<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/governo%20lula">O Governo Lula</a> pagou, nesta quinta-feira (4),&nbsp;mais de R$ 4,2 bilh&otilde;es em emendas de transfer&ecirc;ncia especial, cumprindo o acordo com o Congresso Nacional. As &quot;emendas pix&quot; foram pagas&nbsp;antes do per&iacute;odo estabelecido pela legisla&ccedil;&atilde;o eleitoral.

Segundo o acordo,&nbsp;mais da metade dos R$ 7,7 bilh&otilde;es empenhados deviam ser pagos at&eacute; o fim desta semana. At&eacute; ontem, apenas R$ 232 milh&otilde;es haviam sido pagos para atender cidades em situa&ccedil;&atilde;o de calamidade, como o Rio Grande do Sul, que sofreu com enchentes.

Ap&oacute;s o pagamento do novo valor, estados e munic&iacute;pios que tiveram emendas indicadas pelos parlamentares ser&atilde;o abastecidos com os recursos transferidos a partir de s&aacute;bado (6).

O presidente da C&acirc;mara dos Deputados, <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/arthur%20lira">Arthur Lira (PP-AL)</a>, admitiu ter errado ao chamar <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/129232,arthur-lira-dispara-contra-ministro-de-lula-desafeto-pessoal-e-incompetente">o ministro de Rela&ccedil;&otilde;es Institucionais do governo Lula (PT), Alexandre Padilha, de &quot;incompetente&quot; e &quot;desafeto pessoal&quot;</a>.

A declara&ccedil;&atilde;o foi dada em entrevista ao programa &quot;Conversa com Bial&quot;, da TV Globo, que foi ao ar na ter&ccedil;a-feira (23). &quot;Eu tenho erros e acertos, n&atilde;o tenho problema de reconhecer o erro quando eu fa&ccedil;o&quot;, disse o pepista.&nbsp;

&quot;Eu j&aacute; vinha apontando ao governo h&aacute; alguns meses que n&atilde;o funciona a articula&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica. Se voc&ecirc; prestar aten&ccedil;&atilde;o, h&aacute; um esfor&ccedil;o muito grande para que as mat&eacute;rias chegam maduras ao plen&aacute;rio&quot;, completou o parlamentar.

Na ocasi&atilde;o, <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/129716,lula-tem-reuniao-com-lira-para-contornar-crise-entre-executivo-e-legislativo-saiba-detalhes">Arthur Lira negou ter reclama&ccedil;&otilde;es sobre a rela&ccedil;&atilde;o dele com o presidente Lula</a>, e reiterou n&atilde;o ser de seu feitio ser antagonista de ningu&eacute;m.

&quot;N&atilde;o tenho do que me queixar com a rela&ccedil;&atilde;o com Lula, mas &eacute; um pol&iacute;tico que se preocupa com a equipara&ccedil;&atilde;o de n&iacute;vel, de crescimento da popula&ccedil;&atilde;o, isso &eacute; o que move as conversas&quot;, afirmou o presidente da C&acirc;mara.

Ap&oacute;s <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/129232,arthur-lira-dispara-contra-ministro-de-lula-desafeto-pessoal-e-incompetente" target="_blank">atacar o ministro de Rela&ccedil;&otilde;es Institucionais, Alexandre Padilha</a>, e receber, como resposta, a exonera&ccedil;&atilde;o do seu primo, Wilson C&eacute;sar de Lira Santos, do posto de superintendente do Instituto Nacional de Coloniza&ccedil;&atilde;o e Reforma Agr&aacute;ria (Incra) em Alagoas, o presidente da C&acirc;mara, <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/arthur%20lira">Arthur Lira (PP-AL)</a>, est&aacute; preparando uma esp&eacute;cie de &quot;vingan&ccedil;a&quot; contra o Pal&aacute;cio do Planalto.

De acordo com a colunista Malu Gaspar, do jornal O Globo, a primeira ideia &eacute; a de abrir diferentes CPIs, com dois objetivos: acuar o governo com den&uacute;ncias e investiga&ccedil;&otilde;es e atrasar a vota&ccedil;&atilde;o de projetos priorit&aacute;rios.

O pepista inclusive, conforme interlocutores, j&aacute; mandou fazer um levantamento das Comiss&otilde;es que poderiam ser abertas para discutir com os l&iacute;deres partid&aacute;rios em uma reuni&atilde;o na ter&ccedil;a-feira (16).

Outra linha de a&ccedil;&atilde;o do parlamentar &eacute; pautar projetos que afetem as agendas do governo. Um dos que est&aacute; na fila, esperando o aval do presidente da C&acirc;mara, &eacute; o projeto de lei do deputado Eli Borges (PL-TO), presidente da Frente Parlamentar Evang&eacute;lica, que restabelece a isen&ccedil;&atilde;o fiscal para l&iacute;deres evang&eacute;licos, que havia sido dada por Bolsonaro em 2022 e foi anulada por Lula ao assumir o governo.

Quatro integrantes do governo Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) foram nomeados no final de 2023 para o Conselho de Administra&ccedil;&atilde;o da Companhia Distribuidora de G&aacute;s do Rio de Janeiro.

Foram nomeados os ministros Silvio Almeida (Direitos Humanos) e Jos&eacute; Mucio (Defesa), o assessor internacional da Presid&ecirc;ncia, Celso Amorim, e o presidente da ABDI (Ag&ecirc;ncia Brasileira de Desenvolvimento Industrial), Ricardo Cappelli, indicados pelo BNDES, que tem 34,55% do capital da empresa, privatizada em 1997, e cujo nome fantasia &eacute; Naturgy.

Destes, apenas Mucio, que presidiu uma empresa de energia em Pernambuco, tem alguma experi&ecirc;ncia na &aacute;rea. Eles participaram j&aacute; de duas reuni&otilde;es, em novembro de 2023 e fevereiro deste ano. Cada um recebe R$ 19.461 por m&ecirc;s. A nomea&ccedil;&atilde;o de servidores para conselhos &eacute; uma pr&aacute;tica tradicional de governos, para engordar seus sal&aacute;rios.

Em nota, o BNDES afirmou que a legisla&ccedil;&atilde;o &ldquo;n&atilde;o imp&otilde;e como requisito a experi&ecirc;ncia pr&eacute;via do conselheiro no setor espec&iacute;fico de atua&ccedil;&atilde;o da companhia, prestigiando, ao contr&aacute;rio, a diversidade&rdquo;.

&ldquo;As orienta&ccedil;&otilde;es de institui&ccedil;&otilde;es especializadas s&atilde;o as de que a diversidade de perfis &eacute; fundamental na composi&ccedil;&atilde;o do Conselho de Administra&ccedil;&atilde;o das companhias, por permitir que as organiza&ccedil;&otilde;es se beneficiem da pluralidade de argumentos e de um processo de tomada de decis&atilde;o com maior qualidade e seguran&ccedil;a&rdquo;, diz o banco.

A deputada federal <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/lidice%20da%20mata" target="_blank">L&iacute;dice da Mata</a> foi indicada pelo PSB como a nova vice-l&iacute;der do Governo na C&acirc;mara. A escolha da parlamentar baiana se deu pela boa rela&ccedil;&atilde;o que possui com o presidente Lula e seu vice, Geraldo Alckmin.&nbsp;

Al&eacute;m disso, L&iacute;dice &eacute; conhecida no Congresso como uma boa articuladora e pelo tr&acirc;nsito que tem com deputados de diferentes correntes ideol&oacute;gicas.&nbsp;A Lideran&ccedil;a do Governo na casa deve permanecer com o deputado Jos&eacute; Guimar&atilde;es (PT-CE).&nbsp;

L&iacute;dice da Mata &eacute; uma parlamentar das mais experientes de Bras&iacute;lia. Est&aacute; no quarto mandato de deputada federal, sendo um como constituinte. Tamb&eacute;m foi senadora entre 2011 e 2019.

Contra qualquer tipo de especula&ccedil;&atilde;o de que poderia voltar a disputar o Pal&aacute;cio Thom&eacute; de Souza ap&oacute;s a derrota na elei&ccedil;&atilde;o estadual de 2022, o secret&aacute;rio-geral do Uni&atilde;o Brasil, ACM Neto, fez quest&atilde;o de pontuar que n&atilde;o tem pretens&otilde;es eleitorais em 2024.

&quot;Bruno n&atilde;o est&aacute; em campanha, porque a miss&atilde;o dele hoje &eacute; governar Salvador, trabalhar pela cidade e fazer o que tem que fazer, como tem acontecido. Agora, eu posso falar: n&atilde;o sou candidato. Bruno de fato vai disputar a reelei&ccedil;&atilde;o, com todo o nosso apoio. Vamos estar fechados com ele, mergulhados nessa campanha. E assim, na hora certa, vai-se fazer o debate. Vamos lembrar tudo o que foi feito nesses &uacute;ltimos quase 12 anos pela cidade. Eu n&atilde;o tenho d&uacute;vida, Salvador vai confiar mais um mandato em Bruno&quot;, apostou Neto, em entrevista ao Portal Salvador FM, nesta quinta-feira (11), durante a Lavagem do Bonfim.&nbsp;

Na opini&atilde;o do ex-prefeito, o fato de o seu partido integrar a base de apoio ao presidente Lula (PT) em Bras&iacute;lia, n&atilde;o haver&aacute; confus&atilde;o do eleitorado em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s cr&iacute;ticas que o seu grupo tem feito ao governador da Bahia, o tamb&eacute;m petista Jer&ocirc;nimo Rodrigues.

&quot;A bancada da C&acirc;mara e do Senado eventualmente apoia o governo, n&atilde;o &eacute; o partido. N&atilde;o h&aacute; a posi&ccedil;&atilde;o oficial do partido de apoio ao governo, n&atilde;o h&aacute; e n&atilde;o haver&aacute;. Isso d&aacute; toda a liberdade e independ&ecirc;ncia para cada estado, cada cidade seguir sua vida, tocar seu projeto e o nosso aqui &eacute; contra o PT&quot;, refor&ccedil;ou.

Atualmente, na Esplanada, o Uni&atilde;o ocupa tr&ecirc;s minist&eacute;rios: Turismo (Celso Sabino), Comunica&ccedil;&otilde;es (Juscelino Filho) e Integra&ccedil;&atilde;o e Desenvolvimento Regional (Waldez G&oacute;es), que n&atilde;o &eacute; filiado &agrave; sigla, mas foi indicado pelo senador Davi Alcolumbre (AP) dentro da cota partid&aacute;ria.

J&aacute; sobre a possibilidade de&nbsp;risco de vincula&ccedil;&atilde;o ao bolsonarismo, caso o apoio do PL e do ex-ministro Jo&atilde;o Roma a Bruno se concretize, Neto disse n&atilde;o ver a alian&ccedil;a como &quot;perigosa&quot;. &quot;O prefeito Bruno tem que fazer um trabalho amplo, plural. Eu acho que ele deve ter a liberdade, sim, para desenhar o seu projeto pol&iacute;tico de reelei&ccedil;&atilde;o para esse ano. Ent&atilde;o, eu acho que ele tem que agregar todo mundo que ele puder agregar. Eu acho que &eacute; positiva essa conversa aqui em Salvador com o presidente do PL da Bahia, Jo&atilde;o Roma&quot;, considerou.

O <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/governo%20lula">governo Lula</a> confirmou o novo valor do <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/salario%20minimo">sal&aacute;rio m&iacute;nimo</a> de 2024: R$ 1.412. O aumento de R$ 92 representa um reajuste de 6,86%, acima da infla&ccedil;&atilde;o de 3,85% nos &uacute;ltimos 12 meses at&eacute; novembro. O sal&aacute;rio m&iacute;nimo atual &eacute; de R$ 1.320.

De acordo com a Folha, o decreto com o valor j&aacute; est&aacute; assinado, pronto para ser publicado. A validade do novo piso &eacute; 1&ordm; de janeiro de 2024. No entanto, a mudan&ccedil;a no sal&aacute;rio m&iacute;nimo traz altera&ccedil;&otilde;es em outros indicadores nacionais.&nbsp;

O valor &eacute; o mesmo do piso das aposentadorias, aux&iacute;lios e demais benef&iacute;cios assistenciais do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), como o BPC (Benef&iacute;cio de Presta&ccedil;&atilde;o Continuada), por exemplo.

O sal&aacute;rio m&iacute;nimo tamb&eacute;m &eacute; o m&aacute;ximo pago de abono do PIS/Pasep e &eacute; usado no c&aacute;lculo mensal das contribui&ccedil;&otilde;es previdenci&aacute;rias de aut&ocirc;nomos, MEIs (microeempreendedores individuais), donas de casa de baixa renda e estudantes.

O governo Lula (PT) lan&ccedil;ou uma ofensiva para tentar atrair emendas parlamentares a fim de financiar sua principal vitrine, o Novo PAC (Programa de Acelera&ccedil;&atilde;o do Crescimento).

As estrat&eacute;gias incluem a garantia de que o recurso das emendas n&atilde;o ser&aacute; contingenciado e mesmo contrapartidas federais, do tipo &ldquo;pague 2, leve 3&rdquo; &mdash;modelo pelo qual o Executivo promete construir um empreendimento a mais para determinada a&ccedil;&atilde;o abra&ccedil;ada por emenda parlamentar.

As a&ccedil;&otilde;es sinalizam uma tentativa do governo federal de ter um controle maior sobre o Or&ccedil;amento da Uni&atilde;o, ap&oacute;s um per&iacute;odo de transfer&ecirc;ncia de compet&ecirc;ncia e recursos cada vez maior para o Congresso, principalmente durante os anos Jair Bolsonaro (PL).

Emenda &eacute; a forma como congressistas enviam dinheiro para financiar obras e projetos em seus redutos eleitorais. O Congresso Nacional tem avan&ccedil;ado nos &uacute;ltimos anos para ampliar cada vez mais o valor dessa verba e assumir o controle sobre ela.

Na avalia&ccedil;&atilde;o do Planalto, &eacute; preciso concentrar e direcionar recursos para as a&ccedil;&otilde;es estrat&eacute;gicas delineadas pelo governo, evitando assim que o dinheiro seja distribu&iacute;do de maneira pulverizada.

Nesta semana, o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT), e o ministro-chefe da Secretaria de Rela&ccedil;&otilde;es Institucionais, Alexandre Padilha (PT) participaram de reuni&atilde;o no Pal&aacute;cio do Planalto com coordenadores de bancadas estaduais para apresentar op&ccedil;&otilde;es de direcionamentos das emendas de bancadas a projetos do PAC.

A reportagem teve acesso a uma apresenta&ccedil;&atilde;o disponibilizada aos parlamentares.

No documento, o Planalto cita a possibilidade de repasses via emendas para as &aacute;reas de sa&uacute;de, habita&ccedil;&atilde;o e educa&ccedil;&atilde;o, entre outros. E destaca as vantagens em destinar esses recursos para os projetos do Novo PAC.

Em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; &aacute;rea da sa&uacute;de, pasta comandada por N&iacute;sia Trindade, h&aacute; a possibilidade de repassar recursos para a constru&ccedil;&atilde;o de policl&iacute;nicas, unidades especializadas de apoio em diagn&oacute;sticos, UBS (Unidades B&aacute;sicas de Sa&uacute;de) e para a compra de ambul&acirc;ncias do Samu, entre outras a&ccedil;&otilde;es.

A gest&atilde;o Lula oferece uma contrapartida financeira do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de caso haja aporte de emenda de bancada &mdash;aquelas destinadas em conjunto pelos parlamentares de determinado estado&mdash; para um caso espec&iacute;fico, a constru&ccedil;&atilde;o de policl&iacute;nicas.

Nesse caso, os parlamentares ter&atilde;o uma esp&eacute;cie de &ldquo;pague 2, leve 3&rdquo;. O Executivo financiar&aacute; uma unidade adicional, a cada duas policl&iacute;nicas selecionadas que receberem emendas de bancada. Um dos requisitos &eacute; que a emenda represente o valor total do empreendimento.

Alguns parlamentares brincaram nos bastidores que o governo estava fazendo uma &ldquo;Black Friday&rdquo; para tentar atrair emendas.

&ldquo;Somente a policl&iacute;nica ter&aacute; contrapartida financeira do MS [Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de] se receber emenda de bancada. O governo federal financiar&aacute; uma policl&iacute;nica adicional, com recursos do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, a cada duas policl&iacute;nicas selecionadas que receberam emendas de bancada&rdquo;, afirma apresenta&ccedil;&atilde;o.

A constru&ccedil;&atilde;o de policl&iacute;nicas foi escolhida para ter essa contrapartida por se tratar de empreendimento com valor mais elevado e que atende a popula&ccedil;&atilde;o de uma &aacute;rea geogr&aacute;fica maior, n&atilde;o apenas uma cidade. Al&eacute;m disso, o atendimento especializado &eacute; apontado como uma prioridade da Sa&uacute;de.

Tamb&eacute;m &eacute; o caso de um empreendimento em que a oferta do governo n&atilde;o supera a necessidade dos entes federados. H&aacute; atualmente 321 pedidos de policl&iacute;nicas protocolados. Dependendo do tipo, cada uma pode sair por R$ 15 milh&otilde;es ou R$ 22,4 milh&otilde;es.

Auxiliares palacianos negam que o governo esteja fazendo uma esp&eacute;cie de &ldquo;feir&atilde;o&rdquo; ao oferecer contrapartidas. Mas consideram que os est&iacute;mulos ter&atilde;o um efeito ben&eacute;fico, tanto para parlamentares, que ter&atilde;o seus nomes vinculados a mais obras, quanto para o governo, que conseguir&aacute; direcionar mais recursos para as suas prioridades.

Afirmam que muitas obras paradas atualmente no pa&iacute;s s&atilde;o resultado de emendas mal empregadas.

A Casa Civil informou oficialmente que a iniciativa de buscar emendas para obras do PAC n&atilde;o partiu unilateralmente do governo federal. Segundo a pasta, surgiu ap&oacute;s muitos parlamentares terem manifestado que gostariam de contribuir com os recursos.

&ldquo;A Casa Civil refor&ccedil;a a import&acirc;ncia da combina&ccedil;&atilde;o de esfor&ccedil;os para o direcionamento de recursos p&uacute;blicos &agrave;s obras estrat&eacute;gicas para o pa&iacute;s, elaboradas a partir de crit&eacute;rios espec&iacute;ficos e priorizando equipamentos que t&ecirc;m mais demanda e maior impacto para a popula&ccedil;&atilde;o&rdquo;, informou a pasta.

&ldquo;Nesse sentido, o Congresso Nacional sinalizou interesse em contribuir com este momento de retomada do investimento p&uacute;blico e, por isso, foi apresentada a possibilidade de aplica&ccedil;&atilde;o de recursos via emenda parlamentar no Novo PAC&rdquo;, completa.

Outro caso de contrapartida do governo se dar&aacute; com centros esportivos. Nesse caso, a regra valer&aacute; para as emendas individuais de cada parlamentar. Para cada tr&ecirc;s empreendimentos contemplados com emendas parlamentares, o governo federal promete construir mais um.

H&aacute; atualmente 4.080 propostas de centros esportivos protocolados pelos entes federados, sendo que cada um custa em torno de R$ 1,5 milh&atilde;o. O governo, no entanto, imp&ocirc;s um limite de cem unidades para esse tipo de modalidade.

Tamb&eacute;m para os casos de emendas individuais para a &aacute;rea da sa&uacute;de, caso o parlamentar destine para obras apontadas como priorit&aacute;rias pelo governo &mdash;dentre as j&aacute; habilitadas&mdash; ele poder&aacute; indicar uma outra habilitada, de valor igual ou menor, que ser&aacute; financiada pelo Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de.

&ldquo;Se a proposta que receber emenda parlamentar estiver dentre as selecionadas, ser&aacute; garantido ao parlamentar a indica&ccedil;&atilde;o de outra proposta, desde que esteja entre as habilitadas naquela modalidade&rdquo;, afirma o material do Planalto.

&ldquo;Esta segunda indica&ccedil;&atilde;o ser&aacute; financiada com recursos pr&oacute;prios do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, desde que seja na mesma modalidade e com tipologia de valor igual ou inferior &agrave; primeira proposta indicada&rdquo;.

Al&eacute;m dos casos em que h&aacute; contrapartidas, o governo apresentou como vantagem o fato de que emendas de bancada n&atilde;o ser&atilde;o contingenciadas, que os projetos j&aacute; foram habilitados pelas &aacute;reas t&eacute;cnicas e que a gest&atilde;o do PAC vai acompanhar a execu&ccedil;&atilde;o, resolvendo de maneira c&eacute;lere eventuais entraves burocr&aacute;ticos.

Nem todos os parlamentares que participaram da reuni&atilde;o se mostraram satisfeitos. Alguns criticaram o que consideram ser uma tentativa do governo de induzi-los a convencer seus colegas no direcionamento das emendas.

Um deles diz ainda que &eacute; leg&iacute;timo o governo querer incentivar o PAC, mas afirma que as bancadas estaduais s&atilde;o plurais e n&atilde;o necessariamente todos os parlamentares est&atilde;o alinhados com o Executivo.

Em agosto deste ano, o governo federal lan&ccedil;ou o Novo PAC, com previs&atilde;o de R$ 1,4 trilh&atilde;o em investimentos at&eacute; dezembro de 2026. Do total desse valor, cerca de R$ 370 bilh&otilde;es ter&atilde;o como fonte os recursos do Or&ccedil;amento Geral da Uni&atilde;o. &Eacute; justamente essa fatia que o governo pretende fortalecer ou dividir a conta com o Congresso Nacional.

*Com informa&ccedil;&otilde;es do Folhapress

O Governo Lula solicitou ao <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/stf">Supremo Tribunal Federal (STF) </a>a retirada de pauta do processo sobre a corre&ccedil;&atilde;o das contas do Fundo de Garantia do Tempo de Servi&ccedil;o (FGTS). O caso deve ser retomado na pr&oacute;xima quarta-feira (8).

At&eacute; ent&atilde;o, h&aacute; dois votos a favor de se alterar o c&aacute;lculo de corre&ccedil;&atilde;o do fundo, para que n&atilde;o seja inferior ao rendimento da poupan&ccedil;a.

A Advocacia-Geral da Uni&atilde;o (AGU) enviou um documento ao presidente da Corte, ministro Roberto Barroso, pedindo que o julgamento seja remarcado para 30 dias posteriores. O &oacute;rg&atilde;o afirma que existe uma tentativa de construir um acordo entre governo e sindicatos.

&ldquo;A partir do impacto social, em especial para a pol&iacute;tica habitacional, e econ&ocirc;mico que eventual provimento jurisdicional decorrente desta a&ccedil;&atilde;o poder&aacute; ocasionar, e adotando como premissa comum a garantia da sa&uacute;de financeira e a sustentabilidade do Fundo de Garantia do Tempo de Servi&ccedil;o (FGTS), as institui&ccedil;&otilde;es p&uacute;blicas presentes na reuni&atilde;o e as centrais sindicais comprometeram-se a envidar esfor&ccedil;os na constru&ccedil;&atilde;o de uma proposta de resolu&ccedil;&atilde;o da controv&eacute;rsia em debate, que seja capaz de conciliar proporcional e razoavelmente os interesses constitucionais sob aprecia&ccedil;&atilde;o desse Supremo Tribunal Federal&rdquo;, diz o documento, assinado pelo advogado-geral da Uni&atilde;o Jorge Messias e integrantes do &oacute;rg&atilde;o.

Anteriormente, outro pedido para que o governo adiasse o julgamento havia sido feito. Na ocasi&atilde;o, o caso foi retirado de pauta depois de uma reuni&atilde;o de Barroso com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Um<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/122089,parana-pesquisas-lula-lidera-com-folga-para-2026-e-tarcisio-e-aparece-como-principal-rival-veja-numeros" target="_blank"> levantamento feito pelo instituto Paran&aacute; Pesquisas, entre os dias 29 de setembro e 3 de outubro, e divulgado nesta sexta-feira (13)</a>, aponta que a aprova&ccedil;&atilde;o do <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/lula" target="_blank">governo Lula (PT)</a> . A pesquisa mostra um pa&iacute;s dividido, em um cen&aacute;rio muito parecido com o da elei&ccedil;&atilde;o: 51,6% aprovam o trabalho do petista, enquanto 43,7% desaprovam.

Segundo o instituto, 13% dos entrevistados consideram a administra&ccedil;&atilde;o de Lula como &ldquo;&oacute;tima&rdquo;; 25,2% a classificam &ldquo;boa&rdquo;; 25,7% &ldquo;regular&rdquo;; 8% &ldquo;ruim&rdquo;; e 27,1% &ldquo;p&eacute;ssima&rdquo;; enquanto 1% n&atilde;o soube responder.

Em maio, 54,1% dos entrevistados aprovavam a gest&atilde;o do petista. Na compara&ccedil;&atilde;o entre as pesquisas do instituto de maio e a divulgada nesta sexta, a quantidade de entrevistados que desaprovam o governo Lula subiu de 39,4% para 43,7%, respectivamente.

Percep&ccedil;&atilde;o da economia

Segundo o &iacute;ndice, 41% dos brasileiros consultados avaliam que a situa&ccedil;&atilde;o econ&ocirc;mica do pa&iacute;s ficou como estava desde que o novo presidente assumiu, em janeiro deste ano. Outros 30,5% acham que melhorou, 27% consideram que piorou e 1,4% preferiu n&atilde;o opinar, ou n&atilde;o soube responder.

O instituto consultou pessoalmente 2.020 entrevistados em 126 munic&iacute;pios do pa&iacute;s. Com grau de confian&ccedil;a de 95%, a margem de erro &eacute; de 2,2 pontos percentuais para mais ou menos.

Uma nova circula&ccedil;&atilde;o de not&iacute;cias falsas nas redes sociais sobre a implementa&ccedil;&atilde;o de banheiros unissex nas escolas foi repudiada pelo&nbsp;Minist&eacute;rio dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), neste s&aacute;bado (23).&nbsp;&nbsp;A&nbsp;Advocacia-Geral da Uni&atilde;o (AGU) est&aacute; estudando medidas contra os deputados <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/120717,video-neymar-e-escolhido-para-revelar-sexo-do-bebe-de-nikolas-ferreira-durante-cha-revelacao">Nikolas Ferreira (PL-MG)</a> e Filipe Barros (PL-PR), respons&aacute;veis pela veicula&ccedil;&atilde;o.

&quot;O Minist&eacute;rio dos Direitos Humanos e da Cidadania repudia e se insurge contra as mentiras que est&atilde;o sendo espalhadas nas redes sociais de que o Governo Federal tenha tomado qualquer decis&atilde;o para instituir o banheiro unissex nas escolas do Brasil. Al&eacute;m de ser uma interpreta&ccedil;&atilde;o rasa e err&ocirc;nea do que est&aacute; previsto na resolu&ccedil;&atilde;o, as insinua&ccedil;&otilde;es desvirtuam o intuito do texto, que &eacute; de orientar e recomendar, e ajudam a espalhar o &oacute;dio e o preconceito com as diferen&ccedil;as&quot;, disse nota.

O caso foi enviado &agrave; Procuradoria Nacional da Uni&atilde;o de Defesa da Democracia, &oacute;rg&atilde;o criado no governo do presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) para monitorar fake news.

Entre os pontos do documento criticado pelos deputados est&atilde;o a&nbsp;orienta&ccedil;&atilde;o das institui&ccedil;&otilde;es a&nbsp;reconhecer e adotar o nome social dos estudantes nos registros escolares e tamb&eacute;m a garantir o uso de banheiros, vesti&aacute;rios e demais espa&ccedil;os de acordo com a identidade ou express&atilde;o de g&ecirc;nero de cada pessoa.

&quot;Os referidos documentos n&atilde;o possuem for&ccedil;a de lei, e v&ecirc;m atualizar instrumentos que j&aacute; existiam anteriormente&quot;, diz o texto.

Na &uacute;ltima sexta-feira (22), Nikolas Ferreira publicou um v&iacute;deo revelando ter&nbsp;protocolado&nbsp;um projeto de lei para barrar a resolu&ccedil;&atilde;o.

&quot;J&aacute; n&atilde;o bastasse a legaliza&ccedil;&atilde;o das drogas e do aborto, agora tamb&eacute;m o ministro do Lula de Direitos Humanos instituiu o banheiro unissex. &Eacute; isso mesmo. Instituiu esse banheiro para todas as escolas do Brasil, incluindo para menores de idade&quot;, disse o deputado na grava&ccedil;&atilde;o. &quot;N&atilde;o aceitaremos esta imposi&ccedil;&atilde;o.&quot;

Na mesma data, Filipe Barros tamb&eacute;m publicou um v&iacute;deo criicando o texto e acusando&nbsp;o Governo Lula de &quot;estelionato eleitoral&quot;.

<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/120283,coronel-sturaro-reage-a-projeto-de-jaques-wagner-que-afeta-militares-da-ativa">O senador Jaques Wagner (PT-BA)</a> afirmou que ainda n&atilde;o h&aacute; unanimidade sobre o estabelecimento de uma al&iacute;quota m&aacute;xima na proposta de <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/119673,ccj-do-senado-deve-votar-reforma-tributaria-em-outubro-preve-relator">Reforma Tribut&aacute;ria</a> em tr&acirc;mite no <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/120181,lula-espera-que-congresso-aprove-a-taxacao-de-super-ricos">Congresso Nacional</a>. Segundo ele, devido &agrave; rapidez com que a reforma passou na <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/120923,camara-conclui-votacao-do-projeto-que-altera-regras-eleitorais">C&acirc;mara dos Deputados</a>, havia a expectativa da&nbsp;negocia&ccedil;&atilde;o demorar&nbsp;no <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/120905,senado-apresentara-pec-para-criminalizar-porte-de-todas-as-drogas-em-qualquer-quantidade-anuncia-pacheco">Senado</a>,&nbsp;mas que acredita na aprova&ccedil;&atilde;o&nbsp;na CCJ at&eacute; 15 de outubro.

Wagner rebateu tamb&eacute;m as cr&iacute;ticas sobre a articula&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica do <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/118622,cotados-para-assumir-ministerios-tem-alinhamentos-contrarios-ao-governo-lula">governo Lula</a>.&nbsp;&ldquo;Tivemos quatro anos de anomalia de rela&ccedil;&otilde;es pol&iacute;ticas no Brasil. As coisas n&atilde;o v&atilde;o mudar da noite para o dia. N&atilde;o vamos manter aquele padr&atilde;o, mas tamb&eacute;m n&atilde;o vamos dar um cavalo de pau&rdquo;, disse em entrevista coletiva.

O senador est&aacute; em Nova York como parte da comitiva do presidente Lula para a Assembleia Geral da ONU, que se inicia na ter&ccedil;a (19).

Cotados para assumir minist&eacute;rios no governo Lula, os deputados Silvio Costa Filho (Republicanos/PE) e Andr&eacute; Fufuca (PP/MA - na foto) diferem em seus alinhamentos com as pautas petistas, conforme destacou neste domingo (23) a coluna Painel, da Folha de S&atilde;o Paulo.

Filho de Silvio Costa, aliado de Lula, Silvinho relatou o projeto de autonomia do Banco Central, uma das poucas diverg&ecirc;ncias com o petista, que j&aacute; declarou v&aacute;rias vezes que gostaria de rever a mudan&ccedil;a. Nas redes sociais, Silvio Costa Filho faz propaganda da gest&atilde;o Lula e manifestava publicamente apoio ao atual presidente antes mesmo da vit&oacute;ria ante Jair Bolsonaro (PL).

O deputado tem um hist&oacute;rico de vota&ccedil;&atilde;o que acompanha o governo, mesmo que isso signifique divergir da maioria do partido, como ocorreu na aprecia&ccedil;&atilde;o do marco temporal para demarca&ccedil;&atilde;o de terras ind&iacute;genas &ndash;o deputado foi um dos quatro do Republicanos que votaram contra o texto, de um total de 37 votos computados.

J&aacute; Andr&eacute; Fufuca foi um dos 37 deputados do PP que votaram a favor do mesmo projeto &ndash;quatro foram contr&aacute;rios e o presidente da C&acirc;mara, Arthur Lira (AL), n&atilde;o votou por estar no comando da Casa. Durante o governo Bolsonaro, o deputado n&atilde;o votou em dois temas caros &agrave; pauta do ex-presidente: educa&ccedil;&atilde;o domiciliar e voto impresso. J&aacute; Silvio Costa Filho votou a favor do primeiro projeto e contra a proposta bolsonarista.

Aliado do ex-presidente da C&acirc;mara Eduardo Cunha (hoje no PTB), respons&aacute;vel por aceitar o pedido de impeachment contra Dilma Rousseff (PT) em 2015, Fufuca votou a favor da destitui&ccedil;&atilde;o da petista.

&ldquo;Em nome da unidade partid&aacute;ria do Partido Progressista, das milhares de pessoas que foram enganadas pela Refinaria Premium, das milhares de pessoas que choraram a morte dos seus entes queridos na BR-75, em nome desse Estado que carrego nas costas e no cora&ccedil;&atilde;o, olhando para voc&ecirc; e para o meu querido Alto Alegre, digo ao povo maranhense e ao povo do Brasil que voto &lsquo;sim&rsquo;&rdquo;, disse em abril de 2016.

Em suas redes sociais, Fufuca &eacute; um bom exemplo da habilidade de parlamentares do centr&atilde;o de acenar a espectros pol&iacute;ticos distintos: mescla manifesta&ccedil;&otilde;es de apoio a Jair Bolsonaro com elogios ao ex-governador do Maranh&atilde;o e hoje ministro da Justi&ccedil;a de Lula, Fl&aacute;vio Dino.&nbsp;

O deputada federal <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/alice%20portugal">Alice Portugal (PCdoB)</a> fez um grave alerta sobre o governo do presidente <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/lula">Lula (PT)</a> ao analisar a dificuldade da gest&atilde;o petista em fortalecer sua base no <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/congresso%20nacional">Congresso Nacional</a>. Ela defendeu, apesar das cr&iacute;ticas, que a articula&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica do governo &eacute; competente.

&quot;Os ministros que foram escolhidos n&atilde;o representam as bancadas. N&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel o Uni&atilde;o Brasil ter dois ministros e isso n&atilde;o dizer nada &agrave;s bancadas&quot;, disse a parlamentar, em entrevista &agrave; R&aacute;dio Metr&oacute;pole, nesta segunda-feira (5).

Ainda conforme a comunista, ela est&aacute; preparada para impedir o &quot;sequestro do governo&quot; enquanto ocupar o posto de vice-l&iacute;der do governo na C&acirc;mara dos Deputados. &quot;N&oacute;s n&atilde;o&nbsp;podemos permitir que o governo de Lula seja capturado, n&atilde;o se permitir&aacute; e nem n&oacute;s permitiremos, mas &eacute; inevit&aacute;vel que haja conversa&ccedil;&otilde;es, precisamos agregar para poder governar&quot;, afirmou Alice.

<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/116231,lula-define-nomes-para-vagas-abertas-no-tse-baiana-fica-de-fora">O governo federal</a> prepara uma medida provis&oacute;ria (MP) que reduzir&aacute; a carga tribut&aacute;ria das ind&uacute;strias do setor automotivo, com o objetivo de baratear o pre&ccedil;o dos carros populares em at&eacute; 10,79%. A expectativa &eacute; que o pre&ccedil;o mais baixo dos ve&iacute;culos populares, atualmente em torno de R$ 70 mil, diminua para aproximadamente R$ 60 mil.

O presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) se reuniu, na manh&atilde; desta quinta-feira (25), com empres&aacute;rios e entidades do setor automobil&iacute;stico, como a Associa&ccedil;&atilde;o Nacional dos Fabricantes de Ve&iacute;culos Automotores (Anfavea). O vice-presidente da Rep&uacute;blica, Geraldo Alckmin (PSB), e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tamb&eacute;m estavam presentes na conversa sobre como baratear o carro popular e reaquecer as vendas no setor.

Ap&oacute;s a reuni&atilde;o, Alckmin esclareceu que os descontos em impostos ser&atilde;o aplicados a carros que custam at&eacute; R$ 120 mil para o consumidor e v&atilde;o incluir ve&iacute;culos em estoque no p&aacute;tio das montadoras e aqueles que forem produzidos a partir da publica&ccedil;&atilde;o da MP. O maior desconto, para os que atingirem mais crit&eacute;rios definidos pelo governo, ser&aacute; de 10,7% e, o menor, de 1,5%.

Alckmin tamb&eacute;m disse que impostos como IPI, PIS e Cofins ser&atilde;o reduzidos para montadoras; como crit&eacute;rios para os maiores descontos, ser&atilde;o considerados a efici&ecirc;ncia energ&eacute;tica e o &iacute;ndice de produ&ccedil;&atilde;o nacional de pe&ccedil;as e acess&oacute;rios. &ldquo;Quanto mais barato o carro, maior o desconto. Quanto menos poluir, tamb&eacute;m maior o desconto. E, se produzir mais partes do carro no Brasil, tamb&eacute;m ser&aacute; mais incentivado&rdquo;, disse o vice-presidente, que tamb&eacute;m &eacute; ministro da Ind&uacute;stria.

&ldquo;O<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/90951,geraldo-alckmin-oficializa-filiacao-ao-psb.html"> Minist&eacute;rio da Fazenda </a>pediu 15 dias para avaliar como fazer esse incentivo. Depois, devemos publicar a MP&rdquo;, completou Alckmin.

Um dos detalhes em debate &eacute; por quanto tempo as montadoras ter&atilde;o esse incentivo fiscal: se por um ano ou dois anos.

Para garantir pre&ccedil;os menores, h&aacute; tamb&eacute;m a previs&atilde;o de que o governo autorize as ind&uacute;strias a vender carros diretamente para o consumidor, sem incluir a passagem pela concession&aacute;ria.

Presidente da Anfavea, M&aacute;rcio Lima Leite disse, ap&oacute;s a reuni&atilde;o com Lula, Alckmin e Haddad, que a preocupa&ccedil;&atilde;o do setor &eacute; a retomada na produ&ccedil;&atilde;o e na venda. &ldquo;Hoje o setor trabalha com apenas 50% de sua capacidade instalada. E somos 20% do PIB industrial; ent&atilde;o, &eacute; importante ter essa retomada&rdquo;, pontuou.

O executivo avaliou que o plano do governo poderia levar os pre&ccedil;os dos carros mais baratos para a faixa do R$ 60 mil.

Na quarta-feira (24), j&aacute; houve reuni&atilde;o entre Lula, Alckmin e Haddad para tratar de medidas para impulsionar o setor automobil&iacute;stico. Nessa conversa, o governo descartou liberar o saldo do FGTS de trabalhadores CLT para a compra de ve&iacute;culos.

Atualmente, o carro mais barato vendido no pa&iacute;s &eacute; o Renault Kwid Zen, que custa R$ 69 mil.

O partido pol&iacute;tico Uni&atilde;o Brasil, fruto da fus&atilde;o entre o PSL e o DEM em 2021, elegeu 59 deputados no ano passado e se tornou uma pe&ccedil;a importante na articula&ccedil;&atilde;o do governo federal, que cedeu tr&ecirc;s minist&eacute;rios &agrave; legenda na tentativa de formar uma base s&oacute;lida na C&acirc;mara.

Entretanto, o partido enfrenta uma crise interna cada vez mais intensa, o que pode abrir espa&ccedil;o para que o Republicanos, liderado pelo governador paulista Tarc&iacute;sio de Freitas, assuma o controle do <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/106522,ministerios-serao-montados-apos-cop-27-avisa-lula">Minist&eacute;rio do Turismo no governo de Luiz In&aacute;cio Lula da Silva</a>. Atualmente, a ministra do Turismo &eacute; Daniela Carneiro, que faz parte do grupo de dissidentes do Uni&atilde;o Brasil que buscam a migra&ccedil;&atilde;o para o Republicanos sem perder o mandato.

Caso o TSE permita a mudan&ccedil;a, o partido de Tarc&iacute;sio de Freitas poderia assumir o controle do Minist&eacute;rio do Turismo e, possivelmente, de outros minist&eacute;rios do governo.

O presidente nacional do Republicanos, deputado Marcos Pereira (SP), no entanto, tem afirmado que o partido n&atilde;o far&aacute; parte da base de Lula, mesmo que o presidente ofere&ccedil;a um minist&eacute;rio &agrave; legenda.

Os parlamentares&nbsp;est&atilde;o aguardando um desfecho do racha interno do Uni&atilde;o Brasil e uma prova de lealdade do partido antes de tomar qualquer decis&atilde;o.

O governo avalia medidas para coibir abusos na regra de distribui&ccedil;&atilde;o de juros sobre capital pr&oacute;prio, disse nesta segunda-feira (24) o ministro da Fazenda, <a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/tags/fernando%20haddad" target="_blank">Fernando Haddad</a>. Segundo ele, a equipe econ&ocirc;mica avalia o encerramento do mecanismo.

De acordo com Haddad, grandes empresas t&ecirc;m usado o regime para diminu&iacute;rem artificialmente o lucro e pagarem menos Imposto de Renda. &ldquo;Pega esse esc&acirc;ndalo do juro sobre capital pr&oacute;prio, por exemplo. Bilh&otilde;es s&atilde;o drenados dos cofres p&uacute;blicos para beneficiar meia d&uacute;zia de empresas que fazem engenharia tribut&aacute;ria em cima de um dispositivo legal que hoje est&aacute; sendo abusado. E assim vai. A caixa-preta que existe no Brasil &eacute; essa, &eacute; a maior caixa-preta do Brasil&rdquo;, declarou o ministro ao voltar de reuni&atilde;o no Superior Tribunal de Justi&ccedil;a (STJ).

Atualmente, existem duas maneiras de as empresas distribu&iacute;rem parte do lucro para os acionistas. A primeira ocorre por meio dos dividendos, obrigat&oacute;rios pela Lei das Sociedades An&ocirc;nimas, em que a empresa paga Imposto de Renda Pessoa Jur&iacute;dica (IRPJ) e Contribui&ccedil;&atilde;o Social sobre o Lucro L&iacute;quido (CSLL) sobre os lucros, mas o investidor n&atilde;o paga nada. A reforma do Imposto de Renda, a ser discutida no segundo semestre, pretende tributar os dividendos para pessoas f&iacute;sicas e diminuir a tributa&ccedil;&atilde;o sobre as empresas.

A segunda ocorre por meio dos juros sobre capital pr&oacute;prio, de car&aacute;ter facultativo, em que a empresa n&atilde;o paga IRPJ e CSLL, mas o investidor paga 15% de Imposto de Renda retido na fonte. Os repasses de juros aos investidores s&atilde;o considerados como despesas e descontados do lucro.

O mecanismo foi criado para atrair investidores no mercado de a&ccedil;&otilde;es e facilitar autofinanciamento com recursos dos s&oacute;cios, ao estimular a distribui&ccedil;&atilde;o de lucros pelas empesas. Segundo Haddad, no entanto, diversas empresas est&atilde;o zerando os lucros artificialmente para transform&aacute;-los em juros sobre capital pr&oacute;prio.

&ldquo;T&ecirc;m empresas, para voc&ecirc; ter uma ideia, que n&atilde;o est&atilde;o tendo mais lucro. T&ecirc;m empresas muito rent&aacute;veis que n&atilde;o declaram lucro e, portanto, n&atilde;o pagam Imposto de Renda Pessoa Jur&iacute;dica. O que elas fizeram? Transformaram lucro artificialmente em juros sobre capital pr&oacute;prio. N&atilde;o pagam nem como pessoa jur&iacute;dica nem como pessoa f&iacute;sica&rdquo;, explicou Haddad.

No fim de mar&ccedil;o, ao anunciar o novo arcabou&ccedil;o fiscal, o ministro da Fazenda declarou que o governo pretende rever incentivos fiscais para refor&ccedil;ar o caixa entre R$ 110 bilh&otilde;es e R$ 150 bilh&otilde;es por ano a partir de 2024. Segundo ele, o governo n&atilde;o pretende criar impostos ou aumentar al&iacute;quotas, mas combater brechas tribut&aacute;rias e reverter desonera&ccedil;&otilde;es.

Em busca de equilibrar as contas p&uacute;blicas at&eacute; 2024 e zerar o d&eacute;ficit, o<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/114448,governo-preve-salario-minimo-de-rdollar-1389-em-2024-sem-ganho-real"> Ministro da Fazenda, Fernando Haddad</a>, tem enfrentado o desafio de lidar com a perda do governo de cerca de R$ 486 bilh&otilde;es em subs&iacute;dios e desonera&ccedil;&otilde;es de impostos, conforme c&aacute;lculos da Receita Federal. Essa quantia representa um aumento nominal de 6,5% em rela&ccedil;&atilde;o ao ano anterior e &eacute; resultado de medidas legais que criaram exce&ccedil;&otilde;es nos impostos com o objetivo de reduzir custos para consumidores e produtores em diferentes setores da economia, como com&eacute;rcio, servi&ccedil;os, sa&uacute;de e agricultura.

Essas exce&ccedil;&otilde;es, tecnicamente chamadas de gastos tribut&aacute;rios, comprometem a arrecada&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica e s&atilde;o aprovadas para setores espec&iacute;ficos. De acordo com a Receita Federal, as maiores desonera&ccedil;&otilde;es previstas para 2024 ser&atilde;o concedidas aos optantes do Simples Nacional, agricultura, rendimentos isentos e n&atilde;o tribut&aacute;veis do Imposto de Renda da Pessoa F&iacute;sica, entidades sem fins lucrativos e &agrave; Zona Franca de Manaus.

O governo reconhece o problema dos gastos tribut&aacute;rios e cita o teto de despesas criado pelo governo anterior como um incentivo &agrave; expans&atilde;o desse instrumento. Embora o Ministro Haddad planeje uma reonera&ccedil;&atilde;o gradual ap&oacute;s a reforma tribut&aacute;ria, analistas apontam o risco de que novas medidas de redu&ccedil;&atilde;o das receitas sejam promovidas pela classe pol&iacute;tica interessada em popularidade.

O Congresso come&ccedil;ou a destravar a pauta de interesse do governo e tem dado demonstra&ccedil;&otilde;es mais claras das dificuldades do presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) em consolidar apoio pol&iacute;tico no Legislativo.

<a href="https://www.portalsalvadorfm.com.br/noticias/90748,incendio-atinge-anexo-do-palacio-do-planalto.html">O Pal&aacute;cio do Planalto acumulou, principalmente neste m&ecirc;s, uma s&eacute;rie de derrotas e percal&ccedil;os na C&acirc;mara e no Senado.</a>

A lista inclui convites e convoca&ccedil;&otilde;es de comiss&otilde;es para expor ministros de Lula e uma margem estreita de votos para conseguir aprovar celeridade ao projeto de recontrata&ccedil;&atilde;o no Mais M&eacute;dicos, al&eacute;m da disputa pela relatoria da medida que recria o Minha Casa, Minha Vida.

Governistas citam ainda frustra&ccedil;&atilde;o com o PDT e o PSB por n&atilde;o formarem um bloco na C&acirc;mara com o PT, al&eacute;m da articula&ccedil;&atilde;o, mesmo entre aliados, contra os decretos do presidente que mudam as regras para o setor de saneamento.

Integrantes do Pal&aacute;cio do Planalto e pessoas pr&oacute;ximas de Lula afirmam que os epis&oacute;dios recentes demonstram falhas da articula&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica e no controle da pauta, e n&atilde;o necessariamente falta de apoio ao governo. A avalia&ccedil;&atilde;o &eacute; que, se os aliados fossem mobilizados devidamente, os resultados seriam mais alinhados aos interesses do Executivo.

O Planalto ainda n&atilde;o passou por um grande teste para saber qual o tamanho da base no Legislativo. Mas os sinais, at&eacute; o momento, t&ecirc;m sido negativos para o petista &mdash;o que tem gerado preocupa&ccedil;&atilde;o entre parlamentares e integrantes do n&uacute;cleo pol&iacute;tico palaciano.

Eles temem que, caso essa situa&ccedil;&atilde;o n&atilde;o seja ajustada, venha a prejudicar a vota&ccedil;&atilde;o de mat&eacute;rias consideradas priorit&aacute;rias para o governo, como o novo arcabou&ccedil;o fiscal e a reforma tribut&aacute;ria.

Essa mesma avalia&ccedil;&atilde;o foi dada pelo presidente da C&acirc;mara, Arthur Lira (PP-AL), em entrevista &agrave; GloboNews na quinta-feira (13). Ele afirmou que o Executivo precisa &ldquo;melhorar sua engrenagem pol&iacute;tica&rdquo; e &ldquo;fazer com que as coisas andem, para que a sua base esteja azeitada&rdquo; no momento em que forem votadas mat&eacute;rias econ&ocirc;micas.

Entre os percal&ccedil;os enfrentados pelo governo Lula no Congresso est&aacute; a vota&ccedil;&atilde;o da urg&ecirc;ncia para o projeto sobre o Mais M&eacute;dicos, apresentado pelo deputado Odair Cunha (PT-MG), na &uacute;ltima ter&ccedil;a-feira (11).

Eram necess&aacute;rios 257 votos para aprovar a celeridade &agrave; proposta. O governo conseguiu 264 &mdash;uma vantagem de apenas 7 votos. O placar preocupou aliados de Lula.

Uma das explica&ccedil;&otilde;es para esse resultado foi a participa&ccedil;&atilde;o na vota&ccedil;&atilde;o de apenas 409 dos 513 deputados, apesar do interesse do Planalto na pauta. Al&eacute;m disso, houve 144 votos contr&aacute;rios &agrave; urg&ecirc;ncia, inclusive de integrantes de PSD, MDB e Uni&atilde;o Brasil &mdash;partidos com tr&ecirc;s minist&eacute;rios cada um.

Em um rev&eacute;s, o governo teve que intervir numa disputa pela relatoria da MP (medida provis&oacute;ria) que recria o Minha Casa, Minha Vida. O l&iacute;der do PSOL, Guilherme Boulos (SP), aliado do governo, chegou a ser designado relator do texto, mas precisou ceder espa&ccedil;o para o deputado Fernando Marangoni (Uni&atilde;o Brasil-SP).

O parlamentar, que se posiciona de forma independente, j&aacute; foi secret&aacute;rio de Habita&ccedil;&atilde;o de Santo Andr&eacute; (SP) e, ao tomar posse como deputado, se tornou coordenador da Frente Parlamentar em Defesa do Saneamento B&aacute;sico. Esse grupo tem discutido propostas para derrubar parte de decretos de Lula, assinados em abril, e que tratam de regras para o setor.

Um dos projetos para anular parte dos atos de Lula foi apresentado pelo deputado Fernando Monteiro (PP-PE), que &eacute; aliado do governo e tamb&eacute;m de Lira.

A articula&ccedil;&atilde;o do Planalto tamb&eacute;m tem enfrentado dificuldade em decis&otilde;es de comiss&otilde;es da C&acirc;mara e do Senado. Diversos colegiados t&ecirc;m aprovado convites e convoca&ccedil;&atilde;o (comparecimento obrigat&oacute;rio) para que ministros compare&ccedil;am ao Congresso para dar explica&ccedil;&otilde;es ou falar sobre prioridades das pastas.

Embora os casos sejam vistos como poss&iacute;vel fonte de desgaste, por expor ministros a questionamentos da oposi&ccedil;&atilde;o, aliados de Lula minimizam os epis&oacute;dios, dizendo que o governo conseguiu transformar v&aacute;rios pedidos de convoca&ccedil;&atilde;o em convites.

Nos &uacute;ltimos dias, a Comiss&atilde;o de Fiscaliza&ccedil;&atilde;o Financeira e Controle da C&acirc;mara aprovou o convite para sete ministros, inclusive Fernando Haddad (Fazenda). O ministro da Justi&ccedil;a, Fl&aacute;vio Dino, j&aacute; foi a duas comiss&otilde;es na C&acirc;mara e acabou sendo convocado para comparecer em maio a uma comiss&atilde;o do Senado.

Al&eacute;m disso, em vota&ccedil;&otilde;es na C&acirc;mara o governo acumulou pequenas derrotas nas &uacute;ltimas semanas. A primeira delas foi no fim de mar&ccedil;o, com a MP que afrouxou as prote&ccedil;&otilde;es &agrave; mata atl&acirc;ntica.

O l&iacute;der do governo na C&acirc;mara, Jos&eacute; Guimar&atilde;es (PT-CE), buscou minimizar, afirmando que &ldquo;n&atilde;o houve nenhuma vota&ccedil;&atilde;o de derrota do governo&rdquo;. &ldquo;Coisas perif&eacute;ricas que n&atilde;o interferem em nada.&rdquo;

Outro exemplo &eacute; a MP sobre o Perse (Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos), editada no governo Jair Bolsonaro (PL), que n&atilde;o foi levada para vota&ccedil;&atilde;o por falta de acordos entre governo e Legislativo.

Nesse caso, a amea&ccedil;a de derrota do governo em plen&aacute;rio poderia tomar outras propor&ccedil;&otilde;es, uma vez que a MP &eacute; relatada pelo pr&oacute;prio l&iacute;der governista.

Na ter&ccedil;a (11), durante sess&atilde;o da Comiss&atilde;o de Fiscaliza&ccedil;&atilde;o Financeira e Controle da C&acirc;mara, parlamentares da oposi&ccedil;&atilde;o, liderados por Deltan Dallagnol (Podemos-PR), conseguiram barrar convite do PT para o advogado Rodrigo Tacla Duran discursar no colegiado.

Tacla Duran, que trabalhou para a empreiteira Odebrecht e &eacute; r&eacute;u da Opera&ccedil;&atilde;o Lava Jato, fez acusa&ccedil;&otilde;es de extors&atilde;o contra o senador Sergio Moro (Uni&atilde;o Brasil-PR) e Deltan.

A forma&ccedil;&atilde;o da comiss&atilde;o &eacute; tida como exemplo de deslize da articula&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica do governo na C&acirc;mara. O colegiado, que tem o poder de convocar ministros de todas as &aacute;reas do Executivo, tem apenas 8 parlamentares de partidos considerados da base do petista entre as 20 cadeiras titulares e &eacute; presidido pela bolsonarista Bia Kicis (PL-DF).

Al&eacute;m disso, pessoas pr&oacute;ximas a Lula citam ainda a frustra&ccedil;&atilde;o com o PDT e PSB por n&atilde;o formarem um bloco na C&acirc;mara com o PT e terem se aliado a um grupo de 173 deputados alinhados a Lira.

Oficializado na quarta (12), o bloco &eacute; formado por PP, Uni&atilde;o Brasil, PSDB-Cidadania, Solidariedade, Patriota e Avante, al&eacute;m de PDT e PSB. A presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), chegou a falar com os dirigentes de ambos os partidos, mas n&atilde;o conseguiu dissuadi-los de entrar no grupo.

Lula decidiu abrir o terceiro mandato com um investimento de retorno r&aacute;pido. Nos meses inaugurais, o petista apostou no contraste com Jair Bolsonaro, resgatou programas demolidos pelo antecessor, relan&ccedil;ou marcas de gest&otilde;es passadas e buscou refor&ccedil;ar uma conex&atilde;o com o n&uacute;cleo de seu eleitorado.

A primeira pesquisa do Datafolha sobre a popularidade do governo d&aacute; sinais do alcance dessas escolhas. Lula 3 colheu resultados de curto prazo em grupos &aacute;vidos pela recupera&ccedil;&atilde;o de pol&iacute;ticas p&uacute;blicas, mas tamb&eacute;m v&ecirc; as limita&ccedil;&otilde;es de uma plataforma concentrada em sua pr&oacute;pria base.

A retomada de a&ccedil;&otilde;es ambientais, o socorro aos yanomamis, a recria&ccedil;&atilde;o do Minist&eacute;rio da Cultura e a volta do Bolsa Fam&iacute;lia refor&ccedil;aram o v&iacute;nculo com segmentos fi&eacute;is da coaliz&atilde;o petista. Entre os mais pobres, 45% dizem que o governo &eacute; &oacute;timo ou bom. N&atilde;o seria um mau resultado em menos de 100 dias de mandato. As circunst&acirc;ncias pol&iacute;ticas, por&eacute;m, n&atilde;o oferecem a Lula tanto conforto.

O presidente enfrenta hesita&ccedil;&otilde;es dentro de sua coaliz&atilde;o. No segundo turno, ele saiu das urnas com 51% dos votos. Cinco meses depois, tem a aprova&ccedil;&atilde;o de 38% dos eleitores &mdash;o que sugere que quase 8 milh&otilde;es de pessoas levaram o petista de volta ao poder, mas n&atilde;o embarcaram imediatamente na lua de mel.

O governo tamb&eacute;m encara a cristaliza&ccedil;&atilde;o dos abismos de uma elei&ccedil;&atilde;o apertada. O bolsonarismo mant&eacute;m certa unidade e oferece poucas colheres de ch&aacute;. Lula tem rejei&ccedil;&atilde;o acima da m&eacute;dia entre evang&eacute;licos e em segmentos de renda mais alta.

Mesmo alguns integrantes da coaliz&atilde;o de Lula exercem press&atilde;o sobre o presidente. Entre os mais pobres, s&oacute; um ter&ccedil;o acha que ele vai cumprir todas as promessas de campanha, e cerca de metade diz que, at&eacute; agora, ele fez menos do que o esperado.

Lula est&aacute; longe de uma situa&ccedil;&atilde;o dram&aacute;tica neste in&iacute;cio de mandato, mas tamb&eacute;m n&atilde;o tem um estoque de popularidade para queimar num cen&aacute;rio econ&ocirc;mico complicado. O governo ainda ter&aacute; que conquistar eleitores fora de sua base.

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Love e Samba

Desfile Cívico do 7 de Setembro

Sabatina com o candidato Giovani Damico (PCB)

Audiência de custódia de Ramhon Dias e Nanan Premiações

Toda Hora com Juliana Nobre e Silvana Freire recebe Rachel Reis e Felipe Barros

Renanzinho CBX| Pida! Music com Leo Sampaio

Arraiá da Salvador com Leo Estakazero

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Rifeiro Nanan Premiações chega algemado para audiência de custódia no Fórum Criminal

Ministra Anielle Franco confirma ter sido vítima de assédio de Silvio Almeida, diz site

Mulher mata filha a facadas e deixa menino ferido em América Dourada

São Gabriel: Justiça Eleitoral condena candidatos a prefeito e vice após acusação de abuso de poder político e econômico