Reajuste de inativos aparece como impasse em negociação de servidores da prefeitura

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Salvador

18 de julho de 2017 às 09h18

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Reajuste de inativos aparece como impasse em negociação de servidores da prefeitura

As negociações entre prefeitura e servidores municipais já se estendem por mais de três meses e ainda não parecem estar perto de terminar. Mesmo com as reuniões realizadas desde a última semana, incluindo uma nesta segunda-feira (17), a Secretaria Municipal de Gestão (Semge) apresentou poucas mudanças na sua proposta inicial e continua sem oferecer reajuste salarial para os inativos (aposentados e pensionistas). A situação dessa parcela de trabalhadores aparece como o maior impasse nas discussões até o momento. "O prefeito ACM Neto ainda tem essa ideia de deixar os aposentados e pensionistas sem reajuste", criticou Everaldo Braga, coordenador-geral do Sindseps, maior órgão representativo dos servidores municipais. Os trabalhadores de empresas públicas também não receberiam reajuste conforme a oferta inicial, mas a Semge cedeu na última semana e passou a oferecer aumento de 2,5%. A secretaria divide os servidores municipais em outros quatro grupos e cada um deles tem uma oferta específica.

Os profissionais da saúde (cerca de 8 mil) teriam um reajuste de 5,5% e os da educação (cerca de 7 mil) receberiam aumento de 2,5%. A outra parcela dos servidores é classificada pela secretaria como 'planão' e engloba 6 mil trabalhadores. Entre eles, os que possuem menos de 8 anos de carreira (cerca de 2 mil) teriam 2,5% de reajuste. Conforme a proposta da Semge, os maiores beneficiados seriam os que possuem mais de 8 anos de carreira (cerca de 4 mil), com 11% de aumento. Em entrevista ao Bahia Notícias nesta segunda-feira (17), Everaldo afirmou que o Sindseps tem uma assembleia marcada para o próximo dia 10 de agosto, quando os trabalhadores podem decretar uma paralisação caso a proposta da prefeitura não melhore.

A categoria ainda não têm uma nova reunião marcada com a Semge. O Sindseps enviou sua pauta salarial à prefeitura no dia 3 de abril e também questiona o salário oferecido aos profissionais da saúde. Segundo Everaldo, o atual salário base para os trabalhadores é de R$ 788, abaixo do piso nacional para a categoria, fixado em R$ 1.014. Nem mesmo o reajuste oferecido pela prefeitura seria suficiente para cobrir o buraco. Mesmo com o impasse, Everaldo elogiou a postura do secretário de Gestão, Thiago Dantas, durante a negociação, jogando a responsabilidade para o prefeito ACM Neto. "A postura do secretário tem sido totalmente diferente da anterior, totalmente educada, de diálogo. Mas a gente sabe que o secretário muitas vezes não tem como resolver. A gente tem que sensibilizar o prefeito", avaliou o coordenador do Sindseps.

Reprodução/Bahia Noticias

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