Sinposba alega que patronal quer fazer chantagem.

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Salvador

03 de agosto de 2015 às 08h04

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Atualizado as 11:34

Os trabalhadores e trabalhadoras em postos de combustíveis decidiram, por unanimidade, em assembleia do Sinposba, nesta sexta-feira, 24 de julho, no posto JA Sobral, no Bonocô, pela deflagração da greve da categoria a partir do dia 10 de agosto, uma segunda-feira, diante da intransigência dos patrões que querem retirar direitos já conquistados, se recusam a negociar diversas cláusulas sociais e a assinarem a Convenção Coletiva de Trabalho 2015/2016. Na oportunidade, os diretores do Sinposba se revezaram no microfone esclarecendo todos os motivos que levaram à proposta de greve, a assembleia avaliou os rumos da Campanha Salarial 2015, debateu e aprovou a proposta de greve, e a data para começar o movimento.

No programa 'Ligação Direta' desta segunda-feira (3), o repórter Fabrício Cunha conversou com Antonio Lago, Secretário do SINPOSBA. Ele explicou os motivos pelos quais a categoria resolveu fazer essa greve. Eles ainda entendem que pode haver uma conversa com Sindicombustíveis, donos de postos em Salvador e em toda Bahia sobre as conquistas e reivindicações. "chegou a hora de valorizar quem produz quem trabalha e nós não podemos de maneira nenhuma de abrir mão de conquistas", e disse "querendo ampliar conquistas".  

"É o que o sindicato patronal, de forma vergonhosa vem propor para a classe trabalhadora. Eles querem retirar direitos que nunca implantaram para nossa categoria. Um exemplo disso é a implementação do plano de saúde que a dois anos existe a Convenção Coletiva, mas que o sindicato patronal de forma vergonhosa ainda não implantou para toda a categoria."

Ele falou da exposição dos trabalhadores. "Uma categoria que está exposta assalto, acidentes de trabalho, inúmeros prejuízos, quem assume é a classe trabalhadora. Em especial o prejuízo da saúde. Eles vendem sua mão de obra e não tem nenhuma contrapartida do setor patronal"

NEGOCIAÇÕES

Foram oito rodadas de negociações, seis no Sindicombustíveis e duas na sede do Ministério Público do Trabalho. Os péssimos patrões, proprietários de postos de combustíveis, deixaram claro que não têm o menor interesse em assinar a Convenção Coletiva se o Sinposba não abrir mão da cláusula 48 que institui as multas por desrespeito à própria CCT. A Diretoria do Sindicato não aceita esta chantagem e o impasse foi estabelecido; no entanto, aguarda qualquer iniciativa do Sindicombustíveis para reabrir as negociações.

Afirmando que infelizmente o sindicato patronal não tem interesse em avançar nas conquistas, "A procuradoria fez uma proposta no sentido de fazer com que a Convenção Coletiva fosse assinada. Uma proposta de 9,5% para todos os trabalhadores com ajuste da alimentação de R$230 reais e o terceiro domingo trabalhado a 100% do valor do adicional sobre a hora"

Afirmando que o sindicato patronal teria dito que não é questão de aumento e poderia dar 15 % de aumento, e que para eles não seria problema, Lago disse que "o problema é que eles não querem avançar nas conquista, não querem valorizar a mão de obra dos frentistas. Querem fazer chantagem com o sindicato dos trabalhadores querendo que o sindicato retire da convenção coletiva uma multa normativa que pune os empresários que não cumprem a convenção coletiva.

Explicando a importância da Convenção coletiva, o dirigente disse que 'quando você assina um acordo coletivo é sinal de respeito do setor patronal com a classe trabalhadora". E complementou: "A nossa data base foi em maio, nós já tivemos oito rodadas de negociações e até o momento o sindicato patronal só sinaliza que vai assinar a convenção coletiva fazendo chatagem com a classe trabalhadora. Dizendo que é para retirar a multa". Ele lembrou que a uma reunião findou com a proposta do Ministério Público do Trabalho que ao Sindicato Patronal nem sequer teve a humildade de analisar e fazer uma contra proposta decente para valorizar os trabalhadores.

Para o presidente do Sinposba, Antonio José, a greve é o último recurso de uma categoria de trabalhadores diante do impasse criado nas diversas tentativas de negociações entre patrões e empregados.

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