O humorista Leo Lins foi demitido do SBT ap&oacute;s fazer uma piada com uma crian&ccedil;a com hidrocefalia. Ele integrava o programa &#39;The Noite&#39;, comandado por Danilo Gentilli.

Ele, que j&aacute; &eacute; conhecido por suas piadas pol&ecirc;micas, apresentava um stand up, quando citou o Teleton, programa da emissora. Na ocasi&atilde;o, ele ironizou a condi&ccedil;&atilde;o de uma crian&ccedil;a no interior do Cear&aacute;.

&quot;Eu acho muito legal o Teleton, porque eles ajudam crian&ccedil;as com v&aacute;rios tipos de problema. Vi um v&iacute;deo de um garoto no interior do Cear&aacute; com hidrocefalia. O lado bom &eacute; que o &uacute;nico lugar na cidade onde tem &aacute;gua &eacute; a cabe&ccedil;a dele. A fam&iacute;lia nem mandou tirar, instalou um po&ccedil;o. Agora o pai puxa a &aacute;gua do filho e est&atilde;o todos felizes&rdquo;, disparou Lins.

De acordo com o site &#39;Em Off&#39;, a decis&atilde;o da demiss&atilde;o foi autorizada por Silvio Santos, dono do SBT.

A AACD (Associa&ccedil;&atilde;o de Assist&ecirc;ncia &agrave; Crian&ccedil;a Deficiente) repudiou a &quot;piada de mau gosto&quot; e disse que aguarda um pedido de desculpas. Segundo a associa&ccedil;&atilde;o, a atitude se enquada em crime previsto no artigo 88 da lei 13.146/2015: &quot;Praticar, induzir ou incitar discrimina&ccedil;&atilde;o de pessoa em raz&atilde;o de sua defici&ecirc;ncia&quot;.

<img alt="Crianças que fazem parte da Abraço Microcefalia fazendo hidroterapia, na Bahia (Foto: Natália Borges/Divulgação)" src="http://s2.glbimg.com/ZPC2X5juswzTjl-FacK2d9Hey2E=/620x465/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2016/10/20/crian2.jpg" style="height:488px; width:650px" />

&quot;&Eacute; um projeto de vida&quot;, diz Joana Passos, administradora de empresas, de 35 anos, que resolveu reunir m&atilde;es que t&ecirc;m filhos com microcefalia, em Salvador. Joana &eacute; casada e m&atilde;e de duas meninas, uma de cinco anos e outra de nove meses. A mais nova, nasceu com microcefalia e foi a situa&ccedil;&atilde;o do beb&ecirc; que a motivou a criar a ONG Abra&ccedil;o Microcefalia para ajudar outras pessoas desde o dia 2 abril deste ano. Cerca de 120 fam&iacute;lias est&atilde;o cadastradas e 35 volunt&aacute;rios atuam no local, no bairro da Sa&uacute;de, na capital baiana. O espa&ccedil;o funciona em uma &aacute;rea cedida pela Associa&ccedil;&atilde;o das Senhoras de Caridade.

No &quot;Abra&ccedil;o Microcefalia&quot; as m&atilde;es participam de oficinas, encontros, palestras e as crian&ccedil;as t&ecirc;m atendimento de fonoaudi&oacute;logo, terapia ocupacional e fisioterapia uma vez por semana, o que complementa as sess&otilde;es que as crian&ccedil;as j&aacute; recebem do Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS). As m&atilde;es tamb&eacute;m recebem leite, fraldas e brinquedos.

Os beb&ecirc;s das fam&iacute;lias que participam da ONG comp&otilde;em a estat&iacute;stica da Bahia, o segundo estado com mais casos de microcefalia no pa&iacute;s. Conforme boletim da Secretaria de Sa&uacute;de da Bahia (sesab), divulgado no dia 18 de outubro, a Bahia registra 1.273 casos. O surto da microcefalia completou um ano em 2016. Os casos come&ccedil;aram a ser registrados entre setembro e outrubro de 2015.

De acordo com Joana, a rea&ccedil;&atilde;o ap&oacute;s receber o diagn&oacute;stico da filha foi negativa, mas a situa&ccedil;&atilde;o mudou ap&oacute;s refletir que outras pessoas estavam passando pela mesma situa&ccedil;&atilde;o.

&quot;Quando recebi o diagn&oacute;stico, tive momentos de muita tristeza e questionamentos. Eu coloquei na cabe&ccedil;a que eu tinha que fazer algo para superar isso. Comecei a pesquisar a doen&ccedil;a, e como estava a situa&ccedil;&atilde;o na cidade, no pa&iacute;s, essas coisas. Eu pensei: &#39;preciso dar uma conota&ccedil;&atilde;o positiva a isso&#39;. Ent&atilde;o pensei que a gente precisava pertencer a um grupo e dividir experi&ecirc;ncias&quot;, explicou Joana.

Joana est&aacute; deixando o emprego para se dedicar somente &agrave; fam&iacute;lia e &agrave; ONG, um projeto que se dedicou junto com a fam&iacute;lia. &quot;Comecei abordando as pessoas, conversando, e hoje a gente percebe algo mais s&oacute;lido. O nome &quot;abra&ccedil;o&quot; &eacute; porque a gente d&aacute; e recebe troca de energias, al&eacute;m de que a gente sempre quer um abra&ccedil;o em momentos dif&iacute;ceis. Eu tinha a necessidade de fazer alguma coisa. O projeto me ajuda e me d&aacute; for&ccedil;as para lidar com a situa&ccedil;&atilde;o da minha filha&quot;, celebra.

Conforme Mila Cabral Mendon&ccedil;a, que tamb&eacute;m coordena o &quot;Abra&ccedil;o Microcefalia&quot;, o local ainda est&aacute; em processo de formaliza&ccedil;&atilde;o para se tornar uma associa&ccedil;&atilde;o, mas as atividades desenvolvidas s&atilde;o como de uma entidade do tipo. Podem integrar o grupo as m&atilde;es que tenham filhos de at&eacute; cinco anos, com microcefalia. Mas as coordenadoras querem absorver outras crian&ccedil;as que nasceram com malforma&ccedil;&atilde;o.

&quot;Estamos preparando a documenta&ccedil;&atilde;o para transform&aacute;-lo em associa&ccedil;&atilde;o. Hoje &eacute; uma ONG. Abra&ccedil;o Microcefalia surgiu com o objetivo de dar apoio e suporte &agrave;s fam&iacute;lias com beb&ecirc;s que nasceram com microcefalia. De dar uma ajuda al&eacute;m do tratamento, e sair um pouco da rotina de tratamento. A gente d&aacute; suporte, amor, carinho, troca experi&ecirc;ncias, a gente faz oficinas variadas com profissionais de sa&uacute;de, terapeutas ocupacionais, dentistas. Direcionamos as oficinas para todas as m&atilde;es que queiram participar. Em setembro, come&ccedil;amos a oferecer atendimento de fonoaudiologia e terapia ocupacional sem custo nenhum&quot;, disse Mila.

Ela &eacute; advogada, 35 anos, e quando ficou gr&aacute;vida, j&aacute; era m&atilde;e de uma menina, de tr&ecirc;s anos. &quot;Descobri que ele [o filho] tinha microcefalia com 22 semanas de gravidez&quot;, explicou.

Outra m&atilde;e que integra o Abra&ccedil;o Microcefalia &eacute; a empres&aacute;ria Ingrid Guimar&atilde;es, de 26 anos. Ela &eacute; casada e m&atilde;e de uma menina de nove meses, que nasceu com a malforma&ccedil;&atilde;o. &quot;Se a gente n&atilde;o tiver amor de verdade, a gente n&atilde;o consegue cumprir nossa agenda de levar ela para os atendimentos m&eacute;dicos. Fa&ccedil;o tudo pela minha filha&quot;, &eacute; o que conta sobre a rotina que ajuda no desenvolvimento da garotinha.

Ingrid relata que teve zika quando ainda estava com oito semanas de gesta&ccedil;&atilde;o, mas descobriu que a crian&ccedil;a nasceria com microcefalia com 27 semanas de gravidez. &quot;Na hora do parto, os m&eacute;dicos colheram o sangue e levaram a para an&aacute;lise. Atrav&eacute;s disso, detectaram o v&iacute;rus da zika na placenta&quot;, lembra.

Ap&oacute;s o nascimento de Nicole, a empres&aacute;ria conta que precisou se adequar e at&eacute; mesmo mudar o rumo dos neg&oacute;cios. &quot;Quem sofre mais &eacute; a m&atilde;e. A fam&iacute;lia deu o apoio que tinha que dar, mas quem realmente sentiu fui eu, com a uma rotina exaustiva. S&oacute; contei para todos quando ela nasceu. Tive que me reinventar profissionalmente falando. Antes a gente [ela e o marido] tinha uma esmalteria e um sal&atilde;o de beleza e tive que abrir m&atilde;o de tudo para cuidar dela. Hoje, tenho uma loja virtual de roupas de crian&ccedil;as, trabalho em casa e envio os produtos pelos Correios. Quando estou em atendimento vendo [os produtos] para as m&atilde;es tamb&eacute;m&quot;, conta.

Fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional s&atilde;o algumas das especialidades que Nicole precisa passar e conforme Ingrid, desde que a filha nasceu, ela &eacute; atendida pelo Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS). Contudo, para terapia oftalmol&oacute;gica, &eacute; preciso pagar. &quot;Os atendimentos b&aacute;sicos s&atilde;o pelos SUS, hidroterapia pelo [Hospital] Sarah e atendimento mensal com a neuropediatra. A terapia da vis&atilde;o custa R$ 150 por sess&atilde;o e ela vai ao menos uma vez na semana. Cada dia da semana eu tenho um lugar para ir&quot;, conta.

Os desafios do dia-a-dia de Ingrid se transformam em esperan&ccedil;a quando ela percebe qualquer desenvolvimento da filha. &quot;Se eu n&atilde;o tivesse levado ela para a estimula&ccedil;&atilde;o precoce ela seria debilitada, eu sou a prova viva, que v&ecirc; o resultado todos os dias. Eu acredito muito nas terapias, que elas t&ecirc;m o poder de modificar as coisas&quot;, acredita.

Mais apoio 
A fisioterapeuta Maria do Socorro Almeida conta que a estimula&ccedil;&atilde;o precoce &eacute; essencial para o desenvolvimento da crian&ccedil;a e os pais tamb&eacute;m podem realizar atividades que ajudam bastante.

&quot;No in&iacute;cio, assim que os beb&ecirc;s nascem, eles j&aacute; precisam ser estimulados para que tenham sustenta&ccedil;&atilde;o de cabe&ccedil;a, para que possam passar pelas fases de rolar, se equilibrar, essas coisas. Se n&atilde;o, os pais deixam a crian&ccedil;a parada durante o dia. H&aacute; o progresso motor, lento, mas h&aacute;. Os pais n&atilde;o podem achar que as crian&ccedil;as nasceram com microcefalia e n&atilde;o t&ecirc;m mais o que ser feito. Tem sim&quot;, ensina.

Socorro possui cl&iacute;nicas em&nbsp;Salvador&nbsp;e, desde o in&iacute;cio deste ano, resolveu atender gratuitamente crian&ccedil;as com microcefalia. O surto da doen&ccedil;a na Bahia motivou o projeto da fisioterapeuta.

&quot;Algumas crian&ccedil;as precisam de atendimento mais que uma vez por semana, por exemplo, e eu gostaria que a estimula&ccedil;&atilde;o precoce tivesse uma ocorr&ecirc;ncia mais ass&iacute;dua nessas crian&ccedil;as. &Eacute; uma forma de manter uma crescente esperan&ccedil;a. A gente faz tudo. Fisioterapia sensorial, auditiva, a gente d&aacute; um trabalho de globalidade. A gente agrega a coisa do sensoral, da terapia ocupacional. N&atilde;o d&aacute; para chegar e fazer exerciciozinho s&oacute;&quot;, explica.

Socorro destaca a import&acirc;ncia da fam&iacute;lia em saber executar atividades b&aacute;sicas com as crian&ccedil;as. &quot;N&atilde;o &eacute; s&oacute; para atend&ecirc;-las [as crian&ccedil;as] &eacute; tamb&eacute;m para fazer capacita&ccedil;&atilde;o da fam&iacute;lia. Os pais participam e a gente capacita o trabalho que precisa ser feito naquela fase. Durante o atendimento a gente ensina, fisioterapia, gente atende e mostra como fazer, faz as corre&ccedil;&otilde;es, ensinando tecnicamente como eles [os pais] podem ajudar. Se n&atilde;o os pais deixam a crian&ccedil;a parada durante o dia, eles n&atilde;o sabem fazer os est&iacute;mulos. Muitas fam&iacute;lias moram no interior da Bahia, ent&atilde;o n&atilde;o podem estar em Salvador o tempo todo. Ent&atilde;o a gente ensina para essas fam&iacute;lias tamb&eacute;m&quot;, relatou.

Reprodu&ccedil;&atilde;o/G1

&ldquo;Microcefalia e Educa&ccedil;&atilde;o: novos desafios&rdquo; &eacute; o tema da forma&ccedil;&atilde;o que os professores que&nbsp;atuam com Atendimento Educacional Especializado (AEE) na rede municipal de ensino de Salvador participar&atilde;o nesta sexta-feira (21). O encontro &eacute;&nbsp;voltado para todos os professores do AEE das Salas de Recursos Multifuncionais das escolas da rede municipal e dos Centros de Atendimento Educacional Especializado (CAEE) das institui&ccedil;&otilde;es conveniadas. A expectativa &eacute; que cerca de cem professores participem do evento, que ser&aacute; realizado das 8h &agrave;s 12h, na Faculdade Dois de Julho (Garcia).&nbsp;

A palestra sobre o tema ser&aacute; ministrada pela&nbsp;terapeuta ocupacional e t&eacute;cnica da Sa&uacute;de da Pessoa com Defici&ecirc;ncia da Prefeitura de Salvador, Sheila Correia de Ara&uacute;jo. A programa&ccedil;&atilde;o do encontro inclui ainda&nbsp;o depoimento de&nbsp;Maria Joana Dam&aacute;sio Passos, da Associa&ccedil;&atilde;o Abra&ccedil;o, que &eacute; m&atilde;e de uma crian&ccedil;a com microcefalia e vai falar sobre os desafios que as fam&iacute;lias enfrentam na&nbsp;busca pela melhoria no desenvolvimento e qualidade de vida destas crian&ccedil;as, especialmente no &acirc;mbito da sa&uacute;de e educa&ccedil;&atilde;o.&nbsp;

O evento integra a forma&ccedil;&atilde;o continuada realizada pela Secretaria Municipal da Educa&ccedil;&atilde;o (Smed) para os professores que atuam no AEE. A escolha do tema partiu da&nbsp;preocupa&ccedil;&atilde;o da Diretoria Pedag&oacute;gica da&nbsp;Smed&nbsp;em fomentar informa&ccedil;&atilde;o acerca da microcefalia, uma vez que, conforme&nbsp;oProtocolo&nbsp;de Aten&ccedil;&atilde;o &agrave; Sa&uacute;de e Resposta &agrave; Ocorr&ecirc;ncia de Microcefalia Relacionada &agrave; Infec&ccedil;&atilde;o pelo V&iacute;rus&nbsp;Zika&nbsp;do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de (2016), cerca de 90% dos casos apresentam atraso no desenvolvimento&nbsp;neuropsicomotor&nbsp;com acometimento motor e cognitivo relevante e, em alguns casos, as fun&ccedil;&otilde;es sensitivas (audi&ccedil;&atilde;o e vis&atilde;o) tamb&eacute;m s&atilde;o comprometidas.&nbsp;Dessa forma,&nbsp;na medida em que essas crian&ccedil;as diagnosticadas ir&atilde;o precisar das escolas e creches como espa&ccedil;os leg&iacute;timos de promo&ccedil;&atilde;o para o desenvolvimento e inclus&atilde;o de forma efetiva, o desafio cresce para os profissionais da educa&ccedil;&atilde;o.&nbsp;

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Confira a programa&ccedil;&atilde;o:&nbsp;

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8h &ndash; Abertura&nbsp;

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8h30 &ndash; Palestra&nbsp;

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10h &ndash; Depoimento da m&atilde;e&nbsp;

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11h &ndash; Reflex&otilde;es sobre o tema&nbsp;&nbsp;

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Fonte: ASCOM&nbsp;Secretaria Municipal da Educa&ccedil;&atilde;o&nbsp;&nbsp;

<img src="http://opiniaoenoticia.com.br/wp-content/uploads/2016/03/microcefalia-abr-e1464810872936.png" style="height:346px; width:650px" />

Uma mulher deu &agrave; luz em Barcelona um beb&ecirc; com microcefalia associada ao v&iacute;rus da zika. &Eacute; o primeiro caso do tipo detectado na Espanha, segundo autoridades de sa&uacute;de. O caso foi descoberto em maio e o Hospital Universit&aacute;rio Vall d&rsquo;Hebron anunciou nesta segunda-feira que a m&atilde;e e o beb&ecirc; tinham condi&ccedil;&atilde;o est&aacute;vel. A m&atilde;e, que n&atilde;o foi identificada, havia viajado no in&iacute;cio do ano para a Am&eacute;rica do Sul, onde contraiu a doen&ccedil;a.

O v&iacute;rus &eacute; transmitido pelo mosquito Aedes aegypti e pode causar microcefalia em rec&eacute;m-nascidos. A doen&ccedil;a gera beb&ecirc;s com uma cabe&ccedil;a anormalmente pequena e dano cerebral. Segundo a p&aacute;gina na internet do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, a Espanha registrou 190 casos de infec&ccedil;&otilde;es por zika e todos os casos, exceto um, foram contra&iacute;dos no exterior. Um caso de cont&aacute;gio por transmiss&atilde;o sexual ocorreu em Madri. Fonte: Associated Press.&nbsp;Conte&uacute;do&nbsp;Estad&atilde;o.

<img alt="As consultas acontecem às quintas-feiras, das 13h30 às 17h30, e as vagas são limitadas - Foto: Xando Pereira | Ag. A TARDE" src="http://fw.atarde.uol.com.br/2016/07/650x375_microcefalia_1650759.jpg" /><img alt="As consultas acontecem às quintas-feiras, das 13h30 às 17h30, e as vagas são limitadas - Foto: Xando Pereira | Ag. A TARDE" src="http://fw.atarde.uol.com.br/2016/07/650x375_microcefalia_1650759.jpg" style="height:375px; width:650px" />

Crian&ccedil;as com microcefalia, incluindo beb&ecirc;s rec&eacute;m-nascidos, v&atilde;o ser atendidas gratuitamente com atendimento de fonoaudiologia&nbsp;que est&aacute; sendo promovido pelo Instituto de Sa&uacute;de da Unijorge, no Campus Paralela.

Os interessados precisam agendar o atendimento pelo telefone (71) 3203-8015 ou no pr&oacute;prio local e &eacute; necess&aacute;rio apresentar documentos de identidade da crian&ccedil;a ou do respons&aacute;vel. O tratamento &eacute; conduzido por alunos do curso de fonoaudiologia da Unijorge, devidamente supervisionados por professores do curso. As consultas acontecem &agrave;s quintas-feiras, das 13h30 &agrave;s 17h30, e as vagas s&atilde;o limitadas.

O tratamento fonoaudi&oacute;logo &eacute; essencial para as crian&ccedil;as que possuem microcefalia, pois auxilia no desenvolvimento dos processos de fala, de sugar e de deglutir, a&ccedil;&otilde;es que costumam ser um desafio para esses pacientes.

Reprodu&ccedil;&atilde;o/A tarde

Pesquisadores brasileiros encontraram part&iacute;culas do v&iacute;rus da diarreia viral bovina (VDVB) em tecido cerebral de fetos e rec&eacute;m-nascidos com microcefalia. Atrav&eacute;s de nota, o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de afirmou, nessa segunda-feira (4), que est&aacute; acompanhando a investiga&ccedil;&atilde;o sobre os fatores que podem estar associados ao Zika no desenvolvimento de malforma&ccedil;&otilde;es cong&ecirc;nitas.

De acordo com publica&ccedil;&atilde;o da Ag&ecirc;ncia Brasil, os estudos foram feitos em parceria entre a Universidade Federal do Rio de Janeiro e o Instituto de Pesquisa Professor Joaquim Amorim Neto (Ipesq), da Para&iacute;ba. Os exames foram feitos em amostras obtidas por necropsia de tecidos cerebrais de fetos e de rec&eacute;m-nascidos com microcefalia.

O Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de ressalta ainda que a presen&ccedil;a do v&iacute;rus nestes tecidos n&atilde;o significa necessariamente que ele est&aacute; relacionado &agrave;s malforma&ccedil;&otilde;es. Novos estudos ser&atilde;o feitos para confirmar ou descartar a hip&oacute;tese. Como o nome indica, o VDVB afeta predominantemente bovinos, podendo causar malforma&ccedil;&otilde;es nos animais.

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(Reprodu&ccedil;&atilde;o: Ag&ecirc;ncia Brasil)

<img alt="Região nordeste do Brasil registra o maio número de casos com 6.020 - Foto: Xando Pereira | Ag. A TARDE | Arquivo" src="http://fw.atarde.uol.com.br/2016/06/650x375_microcefalia_1647823.jpg" style="height:384px; width:665px" />

O Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de divulgou nesta quinta-feira, 30, que at&eacute; 25 de junho foram confirmados 1.638 casos de microcefalia e outras altera&ccedil;&otilde;es do sistema nervoso em todo o pa&iacute;s, que sugerem ter sido causados por infec&ccedil;&atilde;o cong&ecirc;nita. Outros 3.061 casos suspeitos de microcefalia ainda est&atilde;o sendo investigados.

Desde o in&iacute;cio das investiga&ccedil;&otilde;es, em outubro do ano passado, 8.165 casos suspeitos de microcefalia foram notificados ao Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de. Destes, 3.466 j&aacute; foram descartados, por apresentarem exames normais, ou por apresentarem microcefalia ou malforma&ccedil;&otilde;es confirmadas por causa n&atilde;o infecciosas. Outros tamb&eacute;m foram descartados por n&atilde;o se enquadrarem na defini&ccedil;&atilde;o de caso.

Entre o boletim anterior e o divulgado nesta quinta, 22 novos casos foram confirmados, e 50 foram descartados.

Do total de casos confirmados, 270 tiveram confirma&ccedil;&atilde;o laboratorial de que foram causados pelo v&iacute;rus Zika. O Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, no entanto, ressaltou que esse dado n&atilde;o representa adequadamente a totalidade do n&uacute;mero de casos relacionados ao v&iacute;rus, pois considera que houve infec&ccedil;&atilde;o pelo v&iacute;rus Zika na maior parte das m&atilde;es que tiveram beb&ecirc;s com diagn&oacute;stico final de microcefalia.

Todos os estados e o Distrito Federal tiveram casos confirmados, sendo 6.020 no Nordeste, 1.236 no Sudeste, 448 no Centro-Oeste, 322 no Norte e 139 na Regi&atilde;o Sul.

(Ag&ecirc;ncia Brasil) (AF)

<img alt="Informação foi divulgada pelo Ministério da Saúde nesta quarta-feira (11) (Foto: Jonathan Lins/G1)" src="http://s2.glbimg.com/49fX94GGHuSXoOzkVsxNGAyVhzM=/300x225/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2016/05/11/jl-13.jpg" style="float:right; height:263px; margin-left:5px; margin-right:5px; width:350px" />O boletim divulgado pelo Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de nesta quarta-feira (22) aponta 1.154 casos notificados de microcefalia na Bahia.&nbsp;Dezenove a mais do que o &uacute;ltimo relat&oacute;rio divulgado pelo &oacute;rg&atilde;o, no dia 15 de junho.

O estado &eacute; o segundo com maior n&uacute;mero de casos do pa&iacute;s, ficando atr&aacute;s de Pernambuco, que at&eacute; agora registrou 2.008 casos.

Os dados divulgados nesta quarta s&atilde;o referente ao per&iacute;odo at&eacute; o dia 18 de junho. O relat&oacute;rio &eacute; feito com os dados enviados pelas secretarias estaduais da sa&uacute;de, informou a pasta.

De outubro de 2015 at&eacute; maio deste ano, a Secretaria da Sa&uacute;de do Estado (Sesab) registrou 32 mortes por microcefalia na Bahia.

Os casos fatais foram nas cidades de Alagoinhas (1), Anguera (1), Cama&ccedil;ari (3), Concei&ccedil;&atilde;o do Jacu&iacute;pe (1), Cravol&acirc;ndia (1), Cris&oacute;polis (1), Jaguaripe (1), Jequi&eacute; (1), Monte Santo (1), Barro Preto (1), Campo Formoso (1), Itabuna (2), Itapetinga (1), Olindina (1),Salvador&nbsp;(6), Tanha&ccedil;u (1), Esplanada (1), Feira de Santana (1), Presidente Tancredo Neves (1), Santo Ant&ocirc;nio de Jesus (1), Sim&otilde;es Filho (1), Senhor do Bonfim (1), Ilh&eacute;us (1), Lauro de Freitas (1).

De acordo com os crit&eacute;rios do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, &eacute; considerado microcefalia o beb&ecirc; com per&iacute;metro cef&aacute;lico menor ou igual a 31,9cm, no caso de menino, e menor ou igual a 31,5cm, em menina. Os casos da doen&ccedil;a est&atilde;o relacionados ao v&iacute;rus da zika, doen&ccedil;a transmitida pelo mosquito Aedes Eegypti.

(Fonte: G1)

Boletim divulgado hoje (24) pelo Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de confirma que 1.434 beb&ecirc;s nasceram com microcefalia e outras altera&ccedil;&otilde;es no sistema nervoso devido a infec&ccedil;&atilde;o cong&ecirc;nita. Desses, 1.273 est&atilde;o na Regi&atilde;o Nordeste.

Dos 1.434 casos, 208 foram confirmados por exame de laborat&oacute;rio para infec&ccedil;&atilde;o pelo v&iacute;rus Zika. Por&eacute;m, o minist&eacute;rio estima que a maioria dos casos est&aacute; relacionada ao Zika.

Ao todo, os casos confirmados s&atilde;o 50 a mais em compara&ccedil;&atilde;o ao boletim da semana passada. Ainda n&atilde;o h&aacute; diagn&oacute;stico conclusivo para 3.257 rec&eacute;m-nascidos que podem ter a malforma&ccedil;&atilde;o. Os 1.434 casos confirmados est&atilde;o distribu&iacute;dos por 517 munic&iacute;pios, localizados em 25 unidades da Federa&ccedil;&atilde;o.

Os n&uacute;meros s&atilde;o referentes ao per&iacute;odo de outubro de 2015 a 21 de maio de 2016, quando foram registrados 7.623 casos suspeitos. Deste total, 2.932 foram descartados por terem exames normais ou microcefalia derivada de outras causas.

No mesmo per&iacute;odo, foram registradas 285 mortes suspeitas de microcefalia e/ou altera&ccedil;&atilde;o do sistema nervoso central ap&oacute;s o parto ou durante a gesta&ccedil;&atilde;o (abortamento ou natimorto) no pa&iacute;s. Desses, 60 foram confirmados para microcefalia e/ou altera&ccedil;&atilde;o do sistema nervoso central. Outros 187 continuam em investiga&ccedil;&atilde;o e 38 foram descartados.

Zika

Transmitido por um mosquito bem conhecido dos brasileiros, o Aedes aegypti, o v&iacute;rus Zika come&ccedil;ou a circular no Brasil em 2014, mas teve os primeiros registros feitos pelo Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de em maio de 2015. O que se sabia sobre a doen&ccedil;a, at&eacute; o segundo semestre do ano passado, era que sua evolu&ccedil;&atilde;o costumava ser benigna e que os sintomas, geralmente erup&ccedil;&atilde;o cut&acirc;nea, fadiga, dores nas articula&ccedil;&otilde;es e conjuntivite, al&eacute;m de febre baixa, eram mais leves do que os da dengue e da febre chikungunya, tamb&eacute;m transmitidas pelo mesmo mosquito.

Por&eacute;m, em outubro de 2015, exame feito pela m&eacute;dica especialista em medicina fetal, Adriana Melo, descobriu a presen&ccedil;a do v&iacute;rus no l&iacute;quido amni&oacute;tico de um beb&ecirc; com microcefalia. Em 28 de novembro, o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de confirmou que, quando gestantes s&atilde;o infectadas pelo v&iacute;rus podem gerar crian&ccedil;as com microcefalia, uma malforma&ccedil;&atilde;o irrevers&iacute;vel do c&eacute;rebro que pode vir associada a danos mentais, visuais e auditivos. Pesquisadores confirmaram que a S&iacute;ndrome de Guillain-Barr&eacute; tamb&eacute;m pode ser ocasionada pelo Zika.

A microcefalia pode ter como causa diversos agentes infecciosos, al&eacute;m do Zika, como s&iacute;filis, toxoplasmose, rub&eacute;ola, citomegalov&iacute;rus e herpes viral.

Pesquisa do Instituto Oswaldo Cruz (IOC) encontrou, pela primeira vez, mosquitos do Aedes aegypti infectados pelo v&iacute;rus Zika na natureza, o que prova que o inseto &eacute; o transmissor da doen&ccedil;a.

Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o/Agencia Brasil

O n&uacute;mero de casos notificados de microcefalia na Bahia passaram de 633 para 648, segundo a Secretaria de Sa&uacute;de do Estado (Sesab). A secret&aacute;ria informa que os 648 casos foram notificados at&eacute; 14 de maio, em 140 munic&iacute;pios baianos. Destes, 291 j&aacute; foram investigados por exame laboratorial, confirmando 205 e descartando 86. J&aacute; o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, em boletim divulgado na ultima quarta-feira, (18), registra 650 casos em investiga&ccedil;&atilde;o na Bahia, registrados at&eacute; maio - o estado &eacute; o que tem maior n&uacute;mero de notifica&ccedil;&otilde;es. Destes, 243 foram confirmados - Pernambuco, com 354 casos, ainda &eacute; o que tem mais casos confirmados. A Bahia &eacute; o segundo.

Segundo a Sesab, os casos confirmados j&aacute; incluem 32 mortes por microcefalia, uma a mais do que o divulgado no &uacute;ltimo balan&ccedil;o. Os &oacute;bitos foram registrados nos seguintes munic&iacute;pios: Alagoinhas (1), Anguera (1), Cama&ccedil;ari (3), Concei&ccedil;&atilde;o do Jacu&iacute;pe (1), Cravol&acirc;ndia (1), Cris&oacute;polis (1), Jaguaripe (1), Jequi&eacute; (1), Monte Santo (1), Barro Preto (1), Campo Formoso (1), Itabuna (2), Itapetinga (1), Olindina (1), Salvador (6), Tanha&ccedil;u (1), Esplanada (1), Feira de Santana (1), Presidente Tancredo Neves (1), Santo Ant&ocirc;nio de Jesus (1), Sim&otilde;es Filho (1), Senhor do Bonfim (1), Ilh&eacute;us (1), Lauro de Freitas (1).

Em todo Brasil, foram notificados 7.534 casos suspeitos desde outubro de 2015, sendo que 3.332 permanecem em investiga&ccedil;&atilde;o. Outros 2.818 foram descartados. O &uacute;nico estado brasileiro sem registro da doen&ccedil;a at&eacute; o momento &eacute; o Acre. Foram registrados 273 &oacute;bitos suspeitos por microcefalia no pa&iacute;s - 59 foram confirmados, com 177 ainda sob investiga&ccedil;&atilde;o e 37 descartados.

Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o

O n&uacute;mero de casos notificados de microcefalia na Bahia passou de 633 para 648, segundo novo boletim divulgado pela Secretaria de Sa&uacute;de do Estado (Sesab) na ter&ccedil;a-feira (17). Em nota, a Sesab informa que os 648 casos foram notificados at&eacute; 14 de maio, em 140 munic&iacute;pios baianos. Destes, 291 j&aacute; foram investigados por exame laboratorial, confirmando 205 e descartando 86.&nbsp;

J&aacute; o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, em boletim divulgado hoje, registra 650 casos em investiga&ccedil;&atilde;o na Bahia, registrados at&eacute; maio - o estado &eacute; o que tem&nbsp;maior n&uacute;mero de notifica&ccedil;&otilde;es. Destes,&nbsp;243 foram confirmados - Pernambuco, com 354 casos, ainda &eacute; o que tem mais casos confirmados. A Bahia &eacute; o segundo.

Segundo a Sesab, os casos confirmados j&aacute; incluem 32&nbsp;mortes por microcefalia, uma a mais do que o divulgado no &uacute;ltimo balan&ccedil;o.&nbsp;Os &oacute;bitos foram registrados nos seguintes munic&iacute;pios: Alagoinhas (1), Anguera (1), Cama&ccedil;ari (3), Concei&ccedil;&atilde;o do Jacu&iacute;pe (1), Cravol&acirc;ndia (1), Cris&oacute;polis (1), Jaguaripe (1), Jequi&eacute; (1), Monte Santo (1), Barro Preto (1), Campo Formoso (1), Itabuna (2), Itapetinga (1), Olindina (1), Salvador (6), Tanha&ccedil;u (1), Esplanada (1), Feira de Santana (1), Presidente Tancredo Neves (1), Santo Ant&ocirc;nio de Jesus (1), Sim&otilde;es Filho (1), Senhor do Bonfim (1), Ilh&eacute;us (1), Lauro de Freitas (1).

Em todo Brasil, foram notificados 7.534 casos suspeitos desde&nbsp;outubro de 2015, sendo que 3.332 permanecem em investiga&ccedil;&atilde;o. Outros 2.818 foram descartados. O &uacute;nico estado brasileiro sem registro da doen&ccedil;a at&eacute; o momento &eacute; o Acre. Foram registrados 273 &oacute;bitos suspeitos por microcefalia no pa&iacute;s - 59 foram confirmados, com 177 ainda sob investiga&ccedil;&atilde;o e 37 descartados.

Foto: Ilustra&ccedil;&atilde;o

De acordo com a Secret&aacute;ria de Sa&uacute;de do Estado (Sesab) em um boletim na ultima ter&ccedil;a-feira (10), os n&uacute;mero de casos notificados com microcefalia na Bahia saltou de 599 para 633. Desses 633 casos, 291 foram investigados atrav&eacute;s de exame laboratorial e de imagem, confirmando 205 ocorr&ecirc;ncias e descartando 86. Nesses n&uacute;meros, est&atilde;o inclusas 31 mortes por microcefalia, mesmo n&uacute;mero de &oacute;bitos do &uacute;ltimo balan&ccedil;o. A Sesab informa que foram revisados os casos registrados desde outubro de 2015, levando em considera&ccedil;&atilde;o o novo crit&eacute;rio de identifica&ccedil;&atilde;o da doen&ccedil;a (per&iacute;metro cef&aacute;lico menor que 31,9 cm para beb&ecirc;s do sexo masculino e per&iacute;metro cef&aacute;lico menor que 31,5 cm para beb&ecirc;s do sexo feminino), estabelecido pelo Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de.

S&atilde;o 137 cidades baianas que notificaram casos da doen&ccedil;a. As mortes foram registradas nos seguintes munic&iacute;pios: Alagoinhas (1), Anguera (1), Cama&ccedil;ari (3), Concei&ccedil;&atilde;o do Jacu&iacute;pe (1), Cravol&acirc;ndia (1), Cris&oacute;polis (1), Monte Santo (1), Barro Preto (1), Campo Formoso (1), Itabuna (2), Itapetinga (1), Olindina (1), Salvador (6), Tanha&ccedil;u (1), Esplanada (1), Feira de Santana (1), Jequi&eacute; (1), Presidente Tancredo Neves (1), Santo Ant&ocirc;nio de Jesus (1), Sim&otilde;es Filho (1), Senhor do Bonfim (1), Ilh&eacute;us (1), Lauro de Freitas (1).

Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o

As autoridades de sa&uacute;de espanholas anunciaram nessa quinta-feira (5) &agrave; noite que detectaram o primeiro caso de microcefalia no feto de uma m&atilde;e infectada com o v&iacute;rus Zika. &quot;Uma mulher gr&aacute;vida estava infectada com Zika e dengue e o feto mostrava v&aacute;rias malforma&ccedil;&otilde;es&quot;, disse, em comunicado, a autoridade para a sa&uacute;de da regi&atilde;o da Catalunha. Este &eacute; o primeiro caso de microcefalia relacionada ao Zika na Espanha.

Cento e cinco pessoas foram contaminadas pelo v&iacute;rus no pa&iacute;s, transmitido por mosquitos, de acordo com estat&iacute;sticas oficiais divulagadas nesta semana. Segundo autoridades espanholas, todos os casos de infec&ccedil;&atilde;o &ndash; incluindo 13 gr&aacute;vidas &ndash; s&atilde;o &ldquo;importados&rdquo;, registrados em pessoas que &ldquo;s&atilde;o ou estiveram em pa&iacute;ses afetados&rdquo; da Am&eacute;rica Latina.

Este surto de Zika come&ccedil;ou no in&iacute;cio de 2015 no Brasil, onde 1,5 milh&atilde;o de infec&ccedil;&otilde;es foram registradas. Desde ent&atilde;o, a epidemia espalhou-se para v&aacute;rios pa&iacute;ses no continente americano.&nbsp;Cientistas acreditam que o v&iacute;rus pode ser respons&aacute;vel pelo aumento do n&uacute;mero de beb&ecirc;s com microcefalia, uma malforma&ccedil;&atilde;o em que as crian&ccedil;as nascem com cabe&ccedil;as pequenas e, &agrave;s vezes, com danos cerebrais.

Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o

O Hospital Universit&aacute;rio Professor Edgard Santos (Hupes), conhecido como Hospital das Cl&iacute;nicas, em Salvador, iniciou nesta ter&ccedil;a-feira (13), os atendimentos no Centro de Assist&ecirc;ncia Multidisciplinar de Microcefalia da Bahia.

De acordo com a unidade de sa&uacute;de, o objetivo da implanta&ccedil;&atilde;o do centro na unidade m&eacute;dica &eacute; verificar a gravidade dos danos da microcefalia nos pacientes, para que o tratamento e acompanhamento sejam feitos o mais r&aacute;pido poss&iacute;vel.

A crian&ccedil;a com a condi&ccedil;&atilde;o passar&aacute;, em um mesmo dia, por avalia&ccedil;&otilde;es dos setores de pediatria, neuropediatria, infectologia pedi&aacute;trica, oftalmologia, otorrinolaringologia, fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia e ultrassom. Haver&aacute; ainda outros servi&ccedil;os do hospital dedicados ao suporte dos pacientes, como nutri&ccedil;&atilde;o, psicologia, assist&ecirc;ncia social e enfermagem.

Ainda segundo o Hospital das Cl&iacute;nicas, os pacientes diagnosticados com a doen&ccedil;a ser&atilde;o encaminhados para l&aacute; por meio de unidades da rede SUS, como a Maternidade Clim&eacute;rio de Oliveira (MCO), o Centro de Preven&ccedil;&atilde;o e Reabilita&ccedil;&atilde;o ao Portador de Defici&ecirc;ncia (Cepred) e o Hospital Roberto Santos.

(Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o)

O n&uacute;mero de mortes associadas &agrave; microcefalia na Bahia subiu para 28, conforme balan&ccedil;o que compreende o per&iacute;odo de outubro de 2015 at&eacute; 2 de abril. Os dados foram divulgados pela Secretaria Estadual da Sa&uacute;de (Sesab) nesta ter&ccedil;a-feira (5). O &uacute;ltimo balan&ccedil;o, divulgado no dia 29 de mar&ccedil;o, apontou 27 &oacute;bitos.

De acordo com o &oacute;rg&atilde;o, o novo registro de morte foi em Ilh&eacute;us, no sul do estado. Antes, j&aacute; tinham sido registrados &oacute;bitos nos seguintes munic&iacute;pios: Alagoinhas (1), Anguera (1),Cama&ccedil;ari (3), Concei&ccedil;&atilde;o do Jacu&iacute;pe (1),Cravol&acirc;ndia (1), Cris&oacute;polis (1), Monte Santo(1), Barro Preto (1), Campo Formoso (1),Itabuna (1), Itapetinga (1), Olindina (1),Salvador (6), Tanha&ccedil;u (1), Esplanada (1),Feira de Santana (1), Presidente Tancredo Neves (1), Santo Ant&ocirc;nio de Jesus (1),Sim&otilde;es Filho (1) e Senhor do Bonfim (1).

De acordo com os novos crit&eacute;rios de per&iacute;metro cef&aacute;lico estipulados pelo Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, o balan&ccedil;o atualizado da Secretaria Estadual da Sa&uacute;de da Bahia aponta 563 casos notificados em 128 munic&iacute;pios. Desses, 232 foram investigados com a realiza&ccedil;&atilde;o de exame de imagem e/ou exame laboratorial, sendo 171 confirmados e 61 descartados.

Boletim divulgado pela Sesab no dia 29 de mar&ccedil;o apontou que o n&uacute;mero de mortes associadas &agrave;microcefalia havia subido de 24 para 27 no estado da Bahia. Estes dados j&aacute; levaram em considera&ccedil;&atilde;o os novos par&acirc;metros indicados pelo Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, que determinam as notifica&ccedil;&otilde;es de microcefalia para beb&ecirc;s do sexo masculino com per&iacute;metro cef&aacute;lico menor que 31,9cm, e para beb&ecirc;s do sexo feminino com per&iacute;metro cef&aacute;lico menor que 31,5cm.

Antes, a notifica&ccedil;&atilde;o de microcefalia levava em considera&ccedil;&atilde;o o per&iacute;metro cef&aacute;lico menor ou igual a 32 cm para diagn&oacute;stico da doen&ccedil;a.

(Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o)

A Secretaria de Sa&uacute;de do Estado da Bahia divulgou nesta quarta-feira (16) o boletim da microcefalia no estado. De acordo com o levantamento, foram registrados 942 casos de per&iacute;metro cef&aacute;lico inferior a 32 cent&iacute;metros, em 158 munic&iacute;pios baianos. Do total, 320 deles foram investigados, mostrando que 200 foram confirmados e 120 casos descartados.

Segundo o balan&ccedil;o, h&aacute; mais de 600 notifica&ccedil;&otilde;es em todo o estado a serem analisadas por meio de exames de imagem. Foram registradas, ainda, 24 mortes por microcefalia em 17 cidades, sendo a maioria em Salvador, onde morreram seis beb&ecirc;s, em decorr&ecirc;ncia da malforma&ccedil;&atilde;o.

A secretaria informou ainda que, para o pr&oacute;ximo boletim, ser&atilde;o considerados os novos par&acirc;metros indicados pelo Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de. Ou seja, nos beb&ecirc;s do sexo masculino, o per&iacute;metro cef&aacute;lico dever&aacute; ser menor que 31,9 cent&iacute;metros. No sexo feminino, a medida deve ser inferior a 31,5 cent&iacute;metros.

Foto: Ilustra&ccedil;&atilde;o

Um mutir&atilde;o do Instituto Nacional do Seguro Nacional (INSS) atendeu ao menos 60 fam&iacute;lias que t&ecirc;m crian&ccedil;as com microcefalia, doen&ccedil;a associada ao v&iacute;rus da zika, no s&aacute;bado (12), na ag&ecirc;ncia de Brotas, em&nbsp;Salvador. O &oacute;rg&atilde;o ter&aacute; dez dias para analisar os pedidos das fam&iacute;lias interessadas.

Microcefalia &eacute; quando o beb&ecirc; nasce com o per&iacute;metro da cabe&ccedil;a menor que 32 cent&iacute;metros, o que pode levar a problemas graves no desenvolvimento da crian&ccedil;a.

Quem tem interesse em adquirir o benef&iacute;cio ainda pode ter direito ligando para o n&uacute;mero 135, para agendar o atendimento antes de procurar uma ag&ecirc;ncia. Para conseguir o aux&iacute;lio, &eacute; preciso ter renda familiar por pessoa de at&eacute; 1/4 do sal&aacute;rio m&iacute;nimo (R$ 220). A fam&iacute;lia que adquire o direito come&ccedil;a a receber o benef&iacute;cio de forma retroativa, a contar da data em que o pedido foi feito.

As fam&iacute;lias que t&ecirc;m crian&ccedil;as com a doen&ccedil;a ter&atilde;o direito a receber o benef&iacute;cio de um sal&aacute;rio m&iacute;nimo. O aux&iacute;lio pode ser suspenso caso as condi&ccedil;&otilde;es sociais e econ&ocirc;micas da fam&iacute;lia sejam alteradas.

Pai de uma crian&ccedil;a com microcefalia, o analista de log&iacute;stica Luciano Bertolucci espera que o benef&iacute;cio ajude a custear as necessidades do filho.

&ldquo;Al&eacute;m de todos os gastos normais que um beb&ecirc; tem, ainda tem gastos com rem&eacute;dio, de transporte, locomo&ccedil;&atilde;o. Eu espero que no final d&ecirc; tudo certo&rdquo;, acredita.

Segundo o chefe de benef&iacute;cios do INSS, Marcelo Caetano, quem tiver interesse em adquirir o aux&iacute;lio deve procurar a ag&ecirc;ncia com a documenta&ccedil;&atilde;o necess&aacute;ria. &quot;Precisa trazer documentos pessoais e os formul&aacute;rios de declara&ccedil;&atilde;o de grupo familiar. Vai ser atendido, passar pela avalia&ccedil;&atilde;o social e per&iacute;cia medica&rdquo;, explica.

Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o/Tv Bahia

Mais de 150 beb&ecirc;s com o diagn&oacute;stico confirmado de microcefalia passam por um mutir&atilde;o de exames no Centro Estadual de Preven&ccedil;&atilde;o e Reabilita&ccedil;&atilde;o de Defici&ecirc;ncias (Cepred), em Salvador, at&eacute; s&aacute;bado (12). Esta quarta-feira (9) foi o dia das m&atilde;es e filhos do interior do estado, que realizaram dois testes diferentes. Um exame serve para detectar se h&aacute; alguma defici&ecirc;ncia e o outro avalia se o sinal captado pelos beb&ecirc;s que escutam pode ser compreendido por eles.

O centro &eacute; refer&ecirc;ncia na reabilita&ccedil;&atilde;o de pessoas com defici&ecirc;ncia na Bahia. Para n&atilde;o haver tempo de espera e aumentar o conforto das fam&iacute;lias, principalmente as que v&ecirc;m de outros estados, os atendimentos s&atilde;o feitos com hora marcada e h&aacute; uma sala espec&iacute;fica para acolhimento. Segundo a diretora do Cepred, Norm&eacute;lia Quinto, houve uma prepara&ccedil;&atilde;o da equipe e da estrutura para possibilitar o acompanhamento dos beb&ecirc;s de perto.

&quot;Esse mutir&atilde;o come&ccedil;ou no s&aacute;bado passado. Mas, para as crian&ccedil;as que n&atilde;o est&atilde;o em reabilita&ccedil;&atilde;o em outros servi&ccedil;os, n&oacute;s estamos inscrevendo para fazer o processo de estimula&ccedil;&atilde;o precoce, aqui no Cepred. Para as m&atilde;es, h&aacute; o acolhimento com psic&oacute;logos e assistentes sociais. J&aacute; para o beb&ecirc;, h&aacute; um equipe multidisciplinar de psic&oacute;logo, terapeuta ocupacional, fonoaudi&oacute;logo, fisiatra, fisioterapeuta, neuropediatra e geneticista&quot;, explicou a diretora.

Segundo Norm&eacute;lia, o alto n&uacute;mero de beb&ecirc;s com microcefalia &eacute; um quadro novo e quanto mais cedo o est&iacute;mulo come&ccedil;ar, melhores resultados pode proporcionar. Nesta quarta, a dona de casa Adriele Oliveira, 17 anos, levou o filho de dois meses, Daniel Vin&iacute;cius, para fazer os exames. Ela aprovou a aten&ccedil;&atilde;o que recebeu no centro e comentou sobre o desafio que &eacute; cuidar do filho com microcefalia.

&quot;Hoje &eacute; meu primeiro dia e fico feliz de ver meu filho ser t&atilde;o bem tratado. Eu n&atilde;o tenho do que reclamar. Ele &eacute; lindo. Para mim, &eacute; uma crian&ccedil;a normal. Eu descobri que ele tinha a microcefalia dois dias antes dele nascer, mas como tive zika no in&iacute;cio da gravidez, eu imaginei que isso pudesse acontecer. Eu estou amando meu filho, estou fazendo tudo que posso, todos os exames, tratamentos, e vou continuar fazendo isso por ele&quot;, disse Adriele.

&nbsp;

Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o

A pequena Geovanna nasceu h&aacute; quatro meses e &eacute; uma das 395 crian&ccedil;as soteropolitanas afetadas pelos efeitos do v&iacute;rus Zika. Diagnosticada com microcefalia, a menina &eacute; levada uma vez por semana, pela m&atilde;e S&iacute;lvia de Jesus Pinheiro, ao Instituto Bahiano de Reabilita&ccedil;&atilde;o (IBR). Um grupo de aten&ccedil;&atilde;o &agrave;s fam&iacute;lias de crian&ccedil;as com microcefalia foi criado no local.

M&atilde;e de Geovanna e professora do Bairro Nordeste de Amaralina, na periferia de Salvador, S&iacute;lvia diz que a orienta&ccedil;&atilde;o dos profisisonais vai ajud&aacute;-la a estimular o desenvolvimento da filha.

&ldquo;Aqui tenho toda a assist&ecirc;ncia e come&ccedil;amos hoje a participar do grupo com outras crian&ccedil;as. As expectativas s&atilde;o maravilhosas, sempre com muito otimismo, a certeza de que o beb&ecirc; vai se desenvolver e sabendo que as pessoas est&atilde;o aqui para ajudar com isso&rdquo;, diz a m&atilde;e da menina, que j&aacute; foi atendida duas vezes, antes do in&iacute;cio do grupo.

O instituto criou recentemente um protocolo que cria o grupo de atendimento especializado, espec&iacute;fico para a microcefalia associada ao Zika, j&aacute; que apresenta efeitos mais severos que a malforma&ccedil;&atilde;o n&atilde;o relacionada ao v&iacute;rus.

Equipes formadas por quatro profissionais de psicologia, fonoaudiologia, terapia ocupacional e fisioterapia j&aacute; come&ccedil;aram a cuidar de sete crian&ccedil;as com microcefalia. Como o atendimento &eacute; novo, o n&uacute;mero de crian&ccedil;as ainda &eacute; considerado baixo, mas tende a aumentar, segundo o coordenador do IBR, Rog&eacute;rio Gomes.

&ldquo;Essas crian&ccedil;as est&atilde;o chegando aos atendimentos agora, ent&atilde;o, com certeza, esse n&uacute;mero vai ser maior que o que a gente tem hoje. A estrutura j&aacute; est&aacute; montada para atender a esses sete, mas existe um processo de triagem e avalia&ccedil;&atilde;o e, conforme for surgindo a demanda, a gente vai ampliando o atendimento&rdquo;, explica.

A psic&oacute;loga J&uacute;lia Reis conta que a aten&ccedil;&atilde;o dela &eacute; direcionada principalmente, &agrave;s m&atilde;es, j&aacute; que se deparam com uma situa&ccedil;&atilde;o nova e desafiadora.

&ldquo;O trabalho diferencial da psicologia &eacute; dar raz&atilde;o a essas m&atilde;es. Elas t&ecirc;m raz&atilde;o de estarem preocupadas e de se sentirem desesperadas, em algum momento e, ao mesmo tempo, [o trabalho &eacute;] acolher esse sofrimento, trabalhar todo esse sofrimento, levando-as a estimular seus filhos, a v&ecirc;-los n&atilde;o como uma patologia ou uma microcefalia, mas como um filho delas&rdquo;, afirma a profissional, que acompanha a m&atilde;e de Geovanna, S&iacute;lvia de Jesus Pinheiro.

&ldquo;S&iacute;lvia j&aacute; sinalizou pra gente o quanto mudou o dia a dia dela, a partir do momento em que [descobriu que] precisava estimular Geovanna. Ela j&aacute; sabe que a filha precisa de atendimento especial, de estimula&ccedil;&atilde;o mais espec&iacute;fica. Mas &eacute; a filha dela, tem o olho no olho, tem o amor, o aconchego. Nesse grupo, as crian&ccedil;as t&ecirc;m pouca idade, o trabalho da psicologia &eacute; mais forte. Cuidamos da m&atilde;e, para que ela possa cuidar da crian&ccedil;a&rdquo;, acrescentou a psic&oacute;loga.

Segundo o &uacute;ltimo balan&ccedil;o da Secretaria de Sa&uacute;de da Bahia, entre outubro de 2015 e 27 de fevereiro deste ano, 817 casos de microcefalia foram notficados em todo o estado. Salvador lidera o&nbsp;ranking&nbsp;das cidades com maior n&uacute;mero de casos. S&iacute;lvia conta que a surpresa, no momento do diagn&oacute;sico, &eacute; natural, mas isso n&atilde;o deve comandar a rotina da fam&iacute;lia.

&ldquo;A diferen&ccedil;a &eacute; s&oacute; essa: a m&atilde;e de um beb&ecirc; com microcefalia &eacute; m&atilde;e, mas &eacute; um bocado de especialidades (soc&oacute;loga, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional). O amor supera tudo. O beb&ecirc; com microcefalia precisa se sentir amado e esse amor quem passa, antes de qualquer pessoa, &eacute; a m&atilde;e. A rela&ccedil;&atilde;o m&atilde;e e filho deve ser centrada no amor, independentemente da microcefalia,&nbsp; disse emocionada.

Segundo os especialistas, Geovanna &eacute; nova no instituto, mas j&aacute; apresentou avan&ccedil;os: tem se acostumado &agrave;s m&uacute;sicas de boas-vindas, &agrave; troca de roupa como est&iacute;mulo corporal e &agrave; presen&ccedil;a de outras crian&ccedil;as.

O IBR &eacute; uma entidade filantr&oacute;pica e funciona h&aacute; 60 anos. Refer&ecirc;ncia no estado em reabilita&ccedil;&atilde;o, o instituto atende a qualquer pessoa com pedido e laudo m&eacute;dico e carteira do Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de.

A Bahia registrou 817 notifica&ccedil;&otilde;es de casos suspeitos de microcefalia, com 24 &oacute;bitos (7 deles em Salvador), no per&iacute;odo que vai de outubro de 2015 at&eacute; o &uacute;ltimo s&aacute;bado (27), informou a Secretaria da Sa&uacute;de do Estado, nesta ter&ccedil;a-feira ((1&ordm;).

A microcefalia &eacute; uma condi&ccedil;&atilde;o rara em que o beb&ecirc; nasce com o cr&acirc;nio de&nbsp;per&iacute;metro&nbsp;menor ou igual a 32 cent&iacute;metros.

De acordo com o boletim divulgado pela Secretaria da Sa&uacute;de, as notifica&ccedil;&otilde;es foram registradas em 136 munic&iacute;pios. Salvador segue com o maior n&uacute;mero de ocorr&ecirc;ncias &ndash; 395 notifica&ccedil;&otilde;es.

Dos 817 casos notificados, 214 j&aacute; foram investigados com a realiza&ccedil;&atilde;o de exames de imagem, com 136 sendo confirmados e 78 descartados.

Os 24 &oacute;bitos ocorreram em 17 munic&iacute;pios: Alagoinhas (1), Barro Preto (1), Cama&ccedil;ari (2), Cravol&acirc;ndia (1), Campo Formoso (1), Cris&oacute;polis (1), Itabuna (1), Cruz das Almas (1), Itapetinga (1), Eun&aacute;polis (1), Olindina (1), Salvador (7), Tanha&ccedil;u (1), Senhor do Bonfim (1), Esplanada (1), Feira de Santana (1) e Presidente Tancredo Neves (1).

Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o

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