<img alt="O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, fala a jornalistas em evento em São Paulo (Foto: Luísa Melo/G1)" src="https://s2.glbimg.com/GGU4ExkoFUUMi1jEZMRqIO96eKk=/0x0:1024x768/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2017/N/P/iBrjURR1qdeY0eMkhxDA/meirelles-hyatt.jpg" style="height:510px; width:680px" />

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, admitiu nesta ter&ccedil;a-feira (24) que a suspens&atilde;o do abono salarial pode ser uma das alternativas estudadas para conter os gastos do governo caso a reforma da Previd&ecirc;ncia n&atilde;o passe no Congresso. Ele refor&ccedil;ou, por&eacute;m, que acredita na aprova&ccedil;&atilde;o da reforma.

&quot;Olha, isso &eacute; uma discuss&atilde;o te&oacute;rica, porque o que est&aacute; na mesa &eacute; a reforma da Previd&ecirc;ncia. Agora, n&atilde;o h&aacute; d&uacute;vida de que se por ventura n&atilde;o fosse aprovada a reforma da Previd&ecirc;ncia outras medidas teriam que ser tomadas&quot;, disse a jornalistas em S&atilde;o Paulo. &quot;&Eacute; uma inevitabilidade que despesas dever&atilde;o ser cortadas&quot;, emendou.

O abono salarial &eacute; um benef&iacute;cio pago pelo governo aos trabalhadores de carteira assinada que recebem at&eacute; dois sal&aacute;rios m&iacute;nimos por m&ecirc;s. O valor pode chegar a um sal&aacute;rio m&iacute;nimo por ano. Ele &eacute; pago com recursos do PIS (da Caixa, para trabalhadores do setor privado) ou do Pasep (do Banco do Brasil, para funcion&aacute;rios p&uacute;blicos).

A declara&ccedil;&atilde;o do ministro foi dada ap&oacute;s evento com executivos promovido pela C&acirc;mara de Com&eacute;rcio Fran&ccedil;a-Brasil.

Meirelles acredita que a reforma da Previd&ecirc;ncia deve ser votada na segunda quinzena de novembro. Segundo o ministro, j&aacute; &eacute; consenso que as mudan&ccedil;as nas regras da aposentadoria precisam ser feitas e que, se elas n&atilde;o forem aprovadas neste ano, dificilmente ser&atilde;o em 2018 por conta das elei&ccedil;&otilde;es.

Ele apontou que, se a reforma n&atilde;o for aprovada neste ano, o pr&oacute;ximo presidente j&aacute; teria que come&ccedil;ar o mandato em 2019 enfrentando o tema, o que favorece que a vota&ccedil;&atilde;o ocorra ainda em 2017.

&nbsp;

<blockquote>&quot;Acho que, em &uacute;ltima an&aacute;lise, &eacute; interesse de todas as correntes pol&iacute;ticas que t&ecirc;m expectativa de poder para 2019 que a reforma seja aprovada agora&quot;, disse durante o evento.</blockquote>

Reprodu&ccedil;&atilde;o/G1

Resultados para "suspender abono salarial"

Sem reforma da Previdência, governo pode suspender abono salarial, diz Meirelles

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