A primeira etapa da Copa do Brasil de canoagem teve como destaque o <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/110187,canoista-isaquias-queiroz-anuncia-chegada-de-segundo-filho-muito-feliz-por-essa-bencao" target="_blank">baiano Isaquias Queiroz.</a> O campe&atilde;o ol&iacute;mpico fez sua primeira competi&ccedil;&atilde;o neste ano e j&aacute; conquistou duas medalhas na competi&ccedil;&atilde;o realizada em Capit&oacute;lio-MG.

O baiano venceu a prova C1-100m&nbsp;com um tempo de 3min56s70. Outro medalhista ol&iacute;mpico, Erlon de Souza ficou com a segunda coloca&ccedil;&atilde;o com o tempo de 3min59s81. Felipe Vieira completou o p&oacute;dio, com 4min03s60. J&aacute; no C1-500m, Isaquias faturou sua segunda medalha&nbsp;do dia.&nbsp;Com o tempo de 1min45s57, o baiano ficou em segundo lugar, o ouro desta vez foi para&nbsp;Felipe Vieira com um tempo de 1min46s38, e o bronze ficou com Erlon de Souza que completou a prova com o tempo de 1min48s42.

&ldquo;Gra&ccedil;as a Deus deu tudo certo, estou muito feliz com os resultados, fiz um tempo razo&aacute;vel bem legal&rdquo;,falou<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/100379,isaquias-queiroz-e-campeao-mundial-no-c1-500-metros-no-canada#!" target="_blank"> Isaquias Queiroz </a>ap&oacute;s o campeonato.&nbsp;

A sele&ccedil;&atilde;o brasileira feminina de goalball foi derrotada por 6 a 1 pelo Jap&atilde;o, na madrugada desta sexta-feira (3) no Centro de Conven&ccedil;&otilde;es Makuhari Messe, e terminou a Paralimp&iacute;ada de T&oacute;quio (Jap&atilde;o) na quarta posi&ccedil;&atilde;o.

Com isso, a equipe feminina de goalball do Brasil repetiu a sua melhor campanha em uma edi&ccedil;&atilde;o dos Jogos Paral&iacute;mpicos, a quarta posi&ccedil;&atilde;o em 2016 (Rio de Janeiro).

No goalball masculino, o Brasil enfrenta a China em busca da medalha de ouro, a partir das 7h30 (hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia) desta sexta-feira (3).

Os dois &uacute;ltimos campe&otilde;es ol&iacute;mpicos do futebol masculino v&atilde;o decidir quem continua sonhando com mais um ouro, nesta&nbsp;ter&ccedil;a (3), &agrave;s 5h (hora de Bras&iacute;lia), no est&aacute;dio Kashima. O vencedor de Brasil e M&eacute;xico vai &agrave; final dos Jogos de T&oacute;quio contra Jap&atilde;o ou Espanha, que se enfrentam na outra semifinal.

O atacante Matheus Cunha sofreu uma contratura e &eacute; d&uacute;vida na sele&ccedil;&atilde;o brasileira. O treinador Andr&eacute; Jardine faz mist&eacute;rio quanto ao substituto, mas Paulinho e Reinier s&atilde;o as op&ccedil;&otilde;es mais prov&aacute;veis. &ldquo;Treinamos uma op&ccedil;&atilde;o, mas n&atilde;o vou abrir pra n&atilde;o facilitar a vida do M&eacute;xico. Tenho certeza que a coletividade n&atilde;o sai prejudicada.&rdquo;

Em jogos ol&iacute;mpicos, Brasil e M&eacute;xico s&oacute; se enfrentaram uma vez, na final de Londres em 2012 que terminou com a vit&oacute;ria de 2 a 1 dos mexicanos. Para o meia Anthony essa lembran&ccedil;a n&atilde;o passa pela cabe&ccedil;a dos jogadores. &ldquo;N&atilde;o me recordo muito bem, s&oacute; tinha 12 anos. N&atilde;o vira assunto aqui pra gente.&rdquo;

O t&ecirc;nis de mesa do Brasil deu adeus ao sonho da primeira medalha ol&iacute;mpica nos Jogos de T&oacute;quio (Jap&atilde;o) ao ser superado pela da Coreia do Sul, em duelo por equipes pelas quartas de final, na madrugada desta segunda-feira (2). O trio formado por Vitor Ishiy, Gustavo Tsuboi e Hugo Calderano perdeu por 3 a 0&nbsp;para os sul-coreanos&nbsp;Lee Sangsu,&nbsp;Jeoung Youngsik e&nbsp;Jang Woojin.

A oitava posi&ccedil;&atilde;o em T&oacute;quio 2020 foi o melhor resultado da hist&oacute;ria da modalidade no pa&iacute;s. Nas duas &uacute;ltimas edi&ccedil;&otilde;es - Jogos de Londres (2012) e Rio 2016 - o t&ecirc;nis de mesa por equipes terminou em nono lugar. Na Olimp&iacute;ada de Pequim, o pa&iacute;s encerrou na&nbsp;13&ordf; posi&ccedil;&atilde;o.

Foram tr&ecirc;s partidas em sequ&ecirc;ncia, e logo na primeira delas Tsuboi e Ishiy perderam para dupla n&uacute;mero um do mundo -&nbsp;Lee Sangsu e Jeoung Youngsik - por 3 a 0 (parciais 6/11, 2/11 e 10/12).

Em seguida, Hugo Calderano, s&eacute;timo no ranking mundial, come&ccedil;ou vencendo o primeiro set contra Jang Woojin (12&ordm;) por 6/11, advers&aacute;rio que j&aacute; fora derrotado pelo brasileiro nas oitavas da disputa individual. No entanto, Calderano se desconcentrou e levou a virada, perdendo os sets seguintes por 8/11 e 10/12.&nbsp;

&quot;Coreia &eacute; uma equipe muito forte, a gente desde o in&iacute;cio j&aacute; sabia que seria dif&iacute;cil, ficamos o jogo todo sob press&atilde;o e foi dif&iacute;cil reagir. Eu n&atilde;o consegui colocar a mesma intensidade do individual, meu jogo &eacute; muito exigente, tentei, briguei at&eacute; o fim mas n&atilde;o achei aquele extra que precisa pra ganhar dos melhores do mundo&rdquo;, disse Hugo Calderano ao&nbsp; Comit&ecirc; Ol&iacute;mpico do Brasil.

O &uacute;ltimo duelo, protagonizado por Tsuboi (37&ordm; no ranking), foi dram&aacute;tico. O brasileiro come&ccedil;ou atr&aacute;s no placar contra Jeoung Youngsik (13&ordm;). O rival levou a primeira parcial por 6/11, mas no set seguinte Tsuboi retomou o controle da partida e fechou em 11/8, deixando tudo igual. Mas no set seguinte, o sul-coreano voltou a dominar,&nbsp; fechando com facilidade em 4/11.&nbsp;

No intervalo, Tsuboi precisou de atendimento m&eacute;dico devido a dores no b&iacute;ceps esquerdo, o que n&atilde;o o impediu de retornar ao jogo. O mesatenista superou o desconforto e ganhou o quarto set por 11/8, for&ccedil;ando a realiza&ccedil;&atilde;o do tie-break.&nbsp; Visivelmente incomodado e lutando contra dor, Tsuboi chegou a abrir vantagem contra Youngsik na parcial decisiva, mas acabou sendo superado por 7/11.&nbsp;&nbsp;

&quot;Com certeza, &eacute; dif&iacute;cil terminar com essa derrota. A gente veio com a vontade de conquistar uma medalha in&eacute;dita para o Brasil. Mas temos de sair com a cabe&ccedil;a erguida, pois &eacute; um resultado hist&oacute;rico. Cumprimos essa miss&atilde;o de fazer algo especial. Para a gente, &eacute; uma conquista muito grande, a gente tem que sair muito orgulhoso. J&aacute; era d&uacute;vida de eu conseguir jogar o torneio individual por causa do ombro. Depois foi o obl&iacute;quo direito e agora o b&iacute;ceps esquerdo. &Eacute; uma competi&ccedil;&atilde;o muito intensa, fiz o meu melhor&rdquo;, afirmou&nbsp;Tsuboi.

Bruno Schmidt e Evandro foram eliminados do torneio de v&ocirc;lei de praia dos Jogos Ol&iacute;mpicos de T&oacute;quio ap&oacute;s derrota nesta segunda-feira (2) para Martins Plavins e Edgars Tocs, da Let&ocirc;nia, por 2 sets a 0, parciais de 21/19 e 21/18.

Bruno Schmidt, campe&atilde;o ol&iacute;mpico na Rio 2016 ao lado de Alison, admitiu a superioridade da dupla da Let&ocirc;nia.

&quot;O que posso falar desse jogo &eacute; que o sentimento que estou agora n&atilde;o &eacute; o que eu queria. Mas analisando friamente, eles foram superiores do primeiro set at&eacute; o final do jogo&quot;, afirmou Bruno Schmidt, segundo nota no site do Time Brasil.

Fernando Scheffer, de 23 anos, conquistou a primeira medalha da nata&ccedil;&atilde;o brasileira na Olimp&iacute;ada de T&oacute;quio (Jap&atilde;o). O ga&uacute;cho cravou o tempo de 1min44s66 e garantiu o bronze nos 200 metros estilo livre na noite desta segunda-feira (26) no Centro Aqu&aacute;tico de T&oacute;quio.

As primeiras posi&ccedil;&otilde;es da prova ficaram com dois representantes da Gr&atilde;-Bretanha, o ouro com Thomas Dean, com o tempo de 1min44s22, e a prata com Duncan Scott, com 1min44s26.

O Brasil venceu a Argentina no v&ocirc;lei masculino, com uma virada de 3 sets a 2, as parciais foram 19/25, 21/25, 25/16, 25/20 e 16/14. A vit&oacute;ria desta&nbsp;segunda-feira (26) d&aacute; um conforto a equipe na reta final da fase de elimina&ccedil;&atilde;o.

Nos pr&oacute;ximos jogos, o Brasil encara tr&ecirc;s favoritos ao p&oacute;dio em busca de uma vaga nas quartas de final. Na quarta-feira (28), enfrenta a R&uacute;ssia, &agrave;s 9h45. Em sequ&ecirc;ncia, pega Estados Unidos e Fran&ccedil;a. Os quatro melhores de cada chave avan&ccedil;am.

A vit&oacute;ria mant&eacute;m o Brasil na parte de cima da classifica&ccedil;&atilde;o do grupo B, ao lado da R&uacute;ssia, tamb&eacute;m com dois triunfos. A sele&ccedil;&atilde;o de Renan Dal Zotto, por&eacute;m, leva desvantagem no n&uacute;mero de pontos: 6 contra 5. Abaixo, Fran&ccedil;a e Estados Unidos somam uma vit&oacute;ria cada. Argentina e Tun&iacute;sia seguem zeradas.

O pugilista Wanderson de Oliveira, no peso leve (at&eacute; 63 kg), venceu na estreia do boxe na Olimp&iacute;ada. Contra Wessan Salamana, do time dos refugiados ol&iacute;mpicos, o brasileiro foi superior ap&oacute;s tr&ecirc;s assaltos, em decis&atilde;o un&acirc;nime dos cinco jurados.

Ele retorna ao ringue na Arena Kokugikan no pr&oacute;ximo&nbsp;s&aacute;bado&nbsp;(31) pelas oitavas de final. O advers&aacute;rio ser&aacute; da Bielorr&uacute;ssia, Dzmitry Asanau.

A sele&ccedil;&atilde;o nacional na modalidade conta com sete atletas, quatro homens e tr&ecirc;s mulheres. Nesta&nbsp;segunda-feira (26), Jucielen Romeu, peso pena (at&eacute; 57 kg), enfrentar&aacute; a brit&acirc;nica Karriss Artingstall.

Depois de uma participa&ccedil;&atilde;o in&eacute;dita e hist&oacute;rica nos Jogos Ol&iacute;mpicos de 2016, no Rio de Janeiro, os times ol&iacute;mpico e paral&iacute;mpico de refugiados voltam &agrave;s disputas, desta vez em na Olimp&iacute;ada de T&oacute;quio. S&atilde;o 29 atletas ol&iacute;mpicos e seis paral&iacute;mpicos, uma delega&ccedil;&atilde;o maior do que a de 2016, quando estiveram no Rio dez atletas ol&iacute;mpicos e dois paral&iacute;mpicos.

Os 29 atletas ol&iacute;mpicos desfilaram na cerim&ocirc;nia de abertura, na manh&atilde; de hoje (noite em T&oacute;quio) e tr&ecirc;s deles j&aacute; competem no mesmo dia. Luna Solomon, tiro, &agrave;s 20h30; Dina Pouryounes Langeroudi, taekwondo, &agrave;s 22h; e Wessam Salaman, boxe, &agrave;s 23h30; estreiam a participa&ccedil;&atilde;o da delega&ccedil;&atilde;o de refugiados nos Jogos. Os hor&aacute;rios s&atilde;o os de Bras&iacute;lia.

Dina foi for&ccedil;ada a deixar o Ir&atilde; em 2015, mas seguiu para a Holanda, onde continuou treinando. J&aacute; venceu v&aacute;rias competi&ccedil;&otilde;es e sua classifica&ccedil;&atilde;o aos Jogos de T&oacute;quio, em terceiro no ranking mundial, mostrou que ela n&atilde;o foi ao Jap&atilde;o apenas para fazer figura&ccedil;&atilde;o.

Wessam Salaman n&atilde;o &eacute; um novato em Olimp&iacute;adas. Boxeador de sucesso na S&iacute;ria, representou a terra natal nos jogos de Londres, em 2012. Para proteger sua fam&iacute;lia e a si mesmo dos conflitos no pa&iacute;s, decidiu fugir de l&aacute;. Hoje mora na Alemanha, onde pode continuar a se dedicar ao boxe.

Luna Solomon passou a se dedicar ao tiro esportivo ap&oacute;s deixar a Eritreia e chegar &agrave; Su&iacute;&ccedil;a, em 2015. Enquanto vivia em Lausanne, conheceu Niccolo Campriani, um atirador esportivo italiano tricampe&atilde;o ol&iacute;mpico, que lhe ofereceu a chance de seguir sua modalidade. Luna passou a treinar de tr&ecirc;s a quatro dias por semana em Lausanne, o que lhe rendeu &iacute;ndice ol&iacute;mpico.

O time ol&iacute;mpico de refugiados conta com atletas de diversas partes do mundo: S&iacute;ria, Afeganist&atilde;o, Iraque, Sud&atilde;o do Sul, Ir&atilde;, Rep&uacute;blica do Congo, Venezuela, Sud&atilde;o, Eritreia e Rep&uacute;blica Democr&aacute;tica do Congo. Al&eacute;m dos tr&ecirc;s esportes j&aacute; citados, eles tamb&eacute;m competir&atilde;o nas modalidades jud&ocirc;, ciclismo, luta livre, nata&ccedil;&atilde;o, atletismo, badminton, levantamento de peso, karat&ecirc; e canoagem.

De acordo com a Ag&ecirc;ncia da Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas para Refugiados (Acnur), existem mais de 26 milh&otilde;es de refugiados em todo mundo.

N&atilde;o &eacute; a primeira vez que T&oacute;quio teve que lidar com incertezas quanto &agrave; realiza&ccedil;&atilde;o da Olimp&iacute;ada. A edi&ccedil;&atilde;o que deveria ser realizada&nbsp;no pa&iacute;s em 1940 foi transferida para Helsinque, na Finl&acirc;ndia, por conta de guerra e instabilidade pol&iacute;tica&nbsp;(leia mais). Oitenta anos depois, em 2020, a pandemia de covid-19 trouxe um novo clima de inseguran&ccedil;a e medo, com a doen&ccedil;a tomando conta do mundo e amea&ccedil;ando a realiza&ccedil;&atilde;o da competi&ccedil;&atilde;o.

Ap&oacute;s muita press&atilde;o, em mar&ccedil;o de 2020, logo ap&oacute;s&nbsp;a declara&ccedil;&atilde;o da Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da&nbsp;Sa&uacute;de (OMS) elevando o estado de contamina&ccedil;&atilde;o pelo novo coronav&iacute;rus como pandemia, o Comit&ecirc; Ol&iacute;mpico Internacional (COI) anunciou&nbsp;o adiamento da 32&ordf; edi&ccedil;&atilde;o do evento para&nbsp;2021.&nbsp;

Depois de mais de um ano, a covid-19 continua a matar milhares de pessoas por dia, as vacinas s&atilde;o escassas - principalmente nos pa&iacute;ses mais pobres &ndash;&nbsp;e a maioria dos japoneses &eacute; contra a realiza&ccedil;&atilde;o enquanto a pandemia perdurar, mas os Jogos Ol&iacute;mpicos foram confirmados e v&atilde;o ocorrer com protocolos e medidas duras de seguran&ccedil;a a partir desta quarta-feira (21), com a cerim&ocirc;nia de abertura na sexta (23). A chama ol&iacute;mpica, que chegou ao pa&iacute;s no dia 20 de mar&ccedil;o de 2020, permaneceu no Jap&atilde;o durante todo o ano. O revezamento da tocha foi adaptado &agrave;s exig&ecirc;ncias sanit&aacute;rias e&nbsp;retomado em 25 de mar&ccedil;o de 2021, culminando no acendimento da pira durante a abertura oficial.

Apesar de ser em 2021, o nome oficial dos Jogos continuou como T&oacute;quio 2020, j&aacute; que cada ciclo ol&iacute;mpico, que s&atilde;o as Olimp&iacute;adas, dura quatro anos. Mesmo suspenso pela pandemia, a competi&ccedil;&atilde;o representa o fim do ciclo ol&iacute;mpico que resultou no 32&ordm; Jogos Ol&iacute;mpicos de ver&atilde;o, subsequente ao Rio 2016. Tamb&eacute;m pesa o lado comercial, uma vez que n&atilde;o seria vi&aacute;vel lan&ccedil;ar outra marca, que j&aacute; era licenciada para venda de produtos e afins.&nbsp;

De acordo com o presidente do COI, Thomas Bach, h&aacute; simbolismo na manuten&ccedil;&atilde;o do nome, como uma &ldquo;celebra&ccedil;&atilde;o da humanidade, que superou esse desafio sem precedentes do coronav&iacute;rus&rdquo;: &ldquo;Com essa decis&atilde;o, estamos demonstrando nosso compromisso com os Jogos Ol&iacute;mpicos de T&oacute;quio 2020 e com o sucesso do evento, e tamb&eacute;m nossa gratid&atilde;o ao povo japon&ecirc;s, ao Comit&ecirc; Organizador, &agrave;s autoridades governamentais e a todos que prepararam esses Jogos Ol&iacute;mpicos t&atilde;o bem&rdquo;, afirmou,&nbsp;em entrevista.

A medida mais r&iacute;gida &eacute; a&nbsp;aus&ecirc;ncia do p&uacute;blico. Apenas atletas, comiss&atilde;o t&eacute;cnica e equipe organizadora estar&atilde;o nas arenas e instala&ccedil;&otilde;es de competi&ccedil;&atilde;o. A organiza&ccedil;&atilde;o ainda planejou que os atletas sejam submetidos a testagem constante, restri&ccedil;&atilde;o de deslocamento pela cidade, necessidade de distanciamento social e utiliza&ccedil;&atilde;o obrigat&oacute;ria de m&aacute;scaras &ndash; com exce&ccedil;&atilde;o durante as competi&ccedil;&otilde;es.

O t&eacute;cnico da sele&ccedil;&atilde;o masculina de v&ocirc;lei, Renan Dal Zotto, em coletiva no Jap&atilde;o, disse que &ldquo;os protocolos est&atilde;o bastante r&iacute;gidos, o que impediu at&eacute; a realiza&ccedil;&atilde;o de jogos amistosos para prepara&ccedil;&atilde;o&rdquo;. Renan ficou internado no Brasil durante 40 dias em consequ&ecirc;ncia da covid-19, mas conseguiu se recuperar a tempo dos Jogos de T&oacute;quio.

Monitoramento

At&eacute; o p&oacute;dio ser&aacute; diferente. N&atilde;o haver&aacute; mais a tradicional entrega de medalhas aos vencedores. Os pr&oacute;prios atletas ter&atilde;o que pegar as medalhas e colocar no peito.&nbsp;Se algu&eacute;m tiver um teste confirmado para a covid-19, ser&aacute; isolado e n&atilde;o poder&aacute; competir. O n&atilde;o cumprimento dos protocolos poder&aacute; levar &agrave; exclus&atilde;o dos Jogos Ol&iacute;mpicos e at&eacute; a deporta&ccedil;&atilde;o do Jap&atilde;o.

Nem mesmo a imin&ecirc;ncia da cerim&ocirc;nia de abertura e as primeiras partidas disputadas no beisebol/softbol e futebol afastam totalmente o risco de um cancelamento de &uacute;ltima hora. &Eacute; o que assegurou o chefe do comit&ecirc; organizador dos Jogos, Toshiro Muto.&nbsp;Em entrevista coletiva concedida nesta ter&ccedil;a (20), ele afirmou que a organiza&ccedil;&atilde;o est&aacute; atenta ao n&uacute;mero de infec&ccedil;&otilde;es pelo novo coronav&iacute;rus e segue mantendo discuss&otilde;es.&nbsp;O governo japon&ecirc;s ainda ampliou a&nbsp;fase de emerg&ecirc;ncia da pandemia at&eacute; o dia 22 de agosto&nbsp;para evitar a prolifera&ccedil;&atilde;o da covid-19, com amplia&ccedil;&atilde;o das proibi&ccedil;&otilde;es de circula&ccedil;&atilde;o e funcionamento de atividades comerciais na capital.&nbsp;

No&nbsp;site&nbsp;oficial dos Jogos, os organizadores disponibilizam uma&nbsp;rela&ccedil;&atilde;o diariamente atualizada&nbsp;de casos confirmados de covid-19 entre credenciados (atletas, membros de delega&ccedil;&otilde;es e entidades esportivas, imprensa, funcion&aacute;rios, prestadores de servi&ccedil;os e volunt&aacute;rios). A contagem foi inaugurada no dia 1&ordm; de julho e, at&eacute; o dia 21, somavam-se 75 positivos&nbsp;&ndash; sendo seis atletas. 
&nbsp; 
Mesmo com a cidade passando por uma onda de contamina&ccedil;&otilde;es pela covid-19,&nbsp;Bach afirmou que&nbsp;&ldquo;o risco para outros moradores da Vila Ol&iacute;mpica e o risco para o povo japon&ecirc;s &eacute; zero&quot;.

O m&eacute;dico Julival Ribeiro, membro da Sociedade Brasileira de Infectologia, afirma que a maior preocupa&ccedil;&atilde;o &eacute; com a variante delta do novo coronav&iacute;rus, que surgiu na &Iacute;ndia e j&aacute; est&aacute; presente no Brasil. &ldquo;A Olimp&iacute;ada &eacute; importante, mas n&atilde;o houve um consenso mundial de que ela poderia ter sido realizada, porque a pandemia ainda est&aacute; ativa. N&oacute;s temos v&aacute;rias variantes - inclusive a Delta, que &eacute; altamente transmiss&iacute;vel, sobretudo em aglomera&ccedil;&otilde;es&rdquo;, disse. O infectologista espera que as medidas adotadas pelo governo japon&ecirc;s sejam eficazes, mas que n&atilde;o existe 100% de garantia que as pessoas n&atilde;o ser&atilde;o contaminadas.

Hist&oacute;ria

T&oacute;quio viveu um clima parecido com o da&nbsp;d&eacute;cada de 1930: em setembro de 1940, a cidade receberia a Olimp&iacute;ada. Mas, em 1938, o Comit&ecirc; Ol&iacute;mpico Japon&ecirc;s renunciou &agrave; organiza&ccedil;&atilde;o dos Jogos. A invas&atilde;o &agrave; China, no que ficou conhecida como Segunda Guerra Sino-Japonesa, e as amea&ccedil;as de boicote inviabilizaram os Jogos em solo japon&ecirc;s e fizeram com que o COI levasse a competi&ccedil;&atilde;o para a Finl&acirc;ndia &ndash; em edi&ccedil;&atilde;o que n&atilde;o aconteceu, desta vez em decorr&ecirc;ncia da Segunda Guerra Mundial.

Durante a guerra mundial, o Jap&atilde;o compunha o Eixo, com Alemanha e It&aacute;lia, que seria derrotado pelos aliados em 1945. A trag&eacute;dia da guerra deixou ao imp&eacute;rio japon&ecirc;s as consequ&ecirc;ncias da explos&atilde;o de duas bombas at&ocirc;micas em seu territ&oacute;rio, lan&ccedil;adas pelos Estados Unidos. No seu processo de reconstru&ccedil;&atilde;o em um novo cen&aacute;rio mundial, a capital japonesa recebeu a 18&ordf; Olimp&iacute;ada em 1964. Foi ent&atilde;o a primeira vez que a competi&ccedil;&atilde;o ocorreu em um pa&iacute;s asi&aacute;tico.

Em 1964, a sele&ccedil;&atilde;o masculina de basquete conquistou sua terceira medalha ol&iacute;mpica de bronze (j&aacute; tinha ficado em terceiro lugar em Londres 1948 e Roma 1960). Foi a &uacute;nica medalha que a delega&ccedil;&atilde;o brasileira faturou naquela edi&ccedil;&atilde;o. Mas h&aacute; feitos que entraram para a hist&oacute;ria mesmo sem a condecora&ccedil;&atilde;o: A&iacute;da dos Santos, &uacute;nica mulher entre os 68 brasileiros que competiram, conquistou, praticamente sem apoio, o quarto lugar no salto em altura.

Neste ano, nenhuma mulher brasileira conseguiu vaga para o salto em altura. Mas o Brasil vai contar com Eliane Martins, no salto em dist&acirc;ncia, e N&uacute;bia Soares, no salto triplo, para as provas do atletismo, que ser&atilde;o disputadas no Est&aacute;dio Ol&iacute;mpico. J&aacute; as equipes de basquete masculino e feminino brasileiro ficaram de fora dos Jogos de 2020.

Os Jogos Ol&iacute;mpicos de T&oacute;quio n&atilde;o ter&atilde;o espectadores, anunciaram os organizadores nesta quinta-feira (8), &agrave; medida que o ressurgimento da pandemia de covid-19 obrigou o Jap&atilde;o a declarar estado de emerg&ecirc;ncia para a capital que vigorar&aacute; durante o per&iacute;odo do evento.

Embora amplamente esperado, o movimento marcou uma mudan&ccedil;a de tom brusca em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s semanas anteriores, quando os organizadores disseram que pretendiam realizar o espet&aacute;culo desportivo mundial com uma quantidade limitada de espectadores.

O primeiro-ministro japon&ecirc;s, Yoshihide Suga, disse nesta quinta-feira (8) que &eacute; essencial evitar que T&oacute;quio, onde a variante altamente infecciosa Delta da covid-19 est&aacute; se espalhando, se torne fonte de outra onda de infec&ccedil;&otilde;es.

Os locais fora da grande &aacute;rea metropolitana de T&oacute;quio permitiriam um n&uacute;mero limitado de espectadores, e a pol&iacute;tica para os eventos paral&iacute;mpicos ser&aacute; decidida no pr&oacute;ximo m&ecirc;s, disse o governo.

Mas a decis&atilde;o desta quinta-feira (8) praticamente rouba os Jogos de seu &uacute;ltimo vest&iacute;gio de esplendor e espet&aacute;culo p&uacute;blico.

&quot;&Eacute; lament&aacute;vel que estejamos realizando os Jogos em um formato muito limitado, enfrentando a dissemina&ccedil;&atilde;o de infec&ccedil;&otilde;es por coronav&iacute;rus&quot;, disse o presidente da T&oacute;quio-2020, Seiko Hashimoto, ap&oacute;s conversas entre autoridades do governo, organizadores de T&oacute;quio e representantes ol&iacute;mpicos e paral&iacute;mpicos.&nbsp;&quot;Sinto muito por aqueles que compraram ingressos e todos nas &aacute;reas locais.&quot;

Os Jogos Ol&iacute;mpicos, que foram adiados em um ano devido &agrave; pandemia, acontecer&atilde;o de 23 de julho a 8 de agosto.

Alerta m&eacute;dico&nbsp;

Especialistas m&eacute;dicos dizem h&aacute; semanas que n&atilde;o ter espectadores na Olimp&iacute;ada seria a op&ccedil;&atilde;o menos arriscada em meio aos temores p&uacute;blicos de que a chegada de milhares de atletas e autoridades desencadear&aacute; uma nova onda de infec&ccedil;&otilde;es.

O revezamento da tocha foi reduzido ou retirado das vias p&uacute;blicas e os eventos promocionais cancelados. T&oacute;quio --que vinha contando com uma explos&atilde;o recorde no turismo-- n&atilde;o experimentou o burburinho e a agita&ccedil;&atilde;o que normalmente caracterizam as cidades-sede dos Jogos.

As prefeituras de Kanagawa, Saitama e Chiba, vizinhas de T&oacute;quio, tamb&eacute;m n&atilde;o permitir&atilde;o espectadores em seus eventos ol&iacute;mpicos, disse o governo.

Suga disse que as infec&ccedil;&otilde;es por Covid-19 est&atilde;o aumentando em T&oacute;quio, em parte devido &agrave; variante Delta, alertando que ela pode atingir o resto do pa&iacute;s.

&quot;Devemos absolutamente evitar que T&oacute;quio seja o ponto de partida novamente para outra dissemina&ccedil;&atilde;o da infec&ccedil;&atilde;o&quot;, disse ele em coletiva de imprensa, acrescentando que o programa de vacina&ccedil;&atilde;o do Jap&atilde;o est&aacute; fazendo &quot;bons progressos&quot;.

Distribui&ccedil;&atilde;o lenta de vacinas

O Jap&atilde;o n&atilde;o testemunha o tipo de surto explosivo de Covid-19 visto em outras partes do mundo, mas acumula mais de 810 mil casos e 14.900 mortes.

Por causa da distribui&ccedil;&atilde;o lenta de vacinas contra Covid-19, s&oacute; um quarto da popula&ccedil;&atilde;o recebeu ao menos uma dose.

O novo estado de emerg&ecirc;ncia de T&oacute;quio chega no momento em que a cidade anunciou 896 infec&ccedil;&otilde;es novas nesta quinta-feira, cifra pr&oacute;xima das altas vistas pela &uacute;ltima vez em meados de maio.

O presidente do Comit&ecirc; Ol&iacute;mpico Internacional (COI), Thomas Bach, que comandou as negocia&ccedil;&otilde;es desta quinta-feira depois de chegar a T&oacute;quio no in&iacute;cio do dia, disse a rep&oacute;rteres que medidas r&iacute;gidas foram tomadas e foram bem-sucedidas.

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A Confedera&ccedil;&atilde;o Brasileira de Gin&aacute;stica (CBG) divulgou nesta quarta-feira (30) a rela&ccedil;&atilde;o dos atletas&nbsp;que representar&atilde;o o pa&iacute;s&nbsp;na Olimp&iacute;ada de&nbsp;T&oacute;quio (Jap&atilde;o). A delega&ccedil;&atilde;o masculina ter&aacute; quatro generalistas (ginastas que se apresentam em todos os aparelhos) na disputa por equipes: &nbsp;Arthur Nory, Caio Souza, Diogo Soares e Francisco Barretto J&uacute;nior. Na&nbsp;prova&nbsp;individual das argolas,&nbsp;&uacute;nico ginasta brasileiro ser&aacute; Arthur Zanetti,&nbsp;campe&atilde;o ol&iacute;mpico, mundial e pan-americano neste aparelho. Entre as mulheres, Fl&aacute;via Saraiva e da Rebeca Andrade j&aacute; estavam asseguradas em Toquio.&nbsp;

&ldquo;Nenhum processo seletivo &eacute; f&aacute;cil. Apesar de termos os crit&eacute;rios definidos desde o in&iacute;cio, chegar &agrave; composi&ccedil;&atilde;o &eacute; sempre um grande desafio. A comiss&atilde;o t&eacute;cnica avaliou os resultados em competi&ccedil;&otilde;es, potencial de resultado, contribui&ccedil;&atilde;o para a equipe, const&acirc;ncia e assertividade, an&aacute;lise de performance, evolu&ccedil;&atilde;o t&eacute;cnica, disciplina e condi&ccedil;&atilde;o f&iacute;sica&rdquo;, explicou&nbsp;Marcos Goto, coordenador da equipe masculina e um dos treinadores do time, em depoimento ao site da CBG.

Entre as mulheres, o Brasil garantiu duas vagas nominais: Fl&aacute;via Saraiva, em 2019, no&nbsp;Mundial de Gin&aacute;stica Art&iacute;stica em Stuttgart (Alemanha), e Rebeca Andrade, no in&iacute;cio deste m&ecirc;s no Campeonato Pan-Americano, no&nbsp;Rio.

&ldquo;A Fl&aacute;via, no Mundial de Stuttgart, teve totais m&eacute;ritos. Acho que foi a melhor competi&ccedil;&atilde;o dela no individual geral&rdquo;, afirma&nbsp;o treinador Francisco Porath Neto. Ele elogiou ainda o desempenho de Rebeca na competi&ccedil;&atilde;o no Rio. &quot;J&aacute; Rebeca Andrade, na avalia&ccedil;&atilde;o de Porath, mostrou qualidades no Campeonato Pan-Americano do Rio. &ldquo;Ela est&aacute; muito forte e confiante para executar os exerc&iacute;cios. Conseguiu um somat&oacute;rio muito bom no individual geral, e agora &eacute; acertar detalhes&rdquo;.

Em T&oacute;quio 2020, a sele&ccedil;&atilde;o masculina, de acordo com sorteio da Federa&ccedil;&atilde;o Internacional de Gin&aacute;stica (FIG), disputar&aacute; na&nbsp;Subdivis&atilde;o 2, ao lado de Su&iacute;&ccedil;a, Gr&atilde;-Bretanha, Jap&atilde;o e de dois grupos mistos. O Brasil estreia&nbsp;na madrugada do dia&nbsp;24 de julho, &agrave;s 2h30 (hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia). No dia seguinte, &agrave;s 8h20, ser&aacute; a vez das&nbsp;ginastas Flavia Saraiva e Rebeca Andrade iniciarem a jornada em busca de medalhas. Elas est&atilde;o no Grupo misto 2, ao lado de atletas do&nbsp;Egito, Su&eacute;cia e Belarus. Os grupos mistos s&atilde;o formados&nbsp;formado por pa&iacute;ses cuja equipes est&atilde;o incompletas. &Eacute; o caso da delega&ccedil;&atilde;o feminina brasileira. Fl&aacute;via e Rebeca competir&atilde;o em todos os aparelhos. Pelo sorteio da FIG, as brasileiras ca&iacute;ram na ca&iacute;ram na Subdivis&atilde;o 5, com Alemanha, B&eacute;lgica e as atletas do grupo misto 5.

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T&oacute;quio decidiu tirar a primeira parte do revezamento da tocha ol&iacute;mpica da capital das vias p&uacute;blicas, informou o governo metropolitano nesta ter&ccedil;a-feira (29), j&aacute; que a quantidade de infec&ccedil;&otilde;es do novo&nbsp;coronav&iacute;rus (covid-19) d&aacute; sinais de estar disparando novamente.

O revezamento da tocha deve chegar &agrave; capital no dia 9 de julho, passando principalmente pelos sub&uacute;rbios e ilhas mais distantes, antes de atravessar o centro da cidade de 17 de julho at&eacute; a cerim&ocirc;nia de abertura dos Jogos em 23 de julho.

Durante os primeiros oito dias at&eacute; 18 de julho, as cerim&ocirc;nias de acendimento da tocha ocorrer&atilde;o sem espectadores, e o revezamento n&atilde;o ser&aacute; realizado em vias p&uacute;blicas, disse o governo metropolitano -&nbsp;mas os revezamentos nas ilhas acontecer&atilde;o em vias p&uacute;blicas.

O governo de T&oacute;quio decidir&aacute; em breve como realizar o revezamento da tocha na segunda metade da etapa da capital, enquanto acompanha cuidadosamente a situa&ccedil;&atilde;o do coronav&iacute;rus.

O Jap&atilde;o n&atilde;o sofreu os surtos de v&iacute;rus explosivos vistos em outras partes, mas s&oacute; recentemente emergiu de uma quarta onda de infec&ccedil;&otilde;es.

Um decl&iacute;nio no ritmo de surgimento de casos novos e uma acelera&ccedil;&atilde;o na vacina&ccedil;&atilde;o levaram as autoridades a amenizar um estado de emerg&ecirc;ncia em T&oacute;quio e outros oito munic&iacute;pios em 20 de junho.

Mas com a aproxima&ccedil;&atilde;o da Olimp&iacute;ada, especialistas temem um novo aumento de casos em T&oacute;quio e a dissemina&ccedil;&atilde;o de variantes mais altamente transmiss&iacute;veis. Os Jogos tamb&eacute;m enfrentam a resist&ecirc;ncia de uma parcela substancial do p&uacute;blico.

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A Confedera&ccedil;&atilde;o Brasileira de Jud&ocirc; (CBJ) anunciou no in&iacute;cio da tarde desta&nbsp;quarta-feira (16) os 13 nomes que ir&atilde;o representar o Brasil na Ol&iacute;mp&iacute;ada&nbsp;de T&oacute;quio Jap&atilde;o). A &uacute;nica das 14 categorias de peso brasileiros&nbsp;&eacute; a&nbsp;leve feminino (at&eacute; 57quilos) - a atual campe&atilde; Rafaela Silva esta suspensa por&nbsp;doping.&nbsp;

Sete judocas estrear&atilde;o nos Jogos na edi&ccedil;&atilde;o de T&oacute;quio, tr&ecirc;s a mais em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; Rio 2016: &nbsp;Eric Takabatake (60kg), Daniel Cargnin (66kg), Eduardo Katsuhiro (73kg), Eduardo Yudy (81kg), Rafael Macedo (90kg), Gabriela Chibana (46kg) e Larissa Pimenta (52kg).

Por outro lado, o pa&iacute;s diminuiu a quantidade de cabe&ccedil;as de chave. H&aacute; cinco anos foram seis atletas e em T&oacute;quio 2020 ser&atilde;o cinco: Rafael Silva (+100kg), Ketleyn Quadros (63kg), Maria Portela (70kg), Mayra Aguiar (78kg) e Maria Suelen Altheman (+78kg).

O &uacute;nico atleta que n&atilde;o ingressou por meio do ranking foi Eduardo Katsuhiro, do peso leve (73kg), classificado pela cota continental das Am&eacute;ricas.

A equipe brasileira embarcar&aacute;&nbsp;para o Jap&atilde;o em dois grupos. O primeiro viaja&nbsp;no dia 5 de julho e o grupo restante segue para a &Aacute;sia no dia&nbsp;13 de julho. A delega&ccedil;&atilde;o brasileira ficar&aacute; sediada na cidade de Hamamatsu. As lutas do jud&ocirc; em T&oacute;quio 2020 ocorrer&atilde;o de&nbsp;24 a 31 de julho.

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O comit&ecirc; da Olimp&iacute;ada no Jap&atilde;o pode buscar mais doa&ccedil;&otilde;es de vacinas contra Covid-19 para tornar os Jogos reagendados os mais seguros poss&iacute;veis, disse Toshiro Muto, presidente-executivo da T&oacute;quio 2020, ap&oacute;s uma reuni&atilde;o do conselho nesta ter&ccedil;a-feira (8), enfatizando que n&atilde;o se falou de novos adiamentos.

A Olimp&iacute;ada j&aacute; foi adiada em um ano em meio a preocupa&ccedil;&otilde;es globais de como os organizadores poder&atilde;o proteger os atletas, as autoridades e o p&uacute;blico japon&ecirc;s quando esta come&ccedil;ar no dia 23 de julho ap&oacute;s uma quarta onda de infec&ccedil;&otilde;es.

Toshiro Muto, CEO da T&oacute;quio, negou com &ecirc;nfase que se tenha falado de um cancelamento ou um novo adiamento na reuni&atilde;o do conselho executivo.

&quot;N&atilde;o houve absolutamente nenhuma conversa sobre isso&quot;, disse ele aos rep&oacute;rteres.

Ao inv&eacute;s disso, ele falou na possibilidade de se buscar mais doses de vacina, acrescentando que &quot;existe um debate em andamento sobre devermos ou n&atilde;o estar vacinando profissionais relacionados &agrave; Olimp&iacute;ada mais amplamente&quot;.

A maioria dos japoneses se op&otilde;e &agrave; realiza&ccedil;&atilde;o dos Jogos, como mostraram v&aacute;rias pesquisas, e um virologista japon&ecirc;s destacado que aconselha o governo disse nesta ter&ccedil;a-feira (8) que &eacute; imposs&iacute;vel fazer uma Olimp&iacute;ada sem risco, segundo cita&ccedil;&otilde;es.

Hiroshi Oshitani, professor da Universidade Tohoku, foi um arquiteto da abordagem japonesa para a pandemia, que aconselha evitar espa&ccedil;os fechados, multid&otilde;es e situa&ccedil;&otilde;es de contato pr&oacute;ximo.

&quot;&Eacute; 100% imposs&iacute;vel ter uma Olimp&iacute;ada com risco zero... de dissemina&ccedil;&atilde;o de infec&ccedil;&otilde;es no Jap&atilde;o, e tamb&eacute;m em outros pa&iacute;ses depois da Olimp&iacute;ada&quot;, disse Oshitani, segundo cita&ccedil;&atilde;o do jornal London Times.

&quot;Existem v&aacute;rios pa&iacute;ses que n&atilde;o t&ecirc;m muitos casos, e v&aacute;rios que n&atilde;o t&ecirc;m nenhuma variante. N&atilde;o dever&iacute;amos fazer da Olimp&iacute;ada (uma ocasi&atilde;o) para disseminar o v&iacute;rus nestes pa&iacute;ses&quot;, acrescentou ele, observando que a maioria dos pa&iacute;ses tem car&ecirc;ncia de vacinas.

Mas uma ex-atleta ol&iacute;mpica que se tornou uma autoridade de sa&uacute;de p&uacute;blica disse acreditar que os Jogos podem ser realizados com um n&iacute;vel aceit&aacute;vel de risco.

&quot;Haver&aacute; casos, mas ter um caso ou um par de casos n&atilde;o significa que ser&aacute; um fracasso&quot;, disse Tara Kirk Sell, professora da Escola de Sa&uacute;de P&uacute;blica Bloomberg de Johns Hopkins, &agrave; Reuters nesta ter&ccedil;a-feira (8).

Manuais de organizadores do evento que detalham regimes de exames e restri&ccedil;&otilde;es de circula&ccedil;&atilde;o para atletas e outros visitantes &quot;delineiam uma boa estrat&eacute;gia&quot; para se minimizar o cont&aacute;gio, acrescentou Sell.

Profissionais da m&iacute;dia que chegarem do exterior para cobrir os Jogos ser&atilde;o monitorados atentamente para que n&atilde;o saiam de &aacute;reas determinadas, como hot&eacute;is e locais de competi&ccedil;&atilde;o, disse a presidente da T&oacute;quio 2020, Seiko Hashimoto. Ela ainda disse que os profissionais japoneses relacionados &agrave; Olimp&iacute;ada devem come&ccedil;ar a ser vacinados em meados de junho.

A Confedera&ccedil;&atilde;o Brasileira de Jud&ocirc; (CBJ) anunciou a convoca&ccedil;&atilde;o de 18 atletas para o Campeonato Mundial da modalidade, que ser&aacute; realizado entre os dias 6 e&nbsp;13 de junho, em Budapeste (Hungria). Trata-se do &uacute;ltimo evento valendo pontos no ranking de classifica&ccedil;&atilde;o para a Olimp&iacute;ada de T&oacute;quio (Jap&atilde;o).<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1409336&amp;o=node" /><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1409336&amp;o=node" />

O destaque &eacute; o retorno de Mayra Aguiar, da categoria at&eacute; 78 quilos. A bicampe&atilde; mundial n&atilde;o combate desde setembro de 2020, devido a uma les&atilde;o no ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo, durante treinamento da sele&ccedil;&atilde;o em Portugal, na Miss&atilde;o Europa. Ela precisou ser submetida a uma cirurgia e voltou a treinar em mar&ccedil;o.

&quot;Os resultados mais recentes, como os quatro p&oacute;dios no Grand Slam de Tbilisi [Ge&oacute;rgia] e os cinco p&oacute;dios no Grand Slam de Kazan [R&uacute;ssia], mostram nossa evolu&ccedil;&atilde;o e indicam que o planejamento est&aacute; no caminho certo. Esperamos alcan&ccedil;ar nossos objetivos nesse Mundial. Queremos melhorar o ranking das categorias que ainda est&atilde;o fora da zona de classifica&ccedil;&atilde;o ol&iacute;mpica e definir as disputas internas pelas vagas do Brasil&quot;, afirmou Ney Wilson, gestor de Alto Rendimento da CBJ, ao site oficial da entidade.

Segundo a CBJ, a coloca&ccedil;&atilde;o no ranking mundial foi o crit&eacute;rio adotado para defini&ccedil;&atilde;o dos representantes brasileiros em Budapeste. Al&eacute;m do judoca mais bem posicionado de cada categoria (sete no masculino e sete no feminino), foram selecionados os outros quatro melhores atletas, por pontos (dois homens e duas mulheres), na lista da Federa&ccedil;&atilde;o Internacional de Jud&ocirc; (IJF, sigla em ingl&ecirc;s): Al&eacute;xia Castilhos (at&eacute; 63 kg), Beatriz Souza (at&eacute; 78 kg), Leonardo Gon&ccedil;alves (at&eacute; 100 kg) e David Moura (acima de 100 kg).

Na Olimp&iacute;ada, cada pa&iacute;s pode&nbsp;ter&nbsp;um judoca por categoria. Neste momento, o Brasil estaria representado em 12 delas. As exce&ccedil;&otilde;es s&atilde;o os pesos at&eacute; 57 kg (feminino) e at&eacute; 73 kg (masculino), onde Ketelyn Nascimento e Eduardo Katshuiro ainda buscam subir no ranking para se credenciarem a um lugar em T&oacute;quio. Um bom desempenho no Mundial &eacute; fundamental. O campe&atilde;o, por exemplo, amealha dois mil pontos, o dobro do que receberia em um Grand Slam.

Para se classificar aos Jogos, os atletas devem estar entre os 18 melhores da categoria, respeitando o limite de um judoca por pa&iacute;s. H&aacute;, ainda, possibilidade de vaga por meio de uma cota continental, que atualmente, contempla Eduardo Yudy Santos na categoria at&eacute; 81 kg.

<h2>Os convocados</h2>

<h3>Sele&ccedil;&atilde;o feminina</h3>

48kg - Gabriela Chibana

52kg - Larissa Pimenta

57kg - Ketelyn Nascimento

63kg - Ketleyn Quadros

63kg - Al&eacute;xia Castilhos

70kg - Maria Portela

78kg - Mayra Aguiar

Acima de 78kg - Maria Suelen Altheman

Acima de 78kg - Beatriz Souza

<h3>Sele&ccedil;&atilde;o masculina</h3>

60kg - Eric Takabatake

66kg - Daniel Cargnin

73kg - Eduardo Katsuhiro

81kg - Eduardo Yudy Santos

90kg - Rafael Macedo

100kg - Rafael Buzacarini

100kg - Leonardo Gon&ccedil;alves

Acima de 100kg - Rafael Silva

Acima de 100kg - David Moura

<img alt="MPF denuncia Nuzman e Cabral por esquema da Olimpíada do Rio-2016" src="https://cdn-istoe-ssl.akamaized.net/wp-content/uploads/sites/14/2017/10/nuzman-576x324.jpg" style="height:383px; width:680px" />

O Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal do Rio de Janeiro (MPF) denunciou nesta quarta-feira (18) o ex-presidente do Comit&ecirc; Ol&iacute;mpico do Brasil (COB), Carlos Arthur Nuzman, o seu bra&ccedil;o direito, Leonardo Gryner, e o ex-governador do Rio, S&eacute;rgio Cabral (PMDB) pelo esquema que revelou a compra de votos para a escolha do Rio como sede ol&iacute;mpica de 2016.&nbsp;

Tamb&eacute;m foram denunciados o empres&aacute;rio Arthur Soares, conhecido como &ldquo;Rei Arthur&rdquo; e os membros africanos do COI (Comit&ecirc; Ol&iacute;mpico Internacional), Papa Massata Diack e Lamine Diack. A den&uacute;ncia foi encaminhada ao juiz da 7&ordm; Vara Federal Criminal, Marcelo Bretas, respons&aacute;vel tamb&eacute;m pelos processos relacionados &agrave; Lava Jato no Rio.

Investiga&ccedil;&otilde;es da Opera&ccedil;&atilde;o Unfair Play do MPF apontaram que S&eacute;rgio Cabral pagou propina para a delega&ccedil;&atilde;o africana, por meio do empres&aacute;rio Arthur Soares, para a escolha do Rio. Carlos Nuzman e Leonardo Gryner teriam sido os agentes respons&aacute;veis por unir pontas interessadas, fazer os contatos e &ldquo;azeitar as rela&ccedil;&otilde;es para organizar o mecanismo do repasse de propinas&rdquo;, segundo o MPF.

O MPF tamb&eacute;m informou que, nos &uacute;ltimos dez dos 22 anos de presid&ecirc;ncia do COB, Nuzman ampliou seu patrim&ocirc;nio em 457%, n&atilde;o havendo indica&ccedil;&atilde;o clara de seus rendimentos, al&eacute;m de manter parte de seu patrim&ocirc;nio oculto na Su&iacute;&ccedil;a. Por exemplo, ele s&oacute; veio a declarar a exist&ecirc;ncia de 16 barras de ouro, de 1 kg cada uma, que mantinha no exterior, &agrave; Receita Federal, por meio de retifica&ccedil;&atilde;o do Imposto de Renda, na data de 20 de setembro deste ano, ou seja, ap&oacute;s a deflagra&ccedil;&atilde;o da Opera&ccedil;&atilde;o Unfair Play. Nuzman est&aacute; preso preventivamente, desde o dia 5, em Benfica, zona norte do Rio.

Estad&atilde;o Conte&uacute;do

<img alt="Eduardo Paes levou R$ 15 mi em propina pela Olimpíada, diz Odebrecht" src="http://cdn.istoe.com.br/wp-content/uploads/sites/14/2016/08/eduardopaes-040816_tomaz-silvaagncia-brasil_1280x720-576x324.jpg" style="height:366px; width:650px" />

O homem forte do Departamento de Propinas da Odebrecht Benedicto Barbosa da Silva J&uacute;nior declarou em dela&ccedil;&atilde;o premiada perante a Procuradoria-Geral da Rep&uacute;blica que o grupo empresarial repassou mais de R$ 15 milh&otilde;es ao ex-prefeito do Rio Eduardo Paes (PMDB), o &ldquo;Nervosinho&rdquo;, &ldquo;ante seu interesse na facilita&ccedil;&atilde;o de contratos relativos &agrave;s Olimp&iacute;adas de 2016&rdquo;. As solicita&ccedil;&otilde;es teriam sido feitas em 2012.

&ldquo;Dessa quantia, R$ 11 milh&otilde;es foram repassados no Brasil e outros R$ 5 milh&otilde;es por meio de contas no exterior. O colaborador apresenta documentos que, em tese, corroboram essas informa&ccedil;&otilde;es prestadas, havendo, em seus relatos, men&ccedil;&atilde;o a Leonel Brizola Neto e Cristiane Brasil como poss&iacute;veis destinat&aacute;rios dos valores&rdquo;, relata o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF) em decis&atilde;o de 4 de abril que mandou investigar Eduardo Paes.

O&nbsp;Estado&nbsp;teve acesso a despachos do ministro Fachin, assinados eletronicamente no dia 4 de abril.

Al&eacute;m de Benedicto J&uacute;nior, o ex-prefeito do Rio de Janeiro foi delatado pelos executivos da Odebrecht Leandro Andrade Azevedo e Luiz Eduardo da Rocha Soares. Segundo Leandro Andr&eacute; Azevedo, o ex-prefeito do Rio tamb&eacute;m teria negociado repasse de R$ 3 milh&otilde;es da Odebrecht para a campanha a deputado federal de Pedro Paulo (PMDB) em 2010. O delator citou o sistema Drousys, a rede de comunica&ccedil;&atilde;o interna, uma esp&eacute;cie de intranet, dos funcion&aacute;rios do &ldquo;departamento da propina&rdquo; da Odebrecht.

&ldquo;Essas somas seriam da ordem de R$ 3 milh&otilde;es, tendo a transa&ccedil;&atilde;o sido facilitada por Eduardo Paes, ex-prefeito do munic&iacute;pio do Rio de Janeiro, por meio de contato com o diretor Benedicto J&uacute;nior. Afirma-se, nesse contexto, que, no sistema &lsquo;Drousys&rsquo;, h&aacute; refer&ecirc;ncia a diversos pagamentos a &lsquo;Nervosinho&rsquo;, suposto apelido de Eduardo Paes&rdquo;, narra Fachin na decis&atilde;o que mandou investigar os peemedebistas.

Em anexos aos termos de declara&ccedil;&atilde;o, segundo o ministro do Supremo, Leandro Andrade Azevedo apresenta as planilhas de que constariam os pagamentos e e-mails em que reuni&otilde;es teriam sido agendas e solicita&ccedil;&otilde;es de pagamentos foram feitas.

Em 2016, Pedro Paulo foi o candidato de Eduardo Paes &agrave; Prefeitura do Rio. O peemedebista foi derrotado no primeiro turno.

Dois anos antes, em 2014, Pedro Paulo teria recebido R$ 300 mil, &ldquo;de maneira oculta, para a campanha &agrave; prefeitura&rdquo;, segundo Benedicto J&uacute;nior. O pedido foi intermediado por Eduardo Paes e haveria registro no Sistema &ldquo;Drousys&rdquo; de pagamentos a &ldquo;Nervosinho&rdquo;.

Estad&atilde;o Conte&uacute;do

<img alt="A medalha de ouro para o Brasil foi considerado um dos momentos mais significativos da Rio 2016 - Foto: Agência Reuters" src="http://fw.atarde.uol.com.br/2016/09/650x375_selecao-brasileira-rio-2016-futebol-olimpiada_1667901.jpg" style="height:375px; width:650px" />

Com jogadores de pouca express&atilde;o e muitas queixas de clubes, a Fifa quer reavaliar o torneio de futebol nos Jogos Ol&iacute;mpicos. O Estad&atilde;o.com apurou com dirigentes do Comit&ecirc; Ol&iacute;mpico Internacional (COI) que cartolas do mundo do futebol j&aacute; indicaram depois do evento no Rio-2016 que &ldquo;chegou a hora&rdquo; de conversar sobre a situa&ccedil;&atilde;o da competi&ccedil;&atilde;o.

Segundo um dos principais membros do COI, Francesco Ricci Bitti, o futebol nos Jogos no Brasil &ldquo;foi muito satisfat&oacute;rio do ponto de vista do COI&rdquo;. &ldquo;Est&aacute;dios estavam com &oacute;tima capacidade&rdquo;, disse. &ldquo;Mas se a Fifa quer falar do assunto, vamos ver como lidar&rdquo;, lamentou. A conquista do ouro para o Brasil foi considerada, internamente pela entidade ol&iacute;mpica, como um dos grandes momentos do evento de 2016.

Mas os organizadores admitem que, em outros pa&iacute;ses, o impacto pode ser menor. As sele&ccedil;&otilde;es classificadas tem o direito de levar tr&ecirc;s jogadores acima de 23 anos ao torneio. Mas, no Rio, muitas abriram m&atilde;o desse direito, enquanto outras simplesmente n&atilde;o conseguiram autoriza&ccedil;&atilde;o dos clubes para contar com seus craques.

Em entrevista &agrave; ag&ecirc;ncias de not&iacute;cia, o presidente da Fifa, Gianni Infantino, admitiu que &ldquo;algo precisa ser feito&rdquo; e questionou a viabilidade do torneio no futuro. &ldquo;No final, ningu&eacute;m est&aacute; satisfeito com o evento diante de um calend&aacute;rio internacional j&aacute; congestionado&rdquo;, disse. &ldquo;N&atilde;o existem datas livres&rdquo;, alertou.

Pelo calend&aacute;rio da Fifa, clubes n&atilde;o s&atilde;o obrigados a liberar seus jogadores aos Jogos. No caso de Neymar, a decis&atilde;o do Barcelona ocorreu depois de uma negocia&ccedil;&atilde;o entre o jogador, a CBF e o time catal&atilde;o.

&ldquo;N&atilde;o se trata nem de uma competi&ccedil;&atilde;o j&uacute;nior e tamb&eacute;m n&atilde;o &eacute; uma competi&ccedil;&atilde;o do mais alto n&iacute;vel&rdquo;, disse Infantino. &ldquo;Os jogadores n&atilde;o est&atilde;o felizes, os clubes n&atilde;o est&atilde;o felizes e as federa&ccedil;&otilde;es n&atilde;o est&atilde;o felizes&rdquo;, alertou. &ldquo;Portanto, se n&atilde;o tem ningu&eacute;m feliz, deve haver algo de errado&rdquo;, admitiu. &ldquo;Precisamos realmente olhar para isso. N&atilde;o tenho uma solu&ccedil;&atilde;o&rdquo;, admitiu.

&ldquo;Isso &eacute; algo que todos est&atilde;o falando nos c&iacute;rculos internos do futebol, mas tamb&eacute;m nos c&iacute;rculos ol&iacute;mpicos. Mas ningu&eacute;m ousa levantar o assunto&rdquo;, afirmou Infantino. O novo presidente da Fifa, por&eacute;m, indicou que estava satisfeito com o entusiasmo relacionado ao torneio feminino de futebol nos Jogo. Conte&uacute;do Estad&atilde;o.

<img alt="Brasileiro Darlan Romani quebra recorde nacional e vai à final do arremesso de peso" src="http://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/_agenciabrasil2013/files/styles/interna_grande/public/darlan_romani_arremesso_de_peso.jpg?itok=sAgo-ilK" style="height:435px; width:650px" />

Em seu primeiro arremesso de peso na Rio 2016, o catarinense Darlan Romani, de 25 anos, superou sua melhor marca e quebrou o recorde brasileiro, lan&ccedil;ando a bola de 7,26 kg a 20,94 metros.

Com a marca, Romani conseguiu passagem direta para a final, pois seu desempenho ficou acima do &iacute;ndice de 20,65 metros, que garante classifica&ccedil;&atilde;o autom&aacute;tica.

Romani encontra-se na terceira coloca&ccedil;&atilde;o geral antes da final, mas a fase classificat&oacute;ria continua ao longo do dia e a situa&ccedil;&atilde;o pode mudar.

A final do arremesso de peso masculino est&aacute; marcada para as 20h30 desta quinta-feira. A modalidade est&aacute; nos jogos desde a primeira Olimp&iacute;ada da Era Moderna, em Atenas (1896). Romani &eacute; o &uacute;nico brasileiro na competi&ccedil;&atilde;o.

Rio 2016

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