Estudo aponta relação entre consumo de drogas e internações por trauma

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Saúde

23 de janeiro de 2022 às 13h51

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Estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e colaboração de pesquisadores do Hospital Universitário de Oslo, na Noruega, mostrou que 31,4% das pessoas internadas por trauma no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina (HC/FM-USP) apresentavam traços de consumo de substâncias psicoativas.


O álcool foi a substância mais encontrada, com 23%, seguido da cocaína (12%) e da maconha (5%). Em 9% das amostras de sangue foram encontrados sinais de mais de uma droga.

O estudo foi feito entre julho de 2018 e junho de 2019 com pacientes maiores de 18 anos que tiveram lesões traumáticas por acidentes de trânsito, quedas e episódios de violência, como agressões, armas de fogo e esfaqueamentos.

Entre os pesquisados, 44% apresentaram algum padrão de consumo prejudicial de álcool. Com idade média de 36 anos, os 376 participantes do estudo, dos quais 80% eram homens, foram recrutados dentro do próprio Hospital das Clínicas. As amostras de sangue eram coletadas depois de os pacientes já estarem estabilizados, no máximo seis horas depois do acidente. Os voluntários também responderam questões socioeconômicas.

Segundo a pesquisa, das hospitalizações analisadas, 56% foram causadas por acidentes de trânsito, e quase metade deles envolveu motociclistas. Entre estas pessoas, 31% tiveram resultado positivo em testes sobre uso de entorpecentes. Entre os voluntários do estudo, a prevalência de consumo de substâncias psicoativas era maior em homens (35%), indivíduos entre 18 e 39 anos (41%), solteiros (43%) e pacientes que sofreram traumas no período noturno (44%).

“São grupos que tendem a consumir mais drogas e a se expor mais a situações de risco. O álcool ainda é a substância de maior preocupação em questão de saúde pública. O dado interessante é que os mais impactados por esses acidentes foram os motociclistas. Pela primeira vez, motociclistas ultrapassaram pedestres em taxa de letalidade, porque eram o principal grupo atingido. Desde 2018, eles ocupam a primeira colocação, talvez pelo aumento do número de aplicativos de entrega”, disse Henrique Bombana, um dos autores do estudo e pesquisador colaborador do Centro de Ciências Forenses da FM-USP.

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