OMS: efeitos prolongados da covid-19 atinge de 10% a 20% dos infectados

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Saúde

10 de março de 2022 às 11h03

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Entre 10% e 20% das pessoas com covid-19 sofrem de sintomas após se recuperarem da fase aguda da doença. A condição, "imprevisível e debilitante", afeta também a saúde mental, alertou nesta quinta-feira (10) a Organização Mundial da Saúde (OMS).

"Embora os dados sejam escassos, estimativas recentes mostram que de 10% a 20% das pessoas com covid-19 experimentam doença contínua durante semanas ou meses após a fase aguda da infecção", diz o Relatório Europeu da Saúde 2021 da OMS divulgado hoje.

Segundo o documento, a situação conhecida por "long covid" ocorre geralmente três meses a partir do início da covid-19, com sintomas que duram pelo menos dois meses, entre eles fadiga, falta de ar e disfunção cognitiva, os mais comuns.

"A condição pós-covid-19 é imprevisível e debilitante e pode, posteriormente, levar a problemas de saúde mental, como ansiedade, depressão e sintomatologia pós-traumática", alerta o capítulo do relatório dedicado à pandemia.

De acordo com o documento da OMS Europa, o que influencia o desenvolvimento e a gravidade da "long covid" é, até agora, desconhecido. Não parece, no entanto, estar relacionado à gravidade da infecção inicial por SARS-CoV-2 ou à duração dos sintomas associados, sendo mais comum em pessoas que foram hospitalizadas.

O relatório considera que ainda existe "janela crítica de oportunidade" para os governos e as autoridades de saúde nacionais tomarem as medidas necessárias para minimizar o impacto da crise em vários níveis.

Segundo o documento da OMS Europa, durante os primeiros meses da pandemia, 40% dos serviços essenciais de saúde foram pelo menos parcialmente interrompidos, problema que se manteve em 2021, com a suspensão atingindo cerca de 29% desses serviços.

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