloram o estado novamente em primeiro lugar no ranking de mortes violentas em todo o pa&iacute;s. Com base em dados do F&oacute;rum Brasileiro de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica, &eacute; poss&iacute;vel tra&ccedil;ar um paralelo entre estes dados e a presen&ccedil;a da disputa de fac&ccedil;&otilde;es criminosas no territ&oacute;rio.

Por exemplo, a Bahia, estado mais violento, tem hoje o mercado de drogas disputado por oito fac&ccedil;&otilde;es. Al&eacute;m de PCC, com atua&ccedil;&atilde;o nacional, outras sete que nasceram na pr&oacute;pria regi&atilde;o: Katiara, Comando da Paz, Caveira, Bonde do Maluco, Mercado do Povo Atitude, Ordem e Progresso e Bonde do Ajeita.

No Centro-Oeste, o estado com menor &iacute;ndice de viol&ecirc;ncia &eacute; o Mato Grosso do Sul, onde somente o PCC atua. Logo atr&aacute;s vem o Mato Grosso, que tem o mercado controlado pelo Comando Vermelho (CV).

O estado com menores taxas de mortes violentas &eacute; justamente S&atilde;o Paulo, que h&aacute; muitos anos tem somente o PCC &agrave; frente do tr&aacute;fico. Por outro lado, o Rio de Janeiro, maios violento na regi&atilde;o, tem al&eacute;m do CV, Amigo dos Amigos, Terceiro Comando Puro e mil&iacute;cias que atuam em diferentes bairros.

&ldquo;Muito, muito. &Eacute; muito dif&iacute;cil a gente conseguir um emprego. Por qual motivo, eu n&atilde;o consigo entender, mas que &eacute; dif&iacute;cil, &eacute;. Principalmente agora na &eacute;poca de pandemia, est&aacute; mais dif&iacute;cil ainda. S&atilde;o poucas vagas, e as vagas s&atilde;o muito concorridas. Eles querem que a gente tenha experi&ecirc;ncia de 30 anos, s&oacute; que a gente tem apenas 25 anos de idade. Ou voc&ecirc; tem que ter muita experi&ecirc;ncia, tem que ter estudo. Quando a gente n&atilde;o tem nenhum dos dois, fica muito dif&iacute;cil&rdquo;, desabafa uma jovem negra, de 25 anos, de Belo Horizonte.

O depoimento, n&atilde;o identificado, faz parte do estudo Jovens Negros e o Mercado de Trabalho, uma pesquisa in&eacute;dita encomendada pelo Banco Mundial ao N&uacute;cleo de Pesquisa Afro do Centro Brasileiro de An&aacute;lise e Planejamento (Cebrap) e ao Instituto de Refer&ecirc;ncia Negra Peregum.&nbsp;

A jovem n&atilde;o est&aacute; sozinha &ndash; o estudo mostra que, embora a popula&ccedil;&atilde;o negra seja maioria no Brasil, 56%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE), essa parcela &eacute; a que tem os menores &iacute;ndices de acesso &agrave; educa&ccedil;&atilde;o, &agrave; sa&uacute;de e ao mercado de trabalho. S&atilde;o tamb&eacute;m os negros que mais sofrem com os altos &iacute;ndices de viol&ecirc;ncia e encarceramento no pa&iacute;s.

O estudo usa dados de pesquisas do IBGE, al&eacute;m de entrevistas feitas com jovens em Bel&eacute;m, Recife, Bras&iacute;lia, Belo Horizonte e Porto Alegre. Os dados mostram que a contrata&ccedil;&atilde;o e at&eacute; mesmo os sal&aacute;rios variam de acordo com a ra&ccedil;a, o g&ecirc;nero e se se trata, ou n&atilde;o, de uma pessoa com defici&ecirc;ncia. Prova disso &eacute; que, no Brasil, de um lado, quase metade dos empregadores s&atilde;o homens brancos (45%) e mais da metade das mulheres brancas t&ecirc;m v&iacute;nculo empregat&iacute;cio formal. Do outro lado, 60% dos trabalhadores informais s&atilde;o negros.

De acordo com a pesquisa, o esfor&ccedil;o de inser&ccedil;&atilde;o no mercado de trabalho &ldquo;muitas vezes &eacute; cercado de constrangimentos que terminam por [se] constituir [em] barreiras de ingresso&rdquo;, diz o texto. Dentre os 70 entrevistados, 28 jovens mencionaram barreiras percebidas no processo de contrata&ccedil;&atilde;o. Em primeiro lugar, 28 pessoas destacaram a relev&acirc;ncia da apar&ecirc;ncia, como a cor de pele ou &ldquo;...destoar de um padr&atilde;o de RH [recursos humanos]&rdquo;. Dezessete dos entrevistados chamaram a aten&ccedil;&atilde;o para a falta de experi&ecirc;ncia, 11 para a forma&ccedil;&atilde;o insuficiente, seis destacaram o territ&oacute;rio de origem ou de resid&ecirc;ncia e seis, a identidade de g&ecirc;nero.&nbsp;

Mesmo no mercado de trabalho formal, o tratamento entre brancos e negros n&atilde;o &eacute; igual. Entre pessoas com a mesma escolaridade e o mesmo status ocupacional, homens negros, mulheres brancas e mulheres negras n&atilde;o t&ecirc;m a mesma renda dos homens brancos com escolariza&ccedil;&atilde;o e ocupa&ccedil;&atilde;o semelhantes. Os dados nacionais mostram que homens brancos profissionais e propriet&aacute;rios recebem, em m&eacute;dia, R$ 8.458, enquanto as mulheres negras, profissionais e propriet&aacute;rias recebem 54% menos, ou R$ 3.966.&nbsp;

A pandemia de covid-19 ressaltou as desigualdades. Dados demonstram como, ao longo de 2020, a taxa de desocupa&ccedil;&atilde;o aumentou no pa&iacute;s, crescendo, entre brancos, de 9,2% para 11,6%. Entre negros, por&eacute;m, a taxa subiu de 11,4% para 16,6%.&nbsp;

A pesquisa aborda tamb&eacute;m a desigualdade entre pessoas com e sem defici&ecirc;ncia e mostra que, mesmo quando conseguem uma ocupa&ccedil;&atilde;o, o valor dos rendimentos m&eacute;dios das pessoas com defici&ecirc;ncia &eacute; mais baixo do que o da popula&ccedil;&atilde;o sem defici&ecirc;ncia e as desigualdades raciais e de g&ecirc;nero seguem padr&atilde;o similar. Mulheres brancas com defici&ecirc;ncia recebem 69% do que recebem os homens brancos com defici&ecirc;ncia. J&aacute; os homens negros com defici&ecirc;ncia recebem 53% e as mulheres negras, 40% dos homens brancos.

&ldquo;Dessa forma, n&atilde;o &eacute; surpresa que jovens afrodescendentes muitas vezes sejam c&eacute;ticos em geral quanto a continuar a estudar, a procurar emprego e permanecer nele. Mesmo quando jovens negros conseguem superar as desvantagens educacionais, suas inser&ccedil;&otilde;es no mercado de trabalho permanecem prec&aacute;rias e n&atilde;o condizentes com sua forma&ccedil;&atilde;o&rdquo;, diz o estudo.

RECOMENDA&Ccedil;&Otilde;ES 
Diante de tal cen&aacute;rio, o estudo faz uma s&eacute;rie de recomenda&ccedil;&otilde;es para mudar a situa&ccedil;&atilde;o atual do pa&iacute;s, entre as quais destaca-se a realiza&ccedil;&atilde;o de campanhas ou pol&iacute;ticas de promo&ccedil;&atilde;o da inclus&atilde;o tecnol&oacute;gica. Tanto o acesso a computadores como o fornecimento de internet de qualidade gratuita, ou a pre&ccedil;os acess&iacute;veis, poder&atilde;o impactar na escolariza&ccedil;&atilde;o e no mercado de trabalho nos pr&oacute;ximos anos.&nbsp;

No setor privado, a recomenda&ccedil;&atilde;o &eacute; ter programas de trainee espec&iacute;ficos para negros. &Eacute; necess&aacute;ria tamb&eacute;m maior permeabilidade territorial e iniciativas de maior escala, para chegar de fato &agrave; maior parte da popula&ccedil;&atilde;o. Programas de subs&iacute;dios salariais podem ser boas alternativas.

O estudo chama a aten&ccedil;&atilde;o para a necessidade de redu&ccedil;&atilde;o de obst&aacute;culos econ&ocirc;micos para a conclus&atilde;o escolar, o que ajudar&aacute; crian&ccedil;as e jovens, principalmente negros e com defici&ecirc;ncia de origem desfavorecida, a prosperar academicamente. &nbsp;&Eacute; necess&aacute;rio ainda investimento em vagas priorit&aacute;rias em creches, uma vez que subs&iacute;dios para cuidado dos filhos s&atilde;o fundamentais para permitir que jovens m&atilde;es de fam&iacute;lias de baixa renda continuem estudando e aliviar irm&atilde;os mais velhos da obriga&ccedil;&atilde;o de cuidar dos menores, o que tamb&eacute;m se configura como causa do abandono escolar prematuro de meninas.

Os pesquisadores recomendam ainda subs&iacute;dios salariais direcionados a criar incentivos para inser&ccedil;&atilde;o de jovens negros e em situa&ccedil;&atilde;o de vulnerabilidade no mercado de trabalho, seja por meio de uma pol&iacute;tica de subs&iacute;dio salarial ou de isen&ccedil;&atilde;o fiscal para as empresas.

Outra a&ccedil;&atilde;o &eacute; oferecer subs&iacute;dios de transporte como assist&ecirc;ncia &agrave; procura de emprego. An&aacute;lises recentes mostram que pessoas de baixa renda tendem a viver muito mais longe do trabalho, requerendo muito tempo de deslocamento, mesmo em grandes &aacute;reas metropolitanas como S&atilde;o Paulo. Subs&iacute;dios aos transportes para jovens que procuram emprego podem aliviar esta barreira de acesso a mercados de trabalho.

Incomodado com a repercuss&atilde;o de declara&ccedil;&otilde;es sobre a necessidade de priorizar programas sociais que colocariam em d&uacute;vida a responsabilidade fiscal, o presidente eleito Lula (PT) se defendeu e relembrou o resultado econ&ocirc;mico dos seus dois governos.

No Egito, onde participa da COP27, o petista se disse satisfeito com a carta aberta de economistas que alertaram para o risco de n&atilde;o considerar as rea&ccedil;&otilde;es negativos no mercado.

Em entrevista ao lado do primeiro-ministro portugu&ecirc;s, Ant&oacute;nio Costa, em Lisboa, Lula afirmou ser humilde e disse que sabe seguir bons conselhos.

&ldquo;Eu fico chateado quando questionam a pol&iacute;tica fiscal. Eu digo que ningu&eacute;m tem autoridade para falar de pol&iacute;tica fiscal comigo, porque durante meu governo fui o &uacute;nico pa&iacute;s do G20 a ter super&aacute;vit fiscal em todos os anos&rdquo;, disse ele, durante entrevista coletiva em Portugal.

&ldquo;Eu fiquei feliz quando companheiros disseram que tinha uma carta de pessoas importantes, inclusive de ex-ministros, me alertando de problemas econ&ocirc;micos e at&eacute; me aconselhando. Eu sou um cara muito humilde, eu gosto de conselho e se o conselho for bom, pode ter certeza que eu sigo&rdquo;, acrescentou.&nbsp;

Os economistas Arm&iacute;nio Fraga, Edmar Bacha e Pedro Malan, que apoiaram Lula no segundo turno da elei&ccedil;&atilde;o presidencial do m&ecirc;s passado contra o atual presidente Jair Bolsonaro, publicaram uma carta aberta ao petista no jornal Folha de S.Paulo depois que o presidente eleito criticou novamente a regra do teto de gastos e desdenhou das rea&ccedil;&otilde;es do mercado financeiro &agrave;s suas falas.

No texto, os economistas disseram que &quot;a alta do d&oacute;lar e a queda da bolsa n&atilde;o s&atilde;o produto da a&ccedil;&atilde;o de um grupo de especuladores mal-intencionados&quot; e que &quot;a responsabilidade fiscal n&atilde;o &eacute; um obst&aacute;culo ao nobre anseio de responsabilidade social&quot;.

Lula, que havia atacado o mercado e afirmado que a queda da bolsa era resultado de &quot;especuladores&quot;, moderou o tom na entrevista concedida em Portugal.

Em meio &agrave;s negocia&ccedil;&otilde;es para a aprova&ccedil;&atilde;o da chamada PEC da Transi&ccedil;&atilde;o, que abre novas exce&ccedil;&otilde;es no teto de gastos, Lula afirmou que n&atilde;o h&aacute; raz&atilde;o para o temor do mercado em rela&ccedil;&atilde;o ao futuro governo na quest&atilde;o fiscal. Ele disse que vai conjugar o atendimento da popula&ccedil;&atilde;o com a responsabilidade fiscal.

&quot;Vou voltar fazer o povo sorrir, vou aumentar o sal&aacute;rio m&iacute;nimo, vou voltar a gerar emprego neste pa&iacute;s, e vamos voltar a ser respons&aacute;veis do ponto de vista fiscal sem precisar atender tudo o que o sistema financeiro quer&quot;, disse. 
&nbsp;

O senador baiano Jaques Wagner comentou hoje (17) as reclama&ccedil;&otilde;es do mercado financeiro em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s falas do presidente-eleito Luiz In&aacute;cio Lula da Silva. Para Wagner, &eacute; poss&iacute;vel fazer uma pol&iacute;tica fiscal &ldquo;com equil&iacute;brio&rdquo;.&nbsp; 
 
&ldquo;Como ele gosta de dizer, a gente pagou o FMI (Fundo Monet&aacute;rio Internacional), fez super&aacute;vit. Agora, eu n&atilde;o posso ficar tutelado pelo mercado. O que n&atilde;o quer dizer que vou fazer loucura. Vou fazer coisas equilibradas, mas se n&atilde;o tiver ousadia, ele n&atilde;o vai governar&rdquo;, declarou o parlamentar em entrevista coletiva no Centro Cultural Banco do Brasil, sede do governo de transi&ccedil;&atilde;o. 
 
Mais cedo nesta quinta, Lula renovou as cr&iacute;ticas a prioriza&ccedil;&atilde;o da responsabilidade fiscal em detrimento de investimento em programas sociais. Durante a 27&ordf; Confer&ecirc;ncia sobre Mudan&ccedil;as Clim&aacute;ticas das Na&ccedil;&otilde;es Unidas (COP27), Lula criticou o teto de gastos, medida que pro&iacute;be que os gastos p&uacute;blicos aumentem mais do que a infla&ccedil;&atilde;o do ano anterior, segundo o Estad&atilde;o. 
 
&ldquo;Se n&atilde;o resolvermos problemas sociais, n&atilde;o vale a pena recuperar esse Pa&iacute;s. N&atilde;o adianta s&oacute; pensar em responsabilidade fiscal, temos de pensar em responsabilidade social&rdquo;, afirmou. &ldquo;Para cumprir teto fiscal, geralmente &eacute; preciso desmontar pol&iacute;ticas sociais e n&atilde;o se mexe com o mercado financeiro. Vai aumentar o d&oacute;lar e cair a Bolsa? Paci&ecirc;ncia. Mas o d&oacute;lar n&atilde;o aumenta ou a bolsa cai por causa das pessoas s&eacute;rias, e sim dos especuladores&rdquo;, declarou o presidente eleito. 
 
De acordo com Jaques Wagner, as falas de Lula n&atilde;o representam nenhuma novidade em rela&ccedil;&atilde;o ao que j&aacute; disse anteriormente. Na avalia&ccedil;&atilde;o do senador, n&atilde;o h&aacute; motivo para o mercado temer um novo governo do petista.

Um pequeno mercado localizado no Rio Vermelho foi arrombado e teve v&aacute;rios itens furtados pelos suspeitos. O crime aconteceu na madrugada desta quarta-feira (16), e nenhum suspeito foi preso, at&eacute; o momento.

O estabelecimento fica na rua Conselheiro Pedro Luiz, a menos de 500 metros de uma delegacia. A situa&ccedil;&atilde;o foi descoberta nesta manh&atilde;, quando os funcion&aacute;rios chegaram para trabalhar.

&quot;Alguns colaboradores estavam assustados e afirmaram que a porta tinha sido arrombada. Fomos olhar na c&acirc;mera de seguran&ccedil;a e vimos que primeiro entrou um rapaz, que arrombou a loja e levou celular, dinheiro do caixa, v&aacute;rios produtos e outros materiais&quot;, disse a propriet&aacute;ria, que preferiu n&atilde;o se identificar.

De acordo com a dona do estabelecimento, o preju&iacute;zo &eacute; estimado em cerca de R$ 10 mil.

A Pol&iacute;cia Militar (PM) afirma que um suposto casal envolvido na a&ccedil;&atilde;o j&aacute; foi identificado. De acordo com o capit&atilde;o Welber Sales, a dupla passou por uma abordagem na semana passada, mas n&atilde;o foram encontrado produtos l&iacute;citos com eles. Os outros dois suspeitos ainda n&atilde;o foram identificados e a PM mant&eacute;m buscas na regi&atilde;o, para tentar encontrar o quarteto.

<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/106534,lula-elogia-coragem-de-moraes-e-diz-que-relatorio-das-urnas-e-humilhante-para-forcas-armadas" target="_blank">O presidente eleito Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT)</a> respondeu com ironia nesta quinta-feira (10) ao ser perguntado sobre a rea&ccedil;&atilde;o do &quot;mercado&quot; com a subida do d&oacute;lar, ap&oacute;s uma declara&ccedil;&atilde;o de que aumentar&aacute; os investimentos p&uacute;blicos para combater problemas sociais no pa&iacute;s.

&quot;O mercado fica nervoso &agrave; toa, nunca vi um mercado t&atilde;o sens&iacute;vel como o nosso&quot;, disse o petista, que aproveitou para cutucar o governo Bolsonaro.

&quot;Engra&ccedil;ado, que [o mercado] n&atilde;o ficou nervoso com quatro anos de Bolsonaro&quot;, completou Lula, que deixou o governo em 2006 com infla&ccedil;&atilde;o acumulada de 3,27%, enquanto Bolsonaro deixa o pa&iacute;s com &iacute;ndice de 7,17%.

No primeiro discurso na sede do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) em Bras&iacute;lia, onde ficam as instala&ccedil;&otilde;es da sede <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/106554,alckmin-anuncia-ex-ministro-mantega-e-irma-de-marielle-para-transicao-veja-nomes" target="_blank">da transi&ccedil;&atilde;o de governo</a>, Lula questionou o motivo da preocupa&ccedil;&atilde;o com o teto de gastos em detrimento da solu&ccedil;&atilde;o de problemas que atingem o &quot;povo pobre&quot;.

&quot;Por que as mesmas pessoas que discutem com seriedade o teto de gasto n&atilde;o discutem a quest&atilde;o social do pa&iacute;s? Por que o povo pobre n&atilde;o est&aacute; na planilha da discuss&atilde;o da macroeconomia?&rdquo;, questionou.

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Podem ficar tranquilos. 
 
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&mdash; Lula (@LulaOficial) <a href="https://twitter.com/LulaOficial/status/1590809906910986240?ref_src=twsrc%5Etfw">November 10, 2022</a></blockquote>
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O custo da cesta b&aacute;sica de alimentos aumentou em junho em nove das 17 capitais onde o Departamento Intersindical de Estat&iacute;stica e Estudos Socioecon&ocirc;micos (Dieese) realiza a Pesquisa Nacional da Cesta B&aacute;sica de Alimentos.

Entre maio e junho, as maiores altas ocorreram no Nordeste, nas cidades de Fortaleza (4,54%),&nbsp;Natal&nbsp;(4,33%) e Jo&atilde;o Pessoa (3,36%). Oito cidades apresentaram redu&ccedil;&otilde;es, sendo que as mais expressivas foram registradas no Sul: Porto Alegre (-1,90%), Curitiba (-1,74%) e Florian&oacute;polis (-1,51%).

Segundo a pesquisa, S&atilde;o Paulo foi a capital onde a cesta b&aacute;sica teve o maior custo (R$ 777,01), seguida por Florian&oacute;polis (R$ 760,41), Porto Alegre (R$ 754,19) e Rio&nbsp;de Janeiro&nbsp;(R$ 733,14). Nas cidades do Norte e Nordeste, onde a composi&ccedil;&atilde;o da cesta &eacute; diferente, os menores valores m&eacute;dios foram registrados em Aracaju (R$ 549,91), Salvador (R$ 580,82) e Jo&atilde;o Pessoa (R$ 586,73).

Na compara&ccedil;&atilde;o com junho do ano passado todas as capitais pesquisadas tiveram alta de pre&ccedil;o, com varia&ccedil;&otilde;es que oscilaram entre 13,34%, em Vit&oacute;ria, e 26,54%, em Recife.

A pesquisa indicou ainda que o sal&aacute;rio m&iacute;nimo necess&aacute;rio para a manuten&ccedil;&atilde;o de uma fam&iacute;lia de quatro pessoas deveria ser de R$ 6.527,67, ou 5,39 vezes o m&iacute;nimo de R$ 1.212,00. Em maio, o valor necess&aacute;rio era de R$ 6.535,40, ou 5,39 vezes o piso m&iacute;nimo. Em junho de 2021, o valor do m&iacute;nimo necess&aacute;rio deveria&nbsp;ter&nbsp;sido de R$ 5.421,84, ou 4,93 vezes o m&iacute;nimo vigente na &eacute;poca, de R$ 1.100,00.

Pr&eacute;-candidato a uma vaga no Senado Federal nas elei&ccedil;&otilde;es deste ano, o deputado federal Cac&aacute; Le&atilde;o (PP) foi eleito nesta quarta-feira (1&deg;) para presidir a comiss&atilde;o especial que vai analisar a abertura do mercado do setor de energia no pa&iacute;s, na C&acirc;mara dos Deputados.

O argumento &eacute; que Projeto de Lei 414/21, do Senado, al&eacute;m de&nbsp;estabelecer&nbsp;prazo para a abertura do mercado de energia, permitindo que todos os usu&aacute;rios possam comprar energia do mercado livre, facilitaria a moderniza&ccedil;&atilde;o do setor.

&ldquo;Estou muito animado com essa nova miss&atilde;o na C&acirc;mara dos Deputados, de presidir uma comiss&atilde;o sobre um tema t&atilde;o importante, afinal a energia &eacute; assunto do momento no Brasil. Estamos falando em estabelecer regras para conter o desperd&iacute;cio de energia, baratear a conta de luz, como tamb&eacute;m levar energia de qualidade para os quatro cantos do nosso pa&iacute;s&rdquo;, afirmou.

Cac&aacute; foi eleito presidente do colegiado com 9 votos favor&aacute;veis e um voto em branco. A comiss&atilde;o especial tem 18 membros titulares e igual n&uacute;mero de suplentes. O deputado Fernando Coelho Filho (Uni&atilde;o-PE), ex-ministro de Minas e Energia, ser&aacute; o relator da proposta.

Hoje, no Brasil, usu&aacute;rios com consumo menor do que 500 kW compram energia do ambiente de contrata&ccedil;&atilde;o regulada. J&aacute; os maiores podem optar pela compra do ambiente de contrata&ccedil;&atilde;o livre, negociando diretamente os contratos.&nbsp;

A rede de supermercados Atacad&atilde;o foi condenada a pagar indeniza&ccedil;&atilde;o de R$ 100 mil por danos morais &agrave; sociedade por vender frutas e hortali&ccedil;as com res&iacute;duos de agrot&oacute;xicos proibidos ou acima do limite permitido pela Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa) na Bahia. 
A decis&atilde;o n&atilde;o cabe mais recurso e foi anunciada pelo Minist&eacute;rio P&uacute;blico do estado (MP-BA) na quarta-feira (12).

O &oacute;rg&atilde;o n&atilde;o citou em que unidade do supermercado ocorreu o caso, nem a cidade onde fica a loja autuada. O grupo tem lojas em 14 cidades baianas, incluindo Salvador. O g1 entrou em contato com a rede de supermercado Atacad&atilde;o, e aguarda um posicionamento.

De acordo com o MP-BA, os laudos de laborat&oacute;rio comprovaram que o supermercado vendeu morangos e alfaces impr&oacute;prios ao consumo humano. A decis&atilde;o foi da Quarta C&acirc;mara C&iacute;vel do Tribunal de Justi&ccedil;a.

O novo sal&aacute;rio m&iacute;nimo de R$ 1.212, v&aacute;lido&nbsp;a partir deste ano, n&atilde;o &eacute; suficiente para a compra de duas cestas b&aacute;sicas em, pelo menos, oito capitais brasileiras. S&atilde;o elas: Florian&oacute;polis (R$ 710,53), S&atilde;o Paulo (R$692,27), Porto Alegre (R$ 685,32), Vit&oacute;ria (R$668,17), Rio de Janeiro (R$665,60), Campo Grande (R$645,17), Curitiba (R$638,96) e Bras&iacute;lia (R$631,95).

O c&aacute;lculo foi feito pela CNN Brasil e levou em considera&ccedil;&atilde;o a &uacute;ltima Pesquisa Nacional da Cesta B&aacute;sica de Alimentos realizada pelo Departamento Intersindical de Estat&iacute;stica e Estudos Socioecon&ocirc;micos (Dieese).

A cesta b&aacute;sica de alimentos &eacute; composta por 13 itens. Em Salvador, a cesta, em&nbsp;novembro de 2021, estava cotada em R$ 505,94, o segundo valor mais baixo em todo o Brasil.&nbsp;

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Nos dias 14 e 15 de junho, trabalhadores e promotores de supermercados realizam ato pela vacina&ccedil;&atilde;o da categoria contra a Covid-19. As manifesta&ccedil;&otilde;es acontecer&atilde;o em frente &agrave; C&acirc;mara de Vereadores. Na segunda (14) ser&aacute; &agrave;s 10h, e na ter&ccedil;a (15/06), &agrave;s 15h30.

Com o tema &quot;Trabalhadores e promotores de supermercados pedem socorro. Vacina&ccedil;&atilde;o, j&aacute;. Para nossa seguran&ccedil;a e dos clientes&quot;, eles se unem em uma s&oacute; luta: a vacina&ccedil;&atilde;o.

Segundo a presidenta do SintraSuper, Rosa de Souza, com as lojas abertas durante toda a pandemia, as entidades j&aacute; realizaram v&aacute;rias a&ccedil;&otilde;es. &quot;Junto &agrave;s empresas, conseguimos m&aacute;scaras, &aacute;lcool em gel, acr&iacute;lico nos caixas, rod&iacute;zio de funcion&aacute;rios, entre outras medidas&quot;, pontua.

A dirigente diz, ainda, que a entidade solicitou, &agrave; Prefeitura, a inclus&atilde;o dos trabalhadores de supermercados nos grupos priorit&aacute;rios. &quot;A manifesta&ccedil;&atilde;o &eacute; para que isso ocorra logo. Com as lojas abertas, esses profissionais ficam expostos &agrave; doen&ccedil;a. Queremos a seguran&ccedil;a da categoria e, tamb&eacute;m, dos clientes.

Os promotores realizaram assembleias e atos nas lojas para chamar a aten&ccedil;&atilde;o dos clientes sobre a import&acirc;ncia da vacina&ccedil;&atilde;o de quem garante os supermercados abertos para servir &agrave; popula&ccedil;&atilde;o.

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Com o fechamento de academias, praias, clubes e outros espa&ccedil;os de atividades esportivas em Salvador e pela possibilidade de ser utilizada sozinha e ao ar livre, uma velha conhecida voltou a ganhar protagonismo nas ruas para substituir exerc&iacute;cios f&iacute;sicos e facilitar a locomo&ccedil;&atilde;o para evitar &ocirc;nibus cheios: a bicicleta.&nbsp;

Com o incentivo desta tend&ecirc;ncia, dados do governo federal mostram que s&oacute; no ano de 2020 foi registrada a abertura de 4.800 empresas que desempenham atividades econ&ocirc;micas relacionadas ao setor de bicicletas no Brasil, o que representa um crescimento de 26% em rela&ccedil;&atilde;o a 2019.

Em Salvador, os donos de lojas que atendem ao segmento relatam um bom crescimento, principalmente durante o per&iacute;odo de pandemia. Caio Machado, ciclista e empres&aacute;rio do ramo, tem uma loja de bicicletas em um posto de gasolina, na Avenida Paralela e contou ao LDNot&iacute;cias que al&eacute;m das bicicletas, muitos clientes tamb&eacute;m recorreram aos equipamentos obrigat&oacute;rios como capacete, luva e roupas.&nbsp;

Durante o ano de 2020, diversos produtos e segmentos tiveram uma alta significativa nos pre&ccedil;os. Com as bicicletas n&atilde;o foi diferente. Al&eacute;m do aumento, algumas pe&ccedil;as tamb&eacute;m come&ccedil;aram a faltar. &ldquo;Como lojistas, ficamos um pouco assustados com isso. Houve pe&ccedil;as que aumentaram 200/300% em rela&ccedil;&atilde;o ao ano passado e isso tudo devido &agrave; pandemia. Al&eacute;m disso, a falta de mercadoria pela procura grande. O tempo que teve lockdown, muita coisa ficou em falta. As coisas est&atilde;o come&ccedil;ando a se ajustar agora, mas ainda longe da normalidade, sem previs&atilde;o de quando vai retornar o mercado&rdquo;, contou Caio.&nbsp;

O empres&aacute;rio pontuou ainda que alguns dos produtos em falta s&atilde;o as correntes, cassetes e alguns modelos de bicicletas.&nbsp;

Produtos mais procurados &ndash; Entre os mais procurados, al&eacute;m das bicicletas, s&atilde;o camisas, suporte para garrafas, cal&ccedil;ados e capacetes. &ldquo;A gente frisa sempre o uso do capacete por ser um item essencial de seguran&ccedil;a. Tem que proteger a cabe&ccedil;a. Por exemplo: n&atilde;o &eacute; permitido pedalar sem capacete em grupos. Tem gente que n&atilde;o gosta, acha feio, mas a gente sempre orienta porque qualquer queda pode ser grave&rdquo;, explicou o ciclista.&nbsp;

Com as vendas indo de &ldquo;vento em polpa&rdquo;, Caio Machado avalia que algumas pessoas ainda s&atilde;o inseguras para praticar o esporte de forma mais ativa na capital baiana e procuram modelos mais espec&iacute;ficos, mas ainda sim existem modelos de bicicletas que v&atilde;o das mais b&aacute;sicas, as chamadas &ldquo;de entrada&rdquo;, &agrave;s mais profissionais.&nbsp;

&ldquo;Logo quando abrimos a loja, as pessoas come&ccedil;aram a procurar as bikes de entrada, que s&atilde;o as mais baratas. O modelo que a gente mais trabalhava era as de R$1.800, mais barata e, por isso, vend&iacute;amos mais. Hoje, a mentalidade das pessoas est&aacute; mudando, n&atilde;o sei se por causa da pandemia ou porque as pessoas come&ccedil;aram a comprar mais. Tem muita gente pedalando, tem aquela compara&ccedil;&atilde;o de um equipamento com o outro, ent&atilde;o agora a procura est&aacute; sendo das intermedi&aacute;rias para as mais &lsquo;tops&rsquo;. As de entrada ainda tem uma boa sa&iacute;da, mas as que saem mais hoje s&atilde;o de intermedi&aacute;rias para cima&rdquo;, avaliou Caio Machado.&nbsp;

Tudo pronto para pedalar, ent&atilde;o prepara as pernas, o bolso e n&atilde;o esque&ccedil;a de andar com seguran&ccedil;a e prud&ecirc;ncia, sempre.&nbsp;

Na tarde desta segunda-feira (10), as pol&iacute;cias Civil e Militar apreenderam 10kg de coca&iacute;na&nbsp; no estacionamento de um supermercado na Av. Bonoc&ocirc;, em Salvador. De acordo com a Secretaria de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica (SSP-BA), a droga est&aacute; avaliada em meio milh&atilde;o de reais e seria entregue no Nordeste de Amaralina.

Ainda segundo o &oacute;rg&atilde;o, ap&oacute;s uma den&uacute;ncia an&ocirc;nima sobre a entrega do carregamento que aconteceria no bairro de Val&eacute;ria, policiais da Rondesp e do Departamento de Homic&iacute;dios e Prote&ccedil;&atilde;o &agrave; Pessoa (DHPP) conseguiram interceptar o ve&iacute;culo modelo Cobalt, na Avenida Bonoc&ocirc;.&nbsp;

Um homem foi preso em flagrante com o material e apresentado ao DHPP.

Opera&ccedil;&atilde;o Retomada

A a&ccedil;&atilde;o fez parte da Opera&ccedil;&atilde;o Retomada, <a href="https://www.ldnoticias.com.br/noticias/73400,ex-juiz-secretario-de-seguranca-ve-responsabilidade-civil-do-atakarejo-em-crime.html" target="_blank">deflagrada na manh&atilde; desta segunda (10) que resultou na pris&atilde;o de quatro traficantes e tr&ecirc;s seguran&ccedil;as envolvidos nos homic&iacute;dios de Bruno e Yan Barros da Silva. </a>Segundo a delegada e diretora do DHPP, Andr&eacute;a Ribeiro, as investiga&ccedil;&otilde;es v&atilde;o prosseguir para esclarecer a exist&ecirc;ncia de outros envolvidos no crime.

<img alt="Incêndio começou no final da noite de domingo - Foto: Cidadão Repórter | Vias WhatsApp" src="http://fw.atarde.com.br/2017/06/750_201761963428284.jpg" style="height:406px; width:650px" />

Comerciantes do Mercado Municipal de Cajazeiras, em Salvador,&nbsp;que foi atingido por um inc&ecirc;ndio na noite de domingo (18), vivem o drama de terem perdido todos os materiais de trabalho &agrave;s v&eacute;speras do S&atilde;o Jo&atilde;o. A principal suspeita do Departamento de Pol&iacute;cia T&eacute;cnica (DPT) &eacute; de que o inc&ecirc;ndio tenha sido criminoso. Peritos encontraram no local uma vasilha com &aacute;lcool, isqueiros e outros materiais inflam&aacute;veis, que podem ter sido usados para provocar o fogo, que atingiu cerca de 20 dos 133 boxes.

Alguns lojistas, que preferiram n&atilde;o se identificar, contaram que h&aacute; meses recebiam amea&ccedil;as de pessoas que eles n&atilde;o souberam informar quem eram. Inicialmente, a especula&ccedil;&atilde;o era de que o inc&ecirc;ndio teria sido causado por um curto-circuito.

O estabelecimento fica no bairro de Cajazeiras X e come&ccedil;ou a pegar fogo por volta de 22h50. As chamas s&oacute; foram controladas &agrave;s 4h15. A &aacute;rea mais devastada pelo fogo, de acordo com a Defesa Civil de Salvador (Codesal), foi o primero andar.

A comerciante L&uacute;cia Souza tinha um sal&atilde;o de beleza no pavimento mais atingido. Ela estima que, s&oacute; de produtos estocados, o preju&iacute;zo ultrapassa os R$ 10 mil. &ldquo;Eu tenho um sal&atilde;o de beleza e minha filha tem um box do lado, que &eacute; uma loja de cosm&eacute;ticos. Eu tenho um preju&iacute;zo infinito, porque tudo dentro do meu box era caro, principalmente os produtos de beleza. Meu sal&atilde;o era todo montado. S&oacute; em material guardado, eu tinha mais de dez mil reais ali. Fora os equipamentos como prancha, secador e os produtos. Aqui foi o dinheiro que a gente n&atilde;o tinha, que pediu emprestado e investiu&rdquo;, detalhou L&uacute;cia, abalada.

Dona de um restaurante localizado no primiero andar do mercado, a comerciante Silm&aacute;ria Damasceno viu o inc&ecirc;ndio de perto, durante a noite. Pela manh&atilde;, ao visitar o local, ela passou mal e precisou ser amparada por outros lojistas. &ldquo;Eles [Codesal] n&atilde;o deixaram a gente entrar ontem n&atilde;o, mas o fogo alastrou tudo a&iacute;, queimou tudo em cima. A gente perdeu tudo&rdquo;, disse em l&aacute;grimas.

O feirante Alef Neves s&oacute; ficou sabendo do inc&ecirc;ndio na manh&atilde; desta segunda-feira (19), enquanto chegava com o carro carregado de frutas e verduras, para abastecer a loja que mantinha. &ldquo;Eu acabei de saber. Agora nos resta guardar o material em casa e esperar [o pr&eacute;dio] ser liberado, pra voltar pra vender. Ainda corremos o risco de perder o dinheiro das verduras que j&aacute; est&atilde;o compradas&rdquo;, lamentou Alef.

&ldquo;A gente pegou at&eacute; dinheiro emprestado para comprar mais material para o S&atilde;o Jo&atilde;o. Nossos materiais que n&atilde;o s&atilde;o baratos, nossas m&aacute;quinas de chaves e outras m&aacute;quinas que a gente tem. A gente perdeu tudo, a gente n&atilde;o tem nada&quot;, contou outra comerciante.

Uma equipe do DPT esteve no local durante a manh&atilde;. A Pol&iacute;cia Civil vai investigar o caso. O laudo de conclus&atilde;o da per&iacute;cia deve ficar pronto em 45 dias.

Reprodu&ccedil;&atilde;o/G1

<img src="http://cdn1.c24h.cworks.cloud/uploads/RTEmagicC_24h_Apreensao_de_lagosta_e_camarao_Divulgacao_SSP__1_.jpeg.jpeg" />

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Cerca de 80 unidades de lagosta e 30 kg de camar&atilde;o rosa foram apreendidos na manh&atilde; deste s&aacute;bado (29), no rec&eacute;m-inaugurado Mercado do Peixe, de &Aacute;gua de Meninos. A pesca de lagosta est&aacute; proibida at&eacute; final de maio, per&iacute;odo de reprodu&ccedil;&atilde;o do pescado, tamb&eacute;m conhecido como defeso.&nbsp;

As guarni&ccedil;&otilde;es da Companhia de Pol&iacute;cia de Prote&ccedil;&atilde;o Ambiental (Coppa) da Pol&iacute;cia Militar receberam a den&uacute;ncia de um colega da pr&oacute;pria corpora&ccedil;&atilde;o que estava de folga no local e se deparou com a venda ilegal nos boxes 24 e 25. &ldquo;N&atilde;o realizamos a pris&atilde;o dos respons&aacute;veis pela comercializa&ccedil;&atilde;o porque o produto estava abandonado nos fundos do estabelecimento e os propriet&aacute;rios n&atilde;o estavam presentes&rdquo;, diz o subtenente Gilvan do Nascimento.

(Correio) (AF)&nbsp;

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