Uma mulher de 41 anos, que n&atilde;o teve a identidade revelada,&nbsp;foi diagnosticada com um v&iacute;rus raro e est&aacute; internada em uma Unidade de Terapia Intensiva de Sim&otilde;es Filho, na <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/bahia" target="_blank">Regi&atilde;o Metropolitana de Salvador</a>. 
 
Segundo a TV Bahia, a Secretaria de Sa&uacute;de de Sim&otilde;es Filho, a mulher foi diagnosticada com o V&iacute;rus Ilh&eacute;us, transmitido por meio de mosquitos. O pat&oacute;geno &eacute; comum em aves e roedores, mas tamb&eacute;m em humanos. At&eacute; o momento, este &eacute; o &uacute;nico caso registrado na cidade. 
 
A paciente, que teve uma piora no quadro de sa&uacute;de, foi transferida para o Hospital Couto Maia, em Salvador.&nbsp; 
 
De acordo com o pesquisador G&uacute;bio Soares, o v&iacute;rus n&atilde;o &eacute; transmitido de pessoa para pessoa, n&atilde;o havendo necessidade de se preocupar com transmiss&atilde;o no per&iacute;odo do carnaval. 
&nbsp;

Ampliar a assist&ecirc;ncia e assegurar melhores condi&ccedil;&otilde;es de vida para toda a fam&iacute;lia das crian&ccedil;as com S&iacute;ndrome Cong&ecirc;nita do Zika V&iacute;rus entre outras defici&ecirc;ncias que residem na capital baiana.

Com esse objetivo a vice-prefeita e secret&aacute;ria municipal da Sa&uacute;de, Ana Paula Matos, participou nesta ter&ccedil;a-feira de um encontro com as ONGs &ndash; Organiza&ccedil;&otilde;es n&atilde;o Governamentais que atuam no apoio &agrave; causa em Salvador: ABRA&Ccedil;O, AMAE e AMAPE.

&ldquo;Primeiro, fizemos a escuta das m&atilde;es para entendermos as realidades das fam&iacute;lias, algumas situa&ccedil;&otilde;es coletivas e outras individuais. Depois pontuamos algumas quest&otilde;es de ordens jur&iacute;dicas, as dificuldades enfrentadas pela pasta, para que num terceiro momento a gente entrasse no in&iacute;cio das solu&ccedil;&otilde;es e alguns encaminhamentos. O principal &eacute; que est&aacute; saindo daqui uma Comiss&atilde;o T&eacute;cnica que vai ajudar nas especifica&ccedil;&otilde;es das licita&ccedil;&otilde;es e na qualidade dos atendimentos a essas m&atilde;es. A gente trata as pessoas com defici&ecirc;ncia com todo carinho. Tenho total identifica&ccedil;&atilde;o com a causa e o nosso compromisso &eacute; ampliar a qualidade dessas pol&iacute;ticas p&uacute;blicas&rdquo;, explicou a secret&aacute;ria Ana Paula.

O encontro aconteceu na sede da Associa&ccedil;&atilde;o ABRA&Ccedil;O a Microcefalia, no bairro de Mussurunga. Na oportunidade, as associa&ccedil;&otilde;es apresentaram uma pauta de reivindica&ccedil;&otilde;es para melhoria do acolhimento dos pacientes com s&iacute;ndrome cong&ecirc;nita do zika v&iacute;rus. Atualmente, a ABRA&Ccedil;O tem 300 fam&iacute;lias cadastradas.&nbsp;

&ldquo;A Associa&ccedil;&atilde;o ABRA&Ccedil;O est&aacute; exercendo sua miss&atilde;o de ser ponte entre o poder p&uacute;blico e as fam&iacute;lias para buscarmos solu&ccedil;&otilde;es que beneficiem a todos de maneira conjunta&rdquo;, destacou Joana Dam&aacute;sio, presidente da ONG ABRA&Ccedil;O &agrave; Microcefalia.

Entre as principais reivindica&ccedil;&otilde;es do grupo, est&aacute; a dispensa&ccedil;&atilde;o das fraldas descart&aacute;veis para os pacientes. Os membros das associa&ccedil;&otilde;es solicitam a oferta dos itens de tamanhos maiores e com aspectos t&eacute;cnicos espec&iacute;ficos especiais para atender as necessidades dos pacientes.&nbsp;

Os membros das associa&ccedil;&otilde;es tamb&eacute;m solicitaram a redu&ccedil;&atilde;o do tempo da entrega de insumos para curativo, bem como amplia&ccedil;&atilde;o da oferta da suplementa&ccedil;&atilde;o alimentar e de exames especializados voltado para pessoas com o perfil assistencial. &nbsp;Na &uacute;ltima semana, a Secretaria Municipal da Sa&uacute;de realizou a entrega emergencial de fraldas para crian&ccedil;as portadoras de S&iacute;ndrome Cong&ecirc;nita do Zika V&iacute;rus. A medida atende a solicita&ccedil;&atilde;o dos familiares.

M&atilde;e do pequeno Calebe, 06 anos, que tem paralisia cerebral, Joseane Silva que tamb&eacute;m &eacute; presidente da AMAPE &ndash; Associa&ccedil;&atilde;o de M&atilde;es, Amigos e Pais Extraordin&aacute;rios, afirmou que esse contato pr&oacute;ximo com a gest&atilde;o &eacute; importante para entender os processos. Ela destacou ainda a forma&ccedil;&atilde;o de um grupo de trabalho para acompanhamento da implementa&ccedil;&atilde;o das a&ccedil;&otilde;es voltadas para a causa.

&ldquo;Importante esse contato com as fam&iacute;lias para que a constru&ccedil;&atilde;o da rede de assist&ecirc;ncia seja feita com a participa&ccedil;&atilde;o de todos. Dessa forma, conseguimos entender quais s&atilde;o as limita&ccedil;&otilde;es da Secretaria [da Sa&uacute;de] e a gest&atilde;o consegue mensurar as nossas reais necessidades para que juntos a gente encontre uma solu&ccedil;&atilde;o que beneficiem a todos&rdquo;, pontuou Joseane Silva.

Tr&ecirc;s anos ap&oacute;s decretar a <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/111086,bahia-registra-9-casos-de-covid-19-e-mais-4-obitos" target="_blank">covid-19 </a>como <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/covid" target="_blank">emerg&ecirc;ncia global em sa&uacute;de p&uacute;blica</a>, a <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/oms" target="_blank">Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS)</a> informou hoje (30) que ainda n&atilde;o vai declarar o fim da pandemia e do estado de alerta causado pelo v&iacute;rus.

Em pronunciamento, o diretor-geral da organiza&ccedil;&atilde;o, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que vai seguir a recomenda&ccedil;&atilde;o do comit&ecirc; de monitoramento da covid-19 e manter a doen&ccedil;a como emerg&ecirc;ncia global em sa&uacute;de p&uacute;blica, n&iacute;vel mais alto de alerta da entidade.

&ldquo;Embora o mundo esteja em uma posi&ccedil;&atilde;o melhor do que durante o pico de transmiss&atilde;o da &Ocirc;micron h&aacute; um ano, mais de 170 mil mortes relacionadas &agrave; covid-19 foram relatadas globalmente nas &uacute;ltimas oito semanas&rdquo;,explicou.

Tedros alertou que a vigil&acirc;ncia e o sequenciamento gen&eacute;tico do v&iacute;rus diminu&iacute;ram em todo o mundo, tornando mais dif&iacute;cil rastrear variantes conhecidas e detectar novas variantes. Al&eacute;m disso, segundo ele, sistemas de sa&uacute;de lutam contra a escassez e o cansa&ccedil;o de profissionais.

&ldquo;Vacinas, terapias e diagn&oacute;sticos foram e continuam sendo essenciais na preven&ccedil;&atilde;o de doen&ccedil;as graves, salvando vidas e aliviando a press&atilde;o sobre os sistemas de sa&uacute;de e os profissionais de sa&uacute;de.&rdquo;

&ldquo;A resposta &agrave; covid-19 continua prejudicada em muitos pa&iacute;ses, incapazes de fornecer essas ferramentas &agrave;s popula&ccedil;&otilde;es mais necessitadas, aos idosos e aos profissionais de sa&uacute;de&rdquo;, completou o diretor-geral da OMS.

A prefeitura de Praia Grande, no litoral paulista, confirmou a morte de um morador do munic&iacute;pio devido a var&iacute;ola dos macacos (monkeypox). O homem, de 37 anos, faleceu na cidade de Santos, na madrugada desse s&aacute;bado&nbsp;(15).

De acordo com a prefeitura de Praia Grande, a v&iacute;tima havia sido diagnosticada com a doen&ccedil;a no in&iacute;cio de agosto. Em setembro foi internada em um hospital particular da cidade em raz&atilde;o de infe&ccedil;&otilde;es secund&aacute;rias. Posteriormente, foi transferida para um hospital particular em Santos, onde morreu.

&ldquo;Em todo o per&iacute;odo em que esteve internado, o paciente foi acompanhado pelo servi&ccedil;o Acolhe Praia Grande da Secretaria de Sa&uacute;de de Praia Grande e monitorado pela Divis&atilde;o de Vigil&acirc;ncia Epidemiol&oacute;gica&rdquo;, diz texto de nota da prefeitura.

No &uacute;ltimo dia 12, a Secretaria Estadual da Sa&uacute;de de S&atilde;o Paulo j&aacute;&nbsp;havia confirmado&nbsp;a primeira morte no estado de um paciente v&iacute;tima da doen&ccedil;a. Ele&nbsp;tinha 26 anos, morava na capital paulista e apresentava diversas comorbidades. O paciente&nbsp;estava internado no Instituto de Infectologia Em&iacute;lio Ribas desde o dia 1&ordm; de agosto.

A poss&iacute;vel infec&ccedil;&atilde;o de trabalhadoras da sa&uacute;de por contato com superf&iacute;cies infectadas pelo v&iacute;rus da var&iacute;ola dos macacos &eacute; tema de artigo que sinaliza os cuidados adicionais a serem adotados na preven&ccedil;&atilde;o da doen&ccedil;a.

O texto, intitulado&nbsp;Possible Occupational Infection of Healthcare Workers with Monkeypox V&iacute;rus, Brazil, ser&aacute; publicado na edi&ccedil;&atilde;o&nbsp;de dezembro&nbsp;da revista cient&iacute;fica&nbsp;Emerging Infectius Diseases, editada pelos Centers for Disease Control and Prevention (CDC).

Al&eacute;m da Fiocruz Pernambuco e do Centro Estadual de Vigil&acirc;ncia em Sa&uacute;de do Rio Grande do Sul (Cevs/SES-RS), participaram da pesquisa tr&ecirc;s universidades ga&uacute;chas (Universidade do Vale do Rio dos Sinos, Universidade Federal de Ci&ecirc;ncias da Sa&uacute;de de Porto Alegre e Universidade Feevale) e o Bernhard Nocht Institute for Tropical Medicine - National Reference Center for Tropical Infectious Diseases, de Hamburgo (Alemanha).

O estudo traz o caso de duas enfermeiras que desenvolveram a doen&ccedil;a, cinco dias ap&oacute;s atender um paciente em casa para coleta de material e diagn&oacute;stico de var&iacute;ola dos macacos. &ldquo;Os cuidados adotados nesse atendimento s&atilde;o detalhadamente descritos, mostrando que elas utilizaram todo equipamento de prote&ccedil;&atilde;o - exceto as luvas - enquanto estavam no per&iacute;odo inicial de entrevista, no quarto do paciente. Esse item de prote&ccedil;&atilde;o s&oacute; foi colocado no momento da coleta, ap&oacute;s elas esterilizarem as m&atilde;os&rdquo;, diz o texto.

Pesquisador da Fiocruz Pernambuco, Gabriel Wallau conduziu o estudo ao lado do especialista em sa&uacute;de do&nbsp;Cevs&nbsp;Richard Steiner Salvato. A conclus&atilde;o dos autores &eacute; que as enfermeiras podem&nbsp;ter&nbsp;se contaminado pelo contato com superf&iacute;cies infectadas da casa desse paciente, que se encontrava no pico de transmiss&atilde;o viral. Ou ainda, ao manusear a caixa de transporte das amostras, de in&iacute;cio com as luvas infectadas e posteriormente sem luvas.

Segundo a Fiocruz, o estudo pode ser utilizado como refer&ecirc;ncia para a ado&ccedil;&atilde;o de melhores pr&aacute;ticas ao lidar com pacientes infectados com o v&iacute;rus monkeypox. Os autores recomendam medidas de preven&ccedil;&atilde;o e bloqueio dessa rota de transmiss&atilde;o, que envolvem treinamento espec&iacute;fico para essa coleta, implementa&ccedil;&atilde;o de medidas de controle, higieniza&ccedil;&atilde;o frequente das m&atilde;os e utiliza&ccedil;&atilde;o correta de equipamentos de prote&ccedil;&atilde;o individual (EPIs).

De acordo com os pesquisadores, o uso das luvas &eacute; recomendado durante todo o per&iacute;odo de visita a pacientes, contato com pessoas suspeitas de estarem infectadas e com seu ambiente/objetos de uso pessoal. A higieniza&ccedil;&atilde;o das superf&iacute;cies com desinfetante efetivo contra outros pat&oacute;genos (como norov&iacute;rus, rotav&iacute;rus e adenov&iacute;rus) - antes e depois da intera&ccedil;&atilde;o com casos suspeitos - e a vacina&ccedil;&atilde;o dos grupos de alto risco, incluindo os profissionais de sa&uacute;de que atuam na linha de frente dessa doen&ccedil;a, s&atilde;o outras medidas apontadas pelo grupo da pesquisa.

&ldquo;Trazer &agrave; luz o evento de transmiss&atilde;o por meio de superf&iacute;cie &eacute; importante para aprimorar as recomenda&ccedil;&otilde;es p&uacute;blicas voltadas para a prote&ccedil;&atilde;o tanto dos profissionais de sa&uacute;de que lidam diretamente com esses pacientes, como dos familiares e outras pessoas envolvidas nesse cuidado&rdquo;, disse, em nota, o pesquisador Gabriel Wallau.

Os n&uacute;meros nacionais de casos de s&iacute;ndrome respirat&oacute;ria aguda grave (SRAG) continuam em queda, mas voltaram a crescer em alguns estados, especificamente no p&uacute;blico infantil (0-11 anos).

A mudan&ccedil;a est&aacute; relacionada com a circula&ccedil;&atilde;o do v&iacute;rus Influenza (gripe) e com o in&iacute;cio da primavera, informa o &uacute;ltimo Boletim InfoGripe, da Funda&ccedil;&atilde;o Oswaldo Cruz (Fiocruz). A an&aacute;lise, divulgada ontem (10), no Rio de Janeiro, afasta a possibilidade de o movimento ter rela&ccedil;&atilde;o com a covid-19.

Segundo a Fiocruz, o v&iacute;rus Influenza A avan&ccedil;ou em alguns estados - Bahia, Goi&aacute;s, Minas Gerais, com destaque especialmente em S&atilde;o Paulo e no Distrito Federal. A subtipagem H3N2 tem sido a mais frequente, como foi observado no surto epid&ecirc;mico de novembro e dezembro de 2021.&nbsp;

Expans&atilde;o

O coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, disse que a tend&ecirc;ncia de aumento de casos no Distrito Federal e em S&atilde;o Paulo, dois dos principais polos de mobilidade interestadual, tende a afetar outros estados.&nbsp;

Nesse cen&aacute;rio, apesar de ainda predominar entre os v&iacute;rus respirat&oacute;rios, o SARS-CoV-2 continua a perder espa&ccedil;o entre os principais causadores de hospitaliza&ccedil;&otilde;es por agravamentos de s&iacute;ndromes respirat&oacute;rias.&nbsp;

Nas &uacute;ltimas quatro semanas epidemiol&oacute;gicas, a preval&ecirc;ncia entre os casos com resultado positivo para v&iacute;rus respirat&oacute;rios foi de 21,4% para influenza A; 1,2% para influenza B; 11,2% para v&iacute;rus sincicial respirat&oacute;rio (VSR); e 416% para Sars-CoV-2 (Covid-19).

Prorrogada at&eacute; o dia 30 de setembro, a campanha de imuniza&ccedil;&atilde;o contra a poliomielite j&aacute; aplicou seis milh&otilde;es de doses no Brasil. Das 14,3 milh&otilde;es de crian&ccedil;as menores de cinco anos que fazem parte do p&uacute;blico-alvo da Campanha Nacional de Vacina&ccedil;&atilde;o contra a Poliomielite e Multivacina&ccedil;&atilde;o, 11,5 milh&otilde;es s&atilde;o crian&ccedil;as entre um e menores de cinco anos, o que representa mais de 52% est&atilde;o imunizadas.&nbsp;

A Campanha Nacional de Vacina&ccedil;&atilde;o contra Poliomielite e Multivacina&ccedil;&atilde;o foi prorrogada pelo Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de.&nbsp; 
 
Toda a popula&ccedil;&atilde;o com menos de cinco anos precisa ser vacinada para evitar a reintrodu&ccedil;&atilde;o do v&iacute;rus que causa a paralisia infantil. As crian&ccedil;as menores de 1 ano dever&atilde;o ser imunizadas conforme a situa&ccedil;&atilde;o vacinal para o esquema prim&aacute;rio. As crian&ccedil;as de 1 a 4 anos dever&atilde;o tomar uma dose da Vacina Oral Poliomielite (VOP), desde que j&aacute; tenham recebido as tr&ecirc;s doses de Vacina Inativada Poliomielite (VIP) do esquema b&aacute;sico. 
 
Al&eacute;m da vacina&ccedil;&atilde;o contra a p&oacute;lio, a campanha tamb&eacute;m pretende reduzir o n&uacute;mero de n&atilde;o vacinados entre os menores de 15 anos e melhorar as coberturas vacinais de outros imunizantes, conforme o Calend&aacute;rio Nacional. As vacinas aplicadas durante a campanha tamb&eacute;m est&atilde;o dispon&iacute;veis ao longo de todo o ano, de forma gratuita, pelo Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS). S&atilde;o elas: Hepatite A e B; Penta (DTP/Hib/Hep B); Pneumoc&oacute;cica 10 valente; VIP (Vacina Inativada Poliomielite); VRH (Vacina Rotav&iacute;rus Humano); Meningoc&oacute;cica C (conjugada); VOP (Vacina Oral Poliomielite); Febre amarela; Tr&iacute;plice viral (sarampo, rub&eacute;ola, caxumba); Tetraviral (sarampo, rub&eacute;ola, caxumba, varicela); DTP (tr&iacute;plice bacteriana); Varicela e HPV quadrivalente (Papilomav&iacute;rus Humano).&nbsp; 
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O Minist&eacute;rio da Ci&ecirc;ncia, Tecnologia e Inova&ccedil;&otilde;es&nbsp;informou que vai investir R$ 3 milh&otilde;es em projetos de pesquisa cient&iacute;fica sobre a var&iacute;ola dos macacos (Monkeypox). O recurso foi liberado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient&iacute;fico e Tecnol&oacute;gico (CNPq).<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1483288&amp;o=node" /><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1483288&amp;o=node" />

Os projetos envolver&atilde;o linhas de pesquisa sobre vacinas, avalia&ccedil;&atilde;o do status imunol&oacute;gico da popula&ccedil;&atilde;o, testes de ant&iacute;geno viral para sorologia, avalia&ccedil;&atilde;o de cepas em circula&ccedil;&atilde;o no Brasil e o monitoramento do comportamento do v&iacute;rus em animais silvestres e dom&eacute;sticos. As pesquisas devem ser conclu&iacute;das no prazo de 24 meses.&nbsp;

O trabalho ser&aacute; realizado por pesquisadores de universidades federais que fazem parte da C&acirc;maraPOX, grupo consultivo criado para o enfrentamento do v&iacute;rus.&nbsp;

Os cientistas s&atilde;o da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Universidade Feevale, institui&ccedil;&atilde;o privada no Rio Grande do Sul.&nbsp;

A var&iacute;ola dos macacos &eacute; uma doen&ccedil;a causada por v&iacute;rus e transmitida pelo contato pr&oacute;ximo ou &iacute;ntimo com uma pessoa infectada e com les&otilde;es de pele.&nbsp;

Em geral, os quadros cl&iacute;nicos s&atilde;o leves e requerem cuidado e observa&ccedil;&atilde;o das les&otilde;es. O maior risco de agravamento ocorre para pessoas imunossuprimidas com HIV/AIDS, leucemia, linfoma, met&aacute;stase, transplantados, pessoas com doen&ccedil;as autoimunes, gestantes, lactantes e crian&ccedil;as com menos de 8 anos.&nbsp;

A Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS) informou, nesta quinta-feira (25), que mais de 41 mil casos e 12 mortes por var&iacute;ola dos macacos foram relatados em 96 pa&iacute;ses. A maioria dos casos se concentra nos Estados Unidos.

A OMS declarou o surto uma emerg&ecirc;ncia de sa&uacute;de global em julho.

O n&uacute;mero de casos registrados globalmente diminuiu 21% na semana encerrada em 21 de agosto, ap&oacute;s uma tend&ecirc;ncia de um m&ecirc;s de aumento de infec&ccedil;&otilde;es, de acordo com o &uacute;ltimo relat&oacute;rio epidemiol&oacute;gico da OMS.

&quot;H&aacute; sinais de que o surto est&aacute; diminuindo na Europa, onde uma combina&ccedil;&atilde;o de medidas eficazes de sa&uacute;de p&uacute;blica, mudan&ccedil;a de comportamento e vacina&ccedil;&atilde;o est&aacute; ajudando a prevenir a transmiss&atilde;o&quot;, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em entrevista coletiva.

Ainda assim, mais de uma d&uacute;zia de pa&iacute;ses viram um aumento no n&uacute;mero de casos semanais, com o maior crescimento relatado nos Estados Unidos. Mais de 34% da atual contagem global de casos est&aacute; no pa&iacute;s norte-americano.

A OMS disse que as infec&ccedil;&otilde;es na regi&atilde;o das Am&eacute;ricas mostraram &quot;um aumento cont&iacute;nuo e acentuado&quot; na semana anterior.

O Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de refor&ccedil;a a import&acirc;ncia da vacina&ccedil;&atilde;o contra Influenza atrav&eacute;s da campanha de vacina&ccedil;&atilde;o. O objetivo da mobiliza&ccedil;&atilde;o &eacute; prevenir complica&ccedil;&otilde;es decorrentes da doen&ccedil;a, diminuir os &oacute;bitos e a press&atilde;o sobre o sistema de sa&uacute;de. 
 
Ao todo, 80 milh&otilde;es de doses foram distribu&iacute;das para todos os estados e o Distrito Federal. At&eacute; o momento, 50 milh&otilde;es de doses foram aplicadas, sendo 33,6 milh&otilde;es nos grupos espec&iacute;ficos formados exclusivamente por crian&ccedil;as, trabalhadores da sa&uacute;de, gestantes, pu&eacute;rperas, ind&iacute;genas, idosos e professores. 
 
Para se vacinar, &eacute; s&oacute; comparecer em uma unidade de sa&uacute;de levando a caderneta de vacina&ccedil;&atilde;o e um documento com foto para que os profissionais de sa&uacute;de localizem o cadastro no sistema de informa&ccedil;&atilde;o. No entanto, n&atilde;o ter a caderneta em m&atilde;os n&atilde;o &eacute; impeditivo para tomar as vacinas ofertadas pelo Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de. 
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Estudos conduzidos pela Universidade de Glasgow e pelo Great Ormond Street Hospital em Londres indicam que alta recente em casos de hepatite aguda entre crian&ccedil;as est&aacute; provavelmente ligada a um v&iacute;rus infantil comum.

Pa&iacute;ses por todo o mundo come&ccedil;aram a reportar casos de inflama&ccedil;&atilde;o grave do f&iacute;gado, a hepatite, causada por origem desconhecida em crian&ccedil;as em abril de 2022. Pelo menos 1.010 casos foram registrados em 35 pa&iacute;ses, de acordo com a Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS). No total, 46 crian&ccedil;as precisaram de transplantes de f&iacute;gado e 22 morreram.

Os estudos foram publicados como pr&eacute;-prints, ou sejam, ainda ser&atilde;o revisados por outros cientistas. As publica&ccedil;&otilde;es sugerem que um outro v&iacute;rus comum, um v&iacute;rus adeno-associado 2 (AAV2), estava presente na maioria dos casos, e est&aacute; mais provavelmente envolvido nas raras, por&eacute;m graves, complica&ccedil;&otilde;es hep&aacute;ticas.

As pesquisas n&atilde;o esclarecem se o v&iacute;rus encontrado nas crian&ccedil;as era indicador de uma infec&ccedil;&atilde;o anterior de adenov&iacute;rus ou uma causa pr&oacute;pria.

Esc&oacute;cia 
De acordo com um dos estudos, em abril de 2022, um grupo de cinco crian&ccedil;as com icter&iacute;cia e hepatite aguda grave de origem desconhecida foi relatado na Esc&oacute;cia. Para enfrentar o problema, o Sistema P&uacute;blico de Sa&uacute;de da Esc&oacute;cia convocou uma equipe de acad&ecirc;micos da Ag&ecirc;ncia de Seguran&ccedil;a de Sa&uacute;de do Reino Unido para investigar o problema. Em julho deste ano, o pa&iacute;s registrou 36 crian&ccedil;as com 10 anos ou menos com hepatite aguda inexplicada, uma das quais necessitou de transplante de f&iacute;gado

O estudo investigou a possibilidade de que casos de hepatite sem origem definida possam estar ligados &agrave; infec&ccedil;&atilde;o pr&eacute;via por covid-19. No entanto, segundo os cientistas respons&aacute;veis, a les&atilde;o hep&aacute;tica direta por SARS-CoV-2 &quot;parece improv&aacute;vel&quot;, pois apenas dois de nove casos foram positivos ao v&iacute;rus.

&quot;Al&eacute;m disso, a positividade do anticorpo SARS-CoV-2 em casos de hepatite estava dentro das taxas de positividade da comunidade naquele momento, em crian&ccedil;as que se apresentaram aos departamentos de emerg&ecirc;ncia entre janeiro e junho de 2022. No entanto, n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel excluir totalmente um fen&ocirc;meno relacionado ao p&oacute;s-covid-19 em crian&ccedil;as suscet&iacute;veis&quot;, diz o estudo.

Brasil 
No Brasil, at&eacute; o momento, seis casos s&atilde;o considerados &quot;inconclusivos&quot;, dos quais tr&ecirc;s precisaram de transplante e uma crian&ccedil;a morreu. Um outro caso &eacute; tratado como prov&aacute;vel, segundo informe divulgado pelo Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de no dia 14 de julho. A pasta tem acompanhado e monitorado a incid&ecirc;ncia de casos de hepatite aguda grave no Brasil em crian&ccedil;as e adolescentes. Ao todo, 44 casos seguem em an&aacute;lise como &quot;suspeitos&quot;.

Sintomas 
Os sintomas incluem alto &iacute;ndice de enzimas no f&iacute;gado, v&ocirc;mito, diarreia, dores abdominais e icter&iacute;cia (quando a pele e a parte branca dos olhos ficam amareladas). Ela se manifesta de forma muito severa e n&atilde;o tem rela&ccedil;&atilde;o direta com os v&iacute;rus j&aacute; conhecidos da hepatite.

Segundo o minist&eacute;rio, a hepatite grave nessa faixa et&aacute;ria, levando &agrave; insufici&ecirc;ncia do f&iacute;gado, &eacute; uma ocorr&ecirc;ncia relativamente rara. &quot;Muitas causas de diferentes naturezas j&aacute; foram associadas ao quadro, mas &eacute; importante ressaltar que grande parte dos casos de hepatite aguda grave em crian&ccedil;as e adolescentes normalmente j&aacute; n&atilde;o tinham sua causa determinada&quot;, afirma a pasta.

Causas 
Entre as causas infecciosas de hepatite, al&eacute;m das hepatites virais A, B, C, D e E, outros v&iacute;rus podem provocar a doen&ccedil;a, como o herpes simplex, o Epstein-Barr, o citomegalov&iacute;rus, os enterov&iacute;rus e at&eacute; as arboviroses, como dengue, zika, chikungunya e febre amarela. Al&eacute;m disso, algumas infec&ccedil;&otilde;es bacterianas tamb&eacute;m podem mais raramente acometer o f&iacute;gado.

Intoxica&ccedil;&otilde;es por medicamentos como paracetamol, albendazol e fluconazol s&atilde;o causas bastante conhecidas de hepatites agudas. Muitas doen&ccedil;as autoimunes, cong&ecirc;nitas e vasculares mais raras tamb&eacute;m podem desencadear o quadro de intoxica&ccedil;&atilde;o. &nbsp;

&quot;Categorizar e notificar um quadro como hepatite aguda de etiologia a esclarecer n&atilde;o significa necessariamente que se espera descobrir algo desconhecido at&eacute; o momento, e sim que &eacute; preciso refinar a investiga&ccedil;&atilde;o das causas e o entendimento geral das hepatites graves em crian&ccedil;as e adolescentes, n&atilde;o s&oacute; devido ao surto atual, mas tamb&eacute;m pela exist&ecirc;ncia hist&oacute;rica de um d&eacute;ficit de conhecimento em rela&ccedil;&atilde;o a esse agravo&quot;, explicou o minist&eacute;rio.

O tratamento atual busca aliviar os sintomas e estabilizar o paciente se o caso for grave. As recomenda&ccedil;&otilde;es de tratamento dever&atilde;o ser aprimoradas, assim que a origem da infec&ccedil;&atilde;o for determinada.&nbsp;

Os pais devem ficar atentos aos sintomas, como diarreia ou v&ocirc;mito, e aos sinais de icter&iacute;cia. Nesses casos, deve-se procurar atendimento m&eacute;dico imediatamente.&nbsp;

A Vigil&acirc;ncia Epidemiol&oacute;gica da Secretaria municipal de Sa&uacute;de de Maca&eacute;, no norte fluminense, investiga o caso de um homem, de 43 anos, com suspeita de var&iacute;ola dos macacos (monkeypox). Ele trabalha numa plataforma de petr&oacute;leo na Bacia de Campos e retornou, na &uacute;ltima quarta-feira (8), com sintomas da doen&ccedil;a. Em nota, a Secretaria de Sa&uacute;de de Maca&eacute; informa que &ldquo;aguarda a emiss&atilde;o do laudo t&eacute;cnico dos exames realizados pelo laborat&oacute;rio molecular de virologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) nas amostras coletadas em paciente&rdquo;.

O homem n&atilde;o &eacute; morador de Maca&eacute;, mas segue internado em hospital particular no munic&iacute;pio, ap&oacute;s desembarcar de plataforma de petr&oacute;leo. &ldquo;A previs&atilde;o &eacute; que o diagn&oacute;stico seja liberado nesta segunda-feira (13). Amostras do paciente tamb&eacute;m est&atilde;o sendo analisadas pelo Laborat&oacute;rio Central Noel Nutels (Lacen), da Secretaria Estadual de Sa&uacute;de&rdquo;.

A nota diz ainda que o estado de sa&uacute;de do paciente &eacute; est&aacute;vel. &quot;A interna&ccedil;&atilde;o segue como protocolo de isolamento at&eacute; o fechamento do diagn&oacute;stico&rdquo;. A Vigil&acirc;ncia Epidemiol&oacute;gica de Maca&eacute; esclarece que n&atilde;o h&aacute; outro caso suspeito em investiga&ccedil;&atilde;o na cidade.

A Secretaria de Estado de Sa&uacute;de, por meio do Centro de Informa&ccedil;&otilde;es Estrat&eacute;gicas de Vigil&acirc;ncia em Sa&uacute;de, confirma essas informa&ccedil;&otilde;es. &quot;Exames complementares, preconizados pelo Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de para fechar a avalia&ccedil;&atilde;o do caso, est&atilde;o em andamento&quot;, destacou.

Em nota, a vigil&acirc;ncia estadual informa que &ldquo;est&aacute; apoiando a vigil&acirc;ncia municipal de Maca&eacute; no monitoramento. At&eacute; o momento, n&atilde;o h&aacute; caso de&nbsp;monkeypox&nbsp;confirmado no estado&rdquo;.

Em maio, o Centro de Informa&ccedil;&otilde;es Estrat&eacute;gicas de Vigil&acirc;ncia em Sa&uacute;de enviou comunicado de alerta &agrave;s secretarias municipais de Sa&uacute;de orientando quanto &agrave; detec&ccedil;&atilde;o e ao monitoramento de poss&iacute;veis casos da doen&ccedil;a. A medida tem como objetivo garantir que as vigil&acirc;ncias municipais e estadual sejam notificadas dos poss&iacute;veis casos e possam fazer o acompanhamento da evolu&ccedil;&atilde;o da doen&ccedil;a.

Transmiss&atilde;o

A var&iacute;ola do macaco &eacute; uma doen&ccedil;a viral e a transmiss&atilde;o entre humanos ocorre principalmente por meio de contato pessoal com secre&ccedil;&otilde;es respirat&oacute;rias, les&otilde;es de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados.

A doen&ccedil;a causa erup&ccedil;&otilde;es que geralmente se desenvolvem pelo rosto e depois se espalham para outras partes do corpo, incluindo os &oacute;rg&atilde;os genitais. Os casos recentemente detectados apresentaram uma preponder&acirc;ncia de les&otilde;es na &aacute;rea genital.

A erup&ccedil;&atilde;o cut&acirc;nea passa por diferentes est&aacute;gios e pode se parecer com varicela ou s&iacute;filis, antes de finalmente formar uma crosta, com posterior cicatriza&ccedil;&atilde;o. Quando a crosta desaparece, a pessoa deixa de infectar outras pessoas. O per&iacute;odo de incuba&ccedil;&atilde;o &eacute; de 6 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias. 
 
Os sintomas incluem febre, dor de cabe&ccedil;a, dores musculares, dores nas costas, adenomegalia, calafrios e exaust&atilde;o. Em caso de suspeita da doen&ccedil;a, o paciente deve ser isolado at&eacute; o desaparecimento completo das les&otilde;es. O tratamento &eacute; baseado em medidas de suporte, com o objetivo de aliviar sintomas, prevenir e tratar complica&ccedil;&otilde;es e sequelas.

S&atilde;o Paulo

Hoje (11), a Secretaria de Sa&uacute;de de S&atilde;o Paulo confirmou o&nbsp;segundo caso de var&iacute;ola dos macacos, no estado. A doen&ccedil;a foi detectada em um homem, de 29 anos, que est&aacute; isolado em sua resid&ecirc;ncia em Vinhedo, no interior do estado.

O caso &eacute; considerado importado, porque o homem tem hist&oacute;rico de viagem &agrave; Portugal e Espanha.

A Secretaria de Sa&uacute;de de S&atilde;o Paulo confirmou hoje (11) o segundo caso de var&iacute;ola dos macacos, no estado. A doen&ccedil;a foi detectada em um homem, de 29 anos, que est&aacute; isolado em sua resid&ecirc;ncia em Vinhedo, no interior do estado.&nbsp;

De acordo com a Secretaria de Sa&uacute;de, o caso &eacute; considerado importado, porque o homem tem hist&oacute;rico de viagem &agrave; Portugal e Espanha. Ele teve os primeiros sintomas ainda na Europa. O resultado positivo foi confirmado por um laborat&oacute;rio espanhol ap&oacute;s o desembarque no Brasil, que ocorreu na &uacute;ltima quarta-feira (8).&nbsp;

Em nota, o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de informou que novas amostras do paciente foram coletadas e ser&atilde;o analisadas pelo Instituto Adolfo Lutz, em S&atilde;o Paulo.

Na &uacute;ltima quinta-feira (9), o&nbsp;governo paulista confirmou o primeiro caso no pa&iacute;s: um morador da capital paulista que est&aacute; internado no Instituto de Infectologia Em&iacute;lio Ribas, com boa evolu&ccedil;&atilde;o do quadro cl&iacute;nico.

Transmiss&atilde;o

A var&iacute;ola dos macacos, em ingl&ecirc;s,&nbsp;monkeypox, &eacute; uma doen&ccedil;a viral rara transmitida pelo contato pr&oacute;ximo com uma pessoa infectada e com les&otilde;es de pele. O contato pode ser por abra&ccedil;o, beijo, massagens ou rela&ccedil;&otilde;es sexuais. A doen&ccedil;a tamb&eacute;m &eacute; transmitida por secre&ccedil;&otilde;es respirat&oacute;rias.&nbsp;

A doen&ccedil;a pode ser transmitida ainda pelo contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superf&iacute;cies que foram utilizadas pelo doente. N&atilde;o h&aacute; tratamento espec&iacute;fico contra a doen&ccedil;a, mas os quadros cl&iacute;nicos costumam ser leves, sendo necess&aacute;rio o cuidado e observa&ccedil;&atilde;o das les&otilde;es.

De acordo com a Secretaria de Sa&uacute;de, os primeiros sintomas podem ser febre, dor de cabe&ccedil;a, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios ou cansa&ccedil;o. De um a tr&ecirc;s dias ap&oacute;s o in&iacute;cio dos sintomas, as pessoas desenvolvem les&otilde;es de pele, geralmente na boca, p&eacute;s, peito, rosto e ou regi&otilde;es genitais.

Para a preven&ccedil;&atilde;o, deve-se evitar o contato pr&oacute;ximo com a pessoa doente at&eacute; que todas as feridas tenham cicatrizado, assim como com qualquer material que tenha sido utilizado pelo infectado. Tamb&eacute;m &eacute; importante a higieniza&ccedil;&atilde;o das m&atilde;os, lavando-as com &aacute;gua e sab&atilde;o ou utilizando &aacute;lcool gel.

Medidas de controle

De acordo com o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, medidas de controle foram adotadas de forma imediata, como isolamento e rastreamento de contatos em voo internacional, com o apoio da Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa). &quot;Foram identificados tr&ecirc;s pessoas que est&atilde;o sendo contatadas para orienta&ccedil;&otilde;es e monitoramento&quot;, diz a nota.

O Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de ressalta ainda que a pasta estabeleceu, desde 23 de maio de 2022, uma&nbsp;Sala de Situa&ccedil;&atilde;o&nbsp;para monitorar o cen&aacute;rio do v&iacute;rus, no Brasil. &quot;A medida tem como objetivo divulgar de maneira r&aacute;pida e eficaz as orienta&ccedil;&otilde;es para resposta ao evento de sa&uacute;de p&uacute;blica, bem como direcionar as a&ccedil;&otilde;es de vigil&acirc;ncia quanto &agrave; defini&ccedil;&atilde;o de caso, processo de notifica&ccedil;&atilde;o, fluxo laboratorial e investiga&ccedil;&atilde;o epidemiol&oacute;gica no pa&iacute;s&quot;, destacou.

Uma instabilidade na plataforma e-SUS Notifica, do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, que realiza o registro dos casos ambulatoriais da Covid-19 no Brasil, tem impossibilitado que a Bahia tenha acesso aos dados das &uacute;ltimas 24 horas.

Diversas tentativas para a extra&ccedil;&atilde;o de dados foram realizadas sem que houvesse sucesso na opera&ccedil;&atilde;o. As equipes de tecnologia da Secretaria da Sa&uacute;de do Estado da Bahia (Sesab) e da Companhia de Processamento de Dados do Estado da Bahia (Prodeb), bem como da Diretoria de Vigil&acirc;ncia Epidemiol&oacute;gica do Estado (Divep) contactaram o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, mas at&eacute; o momento n&atilde;o houve reestabelecimento da conex&atilde;o.

A Bahia &eacute; pioneira na integra&ccedil;&atilde;o de tr&ecirc;s bases ministeriais desde o in&iacute;cio da pandemia da Covid-19. Os dados dos sistemas e-SUS Notifica, SivepGripe e o GAL/Lacen s&atilde;o extra&iacute;dos de modo automatizado e uma s&eacute;rie de algoritmos desenvolvidos pela equipe de tecnologia retiram duplicidades a fim de ter uma base &iacute;ntegra e fidedigna ao cen&aacute;rio epidemiol&oacute;gico. Infelizmente, ap&oacute;s o lan&ccedil;amento da nova vers&atilde;o do e-SUS Notifica pelo Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, erros e instabilidades tornaram-se recorrentes.

Assim que ocorrer o reestabelecimento da conex&atilde;o com o sistema ministerial, a Secretaria da Sa&uacute;de do Estado da Bahia (Sesab) disponibilizar&aacute; para acesso p&uacute;blico, a base de dados completa dos casos suspeitos, descartados, confirmados e &oacute;bitos relacionados ao coronav&iacute;rus (Covid-19). Ela estar&aacute; dispon&iacute;vel em <a href="https://bi.saude.ba.gov.br/transparencia/" target="_blank">bi.saude.ba.gov.br/transparencia/</a>.&nbsp;

A iniciativa amplia a transpar&ecirc;ncia e possibilita que qualquer cidad&atilde;o, em qualquer lugar do mundo, possa acompanhar e analisar a evolu&ccedil;&atilde;o da pandemia na Bahia.

A Bahia tem 237 pessoas com o v&iacute;rus da Covid-19 ativo, de acordo com dados divulgados neste s&aacute;bado (14), pela Secretaria Estadual da Sa&uacute;de (Sesab). Nas &uacute;ltimas 24 horas, foram registrados 147 novos casos conhecidos da doen&ccedil;a e dois &oacute;bitos.

Dos 1.545.962 casos confirmados desde o in&iacute;cio da pandemia, 1.515.834 s&atilde;o considerados recuperados e 29.891 morreram.

O boletim contabiliza ainda 1.867.956 casos descartados, 333.067 em investiga&ccedil;&atilde;o e aponta que 63.322 profissionais da sa&uacute;de foram confirmados para Covid-19.

Os dados representam notifica&ccedil;&otilde;es oficiais compiladas pela Diretoria de Vigil&acirc;ncia Epidemiol&oacute;gica em Sa&uacute;de da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigil&acirc;ncias municipais e as bases de dados do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de at&eacute; as 17h deste s&aacute;bado.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, testou positivo para Covid-19. De acordo com auxiliares, ele apresenta apenas sintomas leves.

Por isso, Guedes cancelou os compromissos presenciais desta semana.

Segundo assessores, o ministro, de 72 anos, tomou tr&ecirc;s doses contra o coronav&iacute;rus. O chefe da equipe econ&ocirc;mica testou positivo para o v&iacute;rus ap&oacute;s passar a semana passada em viagem aos Estados Unidos, onde teve reuni&otilde;es com integrantes do Fundo Monet&aacute;rio Internacional (FMI).

A coordena&ccedil;&atilde;o de vigil&acirc;ncia epidemiol&oacute;gica da Secretaria de Sa&uacute;de de Vit&oacute;ria da Conquista, no sudoeste da Bahia, emitiu um alerta sobre a ocorr&ecirc;ncia da doen&ccedil;a m&atilde;o-p&eacute;-boca no munic&iacute;pio. O grupo mais atingido pelo v&iacute;rus t&ecirc;m sido as crian&ccedil;as menores de 5 anos.

O &oacute;rg&atilde;o informou que casos da doen&ccedil;a foram registrados em creches e escolas do munic&iacute;pio.&nbsp;

A doen&ccedil;a m&atilde;o-p&eacute;-boca &eacute; infec&ccedil;&atilde;o viral contagiosa, que provoca les&otilde;es na boca e erup&ccedil;&otilde;es nas m&atilde;os e p&eacute;s. A transmiss&atilde;o se d&aacute; por via oral ou fecal, atrav&eacute;s do contato direto com secre&ccedil;&otilde;es de via respirat&oacute;ria feridas que se formam nas m&atilde;os e p&eacute;s, pelo contato com as fezes de pessoas infectadas ou atrav&eacute;s de alimentos e objetos contaminados.

Os sintomas podem durar por uma semana, quando ocorre o maior risco de cont&aacute;gio da doen&ccedil;a. Entre os principais est&atilde;o febre alta e manchas vermelhas pelo corpo.

Com o decreto do fim da obrigatoriedade das m&aacute;scaras em todo a Bahia, exceto nas unidades de sa&uacute;de, o governador Rui Costa (PT) avaliou o saldo da pandemia de Covid-19 no estado e tamb&eacute;m no Brasil, em entrevista ao programa Liga&ccedil;&atilde;o Direta, na r&aacute;dio Salvador FM, na manh&atilde; desta ter&ccedil;a-feira (12).

Ciente de ter vivenciado a fase &quot;mais dif&iacute;cil&quot; do seu mandato e todos os gestores que tamb&eacute;m enfrentaram a pandemia em um cargo p&uacute;blico, Rui lamentou que o comportamento do Governo Federal tenha destoado das diretrizes sanit&aacute;rias mundiais, e o acusou de atuar &#39;a favor do v&iacute;rus&#39;.

&quot;Sem d&uacute;vida, foi o momento, disparado, mais dif&iacute;cil para o mundo inteiro, para todos os gestores p&uacute;blicos do Brasil [...] tivemos v&aacute;rias ondas, sobe e desce, e para agravar a situa&ccedil;&atilde;o, tivemos um Governo Federal que trabalhou a favor do v&iacute;rus, fez alian&ccedil;a com o v&iacute;rus&quot;, afirmou o petista.

Segundo Rui Costa, a estrat&eacute;gia do governo Bolsonaro foi apostar na tentativa de &quot;contaminar em massa&quot; para tentar desenvolver uma imunidade coletiva, que somente agravou a situa&ccedil;&atilde;o do pa&iacute;s.

&quot;Eles colocaram em pr&aacute;tica a tese de facilitar a contamina&ccedil;&atilde;o o mais r&aacute;pido poss&iacute;vel, acreditando que levaria a prote&ccedil;&atilde;o da popula&ccedil;&atilde;o. Vimos que essa estrat&eacute;gia adotada pelo governo do Brasil levou o pa&iacute;s a ser um dos maiores com n&uacute;mero de mortes, s&atilde;o mais de 600 mil e uma gest&atilde;o desastrosa&quot;, criticou.

O governador ressaltou o resultado da Bahia diante da pandemia, sendo o 2&deg; estado com menor taxa de mortalidade, perdendo apenas para o Maranh&atilde;o, que tem menor fluxo de turismo e menos &quot;interliga&ccedil;&otilde;es nacionais e internacionais&quot;.

&quot;O resultado da Bahia realmente se destaca no Brasil como estado mais assertivo na condu&ccedil;&atilde;o da pandemia, isso nos orgulha muito&quot;, assegura.

De acordo com a Secretaria de Sa&uacute;de de Salvador, a ocupa&ccedil;&atilde;o dos leitos de UTI adulto para Covid-19, est&aacute; em 24%, com 42 sendo utilizados, nesta sexta-feira (8). J&aacute; a UTI pedi&aacute;trica tem 73% de ocupa&ccedil;&atilde;o, com 22 leitos ativos.

Os leitos do cl&iacute;nico adulto apresentam 44 leitos sendo utilizados, representando 25%. Os leitos cl&iacute;nicos pedi&aacute;tricos exclusivos para a Covid-19, est&atilde;o em 73% de ocupa&ccedil;&atilde;o, com 44 leitos em uso.

Na capital baiana ainda foram registrados pela Secretaria da Sa&uacute;de do Estado da Bahia (Sesab), desde o in&iacute;cio da pandemia, 294.045 contaminados, estando ativos at&eacute; esta sexta-feira (8), 581 pacientes. O n&uacute;mero de &oacute;bitos em Salvador alcan&ccedil;ou a marca de 8.621.

O Brasil registrou, desde o in&iacute;cio da pandemia, 657.696 mortes por covid-19, segundo o boletim epidemiol&oacute;gico divulgado hoje (22) pelo Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de. O n&uacute;mero total de casos confirmados da doen&ccedil;a &eacute; de 29.682.615.

Em 24 horas, foram registrados 41.021 casos. No mesmo per&iacute;odo, foram confirmadas 394 mortes de v&iacute;timas do v&iacute;rus.

Ainda segundo o boletim, 28.286.808 pessoas se recuperaram da doen&ccedil;a e 738.111 casos est&atilde;o em acompanhamento.

S&atilde;o Paulo lidera o n&uacute;mero de casos, com 5,1 milh&otilde;es, seguido por Minas Gerais (3,30 milh&otilde;es) e Paran&aacute; (2,39 milh&otilde;es). O menor n&uacute;mero de casos &eacute; registrado no Acre (123,7 mil). Em seguida, aparece Roraima (154,8 mil) e Amap&aacute; (160,2 mil).

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