As mortes causadas por excesso de chuvas no Brasil &eacute; um problema que tem se tornado cada vez mais recorrente. Os primeiros cinco meses de 2022 j&aacute; registraram 457 v&iacute;timas, o que equivale a 25% das mortes dos &uacute;ltimos 10 anos.

No total, o pa&iacute;s soma 1.756 fatalidades na &uacute;ltima d&eacute;cada. O levantamento foi realizado pela Confedera&ccedil;&atilde;o Nacional de Munic&iacute;pios (CNM), que considerou o per&iacute;odo de 1&ordm; de janeiro de 2013 a 31 de maio de 2022.

Antes de 2022, o ano mais letal por chuvas no pa&iacute;s era 2019, com 297 mortes registradas. Em seguida, 2021, quando foram notificados 290 &oacute;bitos. O ano de 2020 registrou 216 mortes.

Os dados foram coletados no Sistema Integrado de Informa&ccedil;&otilde;es Sobre Desastres do Minist&eacute;rio do Desenvolvimento Regional (S2ID/MDR).

Um rob&ocirc; brasileiro, batizado de 14 Bis, promete na previs&atilde;o de trag&eacute;dias clim&aacute;ticas e ajudar na presta&ccedil;&atilde;o de socorro. A m&aacute;quina foi criada pelo professor Joel Ramos, em Petr&oacute;polis, na Regi&atilde;o Serrana do Rio,

A inven&ccedil;&atilde;o &eacute; capaz de ouvir e responder perguntas e de se movimentar por comandos de voz e est&aacute; sendo preparada para ajudar as autoridades a prevenir e conter os danos causados por trag&eacute;dias naturais como os fortes temporais que ca&iacute;ram na cidade em fevereiro deste ano, resultando em mais de 200 mortes.

Com o nome em homenagem ao avi&atilde;o pioneiro, 14 Bis foi montado a partir de pe&ccedil;as recicl&aacute;veis e de motores comprados pela internet.

O criador mant&eacute;m contato com a unidade do Corpo de Bombeiros da cidade para compreender melhor as necessidades em caso de emerg&ecirc;ncias.&nbsp;

H&aacute; possibilidade de que o rob&ocirc; ganhe a capacidade de fazer previs&otilde;es clim&aacute;ticas e de, a partir de an&aacute;lises de superf&iacute;cies, identificar regi&otilde;es de maior risco. O rob&ocirc; tamb&eacute;m pode ser utilizado para replantio de &aacute;reas desmatadas, uma intera&ccedil;&atilde;o tecnol&oacute;gica &uacute;nica no Brasil.

A Pol&iacute;cia Civil do Rio de Janeiro informou que identificou quatro dos cinco corpos que chegaram ao Posto Regional de Pol&iacute;cia T&eacute;cnica e Cient&iacute;fica (PRPTC) de Petr&oacute;polis. H&aacute; suspeitas de que o quinto corpo seja de uma v&iacute;tima das chuvas do m&ecirc;s de fevereiro. A identifica&ccedil;&atilde;o ainda n&atilde;o foi poss&iacute;vel por causa do avan&ccedil;ado est&aacute;gio de decomposi&ccedil;&atilde;o.

A pol&iacute;cia acrescentou que o exame papilosc&oacute;pico foi realizado e, caso n&atilde;o seja poss&iacute;vel a identifica&ccedil;&atilde;o por meio das impress&otilde;es papilares, ser&aacute; feita a coleta de material gen&eacute;tico para confronto de DNA com familiares de desaparecidos. At&eacute; o fim da manh&atilde; de hoje (22) havia informa&ccedil;&atilde;o de que o temporal de domingo tinha provocado cinco mortes.

O cadastramento de desaparecidos em consequ&ecirc;ncia da chuva de domingo (20) est&aacute; sendo realizado por policiais civis da 105&ordf; DP (Petr&oacute;polis) que percorrem os 18 abrigos da cidade. At&eacute; agora, conforme a secretaria, tr&ecirc;s pessoas n&atilde;o foram localizadas: Miriam Gon&ccedil;alves do Valle, Mario Augusto Queiroz Carvalho e Vanila de Jesus da Silva.

Os mortos identificados pela Pol&iacute;cia T&eacute;cnica s&atilde;o Carmelo de Souza, Nelson Ricardo Ferreira da Costa, Jussara Belarmino Souza e Heloisa Helena Caldeira da Costa.

Depois das fortes chuvas que voltaram a assolar Petr&oacute;polis, na regi&atilde;o serrana do estado do Rio de Janeiro, equipes da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros continuam as buscas por desaparecidos. At&eacute; o momento, h&aacute; o registro de quatro pessoas desaparecidas e 31 resgatadas com vida.&nbsp;

Os deslizamentos provocados pelo temporal deste domingo (20) &agrave; tarde <a href="https://www.radiosalvadorfm.com.br/noticias/90827,novo-temporal-em-petropolis-deixa-pelo-menos-cinco-mortos.html" target="_blank">resultaram em cinco mortes</a>. Duas no Morro da Oficina, duas na Rua Washington Luiz e uma no bairro Valpara&iacute;so.

Equipes da Secretaria de Estado de Defesa Civil do Rio e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ) permanecem mobilizadas para prevenir e minimizar os efeitos da chuva. Cerca de 150 militares atuam com apoio das unidades especializadas, incluindo as equipes do Grupamento de Busca e Salvamento, Socorro Florestal e Meio Ambiente, com suporte dos c&atilde;es farejadores da corpora&ccedil;&atilde;o.

Nas &uacute;ltimas 24 horas, o acumulado pluviom&eacute;trico atingiu 534,6 mil&iacute;metros de chuva e a secretaria mant&eacute;m o alerta geol&oacute;gico para alto risco de deslizamentos, em especial, para as &aacute;reas do 1&ordm; Distrito. Segundo a Defesa Civil, foram registradas 126 ocorr&ecirc;ncias, 107 por escorregamentos. &ldquo;Todas as equipes da Defesa Civil est&atilde;o empenhadas no atendimento aos chamados de emerg&ecirc;ncia e suporte ao Corpo de Bombeiros nas a&ccedil;&otilde;es de resgate a v&iacute;timas&rdquo;, informou.

Nos 13 pontos de apoio abertos para o atendimento, h&aacute; 643 pessoas das localidades do Morin, Quitandinha, Amazonas, Vila Felipe, Sargento Boening, S&atilde;o Sebasti&atilde;o, Dr. Thouzet, Alto da Serra, Floresta, Independ&ecirc;ncia e Sim&eacute;ria. Essas pessoas recebem suporte da Secretaria de Assist&ecirc;ncia Social para o atendimento de necessidades essenciais. J&aacute; a Defesa Civil percorre os pontos de apoio para cadastrar os registros de ocorr&ecirc;ncias e realizar a vistoria dos im&oacute;veis.

A preocupa&ccedil;&atilde;o com o tempo no munic&iacute;pio permanece porque a previs&atilde;o para as pr&oacute;ximas horas ainda &eacute; de chuva moderada a fraca.&nbsp;

Em caso de emerg&ecirc;ncia, a popula&ccedil;&atilde;o deve ligar para o 193 do Corpo de Bombeiros e 199 da Defesa Civil.

Remo&ccedil;&atilde;o de carros

Desde ontem, a prefeitura de Petr&oacute;polis retirou 20 carros das ruas. Esses ve&iacute;culos estavam espalhados pela cidade obstruindo as vias ou em cima nas cal&ccedil;adas, depois que foram arrastados pela correnteza formada pelo temporal. Os ve&iacute;culos estavam no Centro e no Alto da Serra e ap&oacute;s serem rebocados foram levados para o p&aacute;tio do Morin. Todos foram catalogados, para facilitar a identifica&ccedil;&atilde;o e a retirada pelo propriet&aacute;rio. O dono precisa telefonar ou mandar mensagem via WhatsApp para o p&aacute;tio (24 98848-0629).

O diretor-presidente da Companhia Petropolitana de Tr&acirc;nsito e Transportes (CPTrans), Jamil Sabr&aacute;, informou que n&atilde;o ser&aacute; cobrado nenhum valor do propriet&aacute;rio. &ldquo;Nenhuma taxa sobre o servi&ccedil;o ou para a utiliza&ccedil;&atilde;o do p&aacute;tio, nenhuma multa. Que isso fique claro&rdquo;, completou.

De acordo com a prefeitura, a remo&ccedil;&atilde;o dos ve&iacute;culos ocorre desde o dia seguinte ao temporal do dia 15 de fevereiro. &ldquo;Entre os dias 16 de fevereiro e 14 de mar&ccedil;o, 490 ve&iacute;culos foram levados para o p&aacute;tio do Morin. Desse total, 227 j&aacute; foram retirados pelos propriet&aacute;rios ou pelas seguradoras.&rdquo;

Outras regi&otilde;es

Em Angra dos Reis, na Costa Verde, at&eacute; o fim do dia, o volume de chuva alcan&ccedil;ou 271.69 mm, em 12 horas. Duas pessoas morreram com a queda de uma &aacute;rvore sobre o carro onde estavam. Em outras ocorr&ecirc;ncias, as equipes resgataram pessoas em pontos de alagamento.

Por causa da previs&atilde;o de chuvas de moderadas a fortes para a Baixada Fluminense, Duque de Caxias permanece em est&aacute;gio de monitoramento. &ldquo;Os rios Capivari e Saracuruna transbordaram durante a noite e as chuvas provocaram alagamentos em alguns bairros, sem o registro de desalojados ou desabrigados. As 18 sirenes de alerta do munic&iacute;pio foram acionadas no final da tarde&rdquo;, informou a prefeitura.

A Defesa Civil pediu aos moradores de &aacute;reas de risco que, ao notarem qualquer anormalidade, procurem um local seguro ou os pontos de apoio localizados em igrejas, associa&ccedil;&atilde;o de moradores e escolas de cada distrito. Podem tamb&eacute;m ligar imediatamente para os telefones 199 e 0800-0230199 ou para o Corpo de Bombeiros, no n&uacute;mero 193.

Teres&oacute;polis, na regi&atilde;o serrana, continua em est&aacute;gio de aten&ccedil;&atilde;o por causa dos acumulados de chuva e da previs&atilde;o da perman&ecirc;ncia de precipita&ccedil;&atilde;o moderada a forte durante o dia e ao alto risco de ocorr&ecirc;ncia de deslizamentos.

Um novo temporal que atingiu Petr&oacute;polis, na regi&atilde;o serrana fluminense, neste domingo (20) deixou pelo menos cinco mortos. At&eacute; o momento, as equipes dos Bombeiros conseguiram resgatar 31 pessoas com vida. Segundo a Defesa Civil Municipal, at&eacute; o in&iacute;cio da madrugada desta segunda-feira (21), haviam sido registradas 95 ocorr&ecirc;ncias, a maior parte deslizamentos.

A nova chuva atingiu a cidade mais de um m&ecirc;s depois do temporal que deixou 233 mortos e quatro desaparecidos, em 15 de fevereiro deste ano.

O local com maior &iacute;ndice de chuva at&eacute; o in&iacute;cio da madrugada de hoje havia sido S&atilde;o Sebasti&atilde;o, onde ca&iacute;ram 415 mil&iacute;metros de precipita&ccedil;&atilde;o.

Ainda segundo a Defesa Civil Municipal, mais de 400 pessoas tiveram que sair de suas casas e se deslocar para pontos de apoio nas localidades de Morin, Quitandinha, Amazonas, Vila Felipe, Sargento Boening, S&atilde;o Sebasti&atilde;o, Dr. Thouzet, Alto da Serra, Floresta, Independ&ecirc;ncias e Sim&eacute;ria.

&ldquo;Foi um dia dif&iacute;cil, principalmente depois das 15h, quando Petr&oacute;polis foi novamente v&iacute;tima de grande chuva. Foram mais de 300 mil&iacute;metros que atingiram a cidade&rdquo;, disse o prefeito Rubens Bomtempo, em v&iacute;deo publicado em sua rede social nos primeiros minutos deste segunda.

A Secretaria de Defesa Civil de Petr&oacute;polis, na regi&atilde;o serrana do Rio, emitiu&nbsp;hoje&nbsp;(20), por SMS e aplicativo, avisos de alerta sobre a previs&atilde;o de chuva moderada a forte, com ventos intensos a partir desta tarde. A cidade ainda se recupera do temporal do dia&nbsp;15 de fevereiro&nbsp;que provocou a morte de 233 pessoas, que conforme a equipe T&eacute;cnica e Cient&iacute;fica da Pol&iacute;cia Civil, s&atilde;o 138 mulheres e 95 homens e 44 menores.

Segundo a Defesa Civil municipal, a maior parte das ocorr&ecirc;ncias que atingiram &aacute;reas de mais de 40 localidades foi por deslizamentos, totalizando mais de 5,2 mil casos. O Corpo de Bombeiros continua com o trabalho de buscas a uma v&iacute;tima no Morro da Oficina e outras tr&ecirc;s pelo Rio Quitandinha.

Previs&atilde;o

De acordo com a Defesa Civil, a mudan&ccedil;a nas condi&ccedil;&otilde;es do tempo na Cidade Imperial, como &eacute; conhecida,&nbsp;se deve &agrave; passagem de uma frente fria pelo Sudeste do pa&iacute;s, provocando instabilidade. A chuva que deve come&ccedil;ar a cair nesta tarde pode se prolongar ao longo da noite, com possibilidade de se estender at&eacute; amanh&atilde; (21), quando come&ccedil;a a perder a intensidade no per&iacute;odo da tarde. As equipes operacionais da Defesa Civil atuam de sobreaviso para o atendimento a poss&iacute;veis ocorr&ecirc;ncias

Doze dias depois da trag&eacute;dia que atingiu Petr&oacute;polis, o com&eacute;rcio da cidade tenta retomar os neg&oacute;cios. A enxurrada que come&ccedil;ou no meio da tarde do &uacute;ltimo dia 15 fez o n&iacute;vel da &aacute;gua subir rapidamente e pegou todos de surpresa, impedindo que tomassem medidas de prote&ccedil;&atilde;o do estoque, gerando preju&iacute;zos aos comerciantes.

As lojas situadas na rua do Imperador, uma das principais do centro, foram duramente atingidas. Na Papelaria Obelisco, uma das mais tradicionais com 40 anos no mercado, a perda foi total, disse o gerente Diego Silveira.

&ldquo;Essa &eacute;poca sempre chove bem, mas nesse dia a chuva n&atilde;o parou. Quando a gente viu, os carros j&aacute; estavam boiando e n&atilde;o deu tempo de botar todas as comportas. Nesse dia, a &aacute;gua passou do nosso peito. Perdemos tudo o que tinha na loja. O preju&iacute;zo &eacute; perto de R$ 1 milh&atilde;o. N&oacute;s est&aacute;vamos no per&iacute;odo escolar, ent&atilde;o est&aacute;vamos tendo uma boa venda. N&atilde;o tem o que fazer&rdquo;, afirmou Diego. A situa&ccedil;&atilde;o da papelaria s&oacute; n&atilde;o &eacute; pior porque ela pertence a uma grande rede estadual, que deve absorver o preju&iacute;zo em sua estrutura.

Outros comerciantes n&atilde;o t&ecirc;m essa facilidade, pois eles t&ecirc;m lojas familiares, passadas de pai para filhos, e amargaram por conta pr&oacute;pria o preju&iacute;zo. Um exemplo &eacute; a loja de instrumentos musicais Casa Seabra, fundada em 1969 e tocada pela pr&oacute;pria fam&iacute;lia. Segundo a gerente Ariadne Marques dos Santos, filha do fundador, a &aacute;gua subiu t&atilde;o depressa que n&atilde;o foi poss&iacute;vel retirar boa parte dos instrumentos musicais, que tiveram perda total.

&ldquo;Est&aacute; sendo bem dif&iacute;cil. Porque a gente n&atilde;o imaginava que ia acontecer uma coisa dessa. Foi inesperado. J&aacute; houve outras enchentes, mas n&atilde;o perdemos nada, pois coloc&aacute;vamos os instrumentos acima de um metro de altura. S&oacute; que esta chuva foi at&iacute;pica, subiu mais de um metro e meio [a &aacute;gua]. Perdemos muitos instrumentos, acess&oacute;rios e balc&otilde;es. Tudo vai ter que ser trocado, at&eacute; as paredes. Vamos reabrir depois do carnaval, mas n&atilde;o sei quando. O preju&iacute;zo foi em torno de R$ 150 mil&rdquo;, contou Ariadne.

Enquanto os comerciantes da regi&atilde;o central contavam as perdas materiais, outros lamentavam a perda dos clientes mortos nos deslizamentos, conforme lembrou Jaime dos Santos, que tem um pequeno boteco, na subida do Morro da Oficina, onde morreu a maior parte das pessoas na trag&eacute;dia.

&ldquo;Nunca pensei que isso pudesse acontecer. Tinha muita gente conhecida, que n&atilde;o vir&aacute; mais vir aqui no meu bar. Infelizmente. Eles morreram. V&atilde;o ficar na mem&oacute;ria&rdquo;, desabafou Jaime, cujo bar ficou cinco dias fechado, pois n&atilde;o havia fornecimento de &aacute;gua. O estabelecimento n&atilde;o foi afetado, mas poucos metros &agrave; frente, do outro lado da rua, praticamente tudo desabou.

Confec&ccedil;&otilde;es

Petr&oacute;polis &eacute; famosa pela quantidade de lojas de roupas e empresas de confec&ccedil;&otilde;es, o que leva centenas de pessoas a subir a serra diariamente, principalmente nos fins de semana, em busca de boas ofertas.

Para esses empres&aacute;rios, a esperan&ccedil;a &eacute; ter o trabalho normalizado no meio do ano. Addison Meneses, que tamb&eacute;m &eacute; presidente do Sindicato das Ind&uacute;strias de Confec&ccedil;&otilde;es de Petr&oacute;polis, tem uma empresa considerada de pequeno/m&eacute;dio porte. Antes da pandemia, a produ&ccedil;&atilde;o girava em torno de cinco mil pe&ccedil;as por m&ecirc;s.

&ldquo;Acho que n&atilde;o vai demorar muito para a nossa engrenagem voltar a funcionar. Para o inverno agora, a gente j&aacute; vai estar trabalhando de novo. &Eacute; uma temporada important&iacute;ssima. Acho que daqui a dois, tr&ecirc;s meses, as pessoas j&aacute; est&atilde;o com as lojas em condi&ccedil;&otilde;es de receber (clientes). O primeiro impacto &eacute; realmente muito ruim, mas as pessoas v&atilde;o se reinventar&rdquo;, disse Addison.

Um dos motivos pelos quais ele acredita na recupera&ccedil;&atilde;o &eacute; que o setor hoje &eacute; mais pulverizado. No lugar das grandes empresas que marcaram a cidade como o maior polo industrial da Am&eacute;rica do Sul nos anos 50 e 60, hoje atuam companhias menores, com poucos funcion&aacute;rios, mas h&aacute; tamb&eacute;m a m&atilde;o de obra de costureiras que fazem os seus servi&ccedil;os em casa.

A empresa de Addison, instalada em Petr&oacute;polis h&aacute; 37 anos, tem cinco empregadas contratadas e o restante das pe&ccedil;as fica por conta dos grupos de costureiras espalhados pela cidade, em geral com no m&aacute;ximo de tr&ecirc;s em cada localidade. O problema agora &eacute; que muitas moram em &aacute;reas bastante atingidas pela chuva como &eacute; a regi&atilde;o da 24 de maio.

&ldquo;Vai abalar o setor, o empres&aacute;rio, mas a gente vai se reinventar rapidinho por estar pulverizado. Muita gente tamb&eacute;m vende para fora da cidade. O que a gente vai ter que reconstruir &eacute; a Rua Teresa, que hoje est&aacute; parada&rdquo;, explicou.

Embora confiante no retorno da atividade, Addison destacou que, para recuperar a produ&ccedil;&atilde;o, os empres&aacute;rios precisam da ajuda do poder p&uacute;blico com a libera&ccedil;&atilde;o de cr&eacute;ditos. Ele espera poder reabrir a empresa na pr&oacute;xima semana.

&ldquo;A gente tem que fazer com que o governo olhe de uma forma especial para o empres&aacute;rio da regi&atilde;o, dando recursos ao custo vi&aacute;vel e com tempo para pagar as presta&ccedil;&otilde;es e as pessoas terem um f&ocirc;lego para reconstruir. Teve gente que perdeu estoque, teve quem perdeu m&aacute;quina. Como &eacute; uma coisa muito pulverizada, o empres&aacute;rio est&aacute; sem dinheiro, mas ele vai dar um jeito se o governo ajudar. At&eacute; mesmo por causa da pandemia, os empres&aacute;rios j&aacute; est&atilde;o h&aacute; um tempo com a situa&ccedil;&atilde;o complicada&rdquo;, completou.

O oitavo dia de buscas em Petr&oacute;polis, na regi&atilde;o serrana, come&ccedil;ou com a confirma&ccedil;&atilde;o de 182 mortos em consequ&ecirc;ncia do temporal de ter&ccedil;a-feira (15). Desde ent&atilde;o, a cidade tem enfrentado mais chuva, o que prejudica o trabalho das equipes que atuam nos locais de deslizamentos e desabamentos.

O trabalho de reconhecimento de v&iacute;timas fatais continua sendo feito pela Pol&iacute;cia Civil do Rio de Janeiro. Dos 182 &oacute;bitos registrados at&eacute; agora, 111 s&atilde;o mulheres, 71 homens e 32 crian&ccedil;as. Desse total, 168 foram identificados, 152 encaminhados para funer&aacute;rias e os demais aguardam as fam&iacute;lias para a libera&ccedil;&atilde;o.

Segundo a Secretaria de Estado de Pol&iacute;cia Civil (Sepol), al&eacute;m dos 182 corpos, sete despojos, que s&atilde;o fragmentos de corpos, chegaram ao Instituto M&eacute;dico Legal (IML). At&eacute; o momento, conforme a secretaria, 89 registros de desaparecidos foram feitos na Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA).

A Defesa Civil recebe o apoio de diferentes setores do munic&iacute;pio, dos governos estadual e federal no suporte aos atendimentos que passaram de 1,3 mil ocorr&ecirc;ncias, a maior parte de deslizamentos.

Ontem a Secretaria de Defesa Civil teve que fechar a passagem para ve&iacute;culos e pedestres pela Rua Bar&atilde;o de &Aacute;guas Claras, entre os n&uacute;meros 301 e 444, no centro da cidade imperial, porque havia possibilidade de deslizamentos na &aacute;rea.

As mortes em Petr&oacute;polis causadas pela chuva chegaram a 178. O n&uacute;mero foi divulgado hoje (21) pela Defesa Civil do estado do Rio de Janeiro. O Corpo de Bombeiros Militar do RJ come&ccedil;ou a trabalhar direto no munic&iacute;pio na ter&ccedil;a-feira (15), quando a cidade da regi&atilde;o serrana do Rio foi atingida por intenso temporal. Nos dias seguintes, a chuva n&atilde;o tem dado tr&eacute;gua, o que interrompe em v&aacute;rios momentos as opera&ccedil;&otilde;es de busca. O solo encharcado &eacute; um risco para novos desabamentos e deslizamentos. At&eacute; agora, 24 pessoas foram resgatadas com vida pelos militares.

Alerta

A Secretaria de Defesa Civil fez um alerta de previs&atilde;o de chuva moderada a forte para os per&iacute;odos da tarde e noite desta segunda-feira e enviou aviso de SMS para a popula&ccedil;&atilde;o cadastrada no servi&ccedil;o.

Hoje &eacute; o s&eacute;timo dia em que o munic&iacute;pio se mant&eacute;m no Est&aacute;gio Operacional de Crise, por causa dos acumulados pluviom&eacute;tricos desde a &uacute;ltima ter&ccedil;a-feira (15). &ldquo;A situa&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m leva em considera&ccedil;&atilde;o o elevado n&uacute;mero de ocorr&ecirc;ncias, mais de 1,2 mil at&eacute; o momento, em fun&ccedil;&atilde;o das chuvas registradas na cidade&rdquo;, informou a Defesa Civil.

De acordo com o &oacute;rg&atilde;o, as condi&ccedil;&otilde;es do tempo que favorecem pancadas de chuva levam &agrave; equipe de monitoramento emitir novos alertas a qualquer momento. &ldquo;A Defesa Civil orienta que a popula&ccedil;&atilde;o fique atenta aos novos avisos, que podem ser emitidos a qualquer momento. O &oacute;rg&atilde;o solicita que os moradores das &aacute;reas de risco fiquem atentas &agrave;s recomenda&ccedil;&otilde;es de mobiliza&ccedil;&atilde;o e necessidade de deslocamento, em situa&ccedil;&atilde;o de risco&rdquo;, recomendou, acrescentando que em caso de emerg&ecirc;ncia, devem usar os telefones 199 da Defesa Civil e 193 do Corpo de Bombeiros.

Desaparecidos

De acordo com a Secretaria de Estado de Pol&iacute;cia Civil do Rio, o n&uacute;mero de desaparecidos caiu para 110, conforme os n&uacute;meros divulgados &agrave;s 14h30. Mais cedo, &agrave;s 7h50, eram 126. O n&uacute;mero de v&iacute;timas identificadas aumentou: eram 143 e nos n&uacute;meros desta tarde, 146.

Os corpos liberados e entregues &agrave; funer&aacute;ria passaram de 134 para 138. Os liberados &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o da funer&aacute;ria, agora s&atilde;o quatro. Mais cedo eram dois. Os corpos liberados e aguardando as fam&iacute;lias para preenchimento de documento de &oacute;bito s&atilde;o quarto, antes eram sete.

&nbsp;Pol&iacute;cia Civil do Rio de Janeiro identificou 1<a href="https://www.radiosalvadorfm.com.br/noticias/89303,bombeiros-atualizam-numero-de-mortos-em-petropolis-para-171.html" target="_blank">43 v&iacute;timas v&iacute;timas do temporal </a>que caiu na ter&ccedil;a-feira (15) em Petr&oacute;polis, na Regi&atilde;o Serrana do estado. Os dados foram divulgados pouco por volta das 7h40 de hoje (21). As pessoas identificadas est&atilde;o entre os 171 corpos que chegaram ao Instituto M&eacute;dico Legal (IML). S&atilde;o 103 mulheres, 68 homens, e entre eles, 29 menores de idade. H&aacute; ainda cinco despojos e 126 desaparecidos. Segundo a Secretaria de Estado de Pol&iacute;cia Civil, 134 v&iacute;timas tiveram os corpos liberados e encaminhados para a funer&aacute;ria, outras aguardam a chegada das fam&iacute;lias.

O apoio &agrave;s pessoas de &aacute;reas atingidas continua sendo feito nos pontos. Os moradores que tiveram que deixar as suas casas s&atilde;o atendidos em 12 escolas que funcionam como ponto de apoio. &ldquo;No momento, 847 pessoas recebem atendimento da Assist&ecirc;ncia Social, com o suporte para suprir as necessidades essenciais da popula&ccedil;&atilde;o&rdquo;, informou a Defesa Civil de Petr&oacute;polis.

A For&ccedil;a-Tarefa da Pol&iacute;cia Civil que atua em Petr&oacute;polis fez uma parceria com o Tribunal de Justi&ccedil;a, Defensoria P&uacute;blica, Comarca de Petr&oacute;polis e a sociedade civil para iniciar nesta segunda-feira o mutir&atilde;o de coleta de DNA de familiares de desaparecidos e atingidos pela chuva.

A partir de hoje, ser&atilde;o chamadas por dia 20 fam&iacute;lias que j&aacute; registraram ocorr&ecirc;ncia de desaparecimento na Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), nas diversas &aacute;reas da cidade. A coleta de DNA ser&aacute; feita no Clube Petropolitano, na Avenida Roberto Silveira, n&deg; 82, no Centro, das 9h &agrave;s 12h e das 13h &agrave;s 17h. A Pol&iacute;cia Civil destacou que o atendimento &eacute; restrito &agrave;s pessoas convocadas para o dia agendado e que o local &eacute; estrat&eacute;gico para dar mais conforto &agrave;s fam&iacute;lias das v&iacute;timas.

As mortes provocadas pela chuva da &uacute;ltima semana em <a href="https://www.radiosalvadorfm.com.br/noticias/89293,defesa-civil-fez-900-analises-tecnicas-apos-chuvas-em-petropolis.html" target="_blank">Petr&oacute;polis</a>, na regi&atilde;o serrana fluminense, chegam a pelo menos 171, segundo informa&ccedil;&otilde;es do Corpo de Bombeiros. As equipes trabalham dia e noite no resgate de v&iacute;timas. Al&eacute;m dos corpos encontrados, os bombeiros retiraram 24 pessoas com vida.

Segundo a prefeitura de Petr&oacute;polis, 114 corpos tinham sido sepultados at&eacute; a noite de ontem. O trabalho de identifica&ccedil;&atilde;o e libera&ccedil;&atilde;o de corpos continua sendo feito pelo Instituto M&eacute;dico Legal (IML). Tamb&eacute;m est&atilde;o sendo procurados mais de 100 desaparecidos.

O temporal mais forte caiu no dia 15 de fevereiro, mas desde ent&atilde;o a chuva voltou a atingir a cidade em diversas ocasi&otilde;es. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a previs&atilde;o para hoje &eacute; de pancadas de chuva ao longo do dia.

Ontem, a Defesa Civil de Petr&oacute;polis acionou, no fim da tarde, as sirenes do primeiro distrito, al&eacute;m de emitir avisos por SMS e grupos de comunica&ccedil;&atilde;o por aplicativo. O primeiro distrito envolve a parte mais densa da cidade e os bairros j&aacute; atingidos pelos deslizamentos de terra e enchentes do dia 15, como Alto da Serra, Bingen, Quitandinha, Valpara&iacute;so e centro.

Desde ter&ccedil;a-feira (15), quando um temporal atingiu Petr&oacute;polis, na regi&atilde;o serrana do Rio de Janeiro, provocando alagamentos e deslizamentos, a Defesa Civil da cidade registrou 949 ocorr&ecirc;ncias, sendo 775 por deslizamentos de terra.

Segundo a prefeitura de Petr&oacute;polis, apenas na manh&atilde; deste domingo (20), foram feitos 57 novos chamados. At&eacute; o momento, foram registrados 152 mortos e 165 pessoas continuam desaparecidas.

Na quinta-feira (17) voltou a chover forte na regi&atilde;o e o tempo permaneceu inst&aacute;vel no fim de semana, prejudicando a busca por desaparecidos. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a regi&atilde;o continua com previs&atilde;o de chuva intensa at&eacute; amanh&atilde; (21).

A Defesa Civil est&aacute; trabalhando nas vistorias em &aacute;reas afetadas e est&aacute; com 26 equipes operacionais nas ruas hoje, para concluir cerca de 900 an&aacute;lises t&eacute;cnicas por toda a cidade, com o refor&ccedil;o de viaturas enviadas por diversos &oacute;rg&atilde;os e volunt&aacute;rios, como o Grupo de Jipeiros.

Nas &aacute;reas atingidas e que oferecem riscos, foram retiradas 856 pessoas, que foram encaminhadas para os 12 pontos de apoio montados na cidade. Nos hospitais, foram socorridas 197 pessoas em decorr&ecirc;ncia das enxurradas e deslizamentos.

Abastecimento de &aacute;gua

O grupo &Aacute;guas do Imperador, concession&aacute;ria respons&aacute;vel pelo abastecimento em Petr&oacute;polis, informou hoje que as sete esta&ccedil;&otilde;es de tratamento de &aacute;gua (ETAs) est&atilde;o operando regularmente e que o abastecimento foi normalizado nos distritos e na regi&atilde;o central da cidade.

O abastecimento j&aacute; foi regularizado nos bairros mais atingidos pelas chuvas: 24 de Maio, Castel&acirc;nea, Atilio Marotti e partes altas do Valpara&iacute;so. A situa&ccedil;&atilde;o est&aacute; em processo de normaliza&ccedil;&atilde;o no Quitandinha, Floresta, Estrada da Saudade, Boa Vista, Caxambu e Dr. Thouzet.

No Alto da Serra e Vila Felipe o abastecimento est&aacute; normal nas &aacute;reas onde n&atilde;o ocorreram deslizamentos. Em Pedras Brancas, as equipes buscam por vazamentos que estejam encobertos, impedindo a distribui&ccedil;&atilde;o de &aacute;gua. Nesse bairro, o abastecimento est&aacute; refor&ccedil;ado por caminh&atilde;o-pipa, assim como no Parque S&atilde;o Vicente, onde 40 metros de redes foram substitu&iacute;dos, mas ainda h&aacute; vazamentos.

Com o restabelecimento da energia el&eacute;trica na manh&atilde; de hoje no bairro Sargento Boening, foi instalada uma bomba provis&oacute;ria que deve normalizar o abastecimento a partir de amanh&atilde;. A instala&ccedil;&atilde;o da concession&aacute;ria no local foi destru&iacute;da por uma barreira.

O grupo informa que o controle de qualidade da &aacute;gua distribu&iacute;da foi intensificado desde quarta-feira e que todas as barragens da concession&aacute;ria est&atilde;o com n&iacute;veis normais e n&atilde;o apresentam risco de rompimento.

Resgate de animais

Ap&oacute;s o in&iacute;cio dos deslizamentos e enxurradas, a Coordenadoria de Bem-Estar Animal (Cobea) j&aacute; resgatou mais de 200 animais das &aacute;reas afetadas em Petr&oacute;polis, que est&atilde;o sendo levados para um dos 39 lares tempor&aacute;rios cadastrados pela prefeitura. Os animais feridos foram levados para clinicas volunt&aacute;rias.

De acordo com a coordenadora do servi&ccedil;o, Raphaela Buriche, a Cobea est&aacute; cadastrando volunt&aacute;rios para receber os animais de forma provis&oacute;ria e tamb&eacute;m m&eacute;dicos veterin&aacute;rios. Os interessados devem entrar em contato pelo telefone (24) 99204-0647.

&ldquo;Estamos resgatando os animais que est&atilde;o nessas &aacute;reas, pois muitos perderam seus tutores. Outros precisam de lares tempor&aacute;rios, at&eacute; seus tutores retornarem para suas casas e buscarem seus animais. Estamos precisando de mais volunt&aacute;rios para acolhimento dos animais que est&atilde;o sendo resgatados. Toda ajuda neste momento &eacute; muito importante. Para os animais que est&atilde;o com seus tutores e precisam de ajuda, estamos doando ra&ccedil;&atilde;o e ajudando no transporte, caso seja preciso&rdquo;.

At&eacute; a noite deste s&aacute;bado (19), as equipes de resgate que atuam em Petr&oacute;polis, na Regi&atilde;o Serrana do Rio de Janeiro, retiraram 24 pessoas com vida dos deslizamentos e enchentes que afetam a cidade desde ter&ccedil;a-feira (15), quando um temporal caiu na regi&atilde;o. A cidade foi novamente atingida por chuvas fortes na quinta-feira (17). O n&uacute;mero de mortos subiu para 152 e ainda h&aacute; 165 pessoas desaparecidas, segundo a Pol&iacute;cia Civil do estado.

As equipes da Defesa Civil mantiveram as buscas durante toda a noite, mesmo com a chuva forte a moderada. Desde ter&ccedil;a-feira foram registrados mais de 800 chamados, sendo a maioria por deslizamentos, que afetaram casas e vias p&uacute;blicas em diferentes pontos da cidade. Cerca de 800 pessoas est&atilde;o sendo atendidas pela Assist&ecirc;ncia Social, em 20 pontos de apoio montados para acolher os moradores de &aacute;rea de risco.

O n&uacute;mero de mortos em Petr&oacute;polis, na Regi&atilde;o Serrana do Rio, subiu para 139, segundo anunciou no in&iacute;cio da tarde deste s&aacute;bado (19) a Defesa Civil. O Instituto M&eacute;dico Legal (IML) do Rio de Janeiro identificou 91 corpos de v&iacute;timas da trag&eacute;dia no munic&iacute;pio, tamb&eacute;m chamado de Cidade Imperial.

De acordo com os &uacute;ltimos dados da prefeitura, 65 v&iacute;timas foram sepultadas no cemit&eacute;rio do centro. Esse n&uacute;mero foi corrigido. Anteriormente o munic&iacute;pio tinha divulgado que eram 72. A explica&ccedil;&atilde;o &eacute; que &ldquo;na soma dos enterros de sexta-feira, dia 18, foram contabilizados sete sepultamentos que n&atilde;o foram de v&iacute;timas de soterramento&rdquo;. No dia seguinte ao temporal, uma pessoa foi enterrada. Na quinta-feira foram 17 e ontem (18) houve 28 sepultamentos, n&uacute;mero que tamb&eacute;m foi corrigido. Antes eram 35. Hoje, at&eacute; as 11h30, foram realizados 19 enterros.

Segundo a Secretaria de Estado de Pol&iacute;cia Civil do Rio (Sepol), at&eacute; as 10h de hoje (19) o IML tinha recebido 133 cad&aacute;veres e tr&ecirc;s despojos. Entre as v&iacute;timas, 82 s&atilde;o mulheres e 51 homens. O total de pessoas resgatadas com vida continua em 24.

No quinto dia de buscas de desaparecidos e de recupera&ccedil;&atilde;o da cidade, a previs&atilde;o do Centro Estadual de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais do Rio de Janeiro (Cemaden-RJ) para as pr&oacute;ximas horas &eacute; de chuva moderada a forte na cidade. As equipes de monitoramento permanecem enviando alertas &agrave; popula&ccedil;&atilde;o e acompanhando as condi&ccedil;&otilde;es do clima.

Petr&oacute;polis foi devastada por um temporal na ter&ccedil;a-feira (15) e at&eacute; este s&aacute;bado sofre com a chuva que ainda torna o tempo inst&aacute;vel e preocupante. O solo encharcado e o retorno da chuva durantes os dias representam riscos de novos deslizamentos.

Policiais da Delegacia de Repress&atilde;o a Crimes de Inform&aacute;tica (DRCI) do Rio de Janeiro apreenderam, neste s&aacute;bado (19), um adolescente de 15 anos. Ele &eacute; suspeito de aplicar golpes em pessoas que queriam ajudar as v&iacute;timas da trag&eacute;dia de Petr&oacute;polis, cidade atingida pelo temporal de ter&ccedil;a-feira (15) e que ainda sofre com a instabilidade do clima.

A investiga&ccedil;&atilde;o apontou que o menor criou um perfil falso para enganar quem desejava fazer doa&ccedil;&otilde;es. &ldquo;Ele utilizava a conta corrente de sua m&atilde;e para receber o dinheiro. O perfil usado pelo adolescente foi retirado da rede e a conta banc&aacute;ria vinculada foi encerrada&rdquo;, informou a Secretaria de Estado de Pol&iacute;cia Civil (Sepol) do Rio.

Acrescentou que a pol&iacute;cia investiga perfis criados de forma fraudulenta para esse tipo de a&ccedil;&atilde;o. A delegacia come&ccedil;ou a monitorar as redes sociais esta semana. O trabalho identificou dois perfis falsos numa rede social, onde estariam lesando pessoas preocupadas com as v&iacute;timas das chuvas na cidade. &ldquo;As investiga&ccedil;&otilde;es continuam para identificar outros perfis e p&aacute;ginas fraudulentas&rdquo;, concluiu a Secretaria de Pol&iacute;cia Civil.

O n&uacute;mero de mortos em Petr&oacute;polis, na Regi&atilde;o Serrana do Rio, subiu para 137, segundo anunciou neste s&aacute;bado (19) a Defesa Civil. O Instituto M&eacute;dico Legal (IML) do Rio de Janeiro identificou 91 corpos de v&iacute;timas da trag&eacute;dia no munic&iacute;pio, tamb&eacute;m chamado de Cidade Imperial.

Segundo a Secretaria de Estado de Pol&iacute;cia Civil do Rio (Sepol), at&eacute; as 10h de hoje (19) o IML tinha recebido 133 cad&aacute;veres e tr&ecirc;s despojos. Entre as v&iacute;timas, 82 s&atilde;o mulheres e 51 homens. O total de pessoas resgatadas com vida continua em 24.

De acordo com os &uacute;ltimos dados da prefeitura de Petr&oacute;polis, 53 v&iacute;timas foram sepultadas no cemit&eacute;rio do centro. No dia seguinte ao temporal, uma pessoa foi enterrada. Na quinta-feira foram 17 e ontem (18) houve 35 sepultamentos.

Veja tamb&eacute;m:

<a href="https://www.radiosalvadorfm.com.br/noticias/89250,voluntarios-se-solidarizam-e-ajudam-populacao-de-petropolis.html" target="_blank">Volunt&aacute;rios se solidarizam e ajudam popula&ccedil;&atilde;o de Petr&oacute;polis</a>

No quinto dia de buscas de desaparecidos e de recupera&ccedil;&atilde;o da cidade, a previs&atilde;o do Centro Estadual de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais do Rio de Janeiro (Cemaden-RJ) para as pr&oacute;ximas horas &eacute; de chuva moderada a forte na cidade. As equipes de monitoramento permanecem enviando alertas &agrave; popula&ccedil;&atilde;o e acompanhando as condi&ccedil;&otilde;es do clima.

Petr&oacute;polis foi devastada por um temporal na ter&ccedil;a-feira (15) e at&eacute; este s&aacute;bado sofre com a chuva que ainda torna o tempo inst&aacute;vel e preocupante. O solo encharcado e o retorno da chuva durantes os dias representam riscos de novos deslizamentos.

Quase quatro dias ap&oacute;s a tempestade que causou um n&uacute;mero de v&iacute;timas que n&atilde;o para de crescer, as ruas de Petr&oacute;polis ainda s&atilde;o cen&aacute;rio da destrui&ccedil;&atilde;o causada pela for&ccedil;a da &aacute;gua que derrubou encostas, aumentou o n&iacute;vel de rios e invadiu casas e lojas.

Al&eacute;m da lama e dos estragos causados pelo temporal, no entanto, tamb&eacute;m podem ser vistos por toda a parte os esfor&ccedil;os de volunt&aacute;rios que levam &aacute;gua, comida e itens de higiene para pontos de apoio montados em diversas partes da cidade.

As doa&ccedil;&otilde;es chegam em carros particulares, caminh&otilde;es, &ocirc;nibus, vans e caminhonetes, que circulam pela cidade da regi&atilde;o serrana em busca de abrigos ou pontos de distribui&ccedil;&atilde;o de cestas b&aacute;sicas.

A frota inclui carros de &oacute;rg&atilde;os p&uacute;blicos, associa&ccedil;&otilde;es privadas, igrejas e organiza&ccedil;&otilde;es n&atilde;o governamentais, que contam com a ajuda dos moradores para descarregar engradados de &aacute;gua mineral, cestas de alimento n&atilde;o perec&iacute;vel, roupas e outros itens de necessidades b&aacute;sicas.

A presidente da Associa&ccedil;&atilde;o de Moradores da Comunidade 24 de Maio, a aposentada Odete da Silva, de 65 anos, conta que recebeu uma doa&ccedil;&atilde;o de &aacute;gua de sua antiga patroa, que mora no Rio de Janeiro.

Ao se deparar com as necessidades de sua comunidade, ela come&ccedil;ou a divulgar os itens para doa&ccedil;&otilde;es, e a quantidade que chegou foi t&atilde;o grande que foi preciso organizar um ponto de apoio.

&quot;A creche me cedeu duas salas, e a&iacute; foi crescendo. Gra&ccedil;as a Deus, estamos aqui com um n&uacute;cleo maravilhoso, montado por mim e a minha comunidade&quot;, conta ela, que recebe as doa&ccedil;&otilde;es no Col&eacute;gio Municipalizado Augusto Meschick.

&quot;Nossas doa&ccedil;&otilde;es est&atilde;o sendo destinadas para os moradores da Rua Nova, Rua 24 de Maio e Rua Primeiro de Maio. Mas se alguma outra comunidade estiver precisando, venha aqui&quot;, disse Odete.

A comunidade 24 de Maio voltou a ficar em alerta ontem, quando novamente as sirenes soaram com a chuva que continua a cair na cidade. Odete cobra que t&eacute;cnicos vistoriem as casas dos moradores, porque muitos est&atilde;o com medo e n&atilde;o sabem se devem ou n&atilde;o deixar suas casas. &nbsp;

Enquanto concedia a entrevista, Odete acompanhava a chegada de mais donativos, enviados pela Central &Uacute;nica das Favelas (Cufa). A partir da rua de baixo, menos afetada pela enxurrada, os volunt&aacute;rios da Cufa organizaram um cord&atilde;o humano para que um passasse os mantimentos para o seguinte, transportando dezenas de quilos de doa&ccedil;&otilde;es morro acima.

O trabalho de organizar as doa&ccedil;&otilde;es que chegavam com o empenho coletivo era refor&ccedil;ado por M&ocirc;nica Cristina Janu&aacute;rio, de 49 anos, que est&aacute; abrigada na casa de uma tia com os quatro filhos.

Ela conta que a fam&iacute;lia conseguiu fugir cinco minutos antes de um deslizamento que soterrou sua casa. Abrigada na comunidade, ela se engajou em participar do trabalho para diminuir o sofrimento de fam&iacute;lias como a dela.

&quot;Eu perdi tudo, mas a gente n&atilde;o pode ser um ser humano ego&iacute;sta. T&ocirc; aqui ajudando firme e forte a quem precisa&quot;, disse ela, que est&aacute; desempregada.

Portas fechadas na Rua Teresa

M&ocirc;nica morava na Rua Nova, poucos metros acima de uma das principais ruas de Petr&oacute;polis, a Rua Teresa. Quando a tempestade caiu sobre a cidade, a lama que desceu das encostas na Rua Nova e ruas acima soterrou casas e invadiu lojas nessa via que &eacute; uma das ruas mais famosas de Petr&oacute;polis.

A Rua Teresa recebe um grande n&uacute;mero de visitantes por ser um polo de moda com pre&ccedil;os populares, e a tradi&ccedil;&atilde;o da atividade t&ecirc;xtil criou no local uma cadeia de confec&ccedil;&otilde;es que abastece as pr&oacute;prias lojas.

Dono de uma dessas confec&ccedil;&otilde;es, Carlos Roberto Alves, de 61 anos, ainda n&atilde;o sabe se poder&aacute; reabrir sua empresa. Ele conta que a enxurrada levou os carros que usava para transportar as roupas at&eacute; suas lojas, e o problema maior &eacute; que a encosta desabou bem ao lado do local onde trabalha h&aacute; 30 anos.

&quot;Estou sem perspectiva, porque essa &aacute;rea est&aacute; condenada. Eu tenho familiares que moram ali e est&atilde;o desabrigados. Estou abrigando minha tia e meu primo porque eles n&atilde;o t&ecirc;m para onde ir&quot;.

Engenheiro de forma&ccedil;&atilde;o, ele conta que a Rua Teresa &quot;lhe deu sua vida&quot;, porque foi nela que encontrou seu caminho profissional.

&quot;A Rua Teresa est&aacute; no cora&ccedil;&atilde;o econ&ocirc;mico da cidade. Tem o turismo e tem a Rua Teresa. Muitas ind&uacute;strias sa&iacute;ram de Petr&oacute;polis, e ficaram mais as confec&ccedil;&otilde;es, micro e pequenas empresas que se mant&ecirc;m e ajudam a manter a cidade atrav&eacute;s das vendas&quot;.

Limpeza

No ponto mais cr&iacute;tico da via onde Carlos trabalha, equipes de salvamento ainda buscam desaparecidos em meio a casas soterradas e muita lama. J&aacute; nas partes em que foi poss&iacute;vel ao menos isolar a lama em parte da cal&ccedil;ada, comerciantes come&ccedil;am a chegar para avaliar os estragos e limpar a sujeira. &Eacute; o caso de Marco Cesar da Silva, de 52 anos.

Dono de uma loja no centro comercial, ele conta que j&aacute; tinha encerrado o expediente e trabalhava com atividades internas quando ouviu muita gritaria na rua. &quot;Foi assustador. Quando olhei pela janela, estava tudo tomado de lama&quot;, lembra ele, que perdeu pe&ccedil;as que estavam na vitrine quando a lama entrou na galeria. Apesar disso, ele conta aliviado que os danos em sua loja param por a&iacute;.

Mesmo assim, Marco n&atilde;o cr&ecirc; que ser&aacute; poss&iacute;vel abrir a loja nas pr&oacute;ximas duas semanas. &quot;&Eacute; um processo lento. Acredito que s&oacute; para depois, em mar&ccedil;o, quando limpar tudo. Para voltar &agrave; vida, e nem digo normal, vai demorar pelo menos uns 15 dias para pensar em abrir a loja. Ainda tem muito lixo&quot;, conta ele, que ainda precisa cruzar uma po&ccedil;a de lama at&eacute; as canelas para chegar &agrave; galeria em que trabalha, onde manequins ainda vestidos com pe&ccedil;as em promo&ccedil;&atilde;o permanecem em meio ao lama&ccedil;al.

A &aacute;gua causou muito mais estrago alguns metros abaixo, na principal rua do centro de Petr&oacute;polis, a Rua do Imperador. Na tarde de ontem (17), trabalhadores de diversas lojas lavavam utens&iacute;lios e mobili&aacute;rios na cal&ccedil;ada, aproveitando um curto intervalo sem chuva.

Gerente de uma loja de produtos de beleza, Iris Brito conta que n&atilde;o foi preciso mais do que 15 minutos para que a &aacute;gua tomasse conta do estabelecimento, que fica em um dos pontos mais movimentados da cidade.&nbsp; &nbsp;

&quot;Foi muito r&aacute;pido quando a chuva veio. A &aacute;gua subiu 1,60 metro e perdemos muitos produtos. S&oacute; o que estava no alto se salvou. Foi um p&acirc;nico. Resgatamos clientes, pessoas da rua e colocamos para dentro, fomos todos para o segundo andar&quot;, conta ela.

Em meio a uma loja ainda marcada pela lama no ch&atilde;o e nas paredes, apesar dos esfor&ccedil;os dos trabalhadores para limp&aacute;-la, Iris fala das consequ&ecirc;ncias para o com&eacute;rcio e comerciantes: &quot;Vamos demorar muito [a nos recuperar]. Os empres&aacute;rios da cidade v&atilde;o sofrer muito com esse baque econ&ocirc;mico. A economia j&aacute; est&aacute; muito ruim e, com essa trag&eacute;dia toda, vai piorar&quot;.

Com mais dificuldades para as lojas, ela teme pelos trabalhadores que, como ela, dependem dos empregos, e faz um apelo. &quot;Tem que ter o socorro para os empres&aacute;rios manterem as lojas abertas e as pessoas continuarem trabalhando. S&oacute; aqui s&atilde;o dez empregados. Se [a loja] fechar, s&atilde;o dez pessoas na rua&quot;.

O Governo da Bahia enviou ao Rio de Janeiro 12 bombeiros militares especializados em salvamentos, soterramentos, enchentes e inunda&ccedil;&otilde;es, busca e resgate em estruturas colapsadas. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o grupo embarcou em aeronave da Pol&iacute;cia Militar, neste s&aacute;bado (19), &agrave;s 7h, no Grupamento A&eacute;reo da Pol&iacute;cia Militar (GRAER) para o munic&iacute;pio de Petr&oacute;polis.

Ainda segundo a corpora&ccedil;&atilde;o, a equipe levou equipamentos operacionais espec&iacute;ficos, entre eles uma c&acirc;mera utilizada para atua&ccedil;&atilde;o em &aacute;reas onde h&aacute; escombros. Esse material &eacute; de &uacute;ltima gera&ccedil;&atilde;o e tem microfone com alta sensibilidade e capacidade de grava&ccedil;&atilde;o com infravermelho.

Vale lembrar que os bombeiros baianos atuaram recentemente, nas fortes chuvas que atingiram v&aacute;rios munic&iacute;pios de diferentes regi&otilde;es da Bahia.

Trag&eacute;dia em Petr&oacute;polis

O Corpo de Bombeiros <a href="https://www.radiosalvadorfm.com.br/noticias/89237,sobe-para-129-numero-de-obitos-confirmados-em-petropolis.html" target="_blank">confirmou a 129&ordf; morte em decorr&ecirc;ncia do temporal que atingiu Petr&oacute;polis</a> na ter&ccedil;a-feira (15). Mais cedo, o Instituto M&eacute;dico Legal (IML), vinculado &agrave; Pol&iacute;cia Civil, informou que j&aacute; havia conclu&iacute;do a identifica&ccedil;&atilde;o de 57 corpos. Destes, 30 j&aacute; haviam sido liberados para sepultamento.

Mais de 130 pessoas chegaram a ser dadas como desaparecidas por familiares, mas alguns foram posteriormente localizados em abrigos ou identificados entre os mortos. Na manh&atilde; desta sexta-feira (18), pelo menos 57 pessoas ainda estavam sendo buscadas.

O Corpo de Bombeiros confirmou a 129&ordf; morte em decorr&ecirc;ncia do temporal que atingiu Petr&oacute;polis na ter&ccedil;a-feira (15). Mais cedo, o Instituto M&eacute;dico Legal (IML), vinculado &agrave; Pol&iacute;cia Civil, informou que j&aacute; havia conclu&iacute;do a identifica&ccedil;&atilde;o de 57 corpos. Destes, 30 j&aacute; haviam sido liberados para sepultamento.

Mais de 130 pessoas chegaram a ser dadas como desaparecidas por familiares, mas alguns foram posteriormente localizados em abrigos ou identificados entre os mortos. Na manh&atilde; de hoje, pelo menos 57 pessoas ainda estavam sendo buscadas.

Est&atilde;o sendo empregados drones da Pol&iacute;cia Civil nas atividades de resgate. Os equipamentos apoiam o trabalho da Defesa Civil e sobrevoam regi&otilde;es buscando sobreviventes e realizando o monitoramento de &aacute;reas atingidas, possibilitando avaliar os riscos de novos deslizamentos

Portal de Desaparecidos

Para facilitar o acesso a informa&ccedil;&otilde;es oficiais por parte de familiares, a Pol&iacute;cia Civil lan&ccedil;ou hoje (18) o&nbsp;Portal de Desaparecidos. A entrega da ferramenta, que estava em desenvolvimento h&aacute; algum tempo, foi antecipada diante da trag&eacute;dia em Petr&oacute;polis.

Pelo portal, &eacute; poss&iacute;vel consultar fotografias e informa&ccedil;&otilde;es de pessoas desaparecidas em todo o estado do Rio, cujas ocorr&ecirc;ncias tenham sido registradas em alguma delegacia f&iacute;sica ou pela delegacia&nbsp;online. &quot;Os ajustes, em caso de necessidade, ser&atilde;o realizados com a p&aacute;gina em funcionamento&quot;, informou a Pol&iacute;cia Civil.

Busca e limpeza em Petr&oacute;polis

Carros que obstru&iacute;am as vias de Petr&oacute;polis ir&atilde;o para o p&aacute;tio do Detran-RJ -&nbsp;T&acirc;nia R&ecirc;go/Ag&ecirc;ncia Brasil

Os trabalhos de busca por v&iacute;timas e de limpeza prosseguem nas diferentes regi&otilde;es da cidade. Segundo informou a prefeitura, mais de 140 carros que foram arrastados pelas chuvas e estavam espalhados pela cidade foram retirados de ruas e de rios. Muitos deles estavam obstruindo vias e dificultando a movimenta&ccedil;&atilde;o das pessoas, j&aacute; que foram parar nas cal&ccedil;adas.

Foram necess&aacute;rios 35 caminh&otilde;es de reboque e quatro guinchos para este trabalho. Os ve&iacute;culos rebocados foram levados para o p&aacute;tio do Departamento de Tr&acirc;nsito do Estado do Rio de Janeiro (Detran-RJ), no bairro Morin, onde os propriet&aacute;rios poder&atilde;o retir&aacute;-los. Por se tratar de uma trag&eacute;dia, n&atilde;o haver&aacute; cobran&ccedil;a de taxa pelo reboque, nem multa.

O governo do Rio de Janeiro afirma ter sido a pior chuva registrada na cidade desde 1932. A Defesa Civil municipal vem atuando para evacuar as pessoas de &aacute;reas de risco.

A orienta&ccedil;&atilde;o &eacute; para que os moradores que n&atilde;o tenham a op&ccedil;&atilde;o de se acolher em casa de familiares em &aacute;rea segura se desloquem para os pontos de apoio. Ao todo, 25 escolas foram designadas pela prefeitura para receber os desabrigados.

Servi&ccedil;os de sa&uacute;de

As chuvas impactaram tamb&eacute;m os servi&ccedil;os de sa&uacute;de, tendo sido suspensos alguns atendimentos, incluindo a vacina&ccedil;&atilde;o contra a covid-19.

&quot;Al&eacute;m da dificuldade de acesso de alguns profissionais aos locais de trabalho, devido &agrave;s interdi&ccedil;&otilde;es, algumas unidades tamb&eacute;m sofreram danos com a chuva&quot;, informou a Secretaria de Sa&uacute;de.

O &oacute;rg&atilde;o acrescenta que trabalha para restabelecer a normalidade dos atendimentos. A pasta est&aacute; priorizando a atua&ccedil;&atilde;o em unidades pr&oacute;ximas ao Morro da Oficina, o local mais atingido.

Houve um grande deslizamento de terra no local, que fica pr&oacute;ximo &agrave; Rua Teresa, conhecida &aacute;rea comercial perto do centro hist&oacute;rico. A prefeitura estima que cerca de 80 casas tenham sido afetadas.

Chuvas&nbsp;que ca&iacute;ram ontem&nbsp;(17) em Petr&oacute;polis voltaram a gerar dificuldades para o munic&iacute;pio. Diferentes vias da cidade foram interditadas em decorr&ecirc;ncia de alagamentos e inunda&ccedil;&otilde;es, entre elas as ruas Washington Luiz e Coronel Veiga, que ligam o centro hist&oacute;rico ao bairro Quintandinha.

Ao longo de toda a noite, sirenes instaladas pr&oacute;ximas a &aacute;reas de risco da cidade permaneceram acionadas. Moradores tamb&eacute;m est&atilde;o sendo alertados por mensagem de celular sobre a possibilidade de novas precipita&ccedil;&otilde;es.

A Concer, concession&aacute;ria de um trecho de 180 quil&ocirc;metros da rodovia federal BR-040, informou h&aacute; pouco que a subida da serra de Petr&oacute;polis est&aacute; operando em meia pista em dois pontos devido a ocorr&ecirc;ncias vinculadas &agrave;s chuvas.

O ministro da Cidadania, Jo&atilde;o Roma (Republicanos), anunciou na manh&atilde; desta sexta-feira (18) que vai acompanhar o presidente Jair Bolsonaro (PL), em uma visita &agrave; Petr&oacute;polis, munic&iacute;pio da regi&atilde;o serrana do Rio de Janeiro, que vem sofrendo com as fortes chuvas. <a href="https://www.radiosalvadorfm.com.br/noticias/89183,mortes-pela-chuva-em-petropolis-chegam-a-120.html" target="_blank">O munic&iacute;pio j&aacute; contabiliza 120 mortes devido &agrave;s chuvas.</a>

&ldquo;Decolamos rumo a Petr&oacute;polis acompanhando o presidente Jair Bolsonaro em mais uma for&ccedil;a-tarefa do governo federal para socorrer &agrave;s v&iacute;timas das chuvas que atingem a regi&atilde;o [...] Assim como fizemos em cidades da Bahia e de Minas, outra vez daremos o apoio necess&aacute;rio para minimizar os estragos deixados na vida dessas fam&iacute;lias. Nossa solidariedade a todas as v&iacute;timas&rdquo;, destacou o ministro em uma rede social.

O presidente vai sobrevoar o munic&iacute;pio na manh&atilde; desta sexta, e em seguida, deve participar de reuni&atilde;o de trabalho com autoridades locais para definir medidas emergenciais para a cidade.

<a href="https://www.radiosalvadorfm.com.br/noticias/89195,destrocos-de-petropolis-serao-levados-para-margem-da-br-040.html" target="_blank">A previs&atilde;o desta sexta &eacute; de que a cidade seja atingida por chuvas fracas a moderadas.</a>

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